SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Coreia do Norte reforça defesa contra ataques como o dos EUA à Síria

As Forças Armadas da Coreia do Norte estão reparando e reforçando os muros de proteção de posições estratégicas que possam ser alvos de um ataque aéreo como o lançado pelos Estados Unidos contra a Síria no mês passado, informou a agência sul-coreana Yonhap nesta quinta-feira.

De acordo com informações da Asia Press, um veículo de mídia baseado na cidade japonesa de Osaka e com fortes relações com Pyongyang, o ministro das forças militares norte-coreanas determinou que fortalezas do país fossem reforçadas contra ataques aéreos.
O mesmo veículo informou ainda que a ordem aconteceu na metade do mês passado, em meio à troca de farpas entre a Washington e Pyongyang, com ameaças partindo dos dois lados.
“A Coreia do Norte parece estar bem atenta a respeito do ataque dos Estados Unidos contra a Síria”, escreveu Jiro Ishimaru a respeito das ordens, que são parte das “preparações contra mísseis de cruzeiro”.
Em abril, a Marinha norte-americana lançou 50 mísseis Tomahawk contra uma base síria. A ação militar foi uma resposta ao suposto uso de armas químicas contra civis por parte do presidente do país, Bashar Assad.
Desde então, especula-se se o presidente norte-americano Donald Trump poderia lançar mão do meu expediente contra o regime de Kim Jong-un, que não abre mão do seu programa nuclear. A Casa Branca garante que “todas as opções estão sobre a mesa”.
Já Pyongyang promete retaliar os Estados Unidos e os seus aliados, a começar pela Coreia do Sul e pelo Japão, em caso de uma ação militar contra o seu território.
Sputnik Brasil

EXCLUSIVO: Tudo que você precisa saber sobre a última missão brasileira no Haiti

A ONU marcou o encerramento da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) para o dia 15 de outubro. Com isso, o Brasil enviou na terça (16) o último contingente de soldados para o país. A Sputnik esteve na cidade de Caçapava, SP, para a cerimônia de formatura dos soldados e te conta o que eles farão por lá.

