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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Dia 15 vai lotar as ruas de intervencionistas

Scud

O que o Irã fez é um ato de guerra!”, Arábia Saudita

Começou o AMAZONLOG17, o maior exercício combinado de logística humanitária da América Latina

Por que uma invasão na Coreia do Norte é um verdadeiro pesadelo para os EUA?

O analista do The National Interest Kyle Mizokami tenta prever em detalhes o cenário de tal operação considerando todas as particularidades da localização geográfica do país.

A Coreia do Norte é um pouco maior que Ohio. O sul do país faz fronteira com a Coreia do Sul, ao oeste tem o mar Amarelo, e este faz fronteira com a China e Rússia. A fronteira do Sul é fortemente fortificada, com uma zona desmilitarizada de 4 km entre as duas Coreias. Cerca de um décimo da população fica no capital do país, Pyongyang. 
Qualquer invasão da Coreia do Norte exige a análise destas realidades geográficas, acrescenta Kyle Mizokami em seu artigo para o The National Interest. O exército de 1,2 milhões de pessoas consiste de 19 unidades militares, incluindo 19 subdivisões de infantaria, 4 subdivisões das tropas mecanizadas, uma subdivisão das forças armadas, uma da artilharia, o Comando da Defesa de Pyongyang, o Departamento de Orientação de Mísseis e o Departamento de Orientação de Infantaria Ligeira. Mais da metade das forças, especialmente a artilharia e as tropas mecanizadas se deslocam perto da zona desmilitarizada, fazendo o cenário de um possível ataque à fronteira não muito privilegiado. 
De acordo com o autor, um objetivo óbvio para o início da invasão é a cidade costeira de Wonsan. Nesta área se deslocam as subdivisões das tropas mecanizadas e da infantaria, mas o porto de Wonsan e o aeroporto que fica perto da cidade, fornecem o trampolim perfeito para uma maior ofensiva e para o avanço ao centro do país, afirma o autor. Tal ataque seria difícil, mas precedido pelo plano de contingência sul-coreano Kill Chain, que pretende lançar a defesa norte-coreana ao caos. 
A conquista de Pyongyang semeará pânico entre as forças norte-coreanas ao longo da fronteira, que percebendo que estão separados do seu comando vão alegadamente se deslocar para o norte.  
As Forças Aéreas dos EUA e da Coreia do Sul atacarão colunas mecanizadas. Isso, de acordo com o autor, possa ser a maior oportunidade para destruir um número grande de forças norte-coreanas. 
Com a retirada das forças norte-coreanas da zona desmilitarizada, o exército norte-americano e os soldados sul-coreanos podem projetar um ataque à fronteira, para tentar se juntar aos marinheiros que já estarão agindo no território da Coreia do Norte. Ao mesmo tempo, as forças especiais dos EUA e da Coreia do Sul podem lançar várias operações contra as instalações com armas biológicas, químicas e nucleares para não permitir a utilização delas. 
Será muito difícil unir as duas campanhas e é muito provável que resistem separados, como foi durante a Guerra das Coreias. Ambas as campanhas devem garantir a segurança nas fronteiras com a China e Rússia, mas, segundo o autor, o deslocamento para estas zonas fronteiriças pode provocar a intervenção imediata contra os EUA e as forças da Coreia do Sul. 
O cenário de invasão terrestre prevê vários objetivos principais, sublinha Kyle Mizokami. O primeiro e mais importante, é neutralizar o regime de Kim Jong-un e as armas nucleares e químicas. O segundo é vencer sobre as forças norte-coreanas para não permitir que eles se convertam em uma força insurgente como Feyadeen Saddam no Iraque. O terceiro objetivo é que ambos os países devem entrar para as cidades para não permitir uma catástrofe humanitária. 
Uma guerra terrestre com a Coreia do Norte será uma operação extremamente complicada com perdas civis e militares de ambas as partes do conflito. De fato, afirma Mizokami, esta operação pode se transformar em um conflito com o envolvimento de ataques de mísseis contra Guam, Japão e Coreia do Sul. Os EUA enfrentarão um risco enorme. Apesar do fato que a vantagem tecnológica dos EUA garantirá a dominância das suas forças no campo de batalha, os EUA terão pouco espaço para erros. 

