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sexta-feira, 28 de julho de 2017

O que faz Pentágono mudar sua doutrina nuclear?

O novo conceito busca fortalecer as capacidades do exército norte-americano, enquanto entre as principais ameaças figura o programa nuclear da Coreia do Norte.
Até finais de 2017, as Forças Armadas dos EUA vão preparar uma nova versão da doutrina nuclear, comunicou o chefe do Comando Estratégico dos EUA (Stratcom), John Hyten.
egundo explicou anteriormente a porta-voz do Pentágono, Dana White, o novo conceito busca fortalecer as capacidades do Exército dos EUA em relação à defesa antimíssil.
Por isso, de acordo com White, uma das prioridades do Departamento de Defesa dos EUA é proteger o país da ameaça de um ataque balístico, ressalta a colunista Nadezhda Alekseeva no seu artigo para o RT.
Além disso, os militares americanos continuam se debruçando sobre a chamada Revisão da Posição Nuclear (NPR, na sua sigla em inglês) que terá em conta todos os novos desafios.
Entre outras ameaças, a nova doutrina menciona o programa nuclear da Coreia do Norte, de acordo com o exército americano.
Mudança de conceito estratégico
Ao longo das décadas que passaram desde o fim da Guerra Fria, o conceito estratégico das forças nucleares americanas já mudou três vezes. Na variante de 1994, o colapso da URSS desempenhou um papel importante. Aquele documento estabeleceu um rumo para reduzir a importância das armas nucleares com o fim de garantir a segurança nacional dos EUA.
A versão seguinte foi adotada em 2002 pela administração de George W. Bush, quando os EUA se retiraram de modo unilateral do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos (Tratado ABM) que limitava o número destes mísseis.
A atual versão do documento foi adotada em 2010, no âmbito de um "reset" nas relações russo-americanas. O então presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que os EUA tinham a intenção de tomar a iniciativa na luta contra a proliferação de armas nucleares. Porém, ao mesmo tempo o presidente rechaçou categoricamente a ideia de desmantelar os sistemas de defesa antimíssil na Europa. Supostamente, este processo teria sido obstaculizado pelo programa nuclear iraniano.Desde aquele momento, o Pentágono se focou no desenvolvimento das armas não nucleares, principalmente dos mísseis de cruzeiro, assim como na sua defesa antimíssil.
"Anteriormente, os EUA estavam focados na dissuasão nuclear, mas agora prestam cada vez mais atenção ao desenvolvimento das forças estratégicas não nucleares. Os EUA entendem que serão destruídos em caso de uma guerra nuclear com a Rússia, por isso tentam aplicar suas vantagens tecnológicas na esfera não nuclear", explicou ao RT o editor-chefe da revista Arsenal Otechestva, Viktor Murakhovsky.
À frente de todos'
Contudo, Donald Trump, ao assumir a presidência norte-americana, deixou claro que tem a intenção de alcançar a supremacia dos EUA no âmbito nuclear. Enquanto outros países produzirem armas nucleares, os EUA devem estar "à frente de todos", insistiu Trump.
A versão atual da estratégia nuclear do Pentágono pressupõe o uso de armas nucleares para proteger "os interesses vitais dos EUA e seus aliados". Mikhail Ulianov, diretor do Departamento de Não Proliferação e Controle de Armas da chancelaria russa, comentou ao RT que tal formulação implica um número muito maior de cenários possíveis para o uso de armas nucleares do que o conceito russo.
"Certas mudanças se realizarão em relação às medidas para neutralizar a Rússia, que hoje em dia é o único verdadeiro inimigo potencial dos EUA", afirmou ao RT o copresidente da Associação de Cientistas Políticos e Militares da Rússia, Sergei Melkov, e indicou que o que preocupa os EUA na realidade "não é apenas a possibilidade de uma confrontação direta com Moscou, mas as intenções da Rússia para levar a cabo uma política independente".

Rússia propõe aos países do BRICS aderirem à sua base de dados contra o terrorismo

