SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Índia realiza primeiro teste de um míssil ar-ar BVR

A Índia realizou com sucesso na baía de Bengala o primeiro teste de fogo real do seu míssil ar-ar de emprego além do alcance visual produzido na Índia, o Astra. As fontes disseram à Sputnik que este foi o primeiro de uma série de testes do míssil. Ele será aprovado para entrar no serviço das Forças Armadas indianas no final de 2017.
O míssil de 3,8 metros de comprimento Astra Mark-1 é um míssil ar-ar de emprego além do alcance visual (BVR na sigla em inglês) de combustível sólido, desenvolvido na Índia, que pode acertar num alvo a 75 quilômetros com a velocidade de Mach 4.5.
O míssil foi disparado de um caça Su-30MKI e tinha como alvo uma aeronave-alvo não tripulada Banshee. Isso foi realizado para revalidar o sistema de busca do míssil recém-desenvolvido e sua capacidade de precisão.
O teste foi realizado num cenário semelhante ao de guerra e o míssil foi disparado contra um alvo verdadeiro", disse um representante militar indiano.
O Astra, um míssil produzido pela empresa estatal Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia (DRDO na sigla em inglês), é o primeiro míssil ar-ar de emprego além do alcance visual desenvolvido na Índia.
As fontes disseram à Sputnik que será realizada a integração do míssil no caça leve Tejas, que também é de desenvolvimento indiano. A DRDO está desenvolvendo também a nova versão do míssil, o chamado Astra Mk-2, que terá um alcance de 100 quilômetros.

Submarino militar mais avançado dos EUA aparece com bandeira pirata hasteada (FOTO)

O submarino norte-americano USS Jimmy Carter suscitou uma onda de questões após um jornalista ter notado na embarcação uma famosa bandeira pirata, hasteada perto da bandeira dos EUA.
Ian Keddie, jornalista independente escocês especializado em defesa, detectou no submarino norte-americano, que voltava à base naval de Kitsap, estado de Washington, a Jolly Roger, uma antiga bandeira que é geralmente associada a piratas.
Daí surge a pergunta: por que razão um veículo da Marinha dos EUA seria obrigado a hastear uma bandeira associada a piratas? Por enquanto o assunto não está claro, pois as autoridades permanecem caladas. No entanto, alguns especialistas propõem uma teoria que tem a ver com a Marinha Real Britânica.
Em 1901, o almirante Arthur Wilson, o Primeiro Lorde do Mar (chefe) da Marinha Real Britânica, afirmou que submarinos são "desleais, injustos e nada ingleses". Por não gostar de capacidades furtivas de submarinos, Wilson sugeriu que tripulações de submarinos fossem capturadas e enforcadas como acontecia com piratas.
No entanto, depois de mais de uma década, o almirante britânico e comandante do submarino HMS E9 incentivou seus marinheiros a hastear uma bandeira com crânio branco e ossos cruzados depois de o submarino ter afundado com sucesso um cruzador alemão durante a Primeira Guerra Mundial. De acordo com o portal The Drive, o ato de Horton foi uma indireta em relação ao desprezo de Wilson. Seja como for, o uso da Jolly Roger seria para sempre associado a submarinos.
Embora seja pouco provável que o USS Jimmy Carter, submarino nuclear da classe Seawolf, tenha afundado alguns navios duramente sua viagem, segundo o The Drive, o submarino provavelmente acabou com sucesso uma de suas "missões secretas".
Com aproximadamente 137 metros de comprimento, o submarino é, de fato, um dos três de sua classe modificados especificamente para realizar as operações subaquáticas mais secretas. O USS Jimmy Carter pode posicionar veículos submersíveis não tripulados, inserir comandos e, segundo alguns, até entrançar cabos submarinos.