Privatizações: espanhóis estão de olho nas joias da coroa brasileira

O governo brasileiro está fazendo um grande road show esta semana pela Espanha, para tentar atrair investimentos ao programa de privatizações e concessões que inclui a venda de 89 projetos de infraestrutura com previsão de aportes de R$ 104 bilhões.
O pacote inclui oito estradas, oito ferrovias, quatro áreas de exploração mineral, 25 terminais portuários e 17 aeroportos, entre outros vários ativos, principalmente na área de energia, entre eles a venda de até 60% de participação da Eletrobras, considerada uma das joias da coroa brasileira. Os planos do governo são de concretizar a oferta da empresa até o primeiro semestre de 2018.
Nas contas do Palácio do Planalto, a Eletrobras poderia render R$ 20 bilhões, valor que é contestado enfaticamente pelos opositores da venda, que alegam que o preço é ínfimo comparado aos cerca de R$ 370 bilhões em patrimônio real do grupo. Além disso, sindicalistas ligados ao setor elétrico advertem que a privatização vai encarecer tarifas para os consumidores. Muitos lembram a venda da Centrais Elétricas do Paraná (Celpa). Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de 1998 a 2013, as tarifas da companhia foram reajustadas em 285%, quase o dobro da inflação do período.
A Eletrobras é responsável hoje por 32% da capacidade de geração de energia do país e 47% das linhas de transmissão, apresentou lucro de R$ 1,7 bilhão no primeiro semestre deste ano e de R$ 3,4 bilhões em 2016, após registrar prejuízos seguidos de 2012 a 2015, período em que o governo segurou o repasse do custo de energia aos consumidores, impactando o resultado de geradoras e distribuidoras.
Com outro enfoque e otimista quanto à resposta do capital espanhol ao sucesso do programa de concessões, Fernando Faria, sócio da KPMG Auditores Independentes, diz que o Brasil tem investido pouco em infraestrutura nos últimos anos, não só em portos, aeroportos e rodovias, mas principalmente no setor de energia.
A Espanha, no passado, e suas empresas assumem um protagonismo grande a nível mundial nas concessões e privatizações. Esse é o movimento que se tem que fazer junto com players na Europa. Talvez no topo das prioridades esteja a energia, quer na privatização da Eletrobras, quer no conjunto de outros ativos que têm regulamento regulatório bem definido, com agências reguladoras fortes e bastante independentes do governo, mesmo no momento político complexo que se vê."
Quanto à estimativa de arrecadação da venda da holding, frente ao déficit primário de R$ 159 bilhões projetados para este ano, o sócio da KPMG diz que o grande desafio nessa venda é estimar qual o grau de eficiência que um ente privado pode trazer. Segundo ele, não é só uma questão de valor.
"Falando-se no que tem sido a prática internacional, que temos acompanhado de perto, os governos procuram, com esses processos de privatização, que parte dessa eficiência não seja só um encaixe financeiro para o governo federal pela venda do ativo, mas também se reflita em tarifas para o consumidor que sejam mais atrativas. Há depois um trabalho do [órgão] regulador de garantir a isonomia dessas mesmas tarifas para os consumidores", diz Faria.
O sócio da KPMG observa, contudo, que o combate ao déficit público não pode estar ancorado apenas na venda de ativos de estatais, mas que inclua também melhor gestão no conjunto de ações, assim como não se pode esperar que as privatizações resolvam por si só todo o déficit fiscal. Mesmo assim, segundo ele, há uma tendência internacional de venda de determinados ativos não só como forma de reduzir o déficit, mas também permitir a realização de outros investimentos.

Mídia ocidental: submarino russo Knyaz Vladimir pode reduzir inimigo a cinzas

Em novembro de 2017 o novo submarino russo Knyaz Vladimir vais ser lançado à água. O submarino vai carregar ainda maior número de mísseis e poderá reduzir os inimigos a cinzas, informa a rede de televisão norueguesa TV 2 NORGE.
Nos últimos tempos registra-se um aumento da atividade dos submarinos russos e a OTAN enfrenta problemas em monitorá-los, aponta a matéria, citada pelo RT.
A Rússia continua se militarizando e já em novembro o submarino Knyaz Vladimir vai ser lançado à água do estaleiro de Sevmash, informa o canal TV2 NORGE. Os submarinos nucleares da classe Borei, de 170 metros de comprimento, estão no centro da "estratégia de dissuasão nuclear russa" e a nova versão destas embarcações pode carregar um maior número de mísseis do que as versões anteriores, aponta o artigo.
De acordo com analistas noruegueses citados, o submarino pode ser dotado de 20 mísseis intercontinentais Bulava, enquanto os 3 submarinos da mesma classe Borei que já estão em serviço são equipados com apenas 16 mísseis nucleares. 
O Knyaz Vladimir é o primeiro submarino da classe Borei que foi construído para ser ainda mais silencioso e invisível. Afirma-se que o seu desenvolvimento foi iniciado secretamente ainda na época de Gorbachev e que ele "pode reduzir os inimigos a cinzas". 
De acordo com o Instituto de Pesquisas das Forças Armadas da Noruega, nas últimas décadas a Rússia gastou grandes recursos para modernizar as suas forças nucleares. Cerca de 60% de todas as ogivas nucleares marítimas estão hoje em dia na península de Kola (território no Extremo Norte da Rússia). 
Os submarinos russos realizam regularmente treinamentos e navegam no mar de Barents e nas aguas vizinhas, indica o artigo. Nos últimos anos registra-se um reforço ativo da atividade dos submarinos russos na parte norte do Atlântico, declarou em outubro o ministro da Defesa da Grã-Bretanha. 
Entretanto, a OTAN enfrenta determinados problemas em monitorar os submarinos russos, comunicou um ex-comandante do submarino Jacob Borresen.
"A Aliança Atlântica incluiu a capacidade de monitorá-los na lista de prioridades. Por isso, os submarinos britânicos e norte-americanos regressaram ao mar da Noruega", comentou Jacob Borresen.
A Rússia efetuou vários lançamentos de mísseis balísticos durante os testes recentes. Um míssil foi lançado a partir de um submarino da Frota do Norte no mar de Barents. Em setembro do ano em curso, durante as manobras de grande escala Zapad, também foram efetuados lançamentos de mísseis a partir de submarinos no mar de Barents. 

