SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Ex-Comandante da Polícia Militar de São Paulo apoia compra de armas no exterior

A decisão da Secretaria Estadual de Segurança de São Paulo e da Polícia Militar do Estado, de promover licitação internacional para compra de 5 mil pistolas (em detrimento de sua habitual fornecedora, a brasileira Taurus, encontrou amplo apoio no hoje Coronel da Reserva Diógenes Lucca.

Instrutor e ex-Comandante de uma das unidades de elite da corporação paulista, GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), Diógenes Lucca concedeu entrevista exclusiva à Sputnik Brasil na qual explicou as razões de apoiar a medida da Polícia Militar:
"Vou explicar minha opinião com três palavras sobre a decisão: ela é oportuna, plausível mas tardia. Tardia porque, há muitos anos, a Polícia Militar de São Paulo vem sendo vitimada por esse monopólio da indústria brasileira em relação a equipamentos. Nós temos aí uma dificuldade, uma política interna do país, coordenada pelas Forças Armadas, de privilegiar a indústria nacional para aquisição de armamento e munição. Isso faz com que o monopólio nos tire o acesso a um armamento mais sofisticado e necessário para equipar as unidades de elite. Esse monopólio acabou por revelar, ao longo dos anos, uma série de problemas como disparos inadequados destas armas, vitimando pessoas inocentes e os próprios policiais que tiveram de responder a processos porque, num primeiro momento, foram injustamente acusados de atirar de forma indevida quando, na verdade, o problema era da arma ou das armas que empunhavam. Portanto, estava mais do que na hora de [a Polícia Militar de São Paulo] romper essas amarras e buscar alternativas no mercado mundial que pode oferecer alternativas mais compatíveis com os interesses e necessidade da corporação."
Segundo o governo do Estado de São Paulo, nove empresas do exterior demonstraram interesse em participar da licitação que ainda não tem data para ser realizada. A Polícia Militar paulista é a força que mais investe na compra de armas no país: nos últimos cinco anos, a força dispendeu 29 milhões de reais com estas aquisições.
A Sputnik Brasil também convidou a Polícia Militar de São Paulo para conceder entrevista sobre estas questões. A corporação porém optou por nos enviar uma Nota Oficial na qual explica que a Taurus descumpriu acordos estabelecidos em contrato e, por este motivo, foi penalizada com a "suspensão de futuras contratações por dois anos e não atinge aquisições anteriores, sobre as quais estão sendo adotadas as medidas previstas em contrato."
Nota Oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo:
A Polícia Militar informa que a sanção imposta à Taurus foi motivada pelo não cumprimento das cláusulas contratuais pela empresa, como especificações técnicas e garantia do armamento fornecido. A sanção prevê a suspensão de futuras contratações por dois anos e não atinge aquisições anteriores, sobre as quais estão sendo adotadas as medidas previstas em contrato. A aplicação da pena é em âmbito estadual. 
Ainda não há definição sobre a abertura de novos processos licitatórios para a aquisição de armas, mas é certo que a sanção busca definir um padrão de qualidade das armas compradas pela Secretaria de Segurança Pública, para não colocar em risco a vida dos policiais e da população." 

prevenção de intrusões de rede, antiFirewall UTMvírus, VPN, filtragem

Acesso seguro aos visitantes!

Através do Portal Captivo do seu Firewall UTM é possivel controlar e gerenciar todos os acessos à rede realizados por visitantes e isso de forma automatizada. Basta o novo usuário acessar qualquer página web e então será direcionado ao portal de acesso. O visitante deverá inserir o seu nome de usuário e senha para entrar a rede controlada.



O único Firewall UTM a posuir a mesma engine do AVWARE - Antivírus Brasileiro!

Utilizado pelo Exército Brasileiro, o AVWARE é o único antivírus nacional. Solução também produzida pela BluePex®, 100% brasileira e certificada mundialmente.
Para dar mais proteção a sua rede corporativa o AVWARE possui a função de monitorar a navegação dos usuários bloqueando as ameças instaladas nas páginas dos sites, repositórios e downloads.

Força submarina: Veja os mergulhadores militares russos em ação (VÍDEO)



O canal de televisão Zvezda filmou os exercícios dos mergulhadores militares da Frota do Mar Báltico, uma das unidades mais secretas do exército russo.

O vídeo gravado pelo Zvezda mostra, além dos mergulhadores, um fuzil de assalto submarino em ação. 
Esta arma, com um alcance de várias dezenas de metros, é única. As balas-setas especiais permitem efetuar um tiro eficaz debaixo de água, mesmo em caso de corrente forte, e perfurar uma placa metálica de 10 mm, por exemplo um tanque metálico cheio de água.
Os mergulhadores também usam embarcações de alta velocidade, equipamento especial e motores submarinos.Estes soldados são capazes de realizar ataques e ações de desminagem debaixo de água.

Guerra com a Coreia do Norte seria 'trágica em escala inacreditável', diz Mattis

O chefe do Pentágono James Mattis fez nesta sexta-feira uma previsão bastante sombria a respeito da possibilidade do uso da força para conter os avanços das tensões e do programa nuclear norte-coreano na península.