Explosão atinge trem no metrô de Londres

Várias pessoas sofreram queimaduras após um recipiente branco ter explodido em uma estação de metrô de Londres, informa a mídia local.
O incidente ocorreu na estação Parsons Green do metrô da capital britânica. A polícia está a par do acontecido.
Após o incidente, surgiram imagens nas redes sociais que mostram serviços de emergência trabalhando no lugar e pessoas fugindo, causando alvoroço. Uma parte da linha verde do metrô de Londres foi fechada.
"Recebemos a informação sobre fogo em um trem no sentido oeste-leste na estação Parsons Green. Há dois carros de bombeiro no local", disse a porta-voz da equipe de bombeiros de Londres, citada pelo jornal The Sun.
A capital britânica tem sofrido uma onda de ataques terroristas. 
No início de junho, um veículo atropelou pedestres na Ponte de Londres, em seguida o mesmo veículo atacou o mercado Borough Market. Os atacantes foram atingidos pela polícia e mortos a tiros.
Em março, quatro pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas após um veículo atropelar uma multidão na Ponte de Westminster perto do edifício do Parlamento do Reino Unido.

Especialista sobre a crise coreana: ninguém acredita em ninguém

A Coreia do Sul respondeu à Coreia do Norte com o lançamento de dois mísseis balísticos. O especialista russo Vladimir Kolotov, em entrevista ao serviço russo da rádio Sputnik, expressou sua opinião quanto aos motivos possíveis para Pyongyang continuar realizando lançamentos.
A Coreia do Sul realizou o lançamento de dois mísseis balísticos em resposta aos testes de mísseis norte-coreanos. Como informa a agência Yonhap, isso ocorreu seis minutos após o lançamento do míssil pela Coreia do Norte.
Anteriormente, o presidente sul-coreano Moon Jae-in pediu para o governo do país "cumprir rigorosamente" as sanções da ONU em relação à Coreia do Norte. O governo sul-coreano condenou o novo teste do míssil norte-coreano, considerando-o como um desafio à paz e à segurança a todo o mundo, se lê no comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul. O Ministério prometeu uma resposta a este desafio via colaboração intensa com a comunidade internacional e com base na aliança com os EUA.
Na madrugada desde sexta-feira (15), a Coreia do Norte realizou mais um teste balístico que, de acordo com os dados do Japão e da Coreia do Sul, sobrevoou cerca de 3.700 quilômetros e atingiu uma altitude de cerca de 800 quilômetros. Segundo os dados japoneses, o míssil caiu a 2,2 mil quilômetros do litoral mais próximo do Japão – o cabo de Erimo na ilha de Hokkaido, sem causar nenhum dano. Teoricamente, este míssil, lançado a partir do território da Coreia do Norte, poderia atingir a ilha norte-americana de Guam.
Em entrevista ao serviço russo rádio da Sputnik, o diretor do Instituto Ho Chi Minh, professor Vladimir Kolotov, explicou quais os motivos que orientam Pyongyang.
"Pyongyang age no quadro de sua lógica, mostra que possui ogivas e portadores para que todo o mundo o deixe em paz. Tenta mostrar os músculos porque está vendo como a Coreia do Sul está agindo, afirmando abertamente a necessidade de derrubar o atual regime norte-coreano; ou os EUA, que nos últimos anos têm derrubado regimes. Não deixaram em paz Saddam Hussein, Muammar Kadhafi, nem Slobodan Milosevic, aqueles não tinham um programa nuclear em comparação com os líderes norte-coreanos. Por isso, o líder norte-coreano está vivo. Aqueles que não tinham programa nuclear já não estão vivos, os países deles estão em condição pior que antes da invasão norte-americana", disse Vladimir Kolotov.
De acordo com ele, quem apela à resolução da crise não são aqueles que a criaram.
"Os norte-americanos sabem muito bem botar os problemas nos outros. A Coreia do Norte foi forçada a iniciar seu programa nuclear, principalmente por causa de ameaças por parte dos EUA. Mas os EUA afirmam que cabe agora à China ou à Rússia resolverem este problema. Mas não foram as ações delas que levaram à situação atual, não foram a Rússia e a China que elaboraram e realizaram a estratégia de mudança de regimes. Elas não interferem em nenhum assunto. É outro país que o faz, são os EUA", ressaltou o especialista.
De acordo com ele, não existe uma saída simples da situação atual.
"É evidente que esta é uma situação fora do normal. Podia-se dizer: que os EUA, a Coreia do Sul e o Japão deem garantias que não vão interferir na Coreia do Norte, não vão derrubar o regime, então o programa nuclear não será necessário, e todo mundo vai se acalmar. O problema é que ninguém acredita em ninguém", concluiu o especialista.

