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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Índia x Paquistão - O mundo à beira da guerra nuclear

As forças armadas de Israel

Sukhoi Su-34, elegante, rápido e mortal

Monumento a submarino com alusão à 'ameaça russa' divide Suécia

O novo monumento que representa um submarino na cidade sueca de Karlskrona ainda não tinha sido inaugurado, mas já se tinha tornado um pomo de discórdia.

Enquanto umas pessoas o criticam por ser uma campanha de publicidade descarada da produtora de submarinos nacional Saab, outros argumentam que serve de alusão a um incidente envolvendo submarinos soviéticos.
Na semana passada, um monumento alusivo à torre de comando de um submarino foi inaugurado na cidade sueca de Karlskrona, onde ficam a única base naval da Suécia e a sede da Guarda Costeira da Suécia. A torre gigante, instalada num pedestal de granito negro e desenhado para recordar às pessoas o mar, pode ser visto por todos os motoristas chegando ou partindo da cidade.
No entanto, antes de ser inaugurado, o monumento, que havia sido criado para prestar homenagem à história dos submarinos da Suécia, gerou fortes debates.
O jornalista local Bertil Ahnlund criticou duramente o monumento, chamando-o de "inspirador da guerra" e argumentou sua opinião citando um artigo do jornal local Blekinge Läns Tidning, que diz que tais armas não são de todo o que o mundo precisa para uma vida pacífica.
Ele também destacou que a Saab foi realmente a maior produtora sueca de equipamento militar, sublinhando que a pacífica Suécia vendeu mais armas per capita do que os EUA ou a França e que algumas de suas exportações se destinavam a países em guerra. O autor louvou a Saab por ter colocado publicidade comercial no melhor lugar possível, sublinhando que ele próprio não partilha do orgulho que muitas pessoas sentem quanto ao assunto.
Em maio, no meio de debates sobre politização da arte urbana, o monumento, ainda por inaugurar, foi vandalizado por alguém que escreveu U-137 na torre, informou a Sveriges Radio. U-137 era a designação sueca do submarino soviético S-363, da classe Whiskey, que havia naufragado em 27 de outubro de 1981 perto de Karlskrona.
O incidente, que é conhecido como "Whiskey on the rocks" (literalmente "uísque nas rochas", mas que em geral significa uísque com gelo), provocou um caso de guerra diplomática de 11 dias entre a Suécia e a União Soviética.
A União Soviética tentou recuperar o submarino encalhado, que estava em um estado lamentável, mas as forças de resgate soviéticas foram paradas pelas forças navais da Suécia, que negaram acesso ao submarino. Finalmente, ele foi retirado das rochas por um rebocador sueco e transportado para as águas internacionais e depois entregue à Marinha soviética.
Naquele momento, o incidente era geralmente considerado como um sinal da penetração soviética na costa sueca, incentivando o medo histórico sueco da Rússia e causando a paranoia com submarinos que se mantém até hoje.

Grande Satã: Irã diz que até aliados dos EUA sabem que não se pode confiar em Washington

Aproveitando as comemorações do 28º aniversário de morte do fundador da República Islâmica do Irã, aiatolá Sayyid Ruhollah Musavi Khomeini, o atual líder supremo do país, Ali Khamenei, voltou a acusar os Estados Unidos de serem o Grande Satã, no qual ninguém pode confiar.

"Isso é sabedoria. Os americanos não são confiáveis no que diz respeito a qualquer assunto", disse Khamenei, destacando que até mesmo os líderes europeus têm dificuldade para acreditar nos EUA. 
Criticando Washington por suas acusações contra o Irã, o sacerdote denunciou também a hipocrisia da Casa Branca, demonstrada durante a recente visita do presidente americano, Donald Trump, ao Oriente Médio: 
Vejam quão obsceno é o nosso inimigo! O presidente dos Estados Unidos dança com o líder de um regime reacionário [Arábia Saudita] e critica uma eleição de 40 milhões no Irã."
Segundo Khamenei, um dos grandes objetivos de Khomeini ao promover a revolução de 1979 foi acabar com a dominação de Washington e estabelecer um governo orientado para o povo. Ele acredita que essa ideia atrai hoje muitos jovens de países com laços fortes e antigos com os norte-americanos.
"Se vocês conversarem com a juventude da Arábia Saudita, vão ver que eles odeiam depender dos EUA", disse o aiatolá, sublinhando que, como declarava seu antecessor, desafiar o Grande Satã com sabedoria tem um preço menor do que apaziguá-lo. 

Fontes militares revelam detalhes sobre novo porta-helicópteros russo de quinta geração

Recentemente, duas fontes militares, citadas pela edição russa Zvezda, revelaram como vai ficar o novo porta-helicópteros russo Lavina (Avalanche).

