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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Submarino ARA San Juan: o capitão informou um problema com as baterias na quarta-feira que desapareceu

A Marinha argentina confirmou hoje que o capitão do submarino ARA San Juan relatou uma falha nas baterias na quarta-feira passada , quando desapareceu. Isso confirmou a hipótese principal que foi discutida assim que as notícias eram conhecidas.
Nas últimas horas, parentes da tripulação do submarino deslizaram que o navio teve que retornar antes de Mar del Plata devido a uma falha técnica . Mas a confirmação oficial chegou apenas hoje, no quinto dia da pesquisa.
O porta-voz da Marinha, Gabriel Galeazzi, disse nesta manhã que, na quarta-feira, o capitão do submarino informou "um princípio de avaria" no sistema de bateria, "um curto-circuito". Ao receber essa comunicação no terreno, eles lhe disseram "mudar a derrota e vir para Mar del Plata".
"Nós tivemos uma comunicação com o comandante em que ele relata que ele estava indo para Mar del Plata. Ele estava fazendo uma área de patrulha e ele foi colocado em um curso direto, a menor derrota ", disse Galeazzi, que acabou por esclarecer que esse fracasso" foi comunicado nas partes "da Marinha.
É normal que haja falhas, sejam informadas a cada momento", afirmou o porta-voz da força, que esclareceu que o tempo todo há falhas "nos sensores, os geradores. Um submarino é uma cidade à vela. É normal. "
No entanto, quando perguntado se essa falha poderia afetar a navegação, ele admitiu que "qualquer colapso pode afetar a navegação, é por isso que todas as possibilidades são analisadas"
De Mar del Plata, onde as famílias da tripulação estão reunidas, Galeazzi disse que os familiares estão conscientes de toda a situação e admitiram o desânimo com o qual receberam a confirmação de que as sete comunicações que foram detectadas no sábado não vieram do submarino. .
"Isso afetou as famílias porque eles sempre esperam mais um fato. Nós enfatizamos, e eles sabem disso, nas informações que lhes damos, não na que circula por canais informais, como as redes ", acrescentou.
 fonte    Clarin 

Qual o Tamanho do Poder militar Brasileiro ?

O submarino argentino que desapareceu no oceano

Especialista: há uma única maneira de encontrar o submarino argentino

Os drones da Marinha dos EUA tentarão encontrar o submarino argentino. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Konstantin Sivkov falou sobre a utilização de aparelhos autônomos submersos nas buscas do submarino.
A Marinha dos EUA enviou drones submarinos para ajudar a buscar a embarcação argentina, que sumiu dos radares na semana passada.
A embarcação ARA San Juan desapareceu na zona sul do mar Argentino em 15 de novembro. De acordo com o jornal Clarín, o navio contava com 37 pessoas a bordo, entre elas, oito oficiais.
Depois de desaparecimento do submarino, oito países se mostraram prontos para ajudar nas buscas, incluindo os EUA, Reino Unido e Chile.
No domingo (19), marinheiros argentinos comunicaram sobre a detecção de sete sinaisque podem ter sido enviados pelo submarino desaparecido. Contudo, não facilitaram na busca.
O especialista militar Konstantin Sivkov, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou que a utilização de drones submarinos aumenta significativamente as chances de encontrar a embarcação.
Se o submarino tiver afundado, se toda a tripulação tiver morrido e se todos os mecanismos estiverem desligados, então não faz sentido buscá-lo com ajuda de sistemas tradicionais. Caso a embarcação esteja no fundo do mar, então uma sondagem hidráulica ativa também não ajudaria muito, visto que os reflexos heterogêneos do solo camuflariam o submarino. Ou seja, resta apenas uma maneira de encontrá-lo – busca hidroacústica ou visual, desempenhada pelos drones norte-americanos, o que aumentará as chances de encontrar a embarcação", explicou Konstantin Sivkov.
De acordo com o especialista, o desaparecimento pode ter sido causado por diferentes motivos.
"Típicas situações de emergência nestes submarinos representam incêndio por causa de curto-circuito. Pode se tratar também de um acidente, relacionado à utilização inapropriada de munições – explosão submersa. Mas, na realidade, casos assim devem ser registrados para detecção [da explosão]", ressaltou Konstantin Sivkov.
O submarino San Juan foi construído na Alemanha e entrou em serviço da Marinha da Argentina em 1985. Esta embarcação consegue ficar submersa por dois dias; há cinco dias está desaparecida. 