Os discursos na formatura dos oficiais já dava o tom do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT) 26: o clima é de despedida e de necessidade de perpetuar o legado de 13 anos do Brasil no Haiti. A missão, que nasceu depois de um levante armado contra o então presidente Jean-Bertrand Aristide em 2004, foi a mais ousada aspiração brasileira e os militares enviados têm à frente uma das mais complicadas cargas de trabalho desde seu início.
Treinamento
A seleção dos militares que participam do BRABAT 26 começou ainda no ano passado. De junho a dezembro de 2016, quem se inscreveu para a missão passou por uma peneira de avaliações físicas, médicas e psicológicas. Critérios como a experiência profissional do militar, a capacidade de demonstrar companheirismo e lealdade, além de habilidades técnicas foram levados em consideração.
Os aprovados iniciaram o treinamento no dia 9 de janeiro, que se estendeu até 28 de abril. Além dos procedimentos padrões seguidos pelo Exército desde a primeira leva em 2004, os soldados também foram orientados a reagir em adversidades climáticas, já que o segundo semestre é o mais propício para a chegada de furacões na ilha.
Outro ponto se concentra no aspecto social do Haiti. Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o comandante do BRABAT 26, Coronel Alexandre Oliveira Cantanhede Lago comentou sobre a importância em se conhecer as particularidades do país.
Para ter sucesso, você tem que conquistar o apoio desta população e se você não sabe interagir com ela, não conhece seus costumes, a religião, se não respeita isso, não vai ter sucesso. O soldado tem instruções sobre o país, aprende o básico do idioma crioulo, coisas simples que ajudam na interação. Só de crioulo são 60 horas de treinamento obrigatórias", conta Cantanhede.
Contingente
Ao todo, 970 militares vão compor o efetivo do BRABAT 26 no Haiti. Desse total, 120 são da Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) e desempenham funções de natureza técnica.
Os outros 850 são formados por 175 militares do Agrupamento Operativo de Fuzileiros Navais, 6 oficiais da Marinha e 4 da Força Aérea que compõem o Estado-Maior do BRABAT, 30 do Pelotão da Força Aérea e os 635 restantes de oficiais do Exército.
A maior parte do efetivo responsável pelo patrulhamento e pelas operações na rua vieram do Comando Militar do Sudeste, com sede no estado de São Paulo. Foi de lá, especificamente no Aeroporto Internacional de Viracopos que saíram os primeiros 243 na terça-feira. O restante deixa o Brasil nos dias 22/05, 26/05 e 01/06.
Transição e Desmobilização
A Minustah será substituída no Haiti pela chamada Missão de Suporte por Justiça das Nações Unidas, que terá sete unidades com 980 policiais, somados a outros 295 agentes de segurança individuais. Esta nova missão terá efetivo majoritário canadense e permanecerá no país por cerca de dois anos até que o Haiti conclua a transição da segurança para a própria Polícia Nacional do Haiti (PNH).
Segundo o Coronel Cantanhede, ainda não estão previstas reuniões com a PNH para preparar a transição.Isso aí [as reuniões] está sendo conversado, porque até mesmo o efetivo da Polícia das Nações Unidas que vai permanecer a partir do dia 16 de outubro vai ser limitado […]. Aos poucos, eles [a PNH] vão tomando conta, sendo mais responsáveis pelas áreas mais perigosas e contribuindo pela segurança pública local", adianta o coronel.
Já quanto ao trabalho de desmobilização, as tarefas dos soldados do BRABAT 26 serão minuciosas. Será preciso seguir vários memorandos da ONU e acordos bilaterais entre o Brasil e o Haiti sobre o que fica e o que volta para o nosso país. Os militares deverão literalmente desmontar toda a estrutura brasileira em terras haitianas para facilitar a repatriação. 
A tarefa será cumprida seguindo orientações do Estado-Maior, paralela ao patrulhamento das ruas. Porém, todas as atividades militares, por determinação da ONU, devem ser interrompidas no dia 1º de setembro.
Para onde vamos agora?
É certo que, após o Haiti, o Brasil vai se empenhar em uma nova missão de paz das Nações Unidas. O destino, porém, permanece incerto. Em abril, observadores da ONU estiveram nas instalações militares brasileiras para produzir um relatório técnico ao Conselho de Segurança da ONU.
Fontes do Exército dão como certeza o Mali, que vive uma violenta guerra pela soberania territorial desde 2013, enquanto Itamaraty fala no Líbano, local de ascendência do presidente Michel Temer e onde já há destacamento naval brasileiro a serviço da ONU.
Sobre o assunto, a Sputnik falou com exclusividade com o ministro da Defesa, Raul Jungmann durante sua passagem no Rio de Janeiro. De acordo com o ministro, há cerca de 15 opções na mesa de Temer quanto a possíveis destinos das tropas brasileiras, que incluem também o Congo e o Chipre.
A definição tem que ser apresentada pelo nosso presidente da República e levada ao Congresso Nacional. O Brasil pretende continuar como provedor de paz, inclusive pelo reconhecimento internacional que tivemos, a exemplo do que é feito hoje no Líbano. Nós coordenamos a única missão marítima de paz da ONU por lá, há a possibilidade de enviar também forças terrestres, mas não há decisão", disse Jungmann, acrescentando que a opção vai combinar uma série de fatores políticos, econômicos e técnicos.

