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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Suas salvas brilhantes lembram fogo de artifício, mas eliminam alvos sem falhas (VÍDEO

O Ministério da Defesa russo publicou um vídeo de exercícios de fogo real de uma brigada russa de lança-foguetes múltiplos Uragan em um campo de manobras na região dos Urais, guiada por um comando de reconhecimento.
As unidades da brigada de lança-foguetes múltiplos Uragan aquarteladas perto da cidade russa de Kurgan, nos Urais, lançaram ataques de fogo concentrado contra um "grupo armado ilegal" em um campo de manobras na região russa de Chelyabinsk, informa o serviço de imprensa da Região Militar Central da Rússia.
As unidades trabalharam em coordenação estreita com operadores de veículos aéreos não tripulados Orlan e sistemas de reconhecimento Strelets", diz o comunicado dos militares russos.
Além disso, foi informado que os ataques de lança-foguetes Uragan foram realizados contra postos de comando e grupos armados de "formações ilegais" em um raio entre 8 e 20 km, cujas coordenadas em tempo real foram fornecidas pelos comandos de reconhecimento.

Rússia prepara o mais perigoso 'assassino de porta-aviões'

Os engenheiros da fábrica militar russa Dagdiesel projetaram um novo torpedo que será testado no fim desse ano, declarou o diretor-geral da entidade, Raul Ilyasov.
A fábrica se especializa na produção de torpedos que podem ser utilizados nos submarinos nucleares Borei e Yasen. Ultimamente, Dagdiesel se tem concentrado na fabricação de torpedos autoguiados submarinos Futlyar, de 533 milímetros.
Os submarinos de quarta geração Borei e Yasen serão equipados com este projetil, mais tarde os submarinos de gerações anteriores também serão equipados com o mesmo torpedo. Porém, de acordo com o correspondente militar da edição russa Svobodnaya Pressa, Vladimir Tuchkov, a fábrica não irá criar um torpedo a partir do zero. A arma será provavelmente uma versão modernizada do Futlyar.
Está previsto que a arma substituirá uns torpedos anteriores chamados Fisik. Os projetis deste tipo entraram em serviço da Marinha Russa em 2015 e substituíram os obsoletos USET-80, projetados ainda em 1980. Com uma velocidade de até 83 km/hora, estes torpedos elétricos de 533 milímetros e 300 quilogramas de carga têm um alcance de apenas 18 quilômetros. Ao mesmo tempo, contam com uma profundidade máxima de operabilidade de até 1.000 metros. Apenas um submarino na história da Marinha Soviética, o K-278 Komsomolets, era capaz de submergir a esta profundidade. Foi desenvolvido devido a uma manobra de desinformação norte-americana, segundo a qual os EUA estavam fabricando um submarino com uma profundidade máxima de até um quilômetro.
O ponto mais fraco desde torpedo elétrico é seu alcance curto. Além do mais, tem um custo de cerca de um milhão de dólares (R$ 3,17 milhões). Além disso, o Fisik é muito sensível à composição química da água. Por exemplo, não pode ser utilizado no mar Báltico, já que suas águas não são suficientemente salgadas para serem capazes de iniciar os processos químicos necessários para a bateria do projetil.
Quanto aos torpedos térmicos USET-80, também fabricados por Dagdiesel, que usam o peróxido de hidrogênio como oxidante, são muito mais potentes e têm uma maior autonomia em comparação com os torpedos elétricos.
Na década dos 90, Dagdiesel testou um "torpedo grosso" de 650 milímetros e 765 toneladas de TNT. O torpedo foi chamado de Kit 65-76A, também conhecido como "assassino de porta-aviões". Este torpedo tinha um alcance de 50 quilômetros quando se deslocava a 92 km/hora e de 64 quando alcançava os 100.
No que diz respeito ao Fisik, que foi apresentado ao público em 2003 e só encontrou em serviço 12 anos depois, tinha vantagens muito notáveis em respeito ao USET-80. Não se trata de apenas vantagens táticas e técnicas, mas também de seu custo. O prazo de serviço de um torpedo elétrico é muito curto e o custo dele é mais alto. Talvez por este motivo os EUA tenham renunciado a utilizar o torpedo dispendioso Mark 50 em favor da versão mais econômica Mark 48. Por sua vez, o Fisik russo tem um alcance de 50 quilômetros e uma velocidade de 92 km/hora. Seu motor conta com um propulsor de água em vez de hélices, o que lhe permite se mover de uma maneira especialmente silenciosa.
Quanto ao Futlyar, este tem caraterísticas mais avançadas. Mesmo que todos os detalhes de seu projeto ainda não fossem revelados devido a medidas de segurança, se sabe que este será equipado com o sistema de propulsão TPS-53, capaz de aumentar o alcance de projetil até os 60 quilômetros e de atingir uma velocidade de até 120 km/hora.
Além do mais, o motor de turbina do torpedo utilizará combustível Otto-fuel, o que permitirá aumentar sua capacidade até 800 quilowatts. Assim, o Futlyar supera o torpedo mais popular e potente das Forças Armadas dos EUA, o Mark 48, que tem uma velocidade máxima de apenas 111 km/hora e um alcance de 50 quilômetros, concluiu Tuchkov.

Dados sensíveis sobre informações militares da Austrália foram roubados

Responsáveis de cibersegurança australianos revelaram que dados "comercialmente sensíveis" sobre programas dos novos caças, navios da Marinha e de aviões de vigilância do país foram roubados de uma empresa empreiteira de defesa australiana, na sequência de ataques de hackers.
A Direção de Sinais Australiana (ASD em inglês), a agência de inteligência do governo australiano responsável por sinais de inteligência e segurança da informação, afirmou que 30 gigabytes de informações "comercialmente sensíveis mas não classificadas" sobre o novo caça do país F-35 Joint Strike Fighter, no valor de 17 bilhões de dólares australianos (R$ 42 bilhões), o avião antissubmarino P-8 Poseidon, o avião de transporte C-130 Hercules, vários navios da Marinha Australiana e Munições de Ataque Direto Conjunto (JDAM, em inglês) foram roubadas na sequência de um ataque de hacker contra uma empreiteira de defesa australiana.
Mitchell Clarke, gerente de resposta a incidentes, qualificou o ataque de "extenso e extremo".
Explicando as razões do incidente, ele assinalou: "Os funcionários de segurança disseram que um hacker não identificado aproveitou uma fraqueza no software usado pela empreiteira do governo, que não era atualizado havia 12 meses."
Em comentário separado sobre o assunto, o ministro da Indústria de Defesa, Christopher Pyne, disse à Australian Broadcasting Corp. que "pode se tratar de um de muitos atores diferentes".
"Pode-se tratar de um ator governamental, [ou] um ator não governamental. Pode ser alguém que esteja trabalhando para alguma outra empresa", assinalou Pyne à emissora australiana nesta quinta-feira (12).
Contudo, o ministro da Indústria de Defesa insistiu que o roubo não representou risco à segurança nacional, já que os dados roubados eram comerciais e não militares.
"Mesmo assim é um incidente muito grave e nós vamos investigá-lo", afirmou ele.
O vazamento teve lugar ainda em julho do ano passado, contudo a ASD não foi avisada até novembro, fazendo com que o hacker pudesse ter acesso às informações durante quatro meses. Os funcionários de segurança iniciaram a reparação do sistema em dezembro.

Enfrentará o mundo uma guerra nuclear acidental?

Um especialista opina que, em resultado da retórica feroz do presidente dos EUA, Donald Trump, e do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, poderá por acidente desencadear-se um conflito global.
O investigador principal da Chatham House, John Nilsson-Wright, declarou ao jornal International Business Timesque, de seu ponto de vista, o conflito armado continua sendo a última opção na situação atual entre os EUA e a Coreia do Norte e, precisamente por isso, o líder norte-coreano "Kim Jong-un está sendo encorajado".
"Ele acredita que [Trump] está fingindo" com suas ameaças contra Pyongyang, supõe Nilsson-Wright.
Não obstante, este jogo perigoso poderá causar problemas para ambos os países, pois se Kim Jong-un lançar um míssil de longo alcance em direção da ilha norte-americana de Guam — como ameaçou fazer — "para demostrar sua capacidade de alcançar o território estadunidense", o chefe da Casa Branca "pode sentir que não tem outro remédio senão responder".
No pior dos casos, a guerra na península da Coreia "será devastadora" tanto para a Coreia do Norte como para a Coreia do Sul. Cerca de 10 milhões de pessoas moram na capital sul-coreana, Seul, localizada a só 48 km da zona desmilitarizada, bem como do armamento norte-coreano e seu exército, que é o quarto maior do mundo.
"Coreia do Norte não conseguiria ganhar"
Nilsson-Wright não tem dúvida nenhuma de que os EUA e o seu aliado, a Coreia do Sul, ganharão em caso de uma confrontação armada. "A Coreia do Norte não conseguiria ganhar este conflito. É isso que a impediu no passado de dar passos provocadores", destacou.
Assim, agora o especialista não vê nenhuma opção real, pois a guerra pode se desencadear mais "por acidente" do que em resultado de uma "estratégia planejada".

