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domingo, 21 de maio de 2017

Seul assegura que Pyongyang é responsável pelos ataques cibernéticos à escala global

Um departamento especial da inteligência norte-coreana se dedica a organizar ciberataques por todo o mundo, assegura a agência Reuters com referêO departamento 180 [da inteligência da Coreia do Norte está envolvido nos ataques de hackers contra instituições financeiras, eles hackeiam as contas dos bancos e retiram dinheiro", informa a Reuters, citando o ex-professor de informática norte-coreano Kim Heung-Kwang, que atualmente se encontra no país vizinho.

De acordo com ele, vários dos seus antigos estudantes estão agora trabalhando nas fileiras do "ciberexército" norte-coreano. Ele também acrescentou que os hackers da Coreia do Norte saem frequentemente do país para efetuar os ataques de forma a "não deixar vestígios".

Segundo informa a agência, esta ideia é compartilhada pelo vice-chanceler sul-coreano Ahn Chong-ghee.ncia a vários especialistas.A Coreia do Norte está efetuando ataques informáticos através de países terceiros para esconder a origem dos ataques, bem como utilizando as infraestruturas deles em tecnologias de informação e telecomunicações", afirmou o diplomata. Ele também acrescentou que a Coreia do Sul tem razões consistentes para acreditar que é Pyongyang quem está por detrás dos hackeamentos dos bancos paquistaneses, filipinos, vietnamitas e poloneses.

Um ex-funcionário da polícia sul-coreana destaca que muitas vezes a Coreia do Norte utiliza empresas malaias com o fim de realizar os ataques.
Eles trabalham abertamente na área comercial e em empresas de tecnologias informáticas. Alguns deles gerenciam sites ou vendem programas de jogos", comunicou ele à agência britânica.
Anteriormente, foi comunicado que um grupo de hackers relacionado com a Coreia do Norte pode estar por detrás do ataque do programa malicioso de chantagem que contaminou centenas de milhares de computadores por todo o mundo. O ataque cibernético de larga escala começou na sexta-feira passada, 12 de maio. Já depois, foi revelado que os hackers se aproveitaram de um programa danoso da Agência de Segurança Nacional americana.

Não se sabe como, mas China consegue neutralizar ação da CIA no seu território

No início desta década, as autoridades chinesas eliminaram e detiveram por volta de vinte informantes da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), minando as operações da agência americana no país asiático, comunica a mídia americana.

O jornal The New York Times, que cita ex-funcionários dos EUA, afirma que entre 2010 e 2012 de 18 a 20 informantes da CIA em território chinês foram assassinados ou detidos. Um deles foi executado em frente dos seus companheiros no pátio de um edifício governamental, assegura a edição.
De acordo com estas fontes, nessa época a CIA estava recrutando informantes nas "profundidades da burocracia de Pequim". Alguns deles eram cidadãos da China que, como se acreditava em Washington, se sentiriam decepcionados com o governo chinês.No início de 2011, o fluxo de informações da CIA proveniente de Pequim começou se reduzindo, razão pela qual a agência de inteligência e o FBI iniciaram uma investigação que recebeu o nome do Ratel — ou seja, texugo-do-mel.
Segundo a fonte do The New York Times, a operação se levou a cabo em um escritório secreto no norte da Virgínia. Alguns investigadores acreditavam que as autoridades chinesas conseguiram decifrar o código que a CIA usava para comunicar com seus informantes. Outros suspeitavam que haveria um traidor dentro da própria CIA.
Com a passagem do tempo, ficou apenas um suspeito: um antigo funcionário da unidade da CIA encarregada de supervisar as atividades da China. Entretanto, de acordo com a mídia, nunca foi possível reunir provas suficientes para detê-lo, sendo que atualmente ele vive em outro país asiático.