Altos representantes do BRICS em assuntos de segurança reuniram-se em Pequim na sexta-feira (28) para discutir as questões de luta contra o terrorismo, desenvolvimento do espaço informacional e segurança energética.
Cooperação na luta contra o terrorismo
A Rússia apela aos países membros do BRICS para aderirem à Base Internacional Contra o Terrorismo, criada na Rússia, informa o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev.
"Convidamos todos os países do BRICS a aderirem à Base Internacional Contra o Terrorismo criada pelo FSB [Serviço Federal de Segurança] russo", declarou Patrushev durante o encontro.
A base tem informação sobre as pessoas envolvidas na atividade terrorista e sobre os grupos terrorista. 33 agências de segurança estrangeiras já fornecem informação a esta base, sublinhou ele.
Segurança no espaço informacional
Quanto à segurança na área da mídia, segundo o secretário do Conselho de Segurança
Os países ocidentais tentam impor aos outros as suas próprias regras do jogo no espaço da informação. Eles estão procurando consagrar 'o direito do mais forte' e tentam justificar o uso da força por meio de legislação. O reconhecimento do espaço informacional como o novo ambiente operacional pela OTAN pode confirmar esta posição", disse Patrushev
De acordo com ele, o BRICS é contra os conflitos e o uso de força no espaço informacional. Trata-se do estabelecimento dos princípios do respeito da soberania nacional e de não intervenção nos assuntos internos dos outros países e o respeito pela dignidade da pessoa humana.
Segurança energética
Nikolai Patrushev declarou que os países membros do BRICS têm de reforçar a cooperação na área da segurança energética.
Os ministros da energia dos países membros do BRICS concordaram em explorar a possibilidade de criação de uma plataforma de cooperação do BRICS sobre investigações energéticas. Achamos que a ideia é útil. A análise conjunta da situação nos mercados e das nossas possibilidades tecnológicas ajudará a aumentar a eficiência da cooperação energética no âmbito do BRICS", sublinhou ele.

KC-390: Negócio de US$ 500 milhões dá à Portugal um avião versátil, diz especialista

O acordo entre o governo de Portugal e a Embraer para a compra de pelo menos cinco aviões cargueiros KC-390 dará aos lusos uma aeronave versátil e robusta para ações militares, mas também permite adaptações para que o aparelho ajude no combate a incêndios na Europa.
Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o jornalista especializado em questões militares Pedro Paulo Rezende explicou que o negócio, estimado em aproximadamente US$ 500 milhões, permite que os países detentores do KC-390 possam utilizá-lo em múltiplas tarefas.
“Ele possui capacidade de 26 toneladas, seis a mais do que o C-130 Hérculos [de origem estadunidente], e trata-se de um avião espetacular. Ele é mais versátil, vem com um sistema de transferência de combustível embutido, e com adaptações pode servir em várias tarefas, como avião-bombeiro por exemplo”, disse Rezende.
Portugal foi um dos principais parceiros da Embraer na concepção e desenvolvimento do KC-390, tendo investido 20,8 milhões de euros no projeto. A intenção de compra da aeronave por parte de Lisboa é conhecida, tendo sido oficializada pelo governo português nesta semana, em meio a uma nova leva de incêndios que castigam Portugal e outros países europeus.
“Assim, reforçam-se as atuais capacidades de transporte aéreo, de busca e salvamento, evacuações sanitárias e apoio a cidadãos nacionais, nomeadamente entre o Continente e os Arquipélagos”, diz um trecho da resolução publicada pelo governo português nesta quinta-feira, autorizando o negócio.
De acordo com Rezende, hoje existem três protótipos da aeronave em operação. Em 2018, o Brasil receberá o primeiro dos 28 modelos KC-390 encomendados pelo país junto à Embraer. A data de entrega dos aviões aos portugueses ainda não foi divulgada pelas partes envolvidas no negócio.

Saiba que tecnologia avançada terá caça russo de 6ª geração

Um representante do consórcio KRET de tecnologias radioeletrônicas, Vladimir Mikheev, contou ao canal Zvezda como serão os produtos de radiofotônica criados pela empresa e que irão integrar os caças de sexta geração.
O novo radar terá uma alta imunidade a interferências e poderá detectar aviões inimigos a longa distância, detalhou Mikheev, assessor do primeiro diretor-geral do consórcio. A Fundação de Estudos Avançados da Federação da Rússia encarregou a KRET de criar o chamado ROFAR, um conjunto de antenas radio óticas de fótons.
Uma antena assim dá ao equipamento novas capacidades: resistência a vários tipos de interferência e uma potência suficientemente alta", detalhou Mikheev.
O representante do consórcio KRET também revelou que todas as capacidades do novo radar ficarão claras só dentro de um ano e meio, quando o sistema for submetido a testes reais. No entanto, já se pode dizer que será capaz de distinguir alvos escondidos e móveis, o que permite apontar as armas em tempo real com alta precisão.
Estamos às portas de um novo salto tecnológico que será possível graças à radiofotônica", disse Mikheev.
Anteriormente havia sido informado de que o radar seria instalado nos caças de sexta geração desenvolvidos na Rússia.
A fotônica atua como um análogo da eletrônica, usando fótons em vez de elétrons. Os sistemas fotônicos não são sensíveis a campos eletromagnéticos externos, e têm uma maior largura da área de transmissão do sinal.

