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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Assassino econômico' explica como ajudou a saquear América Latina

O economista e autor do livro "Novas Confissões de um Assassino Econômico", John Perkins, disse em entrevista à Sputnik Internacional como ajudou os EUA a pôr os países latino-americanos em dependência através de empréstimos do Banco Mundial.
Esse livro é uma continuação da autobiografia de Perkins "Confissões de um Assassino Econômico", publicada em 2004, onde ele relata a história da sua carreira de "economista principal e consultor econômico" em uma grande empresa de consultoria.
Meu trabalho consistia em identificar países com grandes jazidas de petróleo, objetivo de nossas empresas norte-americanas. Depois, através do Banco Mundial e de seus parceiros lhes concedia enormes empréstimos. Mas o dinheiro nunca chegava a esses países, era transferido a empresas norte-americanas, incluindo construtoras como a Halliburton ou fornecedores como a General Electric", disse ele.
Segundo Perkins, posteriormente, "as empresas norte-americanas iniciavam projetos de infraestrutura nesses países, que traziam benefícios apenas ao negócio dos EUA e a famílias ricas locais, enquanto os países ficavam com enormes dívidas que faziam sofrer a população pobre e a classe média".
O escritor lembrou o caso do Panamá, onde deveria ser construída uma rede elétrica no território de todo o país. Os EUA concederam ao país um grande crédito para esse projeto.
"Mas o nosso objetivo real no Panamá era desacreditar o líder Omar Torrijos, ou seja, suborná-lo e fazer com que ele nos devesse uma grande quantidade de dinheiro para chantageá-lo e controlá-lo", confessou Perkins à Sputnik.
Entretanto, Torrijos tentou com que o seu país recuperasse o canal de Panamá, sublinhou Perkins. "O político de um pequeno país conseguiu opor-se ao grande poder dos EUA", acrescentou ele.
"Mas não se tratava apenas do controle do canal por parte dos EUA, Torrijos também se opôs ativamente ao imperialismo norte-americano. Se converteu em uma figura líder a nível mundial, tanto política como ideológica", afirmou Perkins.
Em 1977, Torrijos firmou um tratado com os EUA que previa que, a partir de 1999, o Governo do Panamá teria o controle total sobre o canal. Em 1981, o líder panamenho morreu em um acidente aéreo. Nesse tempo Perkins trabalhava ativamente com a América do Sul. No seu livro "Novas Confissões de um Assassino Econômico" ele escreveu que Torrijos foi assassinado pela CIA.
Entretanto, o caso panamenho "foi uma exceção, porque se tratava de política". Havia "muitas outras maneiras de aproveitar-se dos empréstimos".
Os melhores exemplos são o Equador, a Indonésia e a Colômbia, onde buscávamos o petróleo […] Conseguimos que os Governos desses países aceitassem nossos enormes empréstimos e dessem em penhor suas reservas de petróleo", disse Perkins.
Foi assim que as empresas norte-americanas "receberam acesso a seu petróleo a preços muito baixos e boas condições de mercado sem ter que cumprir todas as normativas de regulamentação ambiental", disse ele.
Quando esses países já não podiam pagar os empréstimos, os EUA frequentemente diziam que Washington perdoaria a dívida se os países devedores votassem a seu favor na ONU e se lhe permitissem construir uma base norte-americana no seu território. 
erkins destacou que é "uma maneira muito antiga de estabelecer o controle sobre outro país, que tem sido usada por muitas potências mundiais, incluindo pela União Soviética".
Atualmente, a Rússia também é alvo dessa estratégia econômica dos EUA. "E vice-versa, os EUA são alvo dos russos”, disse Perkins.
Entretanto, o autor apela à humanidade para "entender que todo o mundo tem de lidar com a crise global que afeta todos".
"Creio que muitos políticos e líderes mundiais estão começando a entender que o velho sistema já não funciona. Precisamos de mudá-lo. Parece que só Donald Trump [presidente dos EUA] não o entende", concluiu o economista.