Opinião: guerra contra Coreia do Norte 'será catástrofe que mudará este mundo'

Caso ações militares sejam iniciadas na península da Coreia, o sistema global de segurança internacional será atacado. A crise norte-coreana poderá ser resolvida somente através de negociações, opina o especialista russo Dmitry Mosyakov.
Pyongyang lançou nesta sexta-feira (horário local) mais um míssil balístico de médio alcance. De acordo com militares japoneses e sul-coreanos, o míssil alcançou uma atitude de cerca de 800 quilômetros e sobrevoou uma distância de 3.700 quilômetros, caindo a 2,2 mil quilômetros da ilha japonesa de Hokkaido.
Mais tarde, a Coreia do Norte afirmou que nenhuma pressão externa fará com que o país desista do desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balístico, caso os EUA mantenham sua posição hostil.
Segundo as palavras do cientista político russo Dmitry Mosyakov, diretor do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, entende que testes de mísseis frequentes resultarão em ações militares na península coreana.
"Mas ele não crê nisso. Primeiramente, vale a pena lembrar as declarações da China que, por um lado, condena os lançamentos de mísseis, mas, por outro lado, deixou claro que em caso de qualquer ataque contra a Coreia do Norte, irá interferir no conflito. Assim, as autoridades norte-coreanas entendem muito bem que não estarão sozinhos em caso de agressão norte-americana", declarou especialista em entrevista à Sputnik.
Ao mesmo tempo, ele apontou que "o que poderá acontecer é a destruição de todo sistema global das relações internacionais".
Trata-se da catástrofe que mudará este mundo. Haverá consequências enormes, caso seja iniciada uma guerra nuclear ou destruição nuclear da Coreia do Norte, e com a interferência chinesa, fica difícil imaginar todas as consequências para nosso mundo", destacou o especialista.
Em seu ponto de vista existe só uma forma de resolver a situação na península:
A única opção é aceitar compromissos, usar o plano ‘de duplo congelamento' proposto pela Rússia e China. É importantíssimo dar o primeiro passo. Já seria algum avanço", sublinhou.
A ideia de duplo congelamento proposta pela Rússia e China, que prevê a suspensão simultânea do programa de armas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e dos exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos EUA, foi formulada em 4 de julho em um anúncio conjunto firmado em Moscou.

Submarinos russos atacam com mísseis posições do Daesh na Síria (VÍDEO)

Os submarinos da Marinha russa Veliky Novgorod e Kolpino dispararam mísseis de cruzeiro Kalibr contra vários pontos do Daesh, declara o Ministério da Defesa da Rússia.
Os pontos terroristas foram atacados com sete mísseis de cruzeiro", informa o comunicado do ministério.
De acordo com o ministério russo, os submarinos Veliky Novgorod e Kolpino do projeto 636.3 dispararam mísseis de cruzeiro Kalibr contra as posições dos jihadistas na Síria.
Segundo a informação divulgada, a distância entre submarinos e as posições do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) foi entre 500 e 670 km. 
Os serviços de controle russos confirmaram que "todos os alvos planejados foram eliminados".
Em particular, "postos de comando e de comunicação, armazéns de armamentos e munições terroristas nos bairros controlados pelo Daesh ao sudeste da cidade de Deir ez-Zor".
Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que na manhã do dia 5 de setembro, a fragata Admiral Essen da Frota do Mar Negro da Rússia, que está cumprindo missões no mar Mediterrâneo, disparou mísseis de cruzeiro Kalibr contra alvos do grupo terrorista Daesh perto da cidade síria de Deir ez-Zor.