Tempestade' está chegando: mais alguns detalhes sobre novo porta-aviões russo

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que o país planeja construir um novo porta-aviões nuclear para a sua Marinha antes do ano 2025.
O Projeto 23000 para a construção do porta-aviões polivalente Shtorm (Tempestade, em russo) foi apresentado pela primeira vez aos mais altos cargos militares da Rússia em 2013. Dois anos mais tarde, o público teve acesso à maqueta do navio do Projeto 23000 no Fórum internacional de material bélico 2015.
A edição russa Zvezda analisou os aspectos positivos e negativos do projeto naval e também coletou os detalhes das possíveis características do navio militar.
Os prós e os contras
Aqueles que defendem que não há necessidade real de um novo navio na Marinha da Rússia, destacam o fato que, em caso de uma guerra à escala mundial, estas embarcações podem ser facilmente afundadas com ataques de mísseis nucleares estratégicos. No entanto, em uma guerra de proporções mundiais, a única diferença entre os perdedores e os vencedores é que os últimos morrerão apenas um pouco mais tarde, destacou a edição. Não obstante, no contexto atual de conflitos isolados e espalhados por todo o planeta, os porta-aviões podem ser justamente o que faz falta.Os principais pontos contra a construção de novos navios é seu elevado custo e a necessidade de embarcações de escolta: várias fragatas ou corvetas e, pelo menos, um submarino. Pelo lado positivo, os porta-aviões são móveis e autossuficientes e permitem realizar ataques contra os inimigos de forma rápida e eficaz.
Um verdadeiro aeródromo flutuante
O novo porta-aviões terá as capacidades de uma base aérea semelhante ao aeródromo de Hmeymim, utilizado pela Força Aeroespacial da Rússia na Síria.
O Shtorm ultrapassará significativamente o Admiral Kuznetsov, navio-chefe da Marinha russa, tanto em tamanho como em capacidade de combate, salientou o Zvezda.
A principal diferença entre os dois navios é que o Shtorm terá uma unidade propuls

Os militares russos - eles têm a tecnologia mais avançada do mundo

C-RAM) FIRING! Exército dos EUA baseado na terra PHALANX

Os venenos UH-1Y do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA

Exército russo receberá minas anti-helicóptero revolucionárias (VÍDEO

Minas costumam ser associadas à destruição de alvos terrestres. Mas imagine que uma mina pudesse atingir um objeto voador. O que soaria como ficção será uma realidade nas mãos do Exército russo, que receberá os novos armamentos anti-helicópteros.
“Funciona em quaisquer condições climáticas e em qualquer ambiente. Então você pode defender mares e rotas terrestres”, disse Vladimir Niyazov, criador de armas e CEO da corporação FKP "GkNIPAS", ao portal Russia Beyond The Headlines.
As minas são colocadas acima do solo, de modo que os soldados não precisam gastar tempo cavando buracos. Cada mina contém 12 explosivos que são ativados quando um helicóptero inimigo chega a uma distância de 100 metros.
“Essas minas possuem um sistema acústico que detecta o som das lâminas do helicóptero. Quando voa para um certo alcance, cada mina é disparada, enviando 12 explosivos para o céu e perfurando tudo em seu caminho a uma velocidade de 2 a 3 km/s”, acrescentou Niyazov.
O criador de armas também disse que os helicópteros amigáveis poderão voar sobre as minas sem ativá-las.
“O campo minado é ativado e desativado por um operador a partir de uma base militar. Assim, uma vez que os comandantes são informados de helicópteros amigáveis ou UAVs [veículos aéreos não-tripulados] em uma ‘zona de perigo’, o operador desliga remotamente as minas”, explicou.O que vem a seguir
O sistema passou todas as provas e será entregue ao Exército russo nos próximos anos. No entanto, os especialistas acreditam que a Rússia não usará essa arma em suas operações no exterior, temendo a possibilidade de um fogo amigável.
“Os terroristas do Daesh não têm helicópteros e seus UAVs podem ser derrubados pelos sistemas de defesa aérea portáteis do nosso exército. Então, essas minas provavelmente passarão a maior parte do tempo armazenadas”, disse Alexei Ramm, analista militar do jornal Izvestia.
Enquanto isso, Niyazov acredita que esta inovação tem potencial de exportação.
“Nós já nos encontramos com delegados militares da China, Emirados Árabes Unidos e Irã. Mas nós só iniciaremos negociações uma vez que a Rosoboronexport [estatal responsável pelo setor] finalize toda a papelada e nos dê permissão para vender essas minas aos parceiros estrangeiros da Rússia”, afirmou.