Conheça a 'rainha dos mares', a mulher desaparecida no submarino argentino (FOTOS, VÍDEO

Em 2012, a argentina Eliana Krawczyk marcou a história, tornando-se a primeira submarinista na América do Sul. Agora, sua família está vivendo em angústia, pois ela é uma dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan que permanece desaparecido desde 15 de novembro. A Sputnik Mundo fez uma seleção dos fatos mais interessantes da biografia da mulher.
A mulher se chama Eliana Krawczyk, mas sua família a chama de "rainha dos mares", segundo o jornal La Nación. Atualmente, seus parentes estão morrendo de preocupações tal como os dos outros tripulantes do ARA San Juan.
Porém, a história de Eliana, de 35 anos, ganhou mais fama por ela ser a primeira mulher submarinista na longa história da Marinha da Argentina. Naquele momento, quando ingressou na Escola de Submarinos e Mergulho, era também a primeira em toda a América do Sul. Logo, outras mulheres seguiram seu exemplo na Venezuela, escreve a Sputnik Mundo
Eliana decidiu se juntar à Marinha em 2004 quando viu na sua cidade natal de Oberá, província de Misiones, um anúncio na Internet sobre recrutamento da Marinha e desistiu de seus planos de estudar engenharia. No mesmo ano, ela jurou bandeira na cidade de Mar del Plata, onde pela primeira vez viu um submarino, escreve La Nación.
Até então, ela pouco tinha saído de sua província e nem tinha visto o mar, segundo uma reportagem da revista Viva de 2015. Pouco depois, ela se tornou uma das 3 mil mulheres que servem na Armada Argentina. Apenas sete delas são submarinistas, mas Eliana Krawczyk é a única que tem a patente de oficial, tenente de navio.
Até então, ela pouco tinha saído de sua província e nem tinha visto o mar, segundo uma reportagem da revista Viva de 2015. Pouco depois, ela se tornou uma das 3 mil mulheres que servem na Armada Argentina. Apenas sete delas são submarinistas, mas Eliana Krawczyk é a única que tem a patente de oficial, tenente de navio.
Chamou minha atenção [o serviço em submarinos]. Gostei porque era desconhecido e estranho. Desde aí, decidi que iria ser submarinista, não havia nenhuma oficial. Nesse momento tomei isso como um desafio de poder vir a ser a primeira [submarinista]', disse Krawczyk em uma entrevista que está viralizando nas redes por causa dos recentes acontecimentos.No ARA San Juan ela é a chefe de armas, mas, como diz no vídeo, seu desafio é "ser a comandante" de um submarino. Ela apela ás mulheres para seguirem seu caminho sem medo, pois "se pode fazer o mesmo que um homem em um ambiente tradicionalmente masculino".O irmão de Eliana, Roberto Krawczyk, disse ao jornal Primera Edición que estava em contato com ela quando a tripulação estava em Ushuaia onde o submarino parou para reparações. Em seguida, eles perderam o contato, porque quando estão navegando "estão totalmente isolados".
Comentando a escolha de profissão da mulher, o irmão disse que Eliana "optou pelo serviço em submarino e gosta da vida que leva".
"Está aí [no submarino] porque realmente é algo de que ela gosta. Muitos acham que eles ganham muito dinheiro, que é pelo salário, mas não é assim. É uma vida difícil", afirmou.

