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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Coreia do Norte pode estar planejando ataques com base em imagens do Google Earth

Um grupo de especialistas norte-americanos acredita que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, tem planejado seus ataques com mísseis com base em imagens de satélite desatualizadas do Google Earth.
De acordo com The Independent, as alegações são baseadas em fotografias publicadas pelas autoridades norte-coreanas em agosto, nas quais, aparentemente, Kim Jong-un e membros da cúpula militar estudam uma série de mapas, que estariam desatualizados em pelo menos seis anos. Uma das imagens, projetadas em uma das paredes do quartel, corresponde à base aérea dos EUA na ilha de Guam. De acordo com especialistas, a fotografia é de 2011, anterior à diversas reformas realizadas no local.
Nick Henson, do Centro de Segurança e Cooperação Internacional da Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), ressalta que a evidência sugere que a Coreia do Norte carece de satélites próprios e, portanto, acaba recorrendo às imagens de uso público na internet.
A publicação enfatiza que, embora se supõe que as fotografias tenham sido divulgadas para intimidar o resto do mundo, elas apenas alimentam a hipótese de que o país não possui tecnologia suficiente para identificar com precisão os seus alvos.

Ministério da Defesa: OTAN está na fronteira da Rússia, não o contrário

O vice-ministro da Defesa da Rússia, Aleksandr Fomin, ao comentar os temores dos países ocidentais sobre os exercícios russo-bielorrussos Zapad 2017 (Ocidente 2017), declarou que as forças da OTAN se posicionaram nas fronteiras da Rússia muito antes das manobras do exército russo.
Em primeiro lugar, foi a OTAN que se posicionou nas nossas fronteiras. Podem notar que a Rússia não posicionou suas tropas na fronteira com a Alemanha ou a França. Quem nesse caso está provocando?", disse o vice-ministro em entrevista à emissora alemã Deutsche Welle.
Vamos olhar para os acontecimentos por outro lado. Os exercícios militares Zapad 2017 não são motivo para a OTAN posicionar as suas tropas na fronteira russa", disse Fomin, ao responder ao jornalista alemão, que perguntou se a movimentação da OTAN seria uma resposta "à política agressiva da Rússia".
Os exercícios estratégicos Zapad 2017 serão realizados entre os dias 14 e 20 de setembro no território da Bielorrússia, bem como em três polígonos russos. Segundo os dados do ministério da Defesa da Rússia, até 12,7 mil militares devem participar das manobras. 
A Rússia, durante os últimos anos, tem alertado sobre atividade sem precedentes das tropas da OTAN nas proximidades de suas fronteiras ocidentais. A OTAN, por outro lado, afirma se tratar de "contenção da agressão russa". Moscou, em diversas ocasiões, manifestou preocupação com as atividades da aliança na Europa. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, declarou que a Rússia não representa ameaça, mas não deixará sem atenção ações que ameacem os seus interesses.

Dúvida no ar: Coreia do Norte está preparando um novo teste nuclear?

Imagens de satélites mostraram os resultados do mais recente teste nuclear da Coreia do Norte, realizado no início do mês, e indicaram a possibilidade de Pyongyang já estar se preparando para uma nova prova nuclear, informou o site 38 North.
A detonação do que seria uma bomba de hidrogênio na planta nuclear de Punggye-ri, segundo o governo norte-coreano, causou um abalo sísmico de 6,3 graus na escala Richter. Foi o sexto teste nuclear conduzido pelo país asiático desde 2006.
De acordo com imagens e análises do site especializado 38 North, as repercussões do último teste nuclear são visíveis, com rachaduras no que seria o principal túnel da planta nuclear, e uma forte movimentação de veículos na área, que teria tido vazamento de substâncias radioativas.
A forte atividade pode ter como justificativa não só os reparos no túnel principal de Punggye-ri, mas também pode envolver novas escavações que estariam sendo realizadas na área, a fim de que novas provas nucleares sejam conduzidas em breve pela Coreia do Norte
Resta saber, no entanto, se o Portal Norte será usado ou não para outro teste nuclear. Ainda existem dois complexos de túneis adicionais não utilizados (servidos pelos Portais do Sul e do Oeste), que também são considerados potencialmente capazes de novos testes nucleares, embora para testes com rendimentos mais baixos do que o do sexto teste", afirmou o site.
O programa nuclear norte-coreano tem se focado no desenvolvimento de bombas capazes de comporem um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês). Com tal armamento, Pyongyang poderia lançar um ataque contra os Estados Unidos.