Armas de destruição em massa: especialistas apelam pela proibição de 'robôs assassinos'

Centenas de especialistas em inteligência artificial da Austrália e Canadá apelaram aos seus governos para proibir o armamento autônomo letal, sob a preocupação de que isso poderá resultar em uma catástrofe.

No âmbito da inteligência artificial (AI, siglas em inglês) mais de 300 especialistas canadenses e australianos apresentaram uma petição aos seus governos para proibir os sistemas letais de armas autônomas, advertindo que a "militarização da AI" permitiria que as máquinas —e não as pessoas- decidam quem viverá e quem morrerá.
Em duas cartas abertas, 122 assinantes da Austrália e 216 do Canadá apelam a seus premiês, Malcolm Turnbull e Justin Trudeau, respectivamente, a unir-se contra tais "robôs assassinos", na futura conferência da Convenção da ONU sobre Armas Convencionais. (CCW, siglas em inglês).
Estas resultam em serem armas de destruição em massa. Um programador poderá controlar todo o exército", alertou um dos ativistas, o professor Toby Walsh, da Universidade de Nova Gales do Sul, Austrália.
Walsh explicou que as armas em questão não são "exterminadores" de ficção científica, mas um equipamento mais simples que atualmente se encontram em fase de desenvolvimento em vários países.
"Todas as outras armas de destruição em massa foram proibidas: armas químicas, armas biológicas e inclusivamente nucleares. Devemos adicionar as armas autônomas à lista de armamento, cujo uso é moralmente inaceitável", declarou.
Os especialistas esperam que seus governos se juntem às 19 nações que já pediram a proibição deste tipo de armamento no passado, durante a discussão da CCW realizada em dezembro de 2016. A próxima reunião dedicada ao assunto foi marcada para 21 de agosto, mas foi remarcada pela ONU para novembro devido à insuficiência de fundos.

Presidente norte-americano: 'O tempo das justificações acabou. Chegou o tempo da força'

O presidente dos EUA Donald Trump, falando perante o Parlamento sul-coreano, declarou que quer construir a paz através da força.
O líder norte-americano sublinhou que aqueles que querem a paz devem ser poderosos. 
O tempo das justificações acabou. Chegou o tempo da força", declarou Donald Trump.
De acordo com o presidente norte-americano o "mundo não pode se manter tolerante em relação a um regime-pária que ameaça com armas nucleares".
Ele acrescentou também que pretende reforçar o exército norte-americano. "Os EUA e a minha administração estão reequipando todo o exército", afirmou ele. 
O líder norte-americano sublinhou a sua intenção de gastar bilhões de dólares com a modernização das Forças Armadas norte-americanas. De acordo com ele, este dinheiro vai ser destacado para "o equipamento melhor e mais avançado do mundo". 
Entretanto, de acordo com a Yonhap, a Coreia do Norte condenou na quarta (08) a visita do presidente norte-americano à Coreia do Sul, afirmando que ela agrava as tensões na península da Coreia, aumentando o risco de um conflito nuclear. 

3 porta-aviões de Trump na Ásia: a quem é dirigida essa mensagem?