Brasil ainda mantém fôlego na exportação de equipamentos militares

“O Brasil tem longa tradição na exportação de equipamentos militares. A tradição não se perdeu, o que se perdeu foi um pouco da capacidade empresarial.” A afirmação é de Roberto Godoy, jornalista especializado em assuntos militares que analisou com exclusividade para a Sputnik Brasil as possibilidades de exportação dessa indústria nos dias de hoje.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado promoveu um ciclo de debates sobre o papel do Brasil na nova ordem internacional e, dentro do tema, debateu com especialistas as oportunidades de negócio com a venda de material militar para diversos países. Esse é um mercado que não para de crescer. No ano passado, os países gastaram R$ 1,7 trilhão em defesa, com o Brasil respondendo por 1,4% desse total.
Godoy lembra que quando se fala em exportação de equipamento militar isso não significa apenas armamento, mas tecnologias e até hospitais de campanha, item que o Brasil exportava regularmente até há alguns anos. Eram unidades modulares, que serviam não só em operações militares como também humanitárias em atendimento a populações atingidas por desastres naturais.
Para o especialista, ainda hoje o mercado mais promissor para o Brasil é o Oriente Médio, no segmento de armas militares e pesadas. No segmento de armas leves, o melhor mercado continua sendo o dos Estados Unidos, o maior comprador de armas leves do Brasil, apesar do grande número de fabricantes locais e da qualidade dos produtos, isso sem falar na importação de vários países. “É muito fácil você se transformar em colecionador (lá). Basta ter dinheiro. O sujeito tem um fuzil feito na China e a arma pessoal dele, escondida debaixo do sofá, veio da Itália”, ironiza.
A tradição brasileira começa pelo menos há 50 anos, quando o Brasil era um poderoso e influente player do mercado internacional, principalmente em blindados leves fabricados pela extinta Engesa, que produzia o Cascavel (blindado de reconhecimento armado), o Urutu (transporte de tropas, armado e anfíbio), o Jararaca (considerado o carro esporte dos blindados e de grande agilidade). Ela abriu mercado em 32 países", lembra o especialista.
O Brasil tem grandes nomes nessa indústria atuando já há algum tempo, como a Embraer, Taurus, Imbel, Avibras, entre outras. Rangel lembra que na esteira dessa onda surgiu a Avibras, que se colocou no mercado com um catálogo de bombas de múltiplo emprego e foguetes, como os ar-terra, um pouco menores que os convencionais, disparados a partir das asas de aviões. No começo dos anos 80, lançou o Astros 2 e que até hoje é considerado um dos melhores do mundo. Hoje o modelo está na sexta geração. O grande atrativo é que ao contrário dos concorrentes, que usam um único tipo de foguete, o Astros é capaz de disparar pelo menos três tipos com alcance variando de 10 a 100 quilômetros com calibres diferentes.
(O Astro) vende muito, no Oriente Médio e agora na Ásia até com algum vigor. Entre os líderes (no Brasil), você tem a Embraer Defesa & Segurança, com suas famílias, envolvendo o SuperTucano, que já soma 130 mil horas de voo e cerca de 40 mil horas de combate. Foi empregado largamente na Colômbia na luta contra as FARC, está sendo utilizado pela aviação do Afeganistão contra os talibãs. Hoje é considerado o melhor na sua classe para esse tipo de missão. Ele serve para treinar pilotos, mas hoje ele é visto como um avião de ataque leve a alvos no solo, de apoio à tropa e reconhecimento eletrônico por até sete, nove horas", afirma Godoy.
O especialista ressalta que um dos grandes trunfos do Super Tucano é seu custo operacional muito inferior aos similares. O concorrente mais próximo é um jato americano que custa entre US$ 14 mil e US$ 34 mil por hora de voo, enquanto a do Super Tucano, em voo de reconhecimento, pouco passa de US$ 500 e em missão de combate, US$ 1.500.
"O que o Brasil precisa é ter uma política industrial de defesa muito bem definida e uma política de exportação e de armas em geral, leves, como as produzidas pela Taurus, que podem ser vendidas para colecionadores, caçadores, atiradores de precisão e que são vendidas principalmente para as polícias. O sucesso delas é tão grande que a Taurus mantém uma fábrica na Flórida (EUA) para atender aos pedidos americanos", diz Godoy, observando que a empresa está enfrentando no Brasil um problema sério: diversos lotes vendidos para policiais estaduais, como a de São Paulo, por exemplo, vêm apresentando defeitos graves, como disparos acidentais.
Na visão de Godoy, o governo tem que evitar os erros que vitimaram muitas empresas do setor nos anos 90, quando também o processo de redemocratização do país implicou mudanças também nessa área. Além de uma política sólida, na visão do especialista, é necessária a criação de uma legislação que garanta critérios éticos bastante rígidos.

missão dos EUA com robôs para pesquisar o fundo do mar

Com uma forte expectativa e quase meio dia depois do esperado, às 13h50, a missão sem precedentes da Marinha dos Estados Unidos navegou que procurará o submarino ARA San Juan nas profundezas usando robôs submersíveis 