ARA San Juan: FAB participa da operação de busca ao submarino argentino

Aeronaves SC-105 Amazonas SAR e P-3AM Orion serão empregadas nas buscas

A Força Aérea Brasileira (FAB) está participando dos esforços da Marinha da Argentina para encontrar o Submarino ARA San Juan que está desaparecido desde a última quarta-feira (15/11), com 44 tripulantes. A aeronave SC-105 Amazonas SAR, equipada especialmente para busca e salvamento, e o P-3AM Orion, quadrimotor de patrulha marítima de longa distância, foram disponibilizados pelo Comando da Aeronáutica para operar nas buscas. O avião SC-105 Amazonas SAR decolou na tarde deste sábado (18/11) em direção a Argentina, com 18 militares a bordo. Já o P-3AM Orion deve partir do Brasil na manhã deste domingo (19/11), após ajustes e calibração dos equipamentos, com 19 tripulantes a bordo.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich, esclareceu que assim que o Comando da Aeronáutica recebeu as primeiras informações sobre o desaparecimento do submarino, deixou os Esquadrões das aeronaves de sobreaviso. “O Comando de Operações Aeroespaciais estava atento e a postos para eventualmente auxiliar nas buscas”, afirmou.
O acionamento para a missão aconteceu na tarde deste sábado (18/11). “Como a região deve estar saturada com outros meios aéreos e navais, estávamos aguardando a coordenação para a participação do Brasil, o que aconteceu apenas na tarde de hoje”, complementou. A base de operações da FAB será no Aeroporto Comandante Espora, na Bahia Blanca.
O submarino ARA San Juan manteve contato com a base pela última vez na manhã de quarta-feira (15/11), quando estava no sul do mar argentino, a 432 quilômetros da costa patagônia do país. Desde então, não houve notícias da embarcação, de acordo com a Marinha do país. A hipótese principal até o momento é um problema de comunicação. De acordo com o protocolo, caso esteja apenas sem comunicação, o submarino deve sair a superfície para favorecer o contato visual, o que pode ocorrer pelas aeronaves empregadas pela FAB.
O FAB 6550, conhecido como SC-105 SAR, sigla do inglês Search and Rescue, é operado pelo Esquadrão Pelicano (2º/10º Grupo de Aviação), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS). A aeronave, incorporada à FAB em agosto deste ano, foi acionada porque possui itens de última geração, que auxiliam na busca e resgate, como radar com abertura sintética, imageamento por infravermelho e integração de sistemas.
O radar da aeronave tem capacidade de monitorar em 360 graus e simultaneamente até 640 alvos em um raio de 200NM (370 km). Pode detectar alvos tão pequenos quanto um bote e acompanhá-los em movimento na superfície com até 75kts (139 km/h). Além disso, pode captar imagens com resolução de até um metro quadrado dentro de uma área de 2,5km x 2,5km.
O sistema eletro-óptico infravermelho, que permite operação por 24 horas, tem a versão mais recente da câmera FLIR (Forward Looking Infra-Red). Além de registrar imagens coloridas, pode aproximá-la em 18 vezes e operar em ambiente de baixa luminosidade. O modo de operação em que o sensor de infravermelho é usado conta ainda com zoom de 71 vezes e funciona detectando o contraste termal, ou seja, por diferença de temperatura. Ele consegue gerar uma imagem independente da luz ambiente e o sistema pode gravar até seis horas de imagens.
A Aeronave P-3AM é operada pelo Esquadrão Orungan (1º/7º Grupo de Aviação), sediado na Ala 14, em Salvador (BA). O avião também utiliza de diversos recursos eletrônicos, como sistema radar e FLIR (Forward Looking Infra-Red), que proporciona visão noturna, sendo possível localizar o objeto por meio da temperatura emitida por ele.
Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance. Para a busca do submarino argentino, também será utilizado o detector de anomalias magnéticas (MAD), que permite detectar massas metálicas submersas.
FONTE: Força Aérea Brasileira

