sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Ação mais valiosa da Embraer é a golden share’, diz economista
Por Joana Cunha
A ação mais valiosa que a Embraer tem hoje é a “golden share” do governo brasileiro –a “ação de ouro” concede poder de veto numa eventual venda da companhia para a Boeing, caso avancem as tratativas entre as duas empresas anunciadas nesta quinta-feira (21).
A opinião é do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que foi presidente do BNDES nos anos 1990 e atuou no processo de privatização da Embraer. Para ele, o governo tem de extrair os melhores benefícios que o negócio pode trazer à indústria brasileira, fazendo exigências como manutenção da produção no país.
Folha – Como o sr. avalia as tratativas entre Boeing e Embraer?
Luiz Carlos Mendonça de Barros – Quando saiu a notícia de que a Airbus tinha comprado a operação de aviões pequenos da Bombardier, em outubro, eu comentei com várias pessoas que a Embraer ia ser comprada pela Boeing. Ela faria isso para incorporar na linha de produtos os aviões abaixo de 120 ou 130 lugares. Quem tem esse mercado é a Embraer. A Boeing não tem que comprar a Embraer. Ela tem que comprar o mercado da Embraer.
‘Comprar o mercado’ como?
Quando saiu o negócio da Airbus, eu te garanto que, no dia seguinte, a Boeing começou a conversar com a Embraer. Não é a questão de produzir aviões. É comprar o mercado para ter a linha completa. Aí o preço que ela vai pagar não está relacionado a Ebitda, a lucro, coisa nenhuma.
Qual é a grande importância da Embraer para a Boeing?
A Boeing terá que ter aviões menores, de 90, 110, 75 lugares, na linha dela para competir com a Airbus [que em outubro anunciou acordo com a Bombardier no mercado de aviões menores]. E quem tem tecnologia de produção de software é a Embraer. E, aí, o que o governo tem que fazer é, sabendo dessa necessidade, extrair compromissos da Boeing que tenham reflexo sobre a indústria brasileira.
Como o governo deveria aproveitar a “golden share”?
A ação mais valiosa que tem na Embraer hoje é a “golden share” do governo. Ela vai valer mais do que a ação normal num contexto desses porque tem o poder de veto. Isso dá ao governo o poder de impor certas condições. Mas tem que ser usado em benefício da empresa e da economia brasileira, e não como um viés nacionalista ultrapassado. Precisa ter a dimensão do que vale isso hoje. O único risco é o Temer ter uma febre nacionalista que leve para o lado da importância de ser brasileiro.
No caso da associação entre Bombardier e Airbus, Québec é nacionalista, eles fizeram sob a forma de uma associação em uma outra empresa.
Que condições o governo deveria impor?
Por exemplo, a produção. A Embraer é um software de como se produz avião pequeno. Mas ela praticamente compra tudo de terceiros. Então, é muito fácil para a Boeing pegar esse software e levar para os Estados Unidos. O governo vai ter que usar a “golden share” para impor essas condições.
A produção tem que ser aqui. E aí é importante porque a produção da Boeing vai ser muito maior do que a Embraer produz hoje. O objetivo tem que ser absorver mais produção aqui no Brasil.
Como os órgãos de concorrência vão avaliar isso?
Isso eles sabem fazer direito. O importante é que a bola agora está com o governo brasileiro. Ele tem que extrair o máximo sem atrapalhar o negócio. Se a Boeing não comprar a Embraer, ela vai desenvolver a linha de aviões dela. E aí a Embraer vai ficar fora. Como é que ela vai concorrer com a Boeing e a Airbus?
Como fica a área de defesa da Embraer?
A Boeing tem mais coisas em defesa do que a Embraer. Poderia obrigar a ter uma colaboração.
FONTE: Folha de São Paulo
Preparação para guerra? Rússia reforça defesa na fronteira com Coreia do Norte
Segundo afirma o The National Interest, as tensas relações entre Washington e Pyongyang arriscam se tornar uma guerra real, por isso as iniciativas do Kremlin destinadas para reforçar a sua defesa no Extremo Oriente, parecem bastante racionais.
O Kremlin está reforçando as suas unidades militares no Extremo Oriente do país, onde atualmente operam os sistemas de mísseis S-300, deslocando sistemas de mísseis S-400 mais potentes e eficientes.
De acordo com o The National Interest, a substituição foi planejada há muito tempo, mas os S-400 serão deslocados para a região de Primorie em meio às tensões crescentes na península da Coreia.
Segundo afirma a edição, o Ministério da Defesa russo emitiu uma declaração em que afirma que em 22 de dezembro planeja-se que os S-400 russos entrem em serviço no Extremo Oriente russo.
Com base na declaração do Ministério da Defesa [da Rússia] pode-se concluir que se trata da substituição penejada dos S-300 para os novos sistemas", acrescentou o analista militar russo Vasily Kashin, afirmando que não é "o deslocamento de forças adicionais".
Kashin reconheceu que o deslocamento dos sistemas de mísseis S-400 pode estar ligado com as tensões crescentes na península de Coreia, mas afirmou que é evidente que os russos não deslocam as forças adicionais nesta região.