Corvetas classe ‘Tamandaré’: Marinha do Brasil encerra a primeira etapa do projeto

A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), informa o encerramento, no último dia 10 de maio, da primeira etapa do processo de obtenção, por construção, de quatro navios militares com requisitos pautados no projeto básico de Corvetas da Classe “Tamandaré” (CCT).
Na referida fase, iniciada em 10 de abril de 2017, a DGePM publicou no Diário Oficial da União (DOU) um Chamamento Público convidando para participar do futuro processo licitatório empresas ou consórcios, nacionais ou estrangeiros, capacitados nos últimos dez anos em construção de navios militares de alta complexidade tecnológica, com deslocamento superior a 2.500 toneladas.
As seguintes empresas/consórcios, por ordem alfabética, apresentaram documentações em atenção ao Aviso de Chamamento Público:
  • BAE Systems Ltd;
  • Chalkins Shipyards S.A.;
  • China Shipbuilding and Offshore Co Ltd;
  • China Shipbuilding Trading CO Ltd;
  • Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V.;
  • DCNS do Brasil Serviços Navais Ltda;
  • Ficantieri S.p.A.;
  • German Naval Yards Kiel GmbH;
  • Goa Shipyard Ltd;
  • Mazagon Dock Shipbuilders Ltd;
  • Navantia SA;
  • Poly Technologies Inc;
  • Posco Daewoo do Brasil;
  • Rosoboronexport Joint Stock Company;
  • SAAB AB;
  • Singapore Technologies Marine Ltd;
  • State Research and Design Shipbuilding Centre;
  • Turkish Associated International Shipyards;
  • Thyssenkrupp Marine Systems GmbH;
  • Wuhu Shipyard CO Ltd;
  • e Zentech do Brasil Serviços Técnicos Ltda.
O processo de obtenção das CCT obedecerá às seguintes diretrizes básicas estabelecidas pela MB:
  • prioridade no atendimento às necessidades estratégicas de defesa do País, por meio da obtenção de novos navios militares de superfície, a fim de contribuir para o cumprimento das tarefas constitucionais da Força Naval;
  • necessidade de contar com empresa capacitada em projetar e construir navios militares de alta complexidade, cuja contratação deverá estar associada a um estaleiro nacional e à prática compensatória voltada para a geração de benefícios de natureza industrial, tecnológica e comercial ao Brasil; e
  • reconhecimento da importância estratégica e econômica da participação no processo das empresas nacionais que compõe a base industrial de defesa.
A próxima etapa do projeto prevê a elaboração e divulgação, no segundo semestre do corrente ano, da Solicitação de Proposta (Request for Proposal – RFP).
DIVULGAÇÃO Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM)

MISSÃO AMAZÔNIA VAI PERMITIR AO BRASIL TER DOMÍNIO DO CICLO DE PRODUÇÃO DE SATÉLITES

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – trabalha na construção do primeiro de uma série de satélites de médio porte, que podem colocar o Brasil entre as principais nações do mundo no desenvolvimento deste tipo de equipamento. Previsto para ser lançado no ano que vem, o Amazonia-1 terá a capacidade de fazer imagens de qualquer parte do planeta em até cinco dias – período necessário para dar uma volta completa ao redor da Terra.
O equipamento é o primeiro de três satélites que integram a Missão Amazônia, que consiste na construção da Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura-base para a fabricação de satélites de conteúdo nacional e de câmeras capazes de fazer o sensoriamento remoto da superfície terrestre. A iniciativa partiu de uma demanda da Agência Espacial Brasileira (AEB) – entidade vinculada ao MCTIC.
“Não tem no Brasil uma plataforma desse nível de complexidade e com essas características. Embora já tenhamos construído satélites antes, não tínhamos ainda o ciclo completo: projetar, integrar o satélite, testar, efetuar o lançamento e operar o equipamento. Passamos a dominar o ciclo completo de satélites estabilizados em três eixos. Conquistamos uma autonomia para o país”, destacou o coordenador do Programa de Satélites Baseados na PPM do INPE, Adenilson Silva.
Os dados gerados pelas câmeras do Amazonia-1 serão descarregados pela Divisão de Geração de Imagens (DGI) do INPE e poderão ser utilizados no controle do desmatamento e de queimadas na Amazônia Legal, além do monitoramento de recursos hídricos, de áreas agrícolas, do crescimento urbano e da ocupação do solo. Também servirão para atender outras aplicações similares, como o monitoramento da costa brasileira, dos níveis dos reservatórios de água, de áreas de florestas naturais e cultivadas, e desastres ambientais.
“Na parte ambiental, a Amazônia está mais em foco e também vamos ter uma atenção com as questões do território brasileiro. Mas o Amazonia-1 pode fornecer dados em qualquer lugar do planeta”, explicou.
As informações obtidas ficarão à disposição da comunidade científica e de órgãos governamentais, além de usuários interessados em ter uma melhor compreensão do ambiente terrestre.
Tecnologia nacional


