segunda-feira, 23 de outubro de 2017
EUA se preparam para usar bombardeiros nucleares pela primeira vez desde Guerra Fria
A Força Aérea dos EUA está se preparando para colocar sua frota de bombardeiros B-52 com armas nucleares em estado de alerta de 24 horas pela primeira vez desde 1991, frente às tensões crescentes entre Washington e Pyongyang, disse o chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, general David Goldfein, em um relatório da Defense One.
O general e outros altos funcionários da defesa sublinharam que a ordem de alerta ainda não foi dada, mas que os preparativos estão em curso. O estado de alerta de 24 horas para os B-52 terminou há 26 anos, nos últimos dias da Guerra Fria.
"Este é mais um passo para garantir que estamos preparados", explicouGoldfein. "Não vejo isso como um planejamento para um evento específico, mas sim como uma realidade da situação global em que nos encontramos e como nos asseguramos de estar preparados para continuar avançando", acrescentou ele.
Goldfein explicou que em um mundo onde "temos pessoas que falam abertamente sobre o uso de armas nucleares", é importante estar em alerta e pensar em novas formas de preparação.
"Já não é um mundo bipolar onde somos apenas nós e a União Soviética. Temos outros jogadores que têm capacidades nucleares. Nunca foi tão importante assegurarmos que fazemos bem esta missão", concluiu ele.
O general e outros altos funcionários da defesa sublinharam que a ordem de alerta ainda não foi dada, mas que os preparativos estão em curso. O estado de alerta de 24 horas para os B-52 terminou há 26 anos, nos últimos dias da Guerra Fria.
"Este é mais um passo para garantir que estamos preparados", explicouGoldfein. "Não vejo isso como um planejamento para um evento específico, mas sim como uma realidade da situação global em que nos encontramos e como nos asseguramos de estar preparados para continuar avançando", acrescentou ele.
Goldfein explicou que em um mundo onde "temos pessoas que falam abertamente sobre o uso de armas nucleares", é importante estar em alerta e pensar em novas formas de preparação.
"Já não é um mundo bipolar onde somos apenas nós e a União Soviética. Temos outros jogadores que têm capacidades nucleares. Nunca foi tão importante assegurarmos que fazemos bem esta missão", concluiu ele.
A base da Força Aérea de Barksdale, em Louisiana, que administra os serviços nucleares, está sendo renovada para que os B-52 estejam prontos para decolar em qualquer momento.
Os aviões B-52, que podem voar à altitude de 15 quilômetros a velocidades supersônicas, têm capacidade de lançar vários mísseis, bem como bombas de fragmentação, bombas aéreas e mísseis de precisão.
EUA e Rússia 'brincam de gato e rato' no mar Mediterrâneo
O novo submarino russo Krasnodar e um porta-aviões norte-americano "jogaram ao gato e ao rato" no Mediterrâneo, escreve Julian E. Barnes. A Marinha dos EUA precisa de desenvolver a tecnologia de guerra antissubmarino, devido ao aumento da frota submarina russa, observa jornalista.
No final de maio, o submarino russo Krasnodar deixou a costa da Líbia e mergulhou na água "quieto como um rato". Logo apareceu na costa da Síria e lançou uma chuva de mísseis de cruzeiro contra os terroristas do Daesh, grupo terrorista proibido na Rússia.
O ataque com mísseis na Síria promoveu um dos primeiros esforços dos EUA de espiar um submarino russo desde a Guerra Fria, observa o autor do artigo do jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Nos dias posteriores, o porta-aviões USS George H. W. Bush, com cinco navios de guerra acompanhantes, alguns helicópteros Seahawk MH-60R e alguns aviões antisubmarino P-8 Poseidon, seguiram o submarino russo, que se dirigiu para sua base no mar Negro.
O porta-aviões seguiu o submarino para obter informações sobre suas táticas e características técnicas.
Durante várias semanas, o submarino russo conseguiu várias vezes escapar da "pesca submarina", que se tornou um verdadeiro desafio para os aliados ocidentais na nova era de guerra naval, diz o artigo.
O ressurgimento inesperado do desenvolvimento dos submarinos russos, após a desintegração da União Soviética, tornou a despertar a rivalidade submarina da Guerra Fria", diz Barnes.
De acordo com o comandante do esquadrão 70 de helicópteros navais de ataque dos EUA, Edward Fossati, os submarinos russos se tornaram mais silenciosos, mas o jogo do gato e do rato continua em condições de igualdade, devido ao desenvolvimento de tecnologias de deteção.
O autor acrescenta que a tripulação americana dispõe de um computador, que analisa o fundo do mar. Além disso, a bordo do navio havia três oceanógrafos que utilizam a última localização conhecida do submarino e os dados do computador para apontar no mapa os lugares onde o submarino se podia esconder.
Graças às suas características, o Krasnodar é muito difícil de detectar, tendo sido por isso batizado de Buraco No pelos EUA e seus aliados.
Embora os submarinos como o Krasnodar estejam armados apenas com torpedos e mísseis de cruzeiro convencionais, representam uma ameaça significativa para porta-aviões americanos: a ferramenta mais importante dos Estados Unidos para demonstrar o poder militar de Washington em todo o mundo, ressalta o colunista.
O apoio do presidente sírio, Bashar Assad, por parte da Rússia deu ao presidente russo Vladimir Putin a oportunidade de testar mísseis de cruzeiro a bordo dos novos submarinos nos últimos dois anos e elevou as apostas para os EUA e seus aliados, assegura o autor.
Os altos funcionários da OTAN dizem que a Aliança deve considerar novos investimentos na frota submarina e a tecnologia de "caça" debaixo do mar. Portanto, "as conclusões de um estudo realizado este ano pelo Centro para uma Nova Segurança Americana chamaram a atenção dos principais líderes da OTAN: os EUA e seus aliados estão preparados para um conflito submarino com a Rússia", declara o jornalista.
O general Curtis Scaparrotti, alto comandante dos EUA e da OTAN na Europa, afirmou, por sua parte, que os EUA "continuam dominando o mundo submarino", mas "também devem se focar na modernização dos equipamentos e melhorar as capacidades".
Além disso, os Estados Unidos têm que levar em conta que a Rússia também vende seus submarinos para a China, Índia e outros países, acrescenta o autor.
Em 30 de julho, o Krasnodar voltou a sair para a superfície, no Mediterrâneo, e entrou no porto de Tartus. "A missão do submarino acabou por ser um sucesso: Moscou provou que é capaz de realizar ataques sem obstáculos na Síria com sua crescente frota de submarinos", resume Julian E. Barnes.
Assim será a maior ponte marítima do mundo (VÍDEO
Confira a obra de infraestrutura que possui 55 km de comprimento e custo de 12 bilhões de libras (R$ 50, 496 bilhões) aos seus criadores!
A maior parte da ponte foi construída em julho deste ano. Agora a China toma os últimos passos para concluir a construção da ponte que será a mais longa do mundo.
A maior parte da ponte foi construída em julho deste ano. Agora a China toma os últimos passos para concluir a construção da ponte que será a mais longa do mundo.
A construção ligará as cidades de Hong Kong, Macau e Zhuhai. Além disso, como anteriormente informado, esse projeto inclui também duas ilhas artificiais e um túnel submarino.
Em 13 de outubro, os engenheiros iniciaram a pavimentação da superfície do túnel submarino, que conta com 6,7 km e se situa 40 metros abaixo do nível de mar. Espera-se que os trabalhos ligados com o túnel terminarão em novembro, informou o jornal The Daily Mail.
O majestoso vídeo dessa obra ambiciosa e extremamente cara:
Apesar da construção dessa única obra ter demorado sete anos, espera-se que o projeto seja concluído até o fim do ano.
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