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terça-feira, 6 de junho de 2017

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Exocet, o terror dos mares

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Exércitos privados

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O Brasil iria pra Terceira Guerra Mundial

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26 º contingente brasileiro realizará a fase final da MINUSTAH

 Base General Bacelar, em Porto Príncipe, o 26º Contingente Brasileiro (CONTBRAS) na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH) foi efetivado como a última tropa que realizará a fase final da missão, que se concluirá em 15 de outubro. A representante especial do secretário-geral da ONU, Sandra Honoré; o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira Filho e o Force Commander da MINUSTAH, general Ajax Porto Pinheiro; o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, César Augusto Nardi de Souza, estavam no evento.Quero mais uma vez destacar a excelente atuação do 25º contingente no contexto final das eleições haitianas, assim como nas operações de ajuda humanitária, quer seja escoltando comboios ou recuperando eixos rodoviários e desobstruindo vias, mas sempre com a preocupação em bem cumprir a missão e trazer um pouco de alívio à população do Haiti”, foram as palavras do general Ajax ao se referir ao trabalho realizado pela tropa.Para o ministro das Relações Exteriores, o Brasil prestigia a solução pacífica dos conflitos e a obediência do direito internacional. “E a presença do Brasil nas missões de paz, já há 70 anos, é o atestado mais nítido, a demonstração mais clara desta característica do nosso País, a promoção da paz, para que a paz se mantenha, para que o conflito não volte” disse Aloysio Nunes durante a cerimônia.
A representante da ONU, Sandra Honoré, agradeceu e elogiou o apoio do contingente brasileiro ao estabelecimento de uma nova missão no Haiti. “O BRABAT 25º desempenhou um papel crítico, ao preparar um caminho para uma implementação bem sucedida da retirada progressiva do componente militar”, destacou. Segundo a representante especial, as tropas demonstraram flexibilidade e permitiram a abertura do processo da transferência da segurança para a polícia nacional do Haiti.
O último contingente
A última tropa brasileira no Haiti é composta por 970 militares, 850 do Batalhão de Infantaria (BRABAT) e 120 da Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY). Do BRABAT, 639 são do Exército, 181 da Marinha e 30 da Força Aérea Brasileira.

O comandante do 26º BRABAT, coronel Alexandre Cantanhede, explicou que a tropa de infantaria tem um cronograma a cumprir até o encerramento da missão. “O BRABAT continua com a missão de manter um ambiente seguro e estável até o dia 1º de setembro, quando cessarão as operações, mas já, a partir do dia 26 de junho, nós daremos início as atividades de desmobilização. De tal forma que, no máximo, até primeiro de outubro, permaneça apenas com 10 por cento do efetivo total, 97 militares”, disse o coronel.A 26ª Companhia de Engenharia de Força de Paz é formada somente por militares do Exército, das mais diversas regiões do País e, segundo o seu comandante, tenente-coronel Anderson Soares, a ativação do contingente coroa o trabalho de preparação realizado há meses. “Essa vinda pra cá está sendo importante pois está culminando num trabalho muito profissional, de treinamento especializado, com mais de 60 cursos e estágios, para que chegue na área de operações preparado. A troca do contingente revigora a missão e nesse período de desmobilização, vai ser um ponto alto para as Forças Armadas brasileiras”, ressaltou.
A expectativa dos que chegam
Militares das três Forças relatam a expectativa de compor o último contingente no Haiti. Para o tenente da Marinha, Leandro Castro de Almeida, que pela primeira vez participa de uma missão de paz, estar apoiando a parte logística do grupamento operativo de Fuzileiros Navais é importante. “A primeira missão e a última são icônicas, têm uma carga muito grande. A primeira, para se estabelecer num local que não tinha nada, começar do zero, e a outra, de trazer de volta todo material e pessoal, além de lidar com uma série de eventos que os outros contingentes não tiveram” afirmou Almeida.
João Espolaor, militar da Força Aérea, considera que a responsabilidade de participar do último contingente vai além das questões operacionais. “Coordenar jovens soldados, de 19 anos, que pela primeira vez deixam família, viajam para fora do País e participam de uma missão real, é coordenar as emoções vividas por eles”, explicou. O tenente Espolaor estará à frente do pelotão de infantaria da FAB.Mas não só os jovens sentem a importância de ser do último contingente, o subtenente Pedro Filho, da Engenharia, se considera antigo no tempo de serviço, mas vive a mesma expectativa de cumprir bem uma missão real. “A engenharia tem contribuído no desenvolvimento e no apoio à população local, num país tão sofrido como o Haiti, pra mim é importante ver a engenharia desdobrada no terreno, fazendo os trabalhos de reconstrução de vias, desenvolvendo o apoio ao combate. Eu tenho uma expectativa muito boa de vivenciar isso”, destacou o militar.
O Haiti hoje
Uma comitiva de autoridades militares das três Forças, que vieram ao Haiti acompanhar a ativação da 26º CONTBRAS, cumpriu uma programação de reconhecimento do trabalho da tropa brasileira. Logo na manhã do dia 2, participaram de homenagem aos 18 brasileiros mortos no terremoto que devastou o país em 2010. A área de entrada do BRABAT conta com um monumento dedicado a esses militares.
No bairro de Cité Soleil, puderam observar a situação atual do Haiti. Pelas ruas de Porto Príncipe, do comboio da Força de Paz, perceberam que a população se reorganiza e trabalha dentro de um ambiente de normalidade.
O chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, general Nardi, acredita que as tropas brasileiras atingiram o objetivo de pacificar o país. “Ver hoje uma região pacificada, com as pessoas comercializando na rua tranquilamente, mostra que não só em Citei Solei, como o país como um todo está indo no caminho certo e que a missão foi bem sucedida. Uma missão cumprida na parte militar”, afirmou o general.
O 26º CONTBRAS tem a missão de estreitar a relação com o componente policial, estabelecido pela ONU, que permanecerá no país caribenho. Haverá o máximo de operações conjuntas até a passagem efetiva, em primeiro de setembro, das atividades para a Missão das Nações unidas de Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH).
Hoje, no Haiti, os militares brasileiros ainda realizam operações em áreas de interesse da MINUSTAH. Embora a redução das atividades ocorra, as tropas continuarão no apoio de segurança e de suporte a emergências.
Por major Sylvia Martins
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