O novo navio terá um convés que poderá acomodar helicópteros de assalto Ka-52K, helicópteros antissubmarino Ka-32, bem como um poderoso sistema de defesa antiaérea construído com base na versão naval do sistema de defesa antiaérea Pantsir-S.
No total, o navio russo será capaz de transportar, no mínimo, 60 veículos blindados e entre 20 e 30 tanques. Além disso, o navio será equipado com quatro lanchas de desembarque que levarão as equipes de militares para a zona de combate quando não haja possibilidade de o porta-helicópteros se aproximar da linha costeira.
Atualmente, apenas existe uma maqueta do Lavina. De acordo com seus criadores, o navio terá um deslocamento de 14.000 toneladas e 165 metros de comprimento.
Pela primeira vez, um protótipo do navio foi apresentado no âmbito da exposição EXÉRCITO 2015, mas na época o porta-helicópteros Lavina ficou praticamente sem atenção pública.
De acordo com o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yuri Borisov, o Lavina foi incluído no programa de armamento para 2025 pelas autoridades russas para substituir os navios da classe Mistral, que a Rússia havia encomendado à França e que nunca recebeu devido aos acontecimentos na Ucrânia.
"Fizemos vários estudos para elaborar o projeto universal de um navio de nova geração. Tivemos uma experiência muito útil na construção de cobertas para os Mistral, os quais são um tipo de navio básico para a implantação de um grupo de helicópteros. Assim, estamos preparados para oferecer aos nossos clientes um navio universal", disse o conselheiro do diretor-geral do Centro de Pesquisa Estatal Krilov, Valery Polovinkin, citado pelo Zvezda.

EUA e China desencadearão Terceira Guerra Mundial?

O discurso do chefe do Pentágono no Fórum Diálogo de Shangri-La, que foi realizado em Singapura, alarmou especialistas de todo o mundo, os quais advertem sobre a ameaça de guerra entre Estados Unidos e China.

Ao comparecer no fórum regional, que é dedicado aos problemas de segurança coletiva, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, voltou a condenar as atividades de Pequim no mar do Sul da China.
Segundo a agência AFP, o chefe do Pentágono acrescentou que não exclui a possibilidade de confronto com o gigante asiático.
Esta não é a primeira vez que surgem advertências alarmantes a respeito da possibilidade de Pequim e Washington darem início a uma guerra no mar do Sul da China.
Anteriormente, o conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, previu que a confrontação entre China e EUA poderia acontecer nesta região nos próximos dez anos.
Apesar de uma autêntica guerra entre Estados Unidos e China parecer pouco provável, hoje em dia foi dada uma série de condições que poderia contribuir para este desenlace.
Por que ambos os países possuem tanto interesse no mar do Sul da China?
O mencionado Interesse pode ser explicado através de vários fatores. O primeiro deles é que pelo mar do Sul da China passam rotas de exportação de hidrocarbonetos dos países do Oriente Médio aos EUA e aos países da região do Pacífico.
Particularmente, enquanto China importa até 40% de seu petróleo cru através do mar do Sul da China, os EUA transportam por essas rotas hidrocarbonetos em um valor de 1,2 bilhão de dólares (cerca de R$ 4 bilhões).
Além disso, abundantes jazidas de petróleo foram descobertas na plataforma das ilhas Paracelso e no arquipélago Spratly. Atualmente, o mar do Sul da China conta com reservas de ouro negro de 11.000 milhões de barris, aproximadamente.
O cientista politico Leonid Krutakov destacou para a emissora russa RT que incluso os planos de Donald Trump de reduzir a dependência de Washington das importações de hidrocarbonetos através da intensificação da exploração das jazidas estadunidenses não ajudarão a melhorar as relações com Pequim.
"EUA sempre precisaram de mais energia, por isso que ocupam o primeiro lugar nas importações de hidrocarbonetos. Além disso, se Washington decidisse recuperar a exploração de todas suas jazidas, o país da mesma forma seguiria importando petróleo e gás", enfatizou o especialista.
Além disso, as ilhas Paracelso e o arquipélago Spratly possuem grande importância estratégica e militar, já que permitem controlar desde o ar a maior parte do mar do Sul da China.
O nascimento de uma potência naval
China não somente consolida suas posições no mar do Sul da China, como incrementa o potencial de suas Forças Armadas.
Pequim continua construindo submarinos adicionais, mesmo já possuindo uma frota de 75 submarinos. Para comparar, as Forças Armada dos EUA possuem só 70 submarinos. Porém, a China tem uma desvantagem no número de porta-aviões. O país asiático conta com somente dois porta-aviões, já os EUA — dez.
Pressagio de uma grande guerra
De acordo com Krutakov, o confronto entre China e EUA seguirá crescendo à medida que ambas as partes se preparem para uma guerra possível. Um dos passos principais rumo ao cenário de guerra se trata da instalação do sistema norte-americano THAAD na Coreia do Sul.
Não somente Steve Bannon, mas também Jacob Rothschild, disse que hoje em dia o mundo se encontra na margem da Terceira Guerra Mundial. Discrepâncias extremadamente sérias estão sendo acumuladas na economia mundial e estas discrepâncias são mais profundas do que as da Segunda Guerra Mundial", afirmou Krutakov, acrescentando que as armas nucleares freiam medidas preocupantes.
Os estreitos laços comerciais entre EUA e China poderiam ser o segundo fator. A ruptura com a China levaria os EUA ao déficit e à superprodução de mercadoria na China.
Porém, de acordo com especialistas, a história demostra que a presença de relações econômicas entre os dos países nunca garantiu a paz.