Temer e Joesley são denunciados por obstrução e organização criminosa

O presidente do Brasil, Michel Temer, o empresário do grupo J&F Joesley Batista e outras sete pessoas foram denunciadas nesta quinta-feira, 14, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por suspeitas de obstrução à justiça e organização criminosa.
Em sua denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa o chefe de Estado brasileiro de ter formado, junto com outros políticos do PMDB, um grupo exclusivo para cometer crimes contra instituições públicas, em troca de propinas pagas pela empresa JBS, pertencente à J&F. Segundo o procurador, quase R$ 600 milhões teriam sido movimentados nessas operações. 
Além de Temer e Joesley, também foram denunciados pela PGR os políticos Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco e o executivo Ricardo Saud, também da J&F.
"Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Michel Temer é acusado de ter atuado como líder da organização criminosa desde maio de 2016", informou a assessoria da PGR. "A denúncia explica que o núcleo político da organização era composto também por integrantes do PP e do PT, que compunham subnúcleos políticos específicos, além de outros integrantes do chamado 'PMDB do Senado'", acrescentou.
A obstrução, de acordo com Janot, se configurou por conta de pagamentos indevidos feitos ao operador financeiro Lúcio Funaro para evitar que ele firmasse acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal. 
"Neste sentido, Michel Temer é acusado de instigar Joesley Batista a pagar, por meio de Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irmã de Lúcio Funaro. Os três são denunciados por embaraçar as investigações de infrações praticadas pela organização criminosa", diz a PGR, destacando que, apesar disso, Funaro fez o acordo de delação e as informações prestadas constam da denúncia.

Projetista russo fala das novidades dos novos sistemas de mísseis Iskander-M (VÍDEO)

Os novos sistemas de mísseis táticos Iskander-M estão equipados com mais de sete mísseis diferentes, disse nesta quinta-feira Valeri Kashin, designer-chefe do fabricante dessas armas KBM.
"Atualmente, o Iskander-M tem sete ou mais mísseis", disse Kashin, acrescentando que a empresa continua desenvolvendo atividades para criar novos mísseis.
O designer-chefe afirmou ainda que o Ministério da Defesa russo aprovou um plano para modernizar os sistemas de mísseis.
"Estamos ansiosos para isso, agora preparamos uma proposta para o Ministério da Defesa, que está na fase de aprovação e já tende a ser adotada", disse Kashin.
Ele comentou também que o Exército russo usará o Iskander-M por pelo menos nos 20 ou 30 anos e explicou que a KBM planeja aumentar as capacidades atuais do sistema.
O chefe de design também lembrou que, antes do final do ano, a empresa fornecerá às Forças Armadas da Rússia o último lote de Iskander-M, de acordo com o contrato assinado em 2011.
O sistema tático Iskander foi desenvolvido para lançar ataques de alta precisão dentro de um raio de cobertura de 50 a 500 quilômetros em operações de combate e sob quaisquer condições, podendo superar a defesa de mísseis e meios controlados por rádio.

Seul testa seu próprio míssil após lançamento da Coreia do Norte

Em resposta à Coreia do Norte, o exército sul-coreano realizou um exercício de mísseis balísticos, lançando um míssil Hyunmoo-2 na sua costa leste.
O governo sul-coreano convocou nesta sexta-feira, horário local, uma reunião de emergência do Conselho Nacional de Segurança, após os relatos de um novo lançamento de míssil pela Coreia do Norte, informaram as fontes locais.
A reunião do Conselho será conduzida pelo presidente sul-coreano Moon Jae-In, revelou a agência de notícias Yonhap, citando o escritório do presidente.
A agência citou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul e dos EUA, confirmando o lançamento de um "míssil não identificado" nos arredores de Pyongyang em direção ao Japão.
Em resposta, o exército sul-coreano realizou um exercício de mísseis balísticos, lançando um míssil Hyunmoo-2 na sua costa leste. Segundo os militares, o míssil sul-coreano sobrevoou 250 quilômetros, ou seja, o suficiente para atingir Pyongyang.

