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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Satélites russos conseguirão ver subsolo terrestre e através das nuvens

Cientistas russos estão desenvolvendo tecnologias que permitirão aos satélites militares enxergar além das nuvens e ver o subsolo para realização de sondagem subterrânea, revelou à Sputnik o supervisor da equipe do projeto da Fundação de Estudos Avançados da Rússia, Maksim Vakshtein.
A solução tecnológica avançada consiste na transição para uma faixa de ondas de rádio de alta frequência capaz de efetuar observações sob qualquer condição climática. Além das imagens em alta resolução, a novidade será responsável por sondar o subsolo, possibilitando, assim, detectar objetos invisíveis aos satélites com alcance ótico."
Para ele, as tecnologias atuais que utilizam alcance ótico possuem algumas desvantagens – seu uso é limitado em tempo nublado. Devido às nuvens, é impossível observação da Terra a partir de satélites.
"A fundação está realizando pesquisas que visam melhorar a velocidade de operação, a eficiência energética, proteção contra interferências prejudiciais, bem como a resistência aos impulsos magnéticos. Todas essas capacidades o tornarão o mais avançado equipamento de radar do futuro", apontou Vakshtein.
A Fundação de Estudos Avançados foi criada em 2012 para promover pesquisas científicas e o desenvolvimento das tecnologias destinadas à segurança e à defesa do país. As atividades da entidade estão ligadas às três principais vertentes – bioquímica e médica, físico-tecnológica e a de informação.
Atualmente, a fundação está desenvolvendo mais de 50 projetos, para os quais foram criados mais de 40 laboratórios nas principais universidades, institutos de pesquisas científicas e nas indústrias de defesa da Rússia.

Marinha da Rússia receberá submarino avançado Kronstadt em 2020

A empresa russa de construção naval Admiralteyskie Verfi vai lançar à água em 2018 o submarino do projeto 677 Kronstadt, classe Lada.
O diretor-geral da empresa Aleksandr Buzakov disse à Sputnik que o submarino vai entrar ao serviço da Marinha da Rússia em 2020.
Hoje, os submarinos da classe 677 são os submarinos não nucleares mais avançados da Rússia. No futuro, os submarinos desse projeto deverão ser equipados com uma unidade propulsora que não dependerá do ar, graças a isso, o submarino não vai precisar de emergir para carregar baterias.
O primeiro submarino da classe Lada, o Sankt-Peterburg, já está passando testes na Frota do Norte da Rússia. Os submarinos Kronstadt e Velikie Luki representam a continuação do projeto.
O objetivo principal dos submarinos Lada é a busca e destruição de submarinos inimigos. No total, serão fabricados quatro submarinos de propulsão diesel-eléctrica clássica e cinco melhorados, com propulsão independente do ar.
O diretor-geral da Admiralteyskie Verfi também disse que até o fim de 2017 será feito um quebra-gelo de nova geração do projeto 21180 Ilia Muromets, que está sendo construído para a Marinha russa. Aleksandr Buzakov acrescentou à Sputnik que a empresa irá realizar o assentamento da quilha de mais dois submarinos de propulsão diesel-eléctrica do projeto 636.3 para a Frota do Pacífico da Rússia.
Os submarinos que pertencem ao projeto 636.3 Varshavyanka são destinados a combater navios de superfície e submarinos, bem como a realizar missões de reconhecimento.
A arma principal dos novos submarinos são os mísseis de cruzeiro Kalibr, sendo eles igualmente equipados com tubos de torpedos e dispositivos para colocar minas submarinas.

Avanços de aviação: novo caça russo Su-57 funciona praticamente de modo autônomo

O novo caça russo de quinta geração, que recebeu a sigla de Su-57, na verdade representa um complexo multifuncional, declarou em comentário ao serviço russo da rádio Sputnik o especialista na área de aviação Viktor Pryadka.
Segundo anunciou o comandante da Força Aérea da Rússia, coronel-general Viktor Bondarev, esse caça da quinta geração recebeu a designação oficial de Su-57. Anteriormente, o projeto do Su-57 era conhecido como T-50.
O primeiro voo da aeronave foi realizado em 2010. Atualmente, a etapa inicial de testes desse caça já terminou. Sua produção em massa está marcada para 2019 e consistirá de 12 aviões, afirmou o presidente da Corporação Aeronáutica Unida da Rússia, Yuri Slyusar.
Tendo em conta a popularidade desse caça, o especialista na área de aviação, Viktor Pryadka, comentou ao serviço russo da rádio Sputnik as características da nova aeronave, que na verdade representa um complexo multifuncional:
Na realidade, cada avião torna-se um centro de computação que toma a decisão sobre o equipamento com certo tipo de armamento para cada missão militar específica. Ou seja, ao sistema é permitido tomar uma série de decisões e, neste caso, tudo [operações] se realiza mais rápido. Mas se o avião não for tripulado, será possível atingir o alvo com cargas consideráveis — durante a batalha podem ser usadas cargas até 15g. Para comparação: as capacidades físicas de um piloto em geral são limitadas a cargas de 10g. Por esta razão, no futuro serão quase sempre utilizados aviões não tripulados."
Além disso, o especialista acrescentou que "o período em que as decisões são tomadas é muito importante: a saúde física e a disposição do piloto podem influir significativamente no comando da aeronave".
Assim, quando os pilotos dirigem o avião se encontrando em um bunker, eles podem ativar as funções com maior nível de eficácia e completar as missões de modo com mais sucesso, concluiu.