Os principais sistemas que vão compor a PMM são a estrutura mecânica, o suprimento de energia, o controle de altitude e o tratamento dos dados, a gestão de bordo, o controle térmico, a telemetria, telecomando e rastreio, e a propulsão. Tudo isso está sendo produzido por empresas brasileiras, sob a supervisão do INPE. Cerca de 60% do investimento de R$ 270 milhões foi destinado à aquisição de componentes e sistemas produzidos por companhias nacionais.
“O programa sempre procurou ter ao extremo a participação da indústria nacional e o domínio de tecnologias. Por isso demoramos um tempo maior para construir. Incentivamos a indústria nacional com essa política”, afirmou Adenilson Silva.
Próximos passos
O desenvolvimento de um satélite tem grandes marcos. O primeiro deles é a construção do modelo de engenharia, que visa validar e provar que o equipamento tem a funcionalidade para atender à demanda para a qual foi projetado. A segunda fase é a qualificação do equipamento para assegurar que ele é capaz de suportar as condições extremas do espaço sideral – as temperaturas variam de 80ºC quando está em uma parte iluminada e -80ºC no escuro. Depois de todo esse processo, é possível construir o modelo de voo, que é o que efetivamente será lançado ao cosmo.
Todo esse processo poderá ser reaproveitado para os satélites subsequentes da Missão Amazonia: o Amazonia-1B e o Amazonia-2. Com o bônus de uma economia significativa nos custos de construção dos modelos que estão por vir.
“O Amazonia-1 é um modelo de desenvolvimento. No Amazonia-1B, você só paga os custos do modelo de voo, porque elimina o desenvolvimento e a qualificação, que são as etapas que mais demandam tempo e recurso. É esperada uma redução de 50% do custo para a construção de um novo satélite”, afirma o engenheiro Adenilson Silva.
Exposição

O satélite Amazonia-1 é um dos destaques da exposição 
Inovanças – Criações à Brasileira, que vai até 22 de outubro deste ano, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Uma maquete do equipamento está exposta na entrada do espaço. São apresentados 40 projetos inovadores, pensados e produzidos por brasileiros que transformaram vidas pelo país e pelo mundo.

IACIT apresenta tecnologia do Radar OTH

A IACIT, empresa brasileira com atuação consolidada no desenvolvimento de produtos e serviços de alta tecnologia, participa do SITDEF (6º International Defense Technology Exhibition & Prevention of Disasters), que acontece de 18 a 21 de maio, em Lima (Peru).

Visando expandir a presença na América Latina, a empresa levará as soluções exclusivas de contramedida eletrônica e apresentará a tecnologia empregada no desenvolvimento do primeiro Radar OTH brasileiro. A IACIT estará presente no estande da Israel Aerospace Industries (IAI) – Pavilhão Inka, estande 188.

Com tecnologia 100% nacional, a IACIT é a única empresa brasileira que oferece uma família completa de sistemas de contramedida eletrônica composta pelas soluções DRONEBlocker, COMBlocker e RCIEDBlocker, nas configurações fixa ou móvel.

A solução DRONEBlocker protege contra a ameaça de drones não autorizados e foi utilizada com enorme sucesso pelo Exército Brasileiro durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Totalmente integrada com sensores para detecção, identificação e rastreio através de sensores acústicos, sensores de RF, radares e câmeras capazes de detectar e identificar as ameaças, a solução conta com sistema de Comando, Controle e Inteligência (C2I), que permite a centralização da operação, configuração e gerenciamento de todo o sistema remotamente.

