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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Escaldante como Sol: quais são as capacidades do lança-foguetes russo Solntsepiok?

Entusiasmados pela eficiência do sistema de lançamentos múltiplos Solntsepiok na Síria, os desenhadores russos anunciaram seus planos de substituir para o TOS-1A com um sistema pesado de lança-chamas de nova geração, o Tosochka.
A máquina cujo nome é traduzido como "Sol Escaldante" combina as propriedades dos sistemas de lança-foguetes múltiplos, máquinas lança-chamas e tanques incendiários e de ataque.
O lançador Solntsepiok tem poucos análogos no mundo e já provou sua eficiência em combates reais.
O Tosochka, tal como o TOS-1A, já foi incluído no programa estatal de armamento da Rússia para os anos 2018-2025. Este veículo também terá uma carroçaria com rodas, que o torna ideal para ser usado no deserto, podendo interessar a potenciais compradores no Oriente Médio.
O sistema de lança-foguetes deve ser exibido durante o fórum internacional técnico-militar EXÉRCITO 2017, mais precisamente nos fins de agosto.
O TOS-1A é a versão modernizada do TOS-1 Buratino, que entrou em serviço em 1980. O último modelo do sistema de lança-foguetes possui uma instalação de lançamento modernizada e de controle de direção de foguete automático. Além disso, consegue lançar projéteis não guiados (NURS, na sigla em russo) mais potentes.
A ogiva do foguete NURS é termobárica, ou seja, utiliza oxigênio do ar circundante para gerar explosão de alta temperatura. Na prática, a onda de explosão, tipicamente produzida por ela, dura muito mais do que a produzida por um explosivo condensado convencional. A bomba de ar e combustível é um dos tipos mais conhecidos de armas termobáricas.Os sistemas TOS foram utilizados com sucesso em operações no Afeganistão entre 1988 e 1989 e estão sendo usados na Síria, onde foram vistos pela primeira vez no outono – do hemisfério Norte – de 2015. Eles participaram da primeira libertação de Palmira, na primavera – do Hemisfério Norte – de 2016. Devido ao seu poder destrutivo, eles podem ser usados apenas longe de localidades históricas e áreas residenciais.
TOS-1A foi desenvolvido com base no modelo do tanque T-72A. A máquina pesa 44,3 toneladas e possui raio de alcance de seis quilômetros. O sistema conta com uma metralhadora RPKS de calibre 5,45 mm e comporta três pessoas.

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Corveta Barroso parte pela segunda vez para o Líbano

Familiares e amigos dos militares que compõem a tripulação da "Barroso" estiveram neste domingo (06), na Base Naval, em Niterói, para acompanhar o suspender da corveta, que será a próxima nau-capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas do Líbano (FTM-UNIFIL).
Na solenidade, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, recordou o episódio ocorrido em setembro de 2015, quando a corveta Barroso resgatou 220 refugiados no Mar Mediterrâneo. "Há um simbolismo. Para o mundo todo demonstrou sua humanidade, competência e solidariedade, daqueles que fazem esta tarefa gloriosa de prover a paz. A defesa da vida é um bem supremo e o Brasil se tornou reconhecido mundialmente e respeitado por ser um país provedor de paz", disse o ministro. Será a segunda fez que a corveta brasileira parte para o Líbano para compor a Força-Tarefa Marítima da UNIFIL e se tornar a nau-capitânia
Dirigindo-se também aos familiares, o ministro destacou que os 195 militares da corveta Barroso foram muito bem preparados e contam com todo o apoio da Marinha do Brasil. "Esses homens e mulheres voltarão com orgulho de terem sido provedores de paz. Quando eles voltarem, quero estar aqui para recebê-los nossos heróis com a certeza do dever cumprido", comentou. O ministro Jungmann ainda percorreu as instalações do navio e recebeu explicações sobre funcionamento de radares e outros equipamentos.
O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, lembrou o orgulho da Força Naval brasileira, que por seis anos ininterruptos, desde sua criação, mantém o comando da única força-tarefa marítima em operação de manutenção de paz sob égide das Nações Unidas. "Demonstra o elevado conceito que os marinheiros e fuzileiros navais perante outras Marinhas e a capacidade logística e operacional da Força em manter seus meios em áreas afastadas." E continuou: ao contribuir para estabilidade regional no mar adjacente ao Líbano, reforçamos o compromisso internacional do Brasil em apoiar países amigos e compor o esforço conjunto para garantir a segurança das linhas de comunicação marítimas e o imprescindível comércio que por ela flui", destacou o almirante.Para o comandante da corveta Barroso, o capitão de fragata, Dino Avila Busso, desde 2011 o Brasil tem se destacado com a presença da Marinha na UNIFIL e ajudado muito a população do Líbano. "O navio passou um período longo de preparo e manutenção de seus equipamentos. Saímos hoje muito bem preparados e motivados em elevar o nome do Brasil nessa missão de paz.
Um dos tripulantes da corveta Barroso, o cabo Victor Hugo aguardava a sua partida ao lado da esposa Anna Paula e do filho Thor, de dois anos. "Estou indo pela segunda vez para o Líbano e vamos cumprir nossa missão", comentou o militar. Também o terceiro sargento fuzileiro naval Santana não escondia a expectativa de participar da missão.A "Barroso"
De projeto e fabricação nacionais, a corveta é um navio de 103,5 m de comprimento e 2,4 mil toneladas (a plena carga), com autonomia para permanecer por 30 dias em missão. Sua velocidade nominal máxima, com turbina a gás, é de 30 nós, e seu raio de ação, com velocidade de 12 nós, é de 4 mil milhas (ou 7,2 mil km).A “Barroso” irá se deslocar para a área de operações, cumprindo escalas logísticas programadas em Natal-RN, Las Palmas (Espanha) e Toulon (França). Sua chegada em Beirute (Líbano) está prevista para o dia 8 de setembro do corrente ano.
A UNIFIL
A UNIFIL conta, atualmente, com a participação de diversos países, incluindo o Brasil, e com aproximadamente 12 mil militares, além de funcionários civis. A presença do navio brasileiro contribui para a garantia da paz e da segurança na região, além do adestramento da Marinha Libanesa.
Por Alexandre Gonzaga
Fotos: Divulgação
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério de Defesa

Assaltante toma motorista de caminhão como refém no Rio de Janeiro

Um motorista de caminhão de carga foi pego como refém por um assaltante na noite deste domingo na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O incidente, ainda em andamento, ocorre na Avenida Brasil, que precisou ser interditada, nos dois sentidos, pela polícia.
Negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope) tentam chegar a um acordo com o criminoso para a libertação do refém, rendido em um mercado da região, no bairro da Penha.De acordo com o G1, a polícia foi chamada por testemunhas. Houve troca de tiros e perseguição. O veículo foi parado após os pneus serem atingidos por disparos da PM.

Chegou ao fim a situação com refém que interditou a Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo. Segundo a polícia, o motorista de um caminhão de carga que havia sido sequestrado por um assaltante foi libertado, enquanto o criminoso foi detido.
Negociação acaba de chegar ao fim. O criminoso se rendeu e a vítima está ilesa, porém bastante abalada emocionalmente. Vítima está ilesa. Já o criminoso estava ferido e foi levado ao Hospital Albert Schweitzer", informou a Polícia Militar. 
Os nomes da vítima e do assaltante não foram divulgados.