SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Segurança Nacional Blog SNB: 'Qualquer guerra com a Coreia do Norte resultaria ...

Segurança Nacional Blog SNB: 'Qualquer guerra com a Coreia do Norte resultaria ...: O presidente Donald Trump e membros de sua administração têm promovido deliberadamente a histeria pública sobre a Coreia do Norte para ...

'Qualquer guerra com a Coreia do Norte resultaria em 1 bilhão de pessoas mortas'

O presidente Donald Trump e membros de sua administração têm promovido deliberadamente a histeria pública sobre a Coreia do Norte para afugentar vozes contrárias a qualquer acúmulo militar dos EUA, disse à Sputnik a ex-Departamento de Defesa e tenente-coronel da Força Aérea, Karen Kwiatkowski.
Durante um discurso na Assembleia Geral da ONU em Nova York, Trump disse que os Estados Unidos "destruirão totalmente" a Coreia do Norte se for forçado a fazê-lo. No domingo, a enviado dos EUA à ONU, Nikki Haley, advertiu que o país tinha "muitas" opções militares unilaterais para escolher para lidar com os testes de mísseis de Pyongyang.
A histeria pública promovida pela administração [Trump] indica-me que esta é uma tentativa de entreter a população dos EUA através do medo e encerrar ou limitar a dissidência pública", disse Kwiatkowski na terça-feira.
O Departamento de Defesa e seus principais funcionários ficaram alarmados com a crescente oposição do público americano a gastos maciços e infinitas aventuras e intervenções militares dos EUA ao redor do mundo, afirmou Kwiatkowski.
Estarmos falando hoje da Coreia do Norte e sua destruição pelo exército dos EUA revela a preocupação motriz e desesperadora do Pentágono e suas dependências econômicas", disse ela.
Washington tem repetidamente tentado usar os Estados Unidos como cobertura e justificação para travar grandes guerras em todo o mundo nos últimos 70 anos, lembrou Kwiatkowski.
Quando os EUA vão à guerra como aconteceu na Coreia em 1950, na Iugoslávia em 1991, no Iraque em 1990 e novamente em 2003, foi sob o auspício ou forte aparência do apoio da ONU", disse ela.
Equívocos
A atual embaixadora dos EUA junto das Nações Unidas, Nikki Haley, tentou aumentar o apoio a uma guerra similar contra a Coreia do Norte este ano, mas até agora ela falhou em grande parte, observou Kwiatkowski.
Os esforços da Haley na ONU foram projetados para obter esse apoio neste verão, e parece que ela tem sido menos bem sucedida, em parte porque a luta dos EUA com a Coreia do Norte é muito parecida com declarar a guerra contra a China e a Rússia", ela disse. disse.
A estratagema falhou em parte porque Moscou e Pequim cresceram em grandeza e influência nos últimos anos, explicou Kwiatkowski.
"Os governos da China e da Rússia não só detêm o poder de veto do Conselho de Segurança da ONU, ambos se afirmaram globalmente, financeiramente e militarmente na última década", disse ela.
Além disso, a propaganda norte-americana não foi bem sucedida até o momento em fazer uma guerra renovada contra a Coreia do Norte para o povo americano, acrescentou Kwiatkowski.
"A batalha de propaganda doméstica pelo governo dos EUA e pelos defensores da guerra doméstica tem sido amplamente ineficaz e ainda não parece estar pegando fogo", disse ela.
Esforços para enfrentar a suposta ameaça da Coreia do Norte à ilha do Pacífico de Guam, uma dependência dos EUA também falhou, observou Kwiatkowski.
Mesmo o potencial de um ataque de mísseis norte-coreano do território norte-americano Guam, uma localização turística que atende uma clientela em grande parte asiática, foi visto por muitos moradores de Guam como não muito mais do que um colega de escola entre dois políticos extravagantes e propensos a exagerar, " ela disse.
Solução com Pyongyang
A crise de segurança da Coreia poderia finalmente ser resolvida se os Estados Unidos finalmente concordassem em assinar um tratado de paz duradouro e completo com Pyongyang, pois não conseguiu fazer desde 1953, afirmou Kwiatkowski.
O que precisa ser feito é realmente acabar com a Guerra da Coreia, comprometendo-se ao tratado de paz entre o Norte e o Sul que o armistício de 1953 deveria promover. O governo dos EUA parece institucionalmente incapaz de apoiar esse tratado de paz", disse ela.
Washington não queria assinar um tratado de paz, porque não teria mais a desculpa para continuar a operar suas bases militares maciças na Coreia do Sul, comentou Kwiatkowski.
"É claro que, se um tratado de paz fosse assinado entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, as bases militares dos EUA na Coreia do Sul não seriam mais exigidas. Qualquer tratado provavelmente exigiria que essas bases dos EUA (Exército, Marinha, Força Aérea e operações de inteligência) fossem fechadas ou deslocadas para o controle militar sul-coreano", disse ela.
Todos os cenários de jogos de guerra em uma nova Guerra da Coreia resultam em uma grande guerra global com mortes maciças e destruição ambiental, advertiu Kwiatkowski.
"Qualquer guerra com a Coreia do Norte resultaria em literalmente um bilhão de pessoas mortas […] Não há interesses fundamentais dos EUA na Coreia do Norte que não possam ser obtidos pacificamente ou realizados com a ajuda da China e da Rússia", disse ela.
A administração Trump está tentando intensificar a crise ou desarmá-la, observou Kwiatkowski. "Claramente, o governo dos EUA está buscando intensificar a crise, não difundir", disse ela.
Os militares dos EUA precisavam da justificativa de crises contínuas e pioras, porque o Pentágono enfrenta uma redução muito real e muito severa do orçamento e da influência nos próximos anos, já que a dívida dos EUA cresce rapidamente e a economia dos EUA diminui, concluiu Kwiatkowski.
Na semana passada, a Coreia do Norte testou um míssil balístico intermediário, que voou sobre o Japão antes de cair no Oceano Pacífico cerca de 20 minutos após o lançamento.
A situação na Península da Coreia ficou ainda mais tensa nos últimos meses, devido aos lançamentos de mísseis balísticos de Pyongyang e a testes nucleares em violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O Conselho de Segurança da ONU impôs sanções à Coreia do Norte, que, no entanto, não impediram que Pyongyang realizasse novos testes.

