quarta-feira, 12 de julho de 2017
BAL- E: Sistema de mísseis anti anvio de defesa costeira
O Kh-35E também conhecido como Uran-E é um míssil anti-navio subsônico, seaskimmer desenvolvimento KTRV, cuja variante lança de terra destinada a defesa costeira é denominada Bal / Bal-E.
O BAL-E é um sistema de defesa costeira móvel cuja função é a de atacar navios e alvos em superfície a cerca de uma centena de quilômetros da costa.
O míssil KH-35 foi desenvolvido para a Marinha Russa no final dos anos 90 e entrou em operação naquela arma, em meados de 2008. O sistema entrou de serviço nas unidades de defesa costeira do Cáspio em 2011 como parte integrante da força e Flotilha do Cáspio.
Uma bateria pode ser composta por apenas 11 veículos, que consistem em 01 veículo de comando-controle, um veículo de comunicações, até 08 veículos lançadores autopropulsados, e os veículos de apoio e remuniciadores.
Cada lançador pode operar entre quatro e oito mísseis e uma bateria opera em média, 08 lançadores com 64 mísseis. Os mísseis são capazes de engajar alvos a distâncias de até 120km, a sob quaisquer condições meteorológicas. Uma bateria precisa de apenas 2 minutos para interromper a marcha preparar e descarregar os míssies sobre os alvos, o que aumenta a capacidade móvel do sistema dando-lhes uma maior capacidade de sobrevivência.O míssil é capaz de engajar alvos a um alcance de 130 km sejam navios ou alvos em superfície, a Rússia desenvolveu variações do KH35-UE cujas performances foram melhoradas, a variante “UE” possui um alcance duas vezes superior à versão “E”, atingindo alvos a cerca de 260km a velocidade de cruzeiro do míssil é de 850km/h.
A Rússia já desenvolveu uma versão mais poderosa do míssil, a KH35-UE cujas performances foram melhoradas em relação “E”, a nova variante “UE” possui um alcance duas vezes superior à versão “E”, atingindo alvos a cerca de 260km, é muito provável que em breve esta versão esteja disponível também para as unidades de defesa de costa.
Clique as imagens para ver em melhor resolução as imagens retiradas do Turbosquid.
Mísseis usados na Crimeia em 2014 protagonizam novo teste da Rússia (VÍDEO)
Utilizados na crise envolvendo a Crimeia em 2014, os mísseis antinavios supersônicos 3M55 Oniks foram protagonistas de uma nova série de lançamentos realizados pela Rússia, informou o Ministério da Defesa do país, que divulgou um vídeo do exercício militar.
Ainda de acordo com a pasta, o lançamento aconteceu no Pacífico e foi conduzido através do sistema de defesa costeira Bastion-P.
Também foi relatado pelo ministério que o lançamento foi feito por uma unidade de defesa da Frota do Pacífico, e antes de lançar o míssil, a equipe avançou 200 quilômetros para realizar a sua missão em curso e de uma posição para qual não estava equipada para isso. O alvo do míssil se encontrava a cerca de 150 quilômetros da costa.
Vale recordar que os sistemas Bastion, cada um dos quais consistindo de 12 lançadores e 24 mísseis, são capazes de defender 600 quilômetros da costa contra um possível desembarque inimigo.Em 2014, durante a crise na Ucrânia, os mesmos mísseis foram implantados na península da Crimeia. O sistema de controle Bastion incorpora um programa em que os primeiros alvos para destruir nos comboios inimigos são os navios de escolta, e só para então atacar o carro-chefe.
Cada um dos mísseis opera estritamente contra o seu alvo programado. Especialistas dizem que nenhum navio do mundo terá tempo para se defender de um ataque desse tipo.
Na última quarta-feira, a tripulação do submarino de ataque de propulsão nuclear Smolensk, a Frota do Norte, disparou um míssil cruzador pesado Granit no Mar de Barents.
Perigo: Exército brasileiro está virando 'polícia de fato', critica revista britânica
O Brasil está seguindo por um caminho perigoso quando o assunto envolve os seus investimentos nas Forças Armadas e no uso delas para o trabalho policial em grandes cidades do país, criticou a revista britânica The Economist na semana passada.
A reportagem considerou que as linhas que separam a defesa nacional e as forças de segurança é “perigosa”
“Soldados são policiais caros: um dia de uso de alguns milhares deles pode custar R$ 1 milhão de acordo com os seus ganhos normais. Mais importante: depender em excesso do Exército não é saudável para a democracia. Tropas são treinadas para emergências, e não para manter a ordem do dia a dia”, avalia a publicação.A revista ainda menciona que o governo vem buscando formas de lançar mãos dos seus 334 mil soldados, preferindo utilizá-los para fazer a segurança urbana – atribuição esta das forças policiais – ao invés de, por exemplo, priorizar as fronteiras continentais.
Para a The Economist, o governo brasileiro precisa colocar de volta ao foco quais são as reais atribuições das Forças Armadas brasileiras, aumentando investimentos em treinamento e equipamentos para o caso de uma eventualidade, como a ‘Amazônia Azul’, como é conhecida a área petrolífera do país.
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