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sábado, 18 de novembro de 2017

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Silencioso e rápido: assim é o novo submarino estratégico russo Knyaz Vladimir

O novo submarino russo, batizado com o nome do famoso príncipe e lançado à água na sexta (17), possui um deslocamento de 15 mil toneladas, uma velocidade de cerca de 55 km/h e pode levar a bordo 16 mísseis balísticos.

O submarino estratégico Knyaz Vladimir foi desenvolvido pelo Bureau de Construção Rubin e é um submarino de 4ª geração. Os navios desta classe são silenciosos devido à utilização de elementos especiais na sua construção. Eles possuem um revestimento de absorção de som de novo tipo, bem como outras soluções técnicas.
Arma estratégica silenciosa
Os corpos dos submarinos de quarta geração são feitos de aço levemente magnético, o que lhes permite alcançar uma profundidade de até 400 metros. 
Tal como o submarino multifuncional Kazan da classe Yasen-M lançado à agua no fim de março, o Knyaz Vladimir é dotado de sistemas modernizados de armas de guerra eletrônica. Entretanto todo o "recheio" eletrônico do navio é produzido nos antigos países soviéticos. 
Concorrente digno 
O Knyaz Vladimir é o submarino estratégico mais recente e avançado. Ele supera os principais submarinos norte-americanos da classe Ohio.
O primeiro Borei-A pode submergir a uma profundidade máxima de 400 metros, enquanto o análogo norte-americano só atinge 365 metros. Além disso, a tripulação do Knyaz Vladimir é de 107 militares, enquanto o dos Ohio é de 155.  
As armas principais do submarino estratégico russo são 16 mísseis balísticos intercontinentais P-30 Bulava, cada dos quais é dotado das ogivas autoguiadas de 150 quilotons. Assim, o Borei-A pode liquidar centenas de alvos com um só disparo. Os submarinos Ohio são dotados de 24 mísseis Trident II de 8 ou 15 blocos. Mas os mísseis russos possuem um alcance operacional maior – 9,3 mil quilômetros contra os 7,8 mil quilômetros dos análogos norte-americanos.  
Perspectivas para o futuro
Os submarinos nucleares Borei-B vão ser a continuidade do projeto 955. Segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, general Valery Gerasimov, os trabalhos de desenvolvimento do submarino já estão em curso. O comandante da Marinha russa, Vladimir Korolev, informou na sexta (17) que, após o Borei-B, vai ser iniciado o trabalho de desenvolvimento dos submarinos nucleares de 5ª geração. 
Trata-se de embarcações multifuncionais do projeto Haski. Elas vão ser armas estratégicas, mas serão capazes de cumprir os objetivos no âmbito da estratégia de dissuasão nuclear. De acordo com a informação disponível, estão sendo discutidas duas variantes dos submarinos. A primeira será dotada dos mísseis antinavio Kalibr para conter os submarinos estratégicos como os Ohio. A segunda pode ser equipada com os mísseis supersônicos russos Tsirkon. 

Calidus B-250 at Dubai Airshow 2017

Tu-160M2, o "cisne branco" renascido

Novaer/Calidus B-250 Bader, afinal, que avião é esse?

Ministro Raul Jungmann autoriza ajuda da Marinha do Brasil nas buscas ao submarino argentino

O Ministo da Defesa do Brasil Raul Jungmann comunicou pelo Twitter que autorizou o Comandante da Marinha do Brasil, almirante Eduardo Leal Ferreira, a deslocar os meios necessários para apoiar a busca de um submarino argentino desaparecido.