Três porta-aviões dos EUA, o USS Nimitz, o USS Ronald Reagan e o USS Theodore Roosevelt, bem como um destroier japonês, realizarão exercícios no oceano Pacífico nos próximos dias, informou em 7 de novembro a agência Reuters. Essas seriam as terceiras manobras navais que acompanharão a visita do presidente dos EUA à Ásia.
Os porta-aviões norte-americanos, com 70 aviões a bordo cada um, estão enviando "um sinal inequívoco", afirmou Tim Huxley, especialista do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos com sede em Singapura, citado pela agência Reuters.
"Além da capacidade de projetar poder militar de grande alcance, [os EUA] podem projetar poder político e psicológico", disse ele.
Os exercícios navais são destinados a lembrar ao mundo que os EUA são um ator militar importante no Leste da Ásia, explicou à Sputnik Aleksei Fenenko, professor da Universidade Estatal Lomonosov de Moscou.
"É uma espécie de lembrete, em primeiro lugar para a China, sobre o poder norte-americano, bem como uma mensagem para seus aliados, mostrando que os norte-americanos ainda são capazes de muitas coisas", declarou ele.
Segundo o especialista, "Trump encontra-se em uma situação psicologicamente muito difícil". Desde maio, prometeu resolver o problema nuclear da Coreia do Norte, não excluindo o bombardeio do país, mas nada foi feito para fazê-lo.
Naturalmente, os aliados puseram em dúvida a força dos EUA, duvidaram da sua capacidade de cumprir as obrigações declaradas. Por isso, Trump demonstra que é forte e está pronto a fazê-lo", acrescentou Fenenko.
Entretanto, há razões para crer que a China não reagirá de maneira alguma, afirmou o especialista.
"A China não é uma nação beligerante. Sempre seguiu uma estratégia pacífica de aumento de influência. Por isso, a China não dará nenhuma resposta militar direta aos norte-americanos. Acho que vai responder com uma tentativa de fortalecer o diálogo com os países da ASEAN [Associação das Nações do Sudeste Asiático], tendo em consideração que qualquer atividade militar dos EUA causa uma reação extremamente cautelosa e irritada dos países da região", disse o especialista.
Yang Mian, especialista do Centro de Estudos de Relações Internacionais do Instituto de Comunicações chinês, chamou a atenção à presença da Índia na lista dos países que participaram dos exercícios militares conjuntos durante a visita do presidente dos EUA à Ásia.
"Trump já formulou claramente sua estratégia para a região do Indo-Pacífico. Ela aponta à necessidade de proteger o status dominante dos EUA na região para fortalecer a aliança entre os EUA e a Índia", declarou Yang Mian em entrevista à Sputnik.
Segundo o especialista, os EUA esperam que a Índia participe em seu plano de ordem internacional na região. "Seu objetivo é apontar contra a China. A influência da Índia está crescendo constantemente e está envolvida em um conflito territorial com a China".
Yang Mian disse que as manobras dos porta-aviões dos EUA visam mostrar força na península da Coreia e prevenir um teste nuclear ou de mísseis de Pyongyang durante a visita do presidente dos EUA.
Entretanto, de acordo com o analista chinês, a “escolta” do líder norte-americano é apenas uma tarefa de curto prazo para os porta-aviões.
"A longo prazo, através de exercícios conjuntos com o Japão e a Índia, os EUA planejam mostrar que continuam a ser uma força importante nesta região e que os laços entre os EUA e a Índia estão se fortalecendo. Em geral, tudo isso é dirigido contra a China", concluiu Yang Mian.

Preparando-se para 'guerra no espaço': até 2030 EUA receberão frota espacial

EUA cada vez mais aumentam gastos em defesa e em medidas de combate, inclusivamente em novas tecnologias militares. Durante vários anos, os EUA se dedicam na exploração do espaço e, consequentemente, vêm se preparando para uma possível "guerra no espaço".

O chefe de Comando Espacial da Força Aérea dos EUA, general John W. Raymond, contou em uma entrevista à revista Popular Mechanics
De acordo com o general estadunidense, a Rússia elabora sistema de defesa antissatélite pelo menos desde 1980. Além disso, a China também causa preocupação aos EUA, pois em 2007 efetuou o teste de míssil balístico intercontinental, derrubando um satélite localizado na órbita terrestre. Em relação a isso, os EUA estão em busca de meios de proteção em caso de algum ataque espacial hipotético.
Existem vários meios [de conduzir uma guerra espacial], e não pretendo entrar em detalhes e descrever o que nós [EUA] podemos ou não fazer. No entanto, realizamos nossa atividade em todas as direções, desde alteração de trajetória até uso de armas cinéticas", declarou o general na entrevista.
Entretanto, ele acrescentou que até 2030, a Força Aérea dos EUA receberá a frota espacial que permitirá detectar e conter ameaças potenciais e, se necessário, desarmar o inimigo colocando-o fora de combate.