Sinais podem ser do SEPIRB, segundo submarinista ouvido pelo Poder Naval

Segundo um submarinista consultado pelo Poder Naval, o submarino argentino ARA San Juan pode estar em uma situação muito complicada para resgate.
Levando-se em conta a última posição divulgada do submarino, ele estaria em uma isobática de 1.000 (linha de carta náutica que une os pontos de igual profundidade), ou seja, numa região em que a profundidade chega a 1.000 metros. O submarino teria mais sorte se tivesse conseguido se deslocar para uma área de isobática mais rasa.
O problema maior é que o submarino não deve ter lançado a boia marcadora, mas pelos sinais de chamadas de satélite recebidos sem muita precisão do local de transmissão, o ARA San Juan parece ter lançado o SEPIRB (Submarine Emergency Position Indicating Radio Beacon).
O SEPIRB fica flutuando e o mar agitado atrapalha a transmissão. Se tivesse lançado a boia marcadora, o sinal seria mais consistente. Outra vantagem da boia marcadora é que ela fica presa ao submarino.
Segundo o submarinista, destacam-se duas hipóteses entre as prováveis: o ARA San Juan não conseguiu lançar a boia marcadora ou o submarino conseguiu lançar a boia, mas o cabo de aço da boia marcadora tem um comprimento de 900 metros, e o submarino estaria no fundo a uma profundidade maior que 900 metros. Esta seria a pior hipótese.
Se o submarino estivesse em local raso, seria possível fazer o escape individual dos tripulantes nos trajes de escape. Mas se estiver a mais de 900 metros, o resgate será muito difícil, até para o equipamento americano que está sendo enviado.
Para piorar a situação, os suprimentos de cal sodada que absorvem o gas carbônico e fazem o controle atmosférico duram 5 ou 6 dias no máximo. Então os tripulantes estariam no limite do consumo desses suprimentos e das velas geradoras de O2.
O Submarine Emergency Position Indicating Radio Beacon ou SEPIRB é um dispositivo de sinalização de rádio usado para localizar um submarino em perigo. O SEPIRB é armazenado a bordo do submarino e no momento da emergência é recuperado do armazenamento e lançado. O submarino pode estar na superfície ou submerso no momento do lançamento.
O SEPIRB vai à superfície e transmite uma mensagem digital para a rede de satélite COSPAS-SARSAT, que obtém a posição do SEPIRB dentro de um círculo de 100 jardas usando um receptor GPS integrado. A mensagem transmitida contém o tempo decorrido atual desde a ativação e o ID SEPIRB exclusivo (ID) até que uma localização válida seja obtida do GPS (a “localização inicial”).
Uma vez que a localização inicial é obtida do GPS, a mensagem transmitida contém o tempo decorrido, a ID, a localização inicial obtida pelo GPS e o tempo decorrido associado à localização inicial. Se nenhuma localização GPS for obtida e/ou transmitida pelo SEPIRB, a sua localização (dentro de aproximadamente duas milhas) será determinada por métodos COSPAS-SARSAT padrão.
Seis horas após a atuação, o SEPIRB começa a transmitir um rádio farol de 121,5 MHz que é usado tanto na localização/recuperação da boia quanto como backup nas transmissões de mensagens COSPAS-SARSAT. O SEPIRB continua tanto as transmissões de mensagens quanto o farol até que as baterias estejam esgotadas ou até que o dispositivo seja recuperado e desativado manualmente.