Após as duas pistas descartadas ontem - as sete chamadas por satélite e os ruídos detectados em Península Valdés - a partida do navio norueguês Skandi Patagonia abriu uma nova esperança , o que contribui para a melhoria das condições climáticas que permitirão um melhor aproveitamento.
Embora ontem tenha sido especulado sobre a possibilidade de a missão ter saído durante o amanhecer, ao meio dia, eles acabaram de carregar as provisões dos alimentos . A Patagônia Skandi foi acompanhada por dois guias para deixar o porto.
A missão vai para a área onde o ARA San Juan deixou de enviar sua localização (no Golfo de San Jorge, a cerca de 400 quilômetros no exterior). Commodore set sail era o toque clássico da sirene.
O barco - ocupado principalmente pela Marinha dos EUA - visa resgatar o submarino argentino que desapareceu há seis dias.
É a primeira vez na história que os Estados Unidos tomaram uma ação desse tipo : embora a operação tenha sido praticada em várias ocasiões, nunca se materializou em um resgate real.

Antes de sair, os últimos movimentos da equipe estavam focados na carga de provisões: vegetais, frutas e bebidas para uma operação de extensão desconhecida .
Para chegar à área de artesanato, o Skandi Patagonia levará cerca de um dia e meio . A ilusão dos parentes da tripulação da ARA San Juan também viaja a bordo.
O navio transporta quatro veículos submersíveis não tripulados (um Bluefin 12D e três Iver 580), todos operados pelo 1º Esquadrão de Veículos Submersíveis não tripulados da Marinha dos Estados Unidos.
O equipamento (que pode atingir até 260 metros -850 pés) faz uma varredura do fundo do mar para procurar o submarino, ou pelo menos traços ou sinais de alerta que podem ter deixado no seu caminho.
Eles são especialmente úteis na pesquisa. Eles usam o sistema Side Scan Sonar que cria imagens de grandes áreas do chão .No caso de encontrar o ARA San Juan, a missão tem uma cápsula para resgatar seus 44 membros da equipe .
Ao definir um local, ele é jogado na água com o objetivo de acoplar o submarino e permitir que as pessoas saem. capacidade é limitada: eles entram seis por viagem , então eles devem sair em lotes. Este equipamento pode atingir uma profundidade de até 850 pés (260 metros).
FONTE  Clarim  

Incomparável submarino soviético da época da Guerra Fria surge no Reino Unido (VÍDEO

Em dias de glória, esta embarcação contava com 22 ogivas nucleares.
Um grupo de entusiastas britânicos está remodelando um submarino de ataque soviético para exibi-lo no Reino Unido com fins educativos.

Trata-se do U-475 Black Widow (Foxtrot, de acordo com a designação da OTAN), que até 1994 fez parte da Frota do Báltico da Marinha soviética. Este submarino estava armado com 22 ogivas nucleares e levava 53 minas.

O Black Widow é um dos quatro submarinos soviéticos que foram vendidos em 1994. Este foi comprado por um investidor britânico e inicialmente foi utilizado no Reino Unido como museu, mas desde o início de 2000 se encontrava amarrado à margem do rio Medway, no sul do país, em estado abandonado.
"É único. No Reino Unido não há nada como ele, nada da Guerra Fria que possa ser comparado a ele", declarou ao canal RT o chefe de restauração do submarino, John Sutton, que no futuro mais próximo pretende exibi-lo de novo ao público como parte da história da Guerra Fria, mas até o momento não encontrou local para exibição.

Noticia Em Tempo Real


SUBMARINO SAN JUAN - Dia 6 - Operação

A.R.A. San Juan - Quanto tempo eles podem aguentar?