O RCIEDBlocker é um sistema de contramedida eletrônica contra explosivos acionados remotamente por dispositivos eletrônicos (RCIED) e sistemas de comunicação, como rádios, celulares, bluetooth, wireless e controles remotos. O sistema pode ser utilizado em plataformas fixas ou móveis, como viaturas (pick-up/blindados), maletas e mochilas, conforme a versão de configuração de canais e de potências do sistema e tem como objetivo a proteção de comboios e/ou de tropas com capacidade de bloquear ou interferir nas comunicações de RCIED.

Já o COMBlocker promove o bloqueio de comunicações celular e rádio com bastante eficiência, tanto na versão indoor, como salas seguras, quanto outdoor. Com o COMBlocker é possível bloquear uma área sem interferir na vizinhança, utilizando-se de antenas específicas para cada cenário, bem como ajuste de potência e frequências.

Além do Horizonte 

A IACIT também apresentará no evento no Peru a tecnologia e os primeiros resultados do Radar Além do Horizonte ou “Over The Horizon” (OTH), em operação no Rio Grande do Sul desde o final de 2016. O sistema único no país, e um dos poucos existentes em todo o mundo, foi desenvolvido em parceria com a Israel Aerospace Industries (IAI) e apoio da Marinha do Brasil, que cedeu a área na costa sul do país.

A tecnologia nacional adota o conceito de “surface wave” (onda de superfície) para a detecção de alvos, tornando-o um sistema exclusivo e diferenciado. O conceito “surface-wave” garante rastreabilidade de uma área maior, já que os sensores fazem uma “varredura” seguindo a curvatura da Terra, sendo mais eficiente que os radares convencionais que têm o alcance limitado pela linha de visada direta.

Operando na faixa de HF, o Radar é capaz de monitoração além do horizonte de centenas de quilômetros no ambiente marítimo. O radar emprega tecnologia “phased array” e um sistema específico de técnicas de eliminação de interferências o qual proporciona uma confiável e persistente cobertura de ampla área marítima em todo o tempo, independente das condições meteorológicas ou condição do mar (sea state).

Certificada pelo Ministério da Defesa como Empresa Estratégica de Defesa (EED), a IACIT vem atuando há mais de 30 anos em projetos ligados ao setor. Com a criação do Departamento de Engenharia de Pesquisa e Desenvolvimento e a implantação de uma unidade fabril há cerca de 10 anos, a empresa ampliou o portfólio de produtos e serviços.

Atualmente, a IACIT é a única empresa brasileira fabricante de auxílios à radionavegação aérea, e fabrica também radares meteorológicos, radares Oceânicos, radares para Vigilância Marítima – OTH, sistemas de telemetria e telecomandos e equipamentos e soluções de contramedida eletrônica aplicadas à segurança pública e defesa.

Possui uma estrutura de engenharia certificada para o desenvolvimento de soluções tecnológicas complexas tanto para hardware como para software estabelecida em São José dos Campos, tendo lançado recentemente produtos meteorológicos de software baseados em redes neurais artificiais (RNA) para aplicação a gestão do tráfego aéreo, proporcionando grandes benefícios para rotas e pouso de aeronaves.
 COMBlocker

Taurus diz ser alvo de campanha difamatória motivada por interesses estrangeiros

A Taurus, fabricante de revólveres e pistolas, habitual fornecedora de armamentos para as forças de segurança, reagiu com indignação à notícia de que a Polícia Militar de São Paulo vai abrir concorrência internacional para compra de novos armamentos.