Segundo a mídia argentina, o Chile, os EUA e o Reino Unido também “ofereceram apoio logístico e troca de informações nesta busca humanitária”, em um comunicado oficial.
O submarino ARA San Juan deixou de comunicar com a base quando estava em operação no mar argentino no golfo de San Jorge, em Chubut, enquanto passava da Base Naval de Ushuaia para a estação habitual da Base Naval de Mar del Plata. A última comunicação com o navio ocorreu 48 horas atrás.
A última posição conhecida foi no Golfo de San Jorge a 240 milhas náuticas ou 432 quilômetros da costa. Acredita-se que o submarino, um TR-1700 com propulsão diesel-elétrica com 44 tripulantes, poderia ter tido um problema na fonte de energia.
A Marinha montou uma operação de resgate para localizar o submarino. A Força indicou que ordenou “todas as estações de comunicações terrestres ao longo da costa argentina, a busca preliminar e prolongada das comunicações e escuta em todas as frequências possíveis de transmissão do submarino”.
Enrique Balbi, porta-voz da Marinha, explicou que eles estão procurando por radar ou detecção visual do submarino, já que “pode ​​estar navegando na superfície”. E acrescentou: “Se ele teve um problema de comunicação, ele teve que subir à superfície, não que ele estivesse imerso e não pudesse vir à superfície”.
Ele também observou que uma aeronave Tracker da Base Aérea “Comandante Espora”, e uma B-200 do Esquadrão de Vigilância Marítima da Base Naval “Punta Indio”, fizeram voos na tarde de ontem e durante as primeiras horas da manhã.
O destróier ARA “Sarandí” também foi enviado para a busca com um helicóptero embarcado e a corveta ARA “Rosales”, ambos do Comando Naval, que estavam navegando no controle dos espaços marítimos de interesse no mar argentino e a corveta ARA “Drummond” da Divisão de Patrulha Marítima.
Depois de 15 horas, Balbi acrescentou: “Ainda não varremos a área inteira, ficamos com apenas 20% ainda, ainda estamos na fase de busca e devemos ser pacientes”. A partir das 6 horas da manhã, um destróier chegou na área onde poderia ser o submarino “.
“Uma quarta embarcação está sendo deslocada para a busca. O submarino estava em condições, não é a primeira navegação que realizou estes ano”, concluiu.

Continuam as buscas pelo submarino argentino ARA San Juan

O Comando Naval argentino solicitou uma operação de resgate. Não há sinais do navio desde quarta-feira de manhã

O submarino ARA San Juan da classe TR-1700 da Armada Argentina está sendo buscado intensamente, uma vez que não há sinal dele desde quarta-feira passada. O submarino com 44 tripulantes a bordo sofreu uma queda de energia com um incêndio no banco de baterias, de acordo com os primeiros informes que surgiram na noite de quinta-feira.
Portanto, o Comando Naval informou que uma operação de busca e salvamento chamada SARSUB foi ativada para o submarino “ARA San Juan”, que foi incorporado à Marinha em 1985.
De acordo com o site argentino Infobae, seu último contato com a base ocorreu na quarta-feira às 7:30. Naquele momento, estava localizado a 46°44′ de latitude sul e longitude 59°54′ oeste. Estas coordenadas são encontradas em Puerto Madryn, a aproximadamente 300 quilômetros mar adentro.
Durante o início da manhã, uma versão indicava que o navio havia sido encontrado, mas, infelizmente, a informação não foi confirmada e a preocupação cresce com a passagem das horas.
O submarino estava operando junto com outras unidades da frota marítima, em tarefas de controle da zona econômica exclusiva. Neste contexto, um incêndio no banco de baterias complicou a situação e deixou a tripulação incomunicada.
Espera-se que a Marinha publique uma declaração oficial com detalhes do que foi feito durante a operação de resgate até o momento.

Países da OTAN possuem mercados para indústria bélica do Brasil explorar, dizem analistas

