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sábado, 23 de dezembro de 2017

O que Bolsonaro pode Fazer pelas Forças Armadas ?

Quão Fortes Poderiam ser as Forças Armadas com NIÓBIO ?

Conheça 'peixe dourado': o submarino mais rápido alguma vez construído na URSS

Há 49 anos, em 21 de dezembro de 1968, o submarino K-222 foi lançado à água nos estaleiros de Severodvinsk. Este submarino da segunda geração estava obrigado a ser um verdadeiro pioneiro na época e inclusive hoje ainda mantem o título de submarino mais veloz alguma vez construído.
Durante o processo de seu desenho, os engenheiros estavam motivados por um único objetivo: criar um veículo inalcançável para os meios de combate inimigos. Para isso, foi-lhes permitido se desviarem das normas convencionais de construção naval militar e até não tinham autorização para reutilizar algumas soluções técnicas já aplicadas nos navios seus antecessores. Por tudo isso, o projeto resultou altamente inovador.
O K-222 foi o primeiro a ter um casco de titânio, foi desenhado para lançar mísseis de cruzeiro das profundezas marinhas e, ainda hoje, mantem o título de submarino mais veloz alguma vez construído. Devido ao seu preço alto, dois bilhões de rublos ao câmbio de 1968, este navio foi apelidado pela sua tripulação como "peixe dourado". De fato, é o único submarino do projeto 661 Anchar que foi construído.
O navio resultou ser bastante compacto para suas capacidades. Com o comprimento de 106 metros e boca de 11,6 metros, deslocava umas 7 mil toneladas em estado de submersão. Durante seu serviço, ele conseguiu vários recordes de velocidade de navegação: em 1970, alcançou os 44 nós (mais de 82 km/h) debaixo de água.
Um ano mais tarde, o K-222 protagonizou um curioso episódio com um porta-aviões estadunidense. Durante sua missão no oceano Atlântico, ele se encontrou com o 6º grupo de ataque da Marinha dos EUA liderado pelo porta-aviões USS Saratoga CV-60. O K-222 se colocou à popa do Saratoga que por várias vezes tentou escapar à perseguição à velocidade de 30 nós. Contudo, nunca o conseguiu. O submarino soviético esteve "caçando" o navio norte-americano durante dois meses e meio.
Depois das várias tentativas fracassadas dos norte-americanos, o K-222 decidiu iniciar uma aproximação e ultrapassou claramente tanto o USS Saratoga como o seu grupo de escolta.
Este submarino, único em seu gênero, foi descartado em 1988. A experiência do seu projeto e serviço serviu aos construtores navais como ajuda para criar os submarinos sucessores multifuncionais de titânio de 2ª e 3ª geração, incluído os mais rápidos produzidos em série no âmbito do projeto 705 Lira.

Novo míssil de cruzeiro russo Kh-50 revolucionará bombardeiros estratégicos do país

Apelidado como Kh-50, o míssil subsônico possui um alcance de mais de 1.500 quilômetros e conta com dispositivos de autoproteção.

A Rússia incorporará um novo míssil de cruzeiro, o Kh-50, no seu arsenal bélico para depois o instalar nos seus bombardeiros estratégicos. Esta informação foi comunicada pelo famoso jornalista militar polonês Piotr Butowski através do blog Jane's 360, com referência a fontes oficiais russas.
Trata-se de um míssil subsônico de última geração com autonomia de voo de mais de 1.500 quilômetros a velocidades entre 700 e 950 km/h. Ele é guiado por um sistema de navegação inercial corrigido pelo sistema de satélites russo GLONASS e um sistema de emparelhamento eletro-óptico garante sua máxima precisão.
Por outro lado, o desenho do Kh-50, caracterizado por uma seção transversal plana e lados facetados, minimiza a possibilidade de ser detectado por radares e maximiza o uso do espaço no compartimento do arsenal da aeronave.
Além disso, o míssil de cruzeiro de médio alcance tem seu próprio sistema de autodefesa, que consiste de uma estação de interferência eletrônica e iscas especiais rebocadas que criam alvos falsos nos radares inimigos.
O Kh-50 destina-se a ser carregado nos tambores rotativos especiais dos bombardeiros Tu-22M3, Tu-95MS e Tu-160, assegura Butowski.
O blogueiro acrescenta ainda que o míssil será incorporado ao serviço das Forças Armadas russas no âmbito do Programa de Armamentos do Estado para os anos 2018-2027.

E se o GPS desaparecer?