Empresa fundada em 1939 e sediada em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, a Forjas Taurus S.A. (razão social da empresa) não quis se pronunciar em entrevista sobre a notícia divulgada pelo jornal Folha de São Paulo de que a Polícia Militar paulista abrirá concorrência (licitação) internacional para compra de 5 mil pistolas, 40 delas para a Tropa de Choque que inclui a unidade de elite da corporação, ROTA (Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar).
Envolvida em inúmeros relatos de supostos defeitos em suas armas ao longo dos últimos anos, a Taurus, que emprega 3 mil pessoas no Brasil e exporta para mais de 85 países, enviou uma nota oficial à Sputnik Brasil sobre o seu posicionamento e se disse alvo de uma campanha difamatória motivada por interesses comerciais de concorrentes estrangeiros, posto que é uma das maiores fabricantes do segmento no Brasil e passou recentemente por profunda reestruturação.
"Essa campanha tem divulgado de forma constante notícias falsas sobre a empresa e é conduzida por interessados no enfraquecimento financeiro da Taurus. Os interessados em fragilizar a empresa exploram um sistema judicial já sobrecarregado, em benefício próprio. Recursos públicos têm sido desperdiçados em perícias e ações judiciais repetitivas para tentar, sem sucesso, corroborar a falsa notícia de que as armas da Taurus têm problemas."
Ainda de acordo com a empresa, o Exército Brasileiro e o Ministério Público avaliaram armas da Taurus e comprovaram a ausência de falhas ou defeitos de projeto, e, em visita à unidade de São Leopoldo, o Exército também atestou a qualidade dos processos de fabricação, montagem e testes da companhia, que "realiza de maneira permanente e proativa a revisão gratuita de suas armas para as autoridades competentes".
Segundo a Folha, nove empresas demonstraram interesse em participar da licitação internacional da Polícia Militar de São Paulo, força considerada a maior compradora de armas do país. A PM paulista tem orçamento de 14,8 bilhões de reais por ano e, nos últimos cinco anos, investiu 29 milhões de reais em compra de armas.
A Sputnik Brasil não obteve resposta da Polícia Militar do Estado de São Paulo sobre pedido de entrevista para esclarecer as razões de substituir a Taurus por uma fornecedora de armamentos do exterior.

Aviões hipersônicos dos EUA não poderão evitar radares russos

Sendo rápidas, se movendo à velocidade de cerca de 6 quilômetros por segundo, as aeronaves hipersônicas dos EUA ainda não são tão rápidas que possam evitar os "olhos de águia" do sistema de alerta de ataque com mísseis russo.

Todas as novas estações de radar da classe Voronezh são capazes de marcar e vigilar as aeronaves americanas que foram desenhadas para enganar os sistemas de alerta russos. Até recentemente, as trajetórias destes "corredores rápidos" eram impossíveis de registrar e muito menos de seguir.
Agora, o Pentágono está desenvolvendo vários veículos hipersônicos como parte do DARPA Falcon Project. A arma hipersônica avançada (AHW em inglês), que acelerou até cerca de 6 quilômetros por segundo durante os testes de voo em 2015 e 2016, está na fase final de desenvolvimento.
Um planador hipersônico americano é transportado por um foguete até ao espaço. Depois ele se separa do foguete lançador, acelera, estabiliza e desliza a cerca de 100 milhas por cima do mar. Ele manobra até ao alvo e depois mergulha, invisível aos radares terrestres concebidos para detectar mísseis balísticos intercontinentais”, disse ao jornal Izvestia o editor-chefe do portal Militaryrussia Online Dmitry Kornev.
Os radares de alerta antecipado Voronezh, funcionando na banda de centímetros e de decímetros, são capazes de detectar alvos até 4.000 quilômetros de distância e a altitudes superiores a 8.000 quilômetros.
Ele também mencionou que as estações de radar Voronezh têm potencial de modernização para garantir a segurança de 100% do espaço aéreo nacional.
Um radar Voronezh pode ser construído em 18 meses, é servido por uma equipe de 15 pessoas e custa cerca de 26,4 milhões de dólares.
As estações de radar Voronezh estão atualmente desdobradas ao longo de todo o comprimento da fronteira russa. O radar que está em Irkutsk está monitorando o espaço aéreo que se estende da China até à Costa Oeste dos Estados Unidos.
Aquele que está na região de Kaliningrado abrange uma área desde a Grã-Bretanha até à Costa Leste dos EUA e outro na região de Krasnodar é capaz de registrar lançamentos de mísseis no Oriente Médio, Europa do Sul, Península Árabe e África do Norte.
Os radares Voronezh que estão agora sendo construídos nas regiões de Krasnoyarsk e Orenburg e perto de Murmansk protegerão eficazmente a Rússia contra possíveis ataques com mísseis a partir de sudeste e do Ártico.