Exclusivo: Clube Militar comenta a hipótese da intervenção militar de general Mourão

A mais recente declaração do General Antonio Hamilton Martins Mourão, sugerindo uma intervenção militar face à crise política no Brasil, provocou reação entre seus colegas. A posição é de apoio, conforme declarou em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil o General de Divisão Clóvis Purper Bandeira, primeiro vice-presidente do Clube Militar.
Para o general Clóvis Bandeira, nada no comentário do general Hamilton Mourão sugere que ele tenha cometido ato de indisciplina ou transgredido o Código Penal Militar em sua recente manifestação contra a corrupção.
A declaração do General Mourão foi prestada numa loja maçônica em Brasília, em recente palestra. O militar respondeu da seguinte forma quando foi perguntado se caberia uma intervenção militar, diante de tanta corrupção no Brasil e de um Presidente da República duas vezes denunciado ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República:  “Na minha visão, que coincide com a dos companheiros que estão no alto comando do Exército, estamos numa situação que poderíamos lembrar da tábua de logaritmo, de aproximações sucessivas. Até chegar ao momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou, então, nós teremos que impor isso”.
Para o general Clóvis Purper Bandeira, nada indica que o general Hamilton Mourão tenha cometido algum deslize:
“Eu não acredito que o general Mourão tenha cometido algum crime ou infração disciplinar. Ele apenas disse que o Exército tem planejamento e, como tal, trabalha com diversos cenários e diversas hipóteses tal como fazem os Exércitos organizados em todo mundo. Mas, em momento algum, o general Mourão atentou contra as autoridades, instituições e, Constituição Federal e Código Penal Militar”.
Afirmando não haver dúvidas da gravidade do momento político que o país enfrente, o general Clóvis Bandeira disse ter plena convicção de que a manifestação do general Hamilton Mourão não terá conseqüências disciplinares:
O general falou o que todos percebem. Talvez suas palavras tenham sido exageradas por algumas pessoas que não as interpretaram adequadamente”.
O primeiro vice-presidente do Clube Militar disse ainda não poder avaliar se existem pressões políticas no sentido de punir o general Mourão:
Isso nós não temos como avaliar. É uma questão que diz respeito ao Comando do Exército, ao general Eduardo Villas Boas, e que, evidentemente, não passa por nós no Clube Militar. O que eu posso dizer é reafirmar minha convicção de que o general Mourão não disse nada de ameaçador nem assustador, não transgrediu nenhuma norma disciplinar e não cometeu qualquer crime. Portanto, não há nenhum motivo para preocupações no país em relação às suas palavras”.
Em 2015, quando estava à frente do Comando Militar do Sul, o general Antonio Hamilton Martins Mourão fez duras críticas à então Presidente Dilma Rousseff e a seu governo. Pouco depois de essas críticas se tornarem públicas, o militar deixou o Comando do Sul e foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército.
Por sua vez, o Ministro da Defesa Raul Jungmann convocou o Comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, para pedir esclarecimentos e “estudar as medidas cabíveis” mas teve o cuidado de divulgar que o ambiente nas Forças Armadas é da mais absoluta coesão e de pleno respeito à hierarquia, à disciplina e às instituições.” Já o general Villas Boas adiantou a alguns órgãos de Imprensa que considera o episódio “superado”.
Nota snb 
75% Aprova a intervenção militar no brasil 30% Não Aprova a intervenção militar 5% Não
Responderam  
2.250..000 PESSOAS entrevistada muitas de classe mídia alta 
Aprova a intervenção militar
muitos tem total confiança nas nossas forças armadas nas três exército marinha e aeronáutica 
A voz do povo e a voz de Deus