Embraer KC-390 chega aos Estados Unidos para uma série de testes em voo

O novo jato de transporte militar e reabastecimento Embraer KC-390 iniciará uma série de testes em voo nos Estados Unidos como parte de sua campanha de ensaios para certificação. A aeronave deixou o Brasil no último sábado e hoje chegou às instalações da Embraer em Jacksonville, Flórida.
Durante as próximas duas a três semanas, a aeronave realizará testes nos sistemas de aviônicos, de medição de ruído externo e operações com vento cruzado.
“O KC-390 estabelece novos padrões no mercado e a campanha de testes em voo está progredindo extremamente bem, comprovando o desempenho e as capacidades da aeronave”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defense & Security. “Estamos muito satisfeitos com a maturidade que este produto já alcançou e totalmente confiantes de que sua certificação será alcançada conforme previsto”.
O KC-390 é capaz de executar diversas missões, como transporte de carga, lançamento de tropas ou de paraquedistas, reabastecimento aéreo, busca e salvamento, evacuação aeromédica e combate a incêndios, além de apoio a missões humanitárias. A aeronave pode transportar até 26 toneladas de carga a uma velocidade máxima de 470 nós (870 km/h), além de operar em ambientes hostis, inclusive a partir de pistas não preparadas ou danificadas.
Desde o início da campanha de testes em voo, em outubro de 2015, os dois protótipos do KC-390 demonstraram altas taxas de disponibilidade, acumulando mais de 1.450 horas de voo. A Capacidade Operacional Inicial (IOC) deve ser atingida até o final deste ano e a primeira entrega está programada para acontecer em 2018.
Sobre a Embraer Defesa e Segurança
Líder na indústria aeroespacial e de defesa da América Latina, a Embraer Defesa & Segurança oferece uma linha completa de soluções integradas como C4I (Centro de Comando, Controle, Comunicação, Computação e Inteligência), tecnologias de ponta na produção de radares, sistemas avançados de informação e comunicação, sistemas integrados de monitoramento e vigilância de fronteiras, bem como aeronaves militares e de transporte de autoridades. Com crescente presença no mercado global, os produtos da Embraer Defesa & Segurança estão presentes em mais de 60 países.
Sobre a Embraer
Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 130 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer

Submarino ARA San Juan: os três piores momentos dos parentes na base

As horas passam e a incerteza sobre o paradeiro do submarino desapareceu nas águas do Atlântico Sul está aumentando. Especialmente na Base Naval de Mar del Plata, lugar último domingo foi devido a chegar a ARA San Juan, onde as famílias dos 44 tripulantes aguardam notícias com muita angústia como esperança.

Estou saindo da sala onde estão os parentes, conversamos e bebemos companheiro, chegamos com cinco psicólogos e um psiquiatra do Ministério da Defesa para ajudar, eles virão mais caso haja pior notícia, o humor é ruim, muito ruim", disse ele nesta manhã Víctor Hugo Duga, capitão da fragata da marinha e um dos especialistas que trabalham na contenção. "A cada três horas, cada parte é atualizada e estamos lá compensando, há também um berçário na base e nós mantemos as crianças lá, a maioria deles não tem idéia do que está acontecendo", acrescentou.
Em diálogo com a Radio La Red, Duga falou de três "grandes sucessos" recebidos por parentes nas últimas horas: "No grupo receberam três notícias fortes, a primeira foi a não chegada (domingo) do submarino no horário programado A segunda queda foi devido às chamadas e a terceira más notícias foram os ruídos, tivemos cerca de dez parentes desequilibrados ". Refere-se às sete tentativas de chamadas por satélite detectadas no sábado e os ruídos ouvidos na área do desaparecimento, que não tinham nada a ver com o submarino.

O número de pessoas varia o tempo todo, agora há 30 pessoas, mas o momento em que elas dão a parte aumenta, no momento só há angústia, é a pior coisa que eu tive que enfrentar", acrescentou Duga.

Além de terem cinco psicólogos à disposição na base, os membros da família da tripulação receberam o apoio de Gabriel Mestre, bispo de Mar del Plata. "Nós chegamos perto de rezar, eu tinha 150 pessoas em contato, neste momento as palavras terminaram, há momentos difíceis", disse o padre em El Exprimidor esta manhã, na Radio Latina.
E ele fechou: "Esta notícia que pode ser encorajadora gera crises quando desaparecem". A oração não só contém esperança, mas também inclui a força para enfrentar o cenário mais dramático.
FONTE CLARIN 

Submarino ARA San Juan: dez países participam da busca

Dez países participam com equipamentos sofisticados na busca do submarino argentino perdido há seis dias com 44 membros da tripulação nas águas do Atlântico Sul, agitados por uma tempestade persistente que complica ainda mais a identificação de algum sinal do submersível.