Israel equipa Marinha com novos radares

A Marinha de Israel está recebendo um novo sistema de radares avançados como parte de uma modernização pela qual vem passando toda sua frota de combate na superfície.

De acordo com a companhia Indústrias Aeroespaciais de Israel (IAI), esse sistema pode produzir um grande número de sinais para alvos aéreos e marítimos simultaneamente, fornecendo uma imagem de alta qualidade, mesmo nos ambientes mais extremos. 
"O radar pode realizar várias tarefas ao mesmo tempo, tais como: detecção e classificação de alvos navais, rastreamento de um grande número de alvos e integração em sistemas de mísseis guiados para defesa e ataque. Graças ao seu tamanho, pode ser instalado em pequenas e médias embarcações, como corvetas, navios de mísseis e navios de patrulha de tamanho médio. Além disso, o radar fornece uma solução para atualizar embarcações navais existentes ou instalação em novas plataformas" informou a IAI.
Esse sistema está sendo instalado nos navios de mísseis Saar 4.5 e Saar 5 da Marinha de Israel, e, de acordo com o fabricante, é considerado um dos mais avançados do setor.

Saiba a razão pela qual os EUA deveriam temer os mísseis Kalibr russos

Apesar da sua indiscutível superioridade numérica, as forças navais americanas não foram capazes de instalar armas de longo alcance em navios de pequeno porte, como fez a Rússia com os sistemas Kalibr.

O colunista da edição National Interest, Sebastien Roblin, apelou em seu artigo recente à cúpula militar americana para refletir sobre o tema. De acordo com o analista, embora a Rússia tenha desenvolvido vários modelos de mísseis de cruzeiro para sua Marinha de guerra, são precisamente os Kalibr que constituirão a maior ameaça para os EUA nos próximos anos.
Desde o início da década de 90, os EUA lançaram centenas de mísseis Tomahawk a partir de seus navios e submarinos contra alvos no Oriente Médio, nos Bálcãs, na África do Norte e no Afeganistão. Sua capacidade de acertar nos alvos a uma distância de até 1.600 km fez com que estes mísseis se tornassem os mais populares nos próprios EUA e no Reino Unido. Mas não os únicos no mundo, adverte o colunista.
Em 2015 e 2016, a Rússia atacou as posições das forças extremistas na Síria tanto a partir do mar Mediterrâneo como a partir do Cáspio, sobrevoando o espaço aéreo do Irã e do Iraque.
Desta maneira, a Rússia demonstrou sua capacidade de atacar a longas distâncias", recorda Roblin.
A família de mísseis Kalibr conta com dezenas de versões. Assim, como exemplo, a versão antinavio tem um menor alcance efetivo, mas é capaz de alcançar velocidades supersônicas (Mach 3) e baixar até 4,6 metros na sua trajetória, o que a faz quase impossível de neutralizar por sistemas de defesa dos navios. A versão terrestre não consegue estas velocidades, mas tem um alcance de até 2.400 km.
O colunista aponta que a Rússia apostou na estratégia da força "distribuída". "A ideia é que em uma era de mísseis de longo alcance cada vez mais letais, pode ser mais eficiente distribuir a potência de fogo por múltiplas plataformas menores e prescindíveis, em lugar de por todos os ovos em uma cesta grande, cara e vulnerável", acrescentou.
Roblin adiantou que os Estados Unidos também estão tentando criar um sistema de distribuição de armas e um dos seus elementos principais seriam os prometedores navios de combate litoral (LCS). Entretanto, o projeto enfrenta desafios importantes, um dos quais consiste no fato de para estes navios não se fazerem mísseis comparáveis em suas capacidades com os sistemas Kalibr.