SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Maior aerodeslizador do mundo será 100% russo

Forças Armadas da Rússia decidiram reiniciar a produção dos aerodeslizadores militares Zubr. Este mítico navio de origem soviética obterá pela primeira vez peças totalmente russas.

A construção do primeiro Zubr totalmente russo está prevista para 2018, informa o jornal Izvestia.
Este navio de desembarque anfíbio é considerado como o maior do mundo: seu deslocamento é de 535 toneladas e ele é capaz de transportar três tanques de até 150 toneladas de peso total.
Os Zubr devem substituir as lanchas de desembarque Dyugon e as lanchas blindadas Gurza, que têm um tamanho muito mais modesto. Não são suficientes para fazer frente aos retos que enfrentam as Forças Armadas e a Marinha, destacou ao Izvestia o especialista militar Andrei Frolov.
De acordo com as suas palavras, o reinício da construção dos Zubr está associado principalmente ao início da produção das turbinas de gás na fábrica Saturn, no rio Volga.
Se trata de bons navios que sempre encontrarão seu nicho. O aerodeslizador mencionado de alta velocidade terá demanda lá onde as águas normalmente são calmas, como nos mares Negro, Báltico e Cáspio", explica o especialista.
Ainda não se sabe onde se construirá o primeiro Zubr 100% russo. Essa capacidade existe na fábrica Almaz, sediada em São Petersburgo, na fábrica More, na Crimeia, e na fábrica Yantar, da região de Kaliningrado.
História
Os Zubr foram projetados nos anos 1970 como os aerodeslizadores maiores e mais velozes, em comparação com outros navios soviéticos deste tipo. O "pai" do Zubr é considerado o engenheiro German Koronatov, que trabalhava sobretudo na Almaz.
O primeiro Zubr foi lançado em 1986 e, depois de uma série de ensaios, finalmente foi incorporado nas Forças Armadas Soviéticas em 1988.
Navio único
Os navios de desembarque anfíbio do projeto 12322 Zubr podem efetuar desembarques em 70% do total da linha costeira dos mares e oceanos do planeta.
As três hélices do Zubr permitem a este veículo anfíbio alcançar uma velocidade de 70 nós, sem precedentes para navios (130 quilômetros por hora, enquanto normalmente uma lancha blindada se desloca a 35 nós).
Além disso, os Zubr são invisíveis para os radares. Este efeito foi conseguido por causa do fato que durante seu movimento esta nave produz uma enorme nuvem de água que "apaga" sua forma no monitor de radar.

EUA acusam Irã de comportamento 'perigoso' no estreito de Ormuz

A Marinha dos EUA declarou que um navio iraniano apontou com laser para um helicóptero americano que estava escoltando navios estadunidenses no estreito de Ormuz, classificando tal comportamento como perigoso para a navegação, informa a agência AFP.

O incidente ocorreu no dia 13 de junho quando o grupo de navios americanos estava nas águas internacionais do estreito de Ormuz. Como declarou o representante da Marinha dos EUA, Bill Urban, um navio iraniano se aproximou dos navios americanos, mirando para um helicóptero dos EUA posteriormente.
Depois [de se aproximar], o navio iraniano apontou um laser para nosso helicóptero CH-53E, que estava escoltando o grupo de navios", declarou o militar.
De acordo com ele, posteriormente, o navio iraniano iluminou mais um navio americano, chegando muito perto do navio dos EUA, mais precisamente a 800 metros.
Como foi escrito no comunicado da Marinha dos EUA, "iluminar helicópteros com lasers durante a noite é perigoso, pois cria ameaça para o veículo aéreo".

China trabalha em mísseis hipersônicos para atingir mais de 6.000 km/h (FOTO)

Os caças chineses serão equipados no futuro com estes mísseis, que permitirão alcançar alvos a 320 km. Em maio, Pequim, que desde 2000 está desenvolvendo o motor para projéteis hipersônicos, levou a cabo dois voos testes.