Rússia e Bielorrússia dão início aos exercícios conjuntos Zapad 2017

As manobras estratégicas conjuntas Zapad 2017 arrancaram nos territórios da Rússia e Bielorrússia, informou o departamento de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia.
"Em 14 de setembro, começaram os exercícios estratégicos conjuntos das forças armadas da União da Rússia e Bielorrússia", diz o comunicado.
De acordo com o documento, "os chefes dos órgãos de direção militar e os comandantes das unidades e destacamentos participantes dos exercícios receberam pacotes com diretivas dos estados-maiores das Forças Armadas da União para realizar missões de treinamento".
Destaca-se que, durante as manobras, os órgãos de direção militar e as unidades militares russo-bielorrussas vão treinar ações conjuntas para organizar a interação e apoio total para cumprimento das missões indicadas.
O comunicado avança também que os exercícios vão decorrer em seis polígonos situados no território bielorrusso e em outros três no território da Rússia, onde unidades e agrupamentos de forças vão desenvolver episódios táticos com realização de prática de fogo real e amplo uso de aviação e defesa antiaérea.
Os exercícios estratégicos conjuntos Zapad 2017, dirigidos pelos comandantes dos estados-maiores da Rússia e da Bielorrússia, são a etapa final da preparação das forças armadas dos dois Estados, são de caráter estritamente defensivo e não são dirigidos contra quaisquer Estados ou alianças de países", acrescenta o comunicado.
Segundo o comunicado, as manobras visam, em primeiro lugar, aperfeiçoar a compatibilidade operacional dos estados-maiores de níveis diferentes, conectar os sistemas de direção de tropas e armamentos, aprovar novos documentos regulamentares, simular eventos de caráter militar e exercitar o comando de tropas com base na experiência dos conflitos armados atuais.
A entidade acrescenta que das manobras participam até 12.700 militares (7.200 bielorrussos e 5.500 russos), 70 aviões e helicópteros, 680 peças de equipamento bélico, incluindo cerca de 250 tanques, 200 peças de artilharia, lançadores múltiplos de foguetes e morteiros e 10 navios de guerra.

Coreia do Norte lança um míssil não identificado em direção ao Japão

Coreia do Norte disparou um míssil não identificado na madrugada desta sexta-feira (horário local) no distrito de Sunan, arredores de Pyongyang, em direção ao Japão, informou o exército da Coreia do Sul.
Um míssil não identificado foi lançado na Coreia do Sul na direção leste, de acordo com relatórios publicados, em torno das 6hs57 do horário local. O míssil voou por cerca de 20 minutos até cair no Oceano Pacífico às 7hs16, cerca de 2 mil quilômetros ao leste de Hokkaido, informou a emissora NHK, citando funcionários do governo japonês.
Diversas prefeituras japonesas emitiram um alerta, pedindo para as pessoas procurarem abrigo. A emissora acrescentou que o míssil já sobrevoou a ilha de Hokkaido.
Testemunhas divulgaram no Twitter os alertas de ataque aéreo ouvidos no Japão após o anúncio do lançamento.
Imagens de satélite, capturadas recentemente, apontaram grande atividade nas proximidades do polígono de testes nucleares de Punggye-ri, na Coréia do Norte. "Essa atividade… sugere que o trabalho no local poderia estar mudando o foco para preparar condições para futuros testes nucleares subterrâneos", segundo o portal North 38, especializado em estudos norte-coreanos.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul e dos Estados Unidos informou que estar investigando os detalhes do novo lançamento de míssil. Segundo análises preliminares, o míssil sobrevoou uma distância de 3,700 quilômetros e atingiu a altitude máxima de 770 quilômetros.​Segundo a imprensa, o Japão, mais uma vez, não recorreu aos sistemas antimísseis norte-americanos Patriot (PAC-3). Diversos comentaristas na imprensa acreditam que o lançamento foi uma resposta direta às mais recentes sanções, aprovadas por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU.