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terça-feira, 16 de maio de 2017

Foi descoberto um planeta enorme composto de 'isopor'

Os astrônomos descobriram um planeta insólito na constelação Sextans que consiste de uma matéria que equivale em leveza ao isopor.

Em um artigo publicado na revista Astronomical Journal se lê que este planeta "literalmente inchou", o peso dele é cinco vezes menor do que o do Júpiter, mas ele é 40% maior em dimensões.
A densidade deste planeta quase equivale à do poliestireno e por isso sua atmosfera tem um tamanho que bate recordes. Isto o torna em um polígono ideal para testar os nossos métodos de estudo de exoplanetas, informa Joshua Pepper da Universidade do Condado de Lehigh da cidade de Bethlehem nos EUA.
Pepper e seus colegas também descobriram em 2016 um planeta semelhante, o KELT-11b, usando dois telescópios – nos EUA e África do Sul. A densidade das camadas exteriores do KELT-11b é de 0,09 gramas por centímetro cúbico, o que é pouco mais que a densidade do isopor (0,05 gramas por centímetro cúbico).
A radiação da estrela HD 93396, a mais próxima do planeta em questão, provoca o aquecimento da atmosfera dele. A temperatura da sua atmosfera é por volta de 1.400° K, o que o fez expandir até um tamanho tão grande.

Veja como Kim Jong-un dirige lançamento de míssil balístico (FOTOS

O líder norte-coreano Kim Jong-un, que liderou a prova de míssil balístico de novo tipo, em 14 de maio, advertiu que os EUA não evitariam "o maior desastre da história', se "se atreverem imprudentemente a atacar o país", de acordo com Agência Central de Notícias da Coreia, KCNA.

Kim Jong-un advertiu que não se pode voltar as costas à realidade de que os mísseis norte-coreanos "apontam para a parte continental dos EUA e zona de combate do Oceano Pacífico", e que "a Coreia do Norte possui poderosos recursos para realizar um ataque de retaliação devastador", diz o artigo divulgado pela agência norte-coreana.
"Certamente, chegará o dia em que também utilizaremos os meios adequados de retaliação. Então, os EUA verão se os mísseis balísticos norte-coreanos representam ameaça ou não", cita KCNA Kim Jong-un.
Segundo a agência, o líder norte-coreano também observou que, embora os Estados Unidos, sob