Os Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Brasil, Chile, Uruguai, Peru e Colômbia adicionaram navios e aeronaves para a implantação argentina de catorze navios militares, três navios da Prefectura Naval Argentina e cinco aeronaves. No total, 49 ativos navais e aéreos participam da operação entre aqueles ativos na área de operações e disponíveis.

Os Estados Unidos forneceram um avião sofisticado da NASA, dois veículos submersíveis não tripulados com poderoso sonar tridimensional e o avião Poseidon P8, o mais moderno da sua Marina, equipado com elementos e sensores de comunicação de ponta.


Também participa do navio polar inglês "HMS Protector", que cobre a rota que o submarino teve que viajar de sul a norte. Um navio oceanográfico argentino leva a rota reversa. A Grã-Bretanha também contribuiu com a patrulha HSM P257 "Clyde" e uma aeronave C-130 Hercules.

A França, entretanto, contribuiu com o equipamento do Nato Submarine Rescue System, uma das tecnologias de pesquisa mais avançadas do mundo.
Um navio de investigação da Marinha do Chile também está em zona e ativo. O país vizinho disponibilizou uma aeronave CASA C-295 Persuader, uma aeronave de patrulha marítima.

O Brasil contribuiu com quatro navios e duas aeronaves de patrulha.
Quanto à aeronave que disponibilizou os países para a pesquisa, a Alemanha contribuiu com uma aeronave P3 de patrulha marítima. Peru, um Fokker 60, Uruguai e B200 e Colômbia, um C-235.
No total, existem cinco navios sofisticados equipados com rastreamento subaquático. Todos os barcos civis na área ajudam na busca.
  FONTE    CLARIM 

Foi confirmado que as sete chamadas não eram do submarino e descartaram que um ruído proveniente do fundo do mar fora do navio.