Especialista militar: Moscou é capaz de repelir qualquer ataque e os EUA sabem disso

Moscou é a cidade mais bem protegida de qualquer ataque nuclear, escreve a revista The National Interest. O especialista militar Oleg Glazunov comenta ao serviço russo da Rádio Sputnik as conclusões tiradas pelos especialistas norte-americanos.

"No mundo existe apenas uma cidade que está protegida por mísseis com ogivas nucleares — é Moscou", escreve a revista.
A capital da Rússia é a única cidade do nosso planeta que está coberta por um "escudo nuclear", acrescenta a edição.
A revista destaca que o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos (ABM), assinado pelos Estados Unidos e União Soviética em 1972 (com o objetivo de limitar o número de mísseis desse tipo usados para defender certos lugares contra mísseis com ogivas nucleares), contém uma exclusão — o acordo não proibiu todos os sistemas de defesa antimíssil. Cada integrante do acordo poderia possuir um sistema desses, não ultrapassando os 100 mísseis. Segundo aponta o NI, o sistema poderia ser implantado em qualquer lugar.
Os Estados Unidos decidiram instalar o seu sistema Safeguard ao redor da base aérea militar Grand Forks no estado do Dakota do Norte, que funcionou por um curto período e logo depois foi desmantelado.
Enquanto isso, na União Soviética a situação era outra — se Moscou tivesse sido destruída por uma bomba nuclear, o país perderia a capacidade de responder ao ataque, pois todo o comando se encontrava na capital.
Isso resultou na instalação do sistema A-35, que consistia de uma rede de defesa antiaérea que deveria garantir a sobrevivência de Moscou em caso de guerra nuclear.
Se levarmos em consideração que o potencial nuclear de ambos os países não parou de crescer, nos anos 70 o sistema A-35 foi substituído por um mais novo — o A-135. Ao projeto de 32 rampas foram adicionados 68 novos sistemas, sendo assim, Moscou atingiu o limite de 100 instalações acordado pelo Tratado sobre Mísseis Antibalísticos (ABM).
Tendo em conta toda a situação, o analista em ciências militares da Universidade de Economia Plekhanov russa, Oleg Glazunov, expressou sua opinião ao serviço russo da Rádio Sputnik:
Nós possuímos o sistema automático Perimetr que é capaz de efetuar uma resposta de retaliação a qualquer ataque nuclear e que permite realizar um contra-ataque mesmo em caso de eliminação do comando. Além disso, o nosso sistema de defesa antiaéreo tem sempre ultrapassado os norte-americanos em 30-40 anos. Os sistemas de mísseis antiaéreos S-400 e S-500 — são supermodernos. O sistema de defesa antimíssil dos EUA não faz sombra ao nosso sistema de defesa antiaéreo, sempre tivemos vários níveis de intercepção de mísseis, Moscou sempre esteve bem protegida e os norte-americanos sabem-no. Talvez esse fato seja um fator que os contenha. Enquanto temos as valorosas tropas do sistema de defesa antiaéreo nos protegendo, podemos dormir tranquilamente."
No entanto, o analista político continua dizendo que não é correto acreditar que Rússia está se preparando para uma guerra nuclear.
"Os EUA não escondem que Rússia e China são seus adversários principais. É preciso levar em consideração a propaganda antirrussa que se difunde hoje e como os norte-americanos tentam nos testar. Por isso, é necessário um trabalho escrupuloso, devemos estar prontos para repelir qualquer ataque. E estamos prontos para fazê-lo. Não vamos atacar primeiro, mas o nosso ataque de resposta poderá ser tal, que os norte-americanos passarão um mau bocado, e eles têm que saber isso", concluiu.