Como se preparar para a 3ª Guerra Mundial e o que fazer em caso de ataque nuclear

Levando em consideração as crescentes tensões no mundo, o governo do Reino Unido está trabalhando em um novo sistema de alerta para avisar os britânicos em caso de uma guerra nuclear, informa o jornal britânico The Sun.
Segundo o jornal, já em 2003 foi desenvolvido o Sistema Nacional de Alerta de Ataque (NAWS, na sigla em inglês), que permitia ao governo advertir a população por telefone, rádio e televisão em caso de um ataque. Agora este sistema está sendo aperfeiçoado.
O que fazer antes de uma explosão nuclear?
Se vocês creem que um ataque nuclear é iminente, especialistas recomendam defender tanto seus familiares como a si próprio da seguinte forma:
— Preparar um kit de emergência que inclua alimentos não perecíveis, água, uma rádio a bateria ou a manivela, lanternas extras e baterias.
— Criar um plano de emergência familiar. É possível que seus familiares não estejam todos no mesmo lugar quando ocorra o desastre, por isso é importante saber como entrar em contato com eles para se reunir.
— Verificar se há refúgios em seus arredores. Se não houver, é necessário escolher algum lugar que possa servir de refúgio.
O que fazer durante uma explosão nuclear?
— Ouvir a informação oficial através da Internet, rádio ou televisão e seguir as instruções, indicadas pelos serviços de emergência.
— Se for emitida uma advertência de ataque, buscar um abrigo o mais rápido possível no subsolo, caso haja, e permanecer lá até que lhes ordenem o contrário.
— Encontrar o edifício mais perto, de preferência feito de tijolo ou concreto, e entrar para evitar contato com qualquer material radioativo de fora. Depois se esconder no lugar mais profundo do edifício.
— Permanecer ao menos 24 horas lá dentro, antes que as autoridades lhes indiquem que podem sair.
O que fazer se uma explosão lhes pegou de surpresa?
 Não olhar para o fogo, que os pode deixar cegos.
— Buscar abrigo atrás de qualquer coisa que possa oferecer proteção.
— Deitar-se no solo e cobrir a cabeça.
— Refugiar-se o mais rápido possível, até mesmo quando se encontram a uma grande distância do lugar onde ocorreu o ataque, pois as precipitações radioativas podem viajar centenas de quilômetros.
— Tomar banho com muita água e sabão o mais rápido possível. Tirar toda a roupa com que estava vestido, colocá-la em um saco plástico e fechá-lo.

Washington e Pyongyang 'estão se preparando para ações militares um contra outro'

Os Estados Unidos planejam construir fortificações em torno de suas bases militares na Coreia do Sul, segundo informações recentes. O especialista militar Konstantin Sivkov comenta a situação e opina que o conflito está entrando em uma nova fase.
comando das tropas terrestres dos EUA pretende erguer barreiras móveis e rapidamente desdobráveis em torno de suas bases militares na Coreia do Sul para "proteger as tropas contra ataques de um inimigo potencial".
A encomenda não especifica quais as bases a serem protegidas, informa apenas que se trata de quatro instalações.
Konstantin Sivkov, PhD em ciências militares, membro da Academia de Ciências de Mísseis e Artilharia, sublinha que tais fortificações não poderão proteger as bases de ataques de mísseis.Trata-se de blocos que se instalam para impedir que no território da base penetrem camiões com trinitrotolueno ou terroristas com bombas. É simplesmente isso. Se falarmos de mísseis, nomeadamente da artilharia da Coreia do Norte, claro que estes muros não ajudarão. É uma proteção contra as forças de sabotagem norte-coreanas em caso de um conflito militar", afirmou o especialista em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.Segundo Konstantin Sivkov, as partes começaram a se preparar para ações militares.Antes, pelo visto, não havia uma ameaça direta de um conflito com a Coreia do Norte, mas agora essa ameaça é real. Eles estão se preparando para ações militares um contra outro, está claro. Embora estas ações militares possam não chegar a começar", sublinhou.
Na última terça-feira (8), Trump endureceu ainda mais o tom contra Pyongyang, dizendo que responderia com "fogo e fúria" às ameaças feitas aos Estados Unidos.
Em resposta, a Coreia do Norte anunciou plano de ataque com mísseis balísticos à ilha de Guam, território americano no Pacífico que abriga importantes bases da Marinha e da Força Aérea dos EUA.