'Cisne branco' modernizado russo: pior pesadelo dos EUA se torna realidade

Em 17 de novembro foi apresentada ao público a versão modernizada do bombardeiro estratégico russo Tu-160. Espera-se que o primeiro voo da nova aeronave se realize em 2018.
O Ministério da Defesa da Rússia já informou que pretende adquirir 50 aviões porta-mísseis desse tipo. A produção em série do Tu-160M2 começará em 2022.
Atualmente, o custo de produção de um desses aviões alcança 254 milhões de dólares (R$ 857 milhões). A produção de um submarino estratégico Borei, por exemplo, custa 390 milhões de dólares (R$ 1,27 bilhão). Será que tem sentido um projeto de modernização tão caro?
O bombardeiro estratégico russo é o avião da sua classe mais avançado do mundo, sublinha Vladimir Tuchkov no seu artigo no portal russo Svobodnaya Pressa. É mais rápido, tem maior capacidade de carga, maior alcance e pode voar a maior altitude. 
Segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yuri Borisov, a eficácia militar do avião modernizado dobrará em comparação com seu antecessor, porque foram modernizados todos os sistemas eletrônicos a bordo, bem como os motores do avião. A nova aeronave será equipada com motores NK-32-02, com sistemas de gestão eletrônica, o que aumentará a fiabilidade da aeronave, além de diminuir o consumo de combustível. O impulso total dos quatro motores alcançará 104 toneladas de força. Desde modo, é de esperar que a velocidade máxima do avião supere 2.230 quilômetros por hora.
Embora as caraterísticas dos sistemas eletrônicos instalados no avião ainda sejam informação confidencial, segundo Tuchkov, ele será dotado do sistema de radar Novella-NV1-70, do sistema de navegação K-042K-1 e do piloto automático ABSU-2001. Além disso, terá um novo sistema de armamento que melhorará a eficácia do míssil de cruzeiro Kh-101/Kh-102, com um alcance máximo de 5,5 mil quilômetros. Mais do que isso, será aumentada a precisão dos bombardeios com mísseis guiados. Também serão modernizados os sistemas de guerra radioeletrónica e de comunicação. 
Graças ao uso das tecnologias mais avançadas, o “cisne branco” russo será capaz de participar das chamadas guerras centradas em redes – com forças dispersas, mas compactas e conectadas. Os sistemas mais importantes da aeronave foram desenvolvidos pelo consórcio KRET. Segundo o vice-diretor da empresa, Vladimir Mikheev, este sistema de defesa é capaz de proteger o avião de todo tipo de sistemas de mísseis existentes e dos meios de defesa antiaérea mais avançados.
A característica única do sistema de proteção da aeronave é a arquitetura aberta de seus sistemas eletrônicos. Se um dos processadores do sistema de guerra radioeletrônica falhar, será substituído por processadores de sistemas de defesa, de radar ou de comunicação.

Ministro britânico pressionou governo do Brasil em favor de gigantes petroleiras

O ministro do Comércio do Reino Unido, Greg Hands se encontrou com o vice-ministro brasileiro de Minas e Energia, Paulo Pedrosa com o objetivo de fazer o governo brasileiro aliviar tributações e regulação ambiental em favor da Shell, British Petroleum e Premier Oil. Conseguiu.
O relato do encontro consta em telegramas obtidos pelo Greenpeace e reproduzidos com exclusividade pelo The Guardian. De acordo com o jornal britânico, Hands viajou ao Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte em uma visita para ajudar empresas britânicas de energia, mineração e água a fazer negócios no Brasil.
A Pedrosa, Hands expressou preocupação em torno das regulações de licenças ambientais no Brasil. Ouviu do vice-ministro que este pressionaria colegas no governo em torno das medidas propostas pelas petrolíferas.
Embora o governo do Reino Unido tenha negado a prática de lobby para enfraquecer o regime de licenciamento ambiental brasileiro, as negociações se provaram exitosas. Em agosto, o Brasil propôs redução tributária de bilhões de dólares para perfuração marítima. Dois meses depois, BP e Shell ganharam a maior parte das licenças no leilão do pré-sal brasileiro.
O Greenpeace acusou o Departamento de Comércio Internacional (DIT na sigla em inglês) de agir como um "braço de pressão da indústria de combustíveis fósseis". A negociação acontece em um momento em que o governo conservador da primeira-ministra Theresa May advoga pela implantação do Acordo de Paris e critica o governo do presidente americano, Donald Trump, pelo desprezo a questões ligadas a mudanças climáticas.
Em nota ao The Guardian, o DIT se defendeu, dizendo que não praticou lobby.
Não é verdade que nossos ministros praticaram lobby para afrouxar as restrições ambientais no Brasil — [o tema da] reunião foi sobre melhorar o processo de licenciamento ambiental, garantindo condições equitativas para as empresas nacionais e estrangeiras e, em particular, ajudando a acelerar o licenciamento e torná-lo mais transparente, o que, por sua vez, protegerá os padrões ambientais", diz o comunicado.
No leilão do pré-sal, a Shell levou duas áreas de exploração como operadora e uma como participante e se tornou a segunda maior produtora do Brasil, após comprar a gigante BG. Já a BP venceu como participante em duas áreas, ambas lideradas pela Petrobras, e se disse "ansiosa por avançar em um ritmo rápido" de acordo com declaração do chefe global da área de produção e exploração da empresa, Bernard Looney, citado pela Época.