Foi golpe? Ao lado de Cunha, Temer tramou queda de Dilma 'diariamente', diz Funaro

Então vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) tramou "diariamente" a queda da então presidente Dilma Rousseff (PT) ao lado do ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo delação premiada do doleiro Lúcio Funaro.
As informações deste anexo da colaboração fechada por Funaro foram publicadas nesta quarta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A trama entre Temer e Cunha teria acontecido quando crescia a chance de Dilma sofrer o impeachment, de acordo com o doleiro. Aliás, a relação dos peemedebistas oscilava, dependendo do "momento político", explicou Funaro.
Na época do impeachment de Dilma Rousseff, eles confabulavam diariamente, tramando a aprovação do impeachment e, consequentemente, a assunção de Temer como presidente", afirmou Funaro, de acordo com anexo da delação.
Embora tenha dito em sua delação que não tratava de dinheiro com Temer, o doleiro afirmou que Cunha era o indicado pelo hoje presidente da República para tratar com ele dos repasses financeiros, todos de origem ilícita, segundo Funaro.
As articulações de bastidores foram mencionadas em mais de uma oportunidade por Dilma para justificar a sua queda do Planalto. O PMDB rompeu com o governo petista semanas antes do impeachment ter tido início da Câmara, a Temer foi tido como o "golpista" para os petistas.
Já o peemedebista sempre rejeitou a tese de que conspirou pela queda de Dilma, assim como vem refutando todas as acusações que o colocam em esquemas de corrupção. Nesta semana, um relatório da Polícia Federal o colocou como beneficiário de um “quadrilhão do PMDB” que já foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Especula-se que a delação de Funaro será um dos carros-chefe da denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fará contra Temer antes do fim do seu mandato à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), em 17 de setembro.

Leste Europeu e países Bálticos podem dormir em paz durante exercícios russo-bielorrussos

O Leste Europeu e os países Bálticos podem dormir em paz, declarou o vice-ministro da Defesa da Rússia, Aleksandr Fomin, em entrevista à emissora alemã Deutsche Welle sobre os exercícios militares Zapad 2017 (Ocidente 2017).
O jornalista alemão perguntou ao vice-ministro se a população dos países Bálticos e do Leste Europeu pode "dormir em tranquilidade".Fomin respondeu: "Claro. Digo isso com toda seriedade".
Ele também explicou que o nome dos exercícios — Ocidente — se refere ao Ocidente da Rússia e não aos países ocidentais.
[O nome dos exercícios] — Ocidente — não deve ser entendido no sentido amplo, no sentido político e geográfico do termo que incluiu os países ocidentais, a União Europeia ou os membros da OTAN. O nome se refere à parte ocidental da Rússia e da Bielorrússia, que fica ao oeste da Rússia", explicou o vice-ministro.
Os exercícios estratégicos Zapad 2017 serão realizados entre os dias 14 e 20 de setembro no território da Bielorrússia, bem como em três polígonos russos. Segundo os dados do ministério da Defesa da Rússia, até 12,7 mil militares devem participar das manobras. 
Alguns países da OTAN, e as autoridades da Ucrânia, manifestaram preocupação sobre as atividades planejadas pelos exércitos russo e bielorrusso. 
Fomin já havia declarado em entrevistas anteriores que os exercícios são de caráter defensivo.
O vice-ministro russo também begou os boatos de que os exercícios seriam parte dos preparativos para "ocupar" os países Bálticos, a Polônia ou a Ucrânia