Eis o caso em que EUA poderiam atacar primeiro Coreia do Norte

Confira sob quais circunstâncias os EUA lançam um ataque preventivo contra a Coreia do Norte.
Os Estados Unidos podem vir a realizar ataque preventivo contra o país asiático caso recebam informação fiável de que Pyongyang estaria planejando lançar míssil balístico com ogiva nuclear para explodi-lo na atmosfera sobre o oceano Pacífico, informa o jornal japonês Yomiuri, citando fontes da administração norte-americana e do Pentágono.
As Forças Armadas dos Estados Unidos se preparam para usar seu poder esmagador em caso de a Coreia do Norte mostrar sinais reais de lançamento iminente de um míssil com ogiva nuclear", o Yomiuri cita um alto representante do Departamento de Defesa dos EUA, que preferiu manter anonimato.
Além disso, a fonte também comentou que uma explosão nuclear sobre o Pacífico seria "ação suicida" para o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que "está atuando muito cautelosamente agora, tentando avançar ao longo da fronteira, porque qualquer passo poderá ser seguido com ataque dos EUA".
"Coreia pode fazê-lo"
Segundo comenta em entrevista ao Yomiuri o professor da Universidade de Tóquio e especialista em assuntos nucleares, Tetsuo Sawada, a Coreia do Norte já possui capacidade técnica suficiente para efetuar um teste de bomba de hidrogênio sobre o oceano Pacífico.
"Suas tecnologias não são perfeitas, mas [os norte-coreanos] podem fazer detonar ogiva nuclear em altitude predeterminada", declarou.
"Se explodirem uma ogiva de hidrogênio com capacidade de 1.000 quilotons a 10 km sobre o oceano Pacífico, destruirão aviões e afundarão navios a um raio de 10 km [devido à explosão]", avisou o professor japonês.
Mais anteriormente, no âmbito da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que teve lugar em setembro deste ano, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, sugeriu que a Coreia do Norte poderia vir a realizar "a mais poderosa detonação de uma bomba de hidrogênio no Pacífico", em resposta à política de hostilidade e ameaças de Washington.

Pequim responde com armas à 'liberdade de navegação' dos EUA

A China respondeu com o envio de caças e um navio de guerra à operação "liberdade de navegação" dos EUA perto das ilhas em disputa, informa o RT.
Pequim enviou uma fragata com mísseis, dois caças e um helicóptero em direção ao destróier estadunidense que navega perto das ilhas em disputa no mar do Sul da China, considerando a sua atividade como uma "provocação" por parte dos EUA, informa o RT.
"Em meio às provocações repetidas das forças dos EUA, o exército chinês reforçará ainda mais a prontidão de combate no mar e no ar, e melhorará as defesas para garantir resolutamente a soberania nacional e os interesses da segurança", afirmou o Ministério da Defesa da China, citado pelo South China Morning Post.
O destróier norte-americano USS Chafee percorreu na terça (10) cerca de 22 quilômetros nas águas territoriais das Ilhas Paracel, que são um território em disputa entre a China e o Vietnã.
A fragata Huangshan do tipo 054A, dois caças J-11B e um helicóptero Z-8 foram enviados para identificar o navio norte-americano e forçá-lo a abandonar a área. 
"O comportamento do destróier norte-americano violou a lei da China e o direito internacional pertinente", afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying. O incidente "põe em perigo as vidas das tripulações da linha de frente de ambas as partes", sublinhou ela. 