China está a ponto de criar navio capaz de se transformar em submarino furtivo

A Marinha chinesa está tentando realizar o sonho de qualquer engenheiro naval de criar um navio de combate que possa se transformar em um submersível e seja capaz de disparar contra alvos terrestres e marítimos.

Várias mídias chinesas têm divulgado rumores de que as instituições do país asiático estariam se empenhando na criação de gigantes navios submersíveis, equipados com centenas de mísseis guiados.
Não é segredo que a capacidade de submersão na água parcialmente permite reduzir a visibilidade de qualquer navio perante os radares, protegendo-o do impacto dos mísseis.
De acordo com o portal Popular Science, haveria numerosos designs para a criação do barco "transformer".
O primeiro conceito se trata da construção de um navio de alta velocidade com uma superestrutura funcional que aloje armas de defesa e radares, sendo que a maior parte do casco ficaria embaixo d'água. Outro design prevê a criação de um navio completamente submersível com duas torres.
Hipoteticamente, na hora de entrar em ação em operações furtivas, o casco do novo navio quase por completo se submergiria debaixo d'água, deixando pouquíssimas partes à vista, enquanto que na hora de realizar missões que requeiram altas velocidades, o navio utilizaria seu fundo liso para se mover rapidamente, atravessando ondas marítimas como se fosse um barco ou um veículo anfíbio blindado.
Ambos os designs supõem que o novo navio chinês tenha um deslocamento de 20 mil toneladas.
Há rumores não confirmados de que o conceito final do navio, elaborado por Bohai Shipbuilding Heavy Industry Corporation, vá ser apresentado em 2020.

Bombeiro B-2 • Sempre pronto

Saiba onde fica e como é a maior base militar americana no Oriente Médio

Em 5 de junho, o mundo foi sacudido pela notícia de que Bahrein, Arábia Saudita, Egito, Iêmen, Líbia e os Emirados Árabes Unidos romperam as relações diplomáticas com Qatar. No contexto da situação instável no Oriente Médio, saiba onde na região fica a maior base militar dos EUA.

Qatar, que há pouco ficou sujeito a um bloqueio diplomático, é um reino peninsular rico em gás e um jogador-chave na região do Oriente Médio. A importância deste país árabe é comprovada pelo fato de os EUA possuírem sua maior base aérea precisamente neste país.
A base se chama Al Udeid e se encontra a somente 32 quilômetros ao sudoeste da capital qatariana, Doha. Ao menos 11 mil soldados dos EUA se encontram instalados nesta base, de acordo com a emissora americana CNN.
Entre outras caraterísticas da base, vale destacar que possui 3,8 km de pista de aterrisagem, ou seja, a maior que há no golfo Pérsico.
De acordo com o relatório de Christopher M. Blanchard, publicado pelo Serviço de Investigação do Congresso dos EUA, Qatar investiu mais de 1 bilhão de dólares na construção da base durante a década de 90.Além disso, Al Udeid aloja o Centro de Operações Aéreas Combinadas (CAOC, sigla em inglês), responsável por supervisar o funcionamento da Força Aérea dos EUA no Afeganistão, Síria, Iraque e em outros 17 países.​"A cada 10 minutos, aproximadamente, um avião decola ou aterrissa aqui, 24 horas por dia, 7 dias da semana", é informado no site da 379 Ala de Expedição Aérea dos EUA, onde há informações sobre a base aérea qatariana.
A 379 Ala de Expedição Aérea é a maior e a mais diversificada da Força Aérea dos EUA que conta com mais de 100 aviões ao mesmo tempo, instalados na base no Qatar, inclusive com bombardeiros B-1.

Qatar teria pagado US$ 1 bilhão a terroristas para libertar membros da família real?

Qatar pagou aos terroristas um bilhão de dólares pela libertação de vários membros da família real, afirma a mídia americana, citando fontes relacionadas ao caso.

Vários comandantes de grupos armados e funcionários qatarianos comunicaram que Doha pagou 1 bilhão de dólares pela libertação de 26 membros da família real, que foram sequestrados por jihadistas no sul do Iraque.
Depois de entregar a quantia volumosa a um grupo ligado a Al-Qaeda em abril de 2017, Qatar também conseguiu a libertação de outras 50 pessoas que tinham sido capturadas por extremistas no território sírio, assegura o jornal americano The Financial Times.
Em dezembro de 2015, pessoas armadas em uniforme militar sequestraram um grupo de caçadores qatarianos no deserto de Nayaf, perto da fronteira com a Arábia Saudita.
De acordo com uma fonte da Sputnik da polícia iraquiana, entre os sequestrados havia membros da família real qatariana.
Conversações sobre a libertação de reféns têm se travado ao longo de mais de um ano entre Irã, Qatar e movimento libanês Hezbollah. Em abril, 26 caçadores foram libertados e entregues ao embaixador qatariano no Iraque.
No dia 5 de junho, seis países árabes, Bahrein, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen e Líbia, declararam ruptura de relações diplomáticas com Qatar, acusando Doha de apoiar organizações terroristas e desestabilizar a situação no Oriente Médio.