Os mísseis, desenvolvidos pela China, contam com um motor a jato (ramjet) que utiliza o oxigênio presente na atmosfera para não levar seu próprio, tornando-os, assim, em uma opção promissora. Os testes foram concluídos com sucesso, de acordo com os pesquisadores da Corporação Científica Aeroespacial da China, qualificados por especialistas militares como "destaque na área do desenvolvimento de motores".
O novo motor dos mísseis chineses permitirá aos caças J-20 lançá-los a mais de 6.000 km por hora a uma distância três vezes superior à atual, o que aumentará significativamente o raio de alcance, sendo uma opção ar-ar de grande mobilidade, explica Song Zhongping, um especialista militar, ao jornal Global Times.
Nos últimos anos, a China tem atingido importantes avanços militares. O orçamento do gigante asiático para fins militares subiu para 144 bilhões de dólares (R$ 471,4 bilhões), e há quem teme o desenvolvimento técnico-militar das Forças Armadas da China.
A China não é o único país que está desenvolvendo atualmente tecnologias hipersônicas. A Rússia criou o míssil hipersônico Tsirkon, que conseguiu alcançar uma velocidade de Mach 8 (cerca de 9 800 km/h). Os EUA também estão testando projéteis deste tipo, mas vários especialistas afirmam que neste campo, o país norte-americano é superado pela Rússia e China.

Rússia vs EUA: o que aconteceria se se enfrentassem os 2 melhores submarinos do mundo?

Rússia e EUA competiram entre si durante muito tempo no desenvolvimento de novas armas. O equilíbrio de forças entre ambas as potências no ar e em terra está mais ou menos claro, porém, qual é a situação por baixo de água?

A respeito, o jornalista da revista estadunidense The National Interest, Kyle Mizokami, analisou o equilíbrio de forças entre ambos os países no mundo subaquático, comparando o submarino nuclear russo Severodvinsk e os submarinos estadunidenses da classe Virginia.
O gigante russo – que alcança 118 metros de comprimento e tem um deslocamento de 13.800 toneladas – tem pelo menos 90 tripulantes a bordo, enquanto seus equivalentes estadunidenses são capazes de alojar um número maior de pessoas.
De acordo com os dados citados no almanaque Combat Fleets of the World, o Severodvinsk conta com um reator nuclear de 200 megawatts, graças ao qual pode alcançar uma velocidade de mais de 16 nós à superfície e mais de 30 nós debaixo de água.
O armamento do submarino russo inclui quatro tubos de torpedos de 533 milímetros de diâmetro e quatro tubos de torpedos de 650 milímetros. Estes tubos podem lançar tanto torpedos, como misseis russos da série 3M-54 Club.
Para aumentar o poder de fogo do navio, os engenheiros russos equiparam o Severodvinsk com sistema de lançamento vertical que pode disparar mísseis antinavio P-800 Ónix.
Os submarinos estadunidenses da classe Virginia podem alojar a bordo até 113 tripulantes. Propulsados por um reator nuclear General Electric SG9, estes submarinos são capazes de alcançar uma velocidade até 25 nós à superfície e 35 nós debaixo de água.
A classe de submarinos Virginia tem apenas 4 tubos lançadores de 533 milímetros que disparam torpedos pesados Mark 48 ADCAP – se utilizam contra submarinos e navios de superfície – assim como lançam mísseis antinavio Harpoon.
Segundo o jornalista, o Severodvinsk e os submarinos da classe Virginia representam os pináculos da tecnologia submarina de ambos os países. Desenhados para rivalizar, estes dois tipos de navios são perfeitamente comparáveis.
A diferença entre ambos consiste em que o Severodvinsk é mais lento, porém, ele é capaz de submergir a águas mais profundas. Por sua parte, os submarinos da classe Virginia podem ser mais rápidos, mas os ensaios revelaram que só podem submergir até uma profundidade máxima de 488 metros.
Falando a respeito de seu armamento, ambos os tipos de navios são mais ou menos equiparáveis. O submarino russo pode responder rapidamente ao aparecimento de um alvo potencial graças aos mísseis 3M-54 Club.