Rússia pode tornar aviação peruana uma das mais avançadas da América Latina

Analista militar peruano explica por que cooperação com a Rússia na área de defesa é mais vantajosa do que com EUA.
A Força Aérea do Peru está avaliando a aquisição de modificação mais recente dos caças MiG-29, MiG-29M2 de geração 4++. A Sputnik Mundo conversou com Martín Manco, analista militar peruano, para esclarecer os prós e contras desta iniciativa.
Em primeiro lugar, a Rússia e as nações latino-americanas não têm qualquer conflito de interesses, salientou Manco. Em segundo, os contatos com a indústria de defesa norte-americana representam um risco existencial para a região. Comprar armamento de fabricação norte-americana pode representar um grande problema de longo prazo.
Seus contatos na área de defesa dependem em grande medida da conjuntura política na região: quando decidem que a gestão de um ou outro Governo não lhes convém, cortam os fornecimentos de munições, peças, materiais e "deixam os aviões em terra".
Com os russos não vamos ter esse problema. Vão nos abastecer e definitivamente esses caças vão estar no ar sempre. Esta é a vantagem de poder adquirir aparelhos de países que não têm conflitos de interesse direto ou indireto."
Segundo o especialista, um dos pontos mais importantes do acordo previsto é a transferência de tecnologia. Ou seja, os engenheiros peruanos têm a capacidade de reparar seus navios no Peru e adaptar alguns de seus sistemas de acordo com suas necessidades.
Por último, Manco acrescenta que, com esta aquisição, o Peru se colocaria a par de outras nações da região, como México, Chile, Venezuela e Brasil, mesmo tendo ficado para trás no quesito superioridade aérea nos últimos anos.
A Força Aérea peruana já conta com uma grande frota de naves MiG-29. Entre 2008 e 2015, a empresa MiG modernizou oito destes caças, atualizando-os para a versão MiG-29SM. Os MiG-29M2 são, não obstante, a mais recente modificação da linha de aeronaves de superioridade aérea.
Em agosto de 2017, Peru enviou a Moscou uma delegação de pilotos, dois tenentes generais e um coronel da Força Aérea. São pilotos experientes da linha de caças MiG-29, que há mais de 20 anos servem no Peru. O inspetor geral da Força Aérea do Peru, o tenente-general Rodolfo García Esquerre, realizou voos de teste em um MiG-29M2 para conhecer as capacidades do novo aparelho.
Ilia Tarasenko, diretor-geral da corporação MiG, afirmou durante o encontro que o mercado latino-americano é, sem dúvida, uma região onde a sua empresa tem que avançar.
O MiG-29M2 é um caça de superioridade aérea de geração 4++. Em comparação com suas versões mais tardias, é um caça com capacidade de carga aumentada, tem uma velocidade de 2.100 km/h, pode levantar cerca de 4.500 kg de carga útil, e é portador de um canhão de 30 milímetros de calibre automatizado com indicações de pontaria para mísseis atualizados. Seu novo radar integrado permite-lhe manter até 10 alvos simultaneamente e atacar quatro ao mesmo tempo.

Forças Armadas da Argentina 2017 // Poder Militar da Argentina 2017

O Brasil está Militarmente preparado em relação aos nossos vizinhos da América do Sul

Hackers norte-coreanos roubam planos dos EUA

Asteroide passará a uma distância mínima da Terra nesta quinta-feira

O asteroide 2012 TC4 passará na madrugada desta quinta-feira pela Terra a uma distância levemente superior ao comprimento do Equador do nosso planeta, informou a NASA na véspera do evento.
"No dia 12, um pequeno asteroide 2012 TC4 passará, de forma segura, ao largo da Terra a uma distância de cerca de 42 mil quilômetros. Isso é um pouco mais de um décimo da distância até a Lua e um pouco mais alto, do que a altura da órbita de alguns dos satélites de comunicação", explica o site na NASA.
O comprimento do Equador da Terra é de um pouco mais de 40 mil quilômetros.
O asteroide, cujo comprimento e largura, segundo os cientistas, é de 15 a 30 metros, se aproximará a uma distância mínima da Terra e sobrevoará Antártica aproximadamente às 02h42 da madrugada da quinta-feira. 
NASA destaca que, segundo as previsões, nenhum asteroide conhecido deverá se chocar com a Terra nos próximos 100 anos. 
O corpo celeste, que recebeu o nome de 2012 TC4 foi descoberto pelos astrônomos no dia 4 de outubro do observatório Pan-STARRS no Havaí.