SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

domingo, 4 de junho de 2017

Empresas aeronáuticas russas MiG e Sukhoi podem se juntar

A Corporação Aeronáutica Unida da Rússia (OAK) avança na sua reorganização estrutural. No contexto deste processo, está sendo estudado criar uma unidade dedicada aos aviões de combate, integrada pelas famosas empresas MiG e Sukhoi, entre outras, afirmou o presidente da entidade, Yuri Sliusar.

"[A OAK] está passando por uma etapa de reorganização. Estamos criando quatro unidades especializadas, entre elas, a unidade de aviação de combate. Esta será integrada pela MiG, Sukhoi e outras empresas ligadas à engenharia, produção e manutenção de aviões militares", comentou Sliusar citado pelo serviço de notícias russo RNS.
Ao mesmo tempo, o gerente sublinhou que não se trata da fusão das empresas, mas da sua aproximação dentro de um grupo de empresas pertencentes à mesma indústria.
Valorizamos enormemente a MiG e sua competência na engenharia e na produção, e nada vai privar esta empresa do seu nome", precisou Sliusar ao responder à pergunta sobre a possível fusão das duas empresas.
O comentário do presidente da OAK coincide com as declarações do ministro do Comércio e Indústria russo, Denis Manturov, que assegurou anteriormente que, em qualquer caso, "a marca e a escala dos consórcios aeronáuticos MiG e Sukhoi se conservará", haja ou não uma integração econômica.
As empresas MiG e Sukhoi são duas empresas aeronáuticas russas, provavelmente mais conhecidas por seus produtos de marca: o caça ligeiro MiG-29 e o caça pesado Su-27. No período após do colapso da União Soviética ambas as empresas viveram tempos turbulentos.
A Sukhoi gozou de maior atenção da Defesa russa com seus caças modernos Su-30 e Si-35, assim como com o caça-bombardeiro Su-34.
Ademais, a empresa é o principal contratante para a criação do caça furtivo russo da 5ª geração, T-50.
Seu rival, a MiG, permaneceu em uma relativa sombra até recentemente, quando voltou a estar na mira dos militares russos e estrangeiros com seu projeto MiG-35 — uma versão profundamente modernizada do seu emblemático antecessor, o MiG-29.

Terrorismo deixa 6 mortos e 30 feridos em Londres (FOTOS

Londres voltou a sofrer um ataque terrorista na noite deste sábado (3), as autoridades locais afirmaram. Um grupo de três suspeitos utilizou um furgão para fazer atropelamentos e depois atacou pedestres com uma faca antes de ser executado pelas forças policiais. O ataque gerou 6 mortos e 30 feridos.

A Polícia Metropolitana de Londres afirmou que os suspeitos entraram em confronto com as autoridades e foram baleados oito minutos após a primeira chamada telefônica informando dos crimes. O ataque começou na Ponte de Londres e os suspeitos foram executados nas cercanias do Borough Market
Estamos tratando este acontecimento como um incidente terrorista e uma completa investigação já está sendo realizada, liderada pela Unidade de Terrorismo da Polícia Metropolitana de Londres", afirmou o comissário adjunto Mark Rowley.
Os ataques acontecem poucos dias antes da eleição nacional de 8 de junho e menos de duas semanas depois de um homem-bomba matar 22 pessoas em um show da cantora Ariana Grande, em Manchester, no norte da Inglaterra. Até o momento, não houve reivindicação imediata de responsabilidade.

Qual poderá ser a resposta da Rússia e China à introdução do porta-aviões USS Gerald Ford?

A Rússia e a China não vão se abster de reagir à entrada em serviço do maior e mais dispendioso porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, da Marinha dos EUA, assegura o professor da Universidade Estatal Lomonosov de Moscou, Aleksei Fenenko.

Os dois países podem investir grandes somas de dinheiro nos seus sistemas de defesa antiaérea para responder ao militarismo crescente dos EUA, afirmou o analista à Sputnik.
Em 2 de junho de 2017, o maior e mais dispendioso porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, foi posto em serviço na Marinha americana. O professor russo opina que tanto a Rússia como a China têm medidas com a ajuda das quais poderão responder ao reforço da Armada americana.
Como poderiam a Rússia e a China responder aos EUA? O mais simples seria fazer o que têm feito até agora: desenvolverem seus sistemas de defesa antiaérea regionais", destacou o especialista, sublinhando que ambos os países podem ensinar Washington que "são capazes de derrubar aviões militares lançados a partir de seus porta-aviões se for necessário".
Vladimir Evseev, analista de assuntos militares do Instituto dos Países da Comunidade de Estados Independentes, por sua vez, apontou ao fato de a China estar alcançando os EUA no que se refere ao número de navios construídos para o serviço contínuo.
"É possível que a China responda a Washington lançando seus próprios navios de guerra", supôs ele.
Produzido pelo estaleiro americano Newport News Shipbuilding, o novo porta-aviões dos EUA faz parte de uma nova classe de navios projetados para substituir gradualmente uma classe atual de porta-aviões dos EUA, a Nimitz, que está em serviço da Marinha americana desde 1975.
navio USS Gerald R. Ford tem 332 metros de comprimento e é capaz de embarcar dois esquadrões de dez a doze F/A-18E/F Super Hornet, cinco caças EA-18G Growler equipados com instrumentos de guerra eletrônica, quatro aeronaves E-2D Hawkeye de alerta precoce e dois aviões de carga C-2 Greyhound. Além disso, o deslocamento do navio atinge 100 mil toneladas.