Quarto maior exportador mundial de munições e armas de pequeno porte, o Brasil pode ver crescer a sua participação no mercado de vendas bélicas e militares de todo o mundo nos próximos anos, principalmente a países da OTAN, afirmaram analistas na última segunda-feira, em Brasília.
Em uma audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, que integra o ciclo de debates 'O Brasil e a Ordem Internacional: Estender pontes ou erguer barreiras?', foram discutidas formas da indústria bélica nacional aumentar a sua participação no exterior.
Para o general-de-brigada José Eustáquio Nogueira Guimarães, diretor do Centro de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra (ESG), existem grandes possibilidades de venda dos aviões militares brasileiros Super-Tucano e KC-390, ambos da Embraer, para a União Europeia (UE).
Diante das pressões feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que os países da OTAN aumentassem os seus gastos militares como manda o ordenamento da aliança, o Brasil pode tirar vantagem e aumentar o seu faturamento – que de 2001 a 2012 foi de US$ 9,6 bilhões.
Guimarães exaltou ainda a parceria feita pelo governo brasileiro com a Suécia para a montagem e desenvolvimento do caça Gripen NG. Para o militar, a parceria permitiu aos suecos abrir novos mercados ao seu produto, ao passo que o Brasil se beneficiou da transferência de tecnologia para renovar a sua frota aérea.
O embaixador Nélson Tabajara de Oliveira, diretor do Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança do Ministério de Relações Exteriores, concordou com análise de que o Brasil tem grandes chances de realizar exportações de material bélico para a UE, uma vez que o bloco está "reestruturando o seu cenário de defesa".
Segundo ele, a insegurança vem atingindo os países europeus internamente, o que também compromete a paz internacional. O diplomata também observou que a estratégia global de segurança da Europa vai além de suas fronteiras, visto que o continente é alvo de ações terroristas e atrai um grande fluxo de migrantes.
A instabilidade geopolítica ainda foi mencionada por Eduardo Marson Ferreira, presidente da Fundação Ezute – organização sem fins lucrativos especializada em soluções em tecnologia e gestão. Para ele, a indústria brasileira de defesa se insere um mundo de extrema volatilidade, com muita incerteza e complexidade.
Quanto à ocorrência de conflitos, Ferreira disse que a América Latina apresenta uma tendência completamente diferente das diversas regiões do planeta. Em 2016, ressaltou, o mundo gastou US$ 1,7 trilhão em defesa, com a hegemonia dos Estados Unidos no setor — o Brasil respondeu por 1,4% desse montante.
Ferreira disse ainda que a discussão sobre competitividade na indústria bélica – no caso do Brasil, a África e o Oriente Médio são hoje dois grandes mercados para tanques, carros de combate e lança-foguetes nacionais – deve levar em conta o uso de tecnologias que barateiam o custo do lançamento de satélites e dispensam o uso comercial de bases militares como a de Alcântara, no Maranhão.

Desaparecido: submarino argentino some dos radares com 44 pessoas a bordo (VÍDEO

A embarcação foi vista pela última vez na manhã da quarta-feira (15) antes de ter sumido dos radares.
Segundo informa o jornal La Nación, o navio ARA San Juan desapareceu na zona sul do mar Argentino em 15 de novembro. De acordo com o jornal Clarín, o navio contava com 37 pessoas a bordo, entre elas, oito oficiais.
Quanto às razões de desaparecimento, o portal Jornada indica que o submarino perdeu o contato quando realizava manobras rotineiras.
Duas corvetas e um avião da Marinha participam da operação de busca no Golfo de San Jorge, perto de Puerto Madryn, comunica o La Nación, acrescentando que a busca começou devido à "perda de conexão das comunicações".

De 2008 a 2014, o submarino ARA San Juan que entrou em serviço em 1985, passou por reparos no estaleiro argentino Tandanor para estender sua durabilidade por mais 30 anos.
Durante a reparação foram substituídos quatro motores de diesel, motores de propulsão a jato e 960 baterias, válvulas e mecanismos internos.
No início deste mês, o ARA San Juan, junto com outros navios, recebeu autorização para participar de treinamentos conjuntos e missões de patrulhamento marítimo.

Rumo aos céus: 'cisne branco' modernizado sai à pista de decolagem (FOTO, VÍDEO)

Na fábrica aeronáutica Gorbunov, na cidade russa de Kazan, foi realizada a cerimônia de saída à pista de testes do bombardeiro estratégico modernizado Tu-160M2, versão melhorada do mais avançado avião soviético, conhecido como "cisne branco".
O TU-160M2 realizará seu primeiro voo em fevereiro de 2018 a partir do aeródromo da fábrica de Kazan.
Entretanto, o início da produção em série do avião está previsto para o ano de 2023. A Força Aeroespacial da Rússia prevê adquirir pelo menos 50 veículos deste tipo.
Rebocagem do bombardeiro estratégico modernizado Tu-160M2 à pista de decolagem em Kazan
© SPUTNIK/ ISKANDER ASABAEV
Rebocagem do bombardeiro estratégico modernizado Tu-160M2 à pista de decolagem em Kazan
O Tu-160 é um bombardeiro estratégico que carrega mísseis de cruzeiro dotados de ogivas convencionais ou nucleares. Esta classe de aeronaves, juntamente com outro bombardeiro estratégico, o Tu-95MS, faz parte da "tríade nuclear" da Rússia, constituída também por sistemas de mísseis terrestres e submarinos nucleares.