Segundo a publicação do The National Interest, a preocupação da Rússia está ligada com o fato de que, no caso de uma guerra entre os EUA e a Coreia do Norte na região, podem ser efetuados ataques ocasionais sobre o território russo. Por isso, a Rússia deve ter uma defesa antiaérea e antimíssil potente para conter quaisquer ameaças.
As preocupações da Rússia sobre os ocasionais ataques, não se baseiam em informações abstratas, mas em fatos históricos. Durante a Guerra de Coreia, foram tais incidentes que atingiram o território russo com ataques, embora Moscou oficialmente não tenha participado da guerra.
Oops... algo deu errado: novos submarinos dos EUA podem ter defeitos tecnológicos críticos
Vários componentes cruciais dos submarinos de última geração da classe Columbia podem não funcionar segundo as expetativas, a sua entrega ser adiada ou custar mais do que foi planejado, segundo um relatório oficial.
O GAO (Government Accountability Office, órgão responsável pela auditoria, avaliações e investigações do Congresso), advertiu que, caso algum dos componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia tenha problemas significativos, o planejado lançamento do submarino em 2031 poderá ser adiado.
"No momento não se sabe se alguns componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia que são cruciais para seu funcionamento — inclusive o sistema de energia integrado, o reator nuclear, o compartimento de mísseis comum, o propulsor e as tecnologias coordenadas de popa — vão funcionar como se espera, serão adiados ou custar mais do que o esperado", diz o relatório.No documento, o GAO critica a Marinha dos EUA por subestimar os riscos tecnológicos em suas avaliações de 2015, quando não identificou as tecnologias como "críticas".
O GAO (Government Accountability Office, órgão responsável pela auditoria, avaliações e investigações do Congresso), advertiu que, caso algum dos componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia tenha problemas significativos, o planejado lançamento do submarino em 2031 poderá ser adiado.
"No momento não se sabe se alguns componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia que são cruciais para seu funcionamento — inclusive o sistema de energia integrado, o reator nuclear, o compartimento de mísseis comum, o propulsor e as tecnologias coordenadas de popa — vão funcionar como se espera, serão adiados ou custar mais do que o esperado", diz o relatório.No documento, o GAO critica a Marinha dos EUA por subestimar os riscos tecnológicos em suas avaliações de 2015, quando não identificou as tecnologias como "críticas".
Segundo o órgão, o Congresso norte-americano pode não ter sido completamente informado sobre os riscos tecnológicos do futuro submarino. No entanto, naquele período, a Marinha não tinha a obrigação de relatar os riscos tecnológicos inerentes a alguns sistemas do novo submarino.
Segundo as informações, a Marinha estadunidense planeja adquirir 12 submarinos nucleares da classe Columbia, equipados com mísseis balísticos. Estes devem substituir os 14 antigos submarinos da classe Ohio logo que estes começarem a ser retirados do serviço em 2027.
míssil de cruzeiro do Irã CHAMADO SUMAR
O Irã está melhorando a indústria militar e produzindo hardware militar de alta qualidade. O Irã está desenvolvendo programas de mísseis muito inteligente. Todo mês , o Irã anuncia um novo desenvolvimento em sua defesa antimíssil e agora o Irã é capaz de produzir mísseis de alta tecnologia.de Cruzeiro. O Irã testou com sucesso o míssil símio de cruzeiro de Sumar Named Land Attack, provado que o Irã pode desenvolver uma grande quantidade de hardware militar de alta tecnologia. Lembre-se de que a tecnologia de mísseis de Cruzeiro é uma tecnologia de engenharia muito complicada, mas sob todos os tipos de restrições dos Estados Unidos da América, os cientistas e engenheiros da defesa iraniana fizeram um ótimo trabalho.
Ministro Jungmann recebe embaixador da Russia para reforçar parcerias entre os países
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, recebeu em seu gabinete, na tarde desta quarta-feira (20), o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, para reforçar relações em cooperação e protocolos de entendimento na área espacial brasileira.
O ministro Jungmann lembrou que neste ano foi apresentado ao presidente da República, Michel Temer, um novo modelo de governança do Programa Espacial Brasileiro, que prevê a criação de um Conselho Nacional do Espaço (CNE).
Segundo o embaixador Sergey Akopov, a Rússia já havia manifestado interesse no Programa Espacial brasileiro e tem a intenção de explorar comercialmente o mercado de satélites. “Temos toda disponibilidade de cooperar com o Programa Espacial brasileiro. É preciso identificar em quais áreas o Brasil tem interesse”, afirmou. Porém, o embaixador aguardará uma sinalização do Ministério da Defesa no Brasil para iniciar as tratativas.
Raul Jungmann indicou que a próxima conversa com Sergey Akopov poderá ser em fevereiro do próximo ano e espera a edição de decreto para a criação do CEE. “Há convergências no plano global entre Brasil e Rússia que nos une”, disse.
Raul Jungmann indicou que a próxima conversa com Sergey Akopov poderá ser em fevereiro do próximo ano e espera a edição de decreto para a criação do CEE. “Há convergências no plano global entre Brasil e Rússia que nos une”, disse.
As relações entre os dois países incluem cooperação nas áreas de defesa, ciência e tecnologia, em parcerias no âmbito da ONU, BRICS e outros.
Foto: Sgt Manfrim/MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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