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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Kalashnikov vs M4A1: Qual é o melhor fuzil do mundo? (VÍDEOS)

Esse experimento mostra de forma clara qual é a arma mais potente e resistente.
Videoblogueiros de um canal do YouTube decidiram testar em condições extremas um modelo de fuzil de assalto de classe Kalashnikov e a carabina M4A1, de fabricação estadunidense.
Durante o experimento dispararam com ambas as armas de maneira praticamente ininterrupta, parando só para mudar os carregadores.
Para garantir a segurança e se proteger de queimaduras, usaram máscaras militares. As medidas de precaução não foram em vão, pois após disparar ininterruptamente, ambas as armas começaram a arder nas mãos do atirador.
Então qual é a arma mais vulnerável? O experimento mostra o seguinte:  o fuzil Kalashnikov — no vídeo foi usado o modelo WASR 10, fabricado pela empresa romena Cugir na base de tecnologia original da Kalashnikov — precisou de 895 disparos para que a arma deixasse de funcionar, enquanto a carabina M4A1 mostrou problemas para continuar funcionando depois de 569 disparos.

Cientista: Terra está entrando em ciclo de 35 anos de geadas extremas

Uma série de clarões solares, que ocorreu no início de setembro, pode provocar geadas extremas neste inverno – do hemisfério Norte, declarou o diretor do Instituto Internacional de Criologia e Criosofia da Universidade Estatal de Tyumen, Vladimir Melnikov, citado pelo portal russo Ridus.
Segundo o cientista, o ciclo frio de meados do século XX pode voltar devido às baixas atividades do Sol.
Melnikov explicou que fez a sua previsão usando dados relacionados à mudança no pergelissolo, pois os eventos nestes solos permanentemente gelados são semelhantes aos da atmosfera. Segundo o especialista, a Terra entra agora no ciclo de 35 anos do pergelissolo e as primeiras geadas chegarão neste inverno.
No dia 6 de setembro, foi observado que no Sol ocorreu um clarão que, segundo os astrônomos, foi a mais forte dos últimos 12 anos, tendo alcançado uma intensidade de X9,3.
Entretanto, nem todos os cientistas compartilham a opinião de Melnikov. Não há sinais de resfriamento global, disse o biológo Rashit Khantemirov, pois a vegetação e os animais não mostram mudanças algumas. O cientista sublinhou que agora o fator principal, que indica resfriamento, é um grande volume de dióxido de carbono na atmosfera, que interrompe a influência de todos os fatores naturais.

O que o 'separatismo' do Sul do Brasil tem a ver com a independência da Catalunha?

Em meio à pressão exercida pela tentativa de independência da Catalunha, na Espanha, vem ganhando força, no Brasil, um sentimento separatista na região Sul do país. Mas o que há de semelhante entre os dois movimentos? É possível que o Brasil tenha que lidar, em breve, com um cenário parecido com o espanhol?
No último domingo, 1 de outubro, a comunidade autônoma da Catalunha, região historicamente descontente por fazer fazer parte da Espanha, realizou um referendo no qual mais de 90% dos participantes votaram a favor da emancipação. A consulta, que despertou a fúria do poder central espanhol, foi resultado de um processo iniciado quando da vitória da coligação Juntos pelo Sim nas eleições de 2015, que tiveram a causa independentista como principal fator de mobilização. 
Embora não haja um consenso entre os historiadores sobre a condição da Catalunha como um Estado independente em algum momento da história, é de conhecimento geral que, antes de 1714, ano que marcou o final da Guerra da Sucessão Espanhola, a região gozava de uma autonomia muito grande, em vários níveis, em relação ao governo espanhol, que acabou sendo perdida com a confirmação de Filipe V como rei. Mais tarde, já no século XIX, os catalães passam a experimentar um forte sentimento nacionalista, marcado por uma língua própria, cultura própria e pelo desenvolvimento industrial, que faria da região um motor econômico da Espanha.
Nos anos 1930, a Catalunha conquista novamente uma autonomia política que é logo suprimida pela subida ao poder do general Francisco Franco, responsável por uma ditadura que duraria quatro décadas, com todo o poder concentrado em Madri. A democratização do país, nos anos 1970, devolveu a autonomia à região, mas a reivindicação independentista não foi muito expressiva, até 2006, quando as autoridades catalãs adotaram um novo estatuto para a comunidade, definindo a Catalunha como nação. De lá pra cá, o desejo de separação ganhou força principalmente após a crise econômica que atingiu a Espanha, gerando ainda mais revolta entre os catalães por conta do déficit orçamentário, estimado em 16 bilhões de euros. 
E o Sul com isso?
Motivados pelo referendo catalão, representantes do movimento O Sul é o Meu Paísmarcaram para o próximo final de semana a realização de uma consulta popular sobre a possível emancipação dos três estados da região do resto do Brasil, com o objetivo de criar uma nova pátria, formada por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
De acordo com seus organizadores, a medida tem caráter pacífico e democrático, embora não tenha valor legal, já que não tem aprovação do Congresso Nacional. Ao contrário do que muitos afirmam, segundo Celso Deucher, um dos fundadores do movimento, a história emancipatória do Sul do Brasil teria tido início muito antes do que se imagina, muito antes até da consolidação das atuais fronteiras do país. Para ele, a reivindicação de hoje dos sulistas seria uma espécie de nova versão de uma luta inaugurada em meados do século XVI, no Guaíra, e fortalecida mais tarde nas revoluções Farroupilha e Federalista. 
Ao contrário da Catalunha, os sulistas brasileiros se afirmam, culturalmente, numa diversidade que, segundo eles, seria característica da região, onde, se não fosse o Estado brasileiro, poderiam falar fluentemente o guarani e seus dialetos, o espanhol, o italiano, o polonês, o alemão e o japonês, além do próprio português. "Um povo unido pela sua diversidade étnica e cultural. Por isso nosso orgulho de lutarmos juntos moldando nossa unidade pela nossa diversidade", diz Deucher, descrevendo os ativistas do Sul como "herdeiros de uma tradição de resistência a opressão do poder central, hoje encastelado em Brasília". 
Se não há uma unidade cultural ou linguística envolvida no desejo de emancipação, o que mais motiva os militantes do O Sul é o Meu País?
Em recente entrevista, Celso Deucher utilizou o argumento econômico, fiscal, o mesmo que desencadeou a atual insatisfação popular na Catalunha, para justificar a separação dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De acordo com ele, sob a liderança de Brasília, a região sofre com o preconceito fiscal e a perda de recursos, sendo relegada a um nível de quase
 "inexistência" no país, apesar dos seus quase 30 milhões de habitantes e de sua renda per capita maior. 
Em resumo, a lógica sulista de emancipação é a de que uma região que, ao contrário da Catalunha, não possui uma unidade cultural e linguística nem experimentou autonomias políticas e administrativas oficialmente reconhecidas pelo Estado brasileiro tem o direito de cogitar a independência com base em um sentimento de discriminação fiscal e na ideia de que suas diversidades culturais formariam uma unidade que afastaria significativamente o Sul do resto do Brasil. 
Tenha a ver ou não com a situação da Catalunha, o movimento de emancipação do Sul do Brasil realizará o seu plebiscito no próximo sábado, 7, das 8h às 20h, em diferentes cidades dos três estados. Os locais de votação podem ser conferidos no endereço plebisul.sullivre.org.