O ruído não corresponde a um submarino". As palavras de Enrique Balbi, porta-voz da Marinha, foram as que, pela segunda vez no dia, descartaram qualquer pista que permitisse encontrar a localização do submarino ARA San Juan, que se comunicou com sua base de operações pela última vez na quarta-feira. pela manhã e aquilo foi abordado por 44 membros da tripulação. Anteriormente, a Marinha havia confirmado que nenhuma das sete tentativas de chamada por satélite que a própria força havia transmitido em dias anteriores veio do navio.
No meio das más notícias, foi anunciado que uma operação sem precedentes será implantada a partir de hoje com quatro veículos submersíveis controlados remotamente, pertencentes à Marinha dos EUA, que começarão a procurar o submarino abaixo da água.
A versão que um ruído ouvido no mar poderia vir do ARA San Juan foi inicialmente transmitida ontem pela rede de notícias dos EUA, CNN, que publicou que os sons detectados "poderiam ser ferramentas atingindo o casco do submarino, de acordo com um oficial da Marinha Americano familiarizado com a assistência dos Estados Unidos na busca ". Antes dessa versão, a Marinha tinha que sair para ratificar que um "barulho no mar" havia sido detectado. Seu porta-voz informou que a Corvette Rosales, que pertence à força, foi a que ouviram ontem o som no auge da península de Valdés e a 360 quilômetros do continente, local que, segundo Balbi, "coincide com a estrada que o submarino ARA San Juan havia levado a ir para Mar del Plata ". O barulho também foi levado por um destruidor da mesma força, e uma aeronave P8 da Força Aérea dos Estados Unidos voou sobre a área duas vezes para gravar aquelas ondas sonoras. Naquela época, de acordo com fontes navais, tanto os navios da Marinha como dois navios científicos fornecidos pela Conicet para a busca foram retraídos de modo que os ruídos de seus motores não interferissem com o registro retirado pelo avião. Um software que a Marinha opera em sua base em Puerto Belgrano determinou que o som não era compatível com o de um submarino. As mesmas fontes navais explicaram a Clarín que este software possui gravações de submarinos submersos em uma situação de emergência e que esse registro foi comparado com o obtido pela P8. "Pode ser um ruído biológico", disse Balbi na última parte oficial da força
Se um submarino tiver problemas para se comunicar através de equipamentos tecnológicos, o comandante pode pedir que um ou mais membros da tripulação se revezem batendo o casco do navio com um martelo: que emite um ruído que pode fazer com que os navios tomem a localização do submarino da superfície ", explicou Antonio Mozzarelli a Clarín, quando não se descartou que os sons vieram da ARA San Juan. Conforme descrito, é um recurso "que é mesmo formalmente ensinado nas escolas" em face de possíveis falhas de recursos tecnológicos: um golpe de martelo é equivalente a um ponto e dois golpes em uma linha equivale a uma linha. "Há chamadas internacionais de socorro que são governadas pelo código Morse", disse ele.
A notícia de que o ruído não veio do ARA San Juan veio depois que a Marinha confirmou que nenhuma das sete tentativas de chamada por satélite veio do submarino cuja localização é desconhecida da manhã de quarta-feira, quando foi comunicada pela última vez ao altura do Golfo de San Jorge e 432 quilômetros do continente. Foram duas indicações possíveis sobre a localização do navio que finalmente teve que ser descartado, depois de gerar esperança na família e amigos dos 44 membros da equipe.
As condições meteorológicas, que até agora implicaram ventos fortes e ondas de até oito metros de altura, melhorarão hoje de acordo com os responsáveis ​​pela operação de busca. "Que os barcos não tenham que enfrentar a tempestade melhoram as possibilidades de varrer o fundo do mar através de sondas multi-sondas, e também melhora a visibilidade da aeronave", disse Balbi, que observou que "a busca durará até que o submarino seja localizado de forma confiável. "
Conforme explicado pela Marinha, "a situação mais crítica ocorre quando o submarino está imerso e não pode fazer snorkel, o que impede a renovação do oxigênio disponível: nessa situação, o oxigênio chega a sete dias". Hoje é o sexto desde a última comunicação.
FONTE.. CLARIN

Forças armadas argentinas 2017 (dedicação)

Defesa e Segurança Tailândia 2017 Organização internacional de defesa e militar de Banguecoque Dia 4

Rafael Advanced Defense Systems Ltd: Iron Dome

Israel desenvolve sistema que diz poder superar defesa antiaérea russa

A empresa israelense Rafael publicou um vídeo mostrando as capacidades desta nova tecnologia, em que a defesa antiaérea russa é representada por sistemas antiaéreos S-400 e Pantsir-S, informou o RT.
De acordo com os engenheiros, uma aeronave equipada com o sistema AIR EW vai ser capaz de superar esta defesa, informou na segunda (20) o RT. Mas por que os sistemas de defesa antiaérea russos figuram no vídeo promocional da Rafael
O sistema de guerra eletrônica AIR EW possui 3 componentes: o Sky Shield (radar de longo alcance operacional), o Light Shield (radar de pequeno alcance operacional) e o contêiner X-Guard, destinado a atrair o míssil.O sistema AIR EW está na fase final de desenvolvimento, informa o RT
O fato de os sistemas russos figurarem no vídeo promocional de empresas militares estrangeiras mostra que estas reconhecem a supremacia militar do armamento russo, dizem os analistas. 
É claro que, ao promover seus produtos, as melhores armas são sempre escolhidas como alvos potenciais. E o S-400 é o melhor sistema de defesa antiaérea, o que é confirmado pela aspiração de países como a Turquia e a Arábia Saudita de o comprar, apesar da insatisfação de Washington ou da OTAN", afirma o analista militar russo Andrei Koshkin.
Na realidade, os especialistas estrangeiros parecem não ter a informação completa sobre as capacidades do S-400. As discussões sobre se o sistema israelense será capaz ou não de superar o S-400 russo não tem sentido porque o novo sistema ainda não participou de nenhuma atividade militar, sublinhou ele.