De acordo com Mattis, qualquer iniciativa de atacar a Coreia do Norte seria “trágica” e com consequências em uma “escala inacreditável”.
Nós vamos continuar a produzir internacionalmente o mesmo tipo de pressão que temos tentado. Vamos continuar a trabalhar a questão. Como você sabe, se isso vai para uma solução militar, ele vai ser trágico em uma escala inacreditável”, afirmou Mattis a repórteres no Pentágono.
A avaliação do chefe militar norte-americano acontece na mesma semana em que a Coreia do Norte testou com sucesso um dos seus mísseis de maior alcance, o que criou novas preocupações à Casa Branca e aos aliados, como Coreia do Sul e Japão.
Para o chefe do Pentágono, a melhor forma de interpelar o regime de Kim Jong-un ainda é a diplomática internacional, esta capaz de fazer uma pressão ainda maior para que Pyongyang suspenda o seu programa nuclear.
Então o nosso esforço é trabalhar com a ONU, trabalhar com a China, trabalhar com o Japão, trabalhar com a Coreia do Sul, para tentar encontrar uma saída para essa situação. E continuamos. Há muitos esforços diferentes em andamento”, afirmou Mattis
Enquanto o presidente norte-americano Donald Trump determinou o envio de embarcações de guerra para a região da Península Coreana nas últimas semanas, Pyongyang acelerou o andamento do seu programa militar e nuclear. A meta seria desenvolver um míssil intercontinental (ICBM) confiável, que pudesse atingir a América do Norte.
Mattis comentou ainda acreditar que as autoridades da China estejam exercendo pressão sobre os norte-coreanos, ainda que com progressos quase imperceptíveis.
Para Washington, parece claro que uma guerra com a Coreia do Norte colocaria em risco toda a população de Seul. A capital sul-coreana fica a apenas 55 quilômetros da fronteira e canhões norte-coreanos poderiam atingir sem problemas a cidade de 10 milhões de habitantes.

Aeronáutica brasileira quer voar mais alto

O comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro-do-ar Nivaldo Luiz Rossato, fez duras críticas à falta de recursos do governo para investir na infraestrutura aeroviária no Norte do Brasil e para o lançamento de satélites. A cobrança aconteceu nesta quinta-feira, na audiência pública na Comissão de Relações exteriores e Defesa Nacional do Senado.

No debate sobre soberania nacional e projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira (FAB), Rossato explicou que, com os cortes de verbas e restrições orçamentárias que atingem o controle de tráfego aéreo nos últimos anos, a confiabilidade do sistema no país já está afetada. O comandante da Aeronáutica disse que o Brasil parou de investir, porém o custeio não para de aumentar e isso acaba degradando em parte o sistema. Rossato reclamou que há dois anos o Ministério dos Transportes não realiza o repasse de verbas à Força Aérea dos recursos equivalentes à manutenção da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara) e, sem os recursos, o comandante lamenta que a Comara vai acabar fechando, porque a estrutura se deteriora rapidamente sem manutenção.
O comandante pede uma ação no âmbito do Legislativo ou através do próprio Ministério dos Transportes para que esses recursos, que chegaram a somar R$ 300 milhões por ano, sejam retomados. Rossato destacou ainda que são 8 milhões e meio de quilômetros quadrados de território brasileiro e mais de 3 milhões da zona exclusiva no Atlântico para serem monitorados. Ele alerta que é preciso que o país invista em pesquisas espaciais e nas tecnologias de comunicação, como o recém Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, lançado em 4 de maio e que agora está na fase de testes, e pretende dar acesso à Banda larga em todo o país.
De acordo com o comandante, o Brasil investe apenas 0,06% do Produto Interno Bruto (PIB) nessa área, o equivalente a cerca de U$ 100 milhões. Ele comparou os investimentos do Brasil com ao país vizinho, a Argentina, que tem investido cerca de U$ 1,2 bilhão por ano, 12 vezes mais que o Brasil. Rossato alerta ainda que é preciso investimentos para ser manter a soberania nacional, especialmente na região da Amazônia.
Se nós não tivermos isso, toda aquela área da Amazônia vai voltar a ser aquele verde exuberante, sem ninguém lá dentro, como é o interesse, talvez, de grande parte do mundo. Nós entendemos isso como responsabilidade da Força Aérea, mas ela tem que ser dividida com toda a sociedade brasileira", disse o comandante da Aeronáutica.
Durante a audiência, o senador Jorge Viana (PT-AC) se mostrou preocupado com os investimentos em pesquisas espaciais e sugeriu que a Comissão de Relações exteriores e Defesa Nacional destine emendas ao Orçamento para fortalecer e garantir a manutenção dos projetos de defesa do Brasil.
"Identificar as prioridades do que deveriam ser e dizer ‘dessas aqui nós não vamos aceitar orçamentos que põem em risco a soberania do país, que destruam um patrimônio que o Brasil construiu durante décadas’. Então, acho que tem que ser um compromisso. Não vamos aceitar ficar com orçamentos menores do que vizinhos que não têm essa exigência que tem num país continental como o nosso", disse Viana.
O comandante da Aeronáutica ainda pediu atenção urgente para a necessidade de se modernizar a frota de aviões radares, que fazem o patrulhamento das fronteiras brasileiras e que estão se tornando obsoletos devido à falta de recursos.