SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O GPS de 3ª Geração

Capacidade inimaginável: hackers norte-coreanos esperam ordem para destruir Coreia do Sul

Os hackers norte-coreanos aumentaram as suas capacidades até um nível inimaginável e estão preparados para fazer a Coreia do Sul mergulhar no caos total, assegura um especialista em informática militar que fugiu do regime de Kim Jong-il em 2004, de acordo com o canal ABC News.

O que os hackers da Coreia do Norte "conseguiram fazer na Coreia do Sul está além da imaginação", disse Jang Se-yul, especialista em informática que fugiu da Coreia do Norte, referindo-se ao roubo no ano passado de documentos de inteligência classificados, que incluíam informações sensíveis sobre a estratégia militar conjunta de Seul e Washington, informa o ABC Newscitado pelo RT
Roubo do século
O maior ataque cibernético norte-coreano foi realizado em setembro de 2016, quando a rede interna do comando militar sul-coreano foi infectada por um vírus informático. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou a informação só em maio passado. Durante o ataque foram roubados cerca de 235 gigabytes de dados militares, uma quantidade equivalente a 15 milhões de páginas de documentos. 
Os hackers norte-coreanos conseguiram inserir um código malicioso no software fornecido pela empresa de segurança informática do Exército da Coreia do Sul, comunicou Lee Cheol-hee, advogado do Partido Democrata da Coreia do Sul. 
Pronta para agir 
Pyongyang estava se preparando para um ataque cibernético massivo desde os anos noventa", sublinhou Jang Se-yul. Os norte-coreanos "estão mais do que prontos para destruir a infraestrutura" dos seus vizinhos do Sul "assim que Kim Jong-un der luz verde", acrescentou o analista norte-coreano. 
Jang se formou pela Universidade Militar Mirim em Pyongyang, onde ele era especialista em software de simulação para o exército e "penetração em sistemas informáticos inimigos".
Além disso, este especialista promoveu a assistência a outros desertores da Coreia do Norte através de uma ONG. 
Identidades falsas 
O informático fugido afirma ter mantido contatos com seus antigos colegas norte-coreanos, os "hackers" leais a Kim Jong-un, que operam da cidade chinesa de Shenyang e que se escondem sob a identidade de programadores independentes. 
Meus antigos amigos da universidade que agora estão à frente de equipes cibernéticas norte-coreanas dizem que hackear as instituições é muito fácil", afirma Jang. "A única coisa que necessitam para fazer a Coreia do Sul mergulhar no caos total é ativar os vírus informáticos que eles antes prepararam", concluiu o analista.  

Mídia: presença de submarinos stealth dos EUA no Pacífico é um aviso para Pyongyang

Mesmo enqua
nto os bombardeiros B-1B da Força Aérea dos EUA estão treinando com as forças aéreas do Japão e da Coreia do Sul, os submarinos nucleares de ataque, dotados de mísseis de cruzeiro, se escondem debaixo das ondas, prontos a agir, informa o The National Interest.
Enquanto os submarinos militares norte-americanos ficam normalmente ocultos da visão, a Marinha dos EUA permitiu recentemente que o USS Tucson (SSN-668) visitasse as atividades da fro"As relações entre EUA e Coreia são muito importantes e a nossa visita a Chinhae nos dá oportunidade para reforçar as relações importantes que existem entre os EUA e a República da Coreia", comunicou o comandante do submarino USS Tucson Chad Hardt.ta dos EUA Chinhae na Coreia do Sul em 7 de outubro.

A visita do Tucson é um sinal para a Coreia do Norte de que, enquanto Pyongyang pode nem sempre ser capaz de ver as forças norte-americanas, os EUA podem deslocar um número grande de armas de longo alcance e alta precisão que podem agir imediatamente em caso de necessidade, aponta o autor Dave Majumdar no seu artigo no The National Interest.
Além disso, a visita do Tucson surgiu para mostrar que os EUA estão prontos a defender os seus aliados na região e não vão abandoná-los.
O Tucson não é um modelo topo de gama da classe Seawolf (de que só três foram construídos devido a seus custos enormes) ou da nova classe Virginia (de que só 15 foram construídos), mas um navio da classe Los Angeles que compõe a maior parte da frota de submarinos nucleares norte-americana, com um total de 52 SSN. São os burros de carga da frota.
O submarino modernizado Tucson recebeu 12 módulos de lançamento vertical de mísseis de cruzeiro Tomahawk. Aparentemente, dos muitos meios militares norte-americanos disponíveis, os submarinos podem lançar os seus mísseis de cruzeiro praticamente a qualquer hora e sem qualquer aviso prévio.
Assim, de acordo com o autor, uma arma como um submarino de ataque pode confundir o inimigo, que não vai perceber de que direção serão lançados os mísseis.
No caso da Coreia do Norte, a presença do Tucson nas águas da península de Coreia surge como uma ameaça para Pyongyang.

Cedência da base de lançamento de Alcântara - Proposta em avaliação pelos EUA

Ministério da Defesa russo: presença militar dos EUA no Báltico viola acordo OTAN-Rússia

De acordo com o Ministério russo da Defesa, a presença do contingente militar dos EUA nos países bálticos contradiz o acordo OTAN-Rússia.
A 2ª brigada armada dos EUA já chegou à Polônia e se instalou aí junto com veículos blindados, a 3ª brigada permanece na Polônia, comunicou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
Assim, ao contrário de todas as afirmações da OTAN e dos EUA sobre o número 'pouco significativo' de tropas deslocadas perto das fronteiras russas, de facto hoje está instalada não uma brigada, mas uma divisão mecanizada dos EUA, para onde, no espaço de 2 horas, pode ser enviado pessoal da base norte-americana mais próxima na Europa", acrescentou Konashenkov.
De acordo com ele o deslocamento de tropas adicionais norte-americanas para a Europa surge em meio da histeria ocidental sobre as manobras Zapad 2017, que alegadamente não teriam sido transparentes.
Ele afirma que toda a histeria da mídia europeia e especialmente dos países do Báltico em torno da "ameaça russa" proveniente das manobras russo-bielorrussas Zapad 2017 é um pretexto para o deslocamento de tropas norte-americanas adicionais. "Quem é que se prepara para agressão?", foi a pergunta retórica com que finalizou o discurso.

Em que se baseia aproximação entre Venezuela e Turquia?

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, realizou em 6 de outubro um encontro com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e após o encontro declarou que as relações entre ambos os países estão "entrando em uma nova era".
A visita resultou na assinatura de cinco acordos relacionados com as áreas de turismo, economia, tecnologias de agricultura e segurança. Maduro destacou que este encontro tem a ver com a aspiração de criar um novo mundo, um mundo multipolar, e que ele sente o apoio do seu homólogo turco e agradece a ele por isso. Esta visita foi a primeira na história das relações bilaterais. 
Os especialistas entrevistados pela Sputnik Turquia revelam o que Ancara e Caracas têm em comum.
Segundo Kerem ali Surekli, presidente do grupo de amizade turco-venezuelana no parlamento turco, a aproximação entre a Turquia e Venezuela se deve ao resultado do avanço na política latino-americana da Turquia.
"Em 2010, depois da visita de Maduro, na época ministro do Exterior, à Turquia, nas nossas relações bilaterais começou um processo de revitalização. Foram assinados vários acordos, mas ainda permanecem áreas de cooperação potencial não abrangidas completamente", destacou Surekli.
Para ele, a Venezuela enfrentou um colapso enorme após a queda dos preços do petróleo, o que fez com que este país latino-americano desse um arranque na cooperação com outros países em outras áreas. Um arranque semelhante se deu com a Turquia em relação à América Latina. No âmbito desta estratégia, a Turquia procura o desenvolvimento das relações com Venezuela. Assim, ambos os países perseguem princípios de cooperação mutuamente vantajosa.
Além do petróleo, o território venezuelano apresenta várias oportunidades, tanto na área de construção, quanto na agricultura e turismo, portanto, de acordo com Surekli, a cooperação econômica está em primeiro lugar.
O que mais aproxima estes países é a posição idêntica em relação à ingerência estrangeira nos assuntos internos.
Turquia e Venezuela são países que não aceitam a intervenção estrangeira e aspiram continuar firmes na realização de uma política independente que corresponda aos seus interesses. É um assunto muito importante", sublinhou Surekli.
Yunus Soner, vice-presidente do Bureau de Relações Exteriores do partido turco Pátria, por sua vez, destacou que o principal fator que determina a aproximação entre a Turquia e Venezuela é a atual oposição entre Ancara e Washington.
"Venezuela procura um aliado, e neste sentido a Turquia é um candidato apropriado, porque ambos os países enfrentaram a intervenção global dos EUA o que, por sua vez, preparou terreno para a aproximação entre Caracas e Ancara. Acho que este processo vai continuar", afirmou Soner.
Como explica o especialista turco, a Venezuela construiu no período da hegemonia norte-americana uma economia muito dependente do petróleo, prejudicando assim as outras indústrias. Com a Turquia, Caracas procura corrigir esse erro. A Turquia tem experiência industrial, na construção e até em investimentos e já começou a investir na economia venezuelana, com planos para realizar grandes investimentos capitais no país latino-americano.
Segundo Soner, a cooperação da Turquia com América Latina não se limitará à Venezuela. O país está interessado nos investimentos em Cuba. Depois das eleições de 2019, resume o especialista, o governo turco vai desenvolver ainda mais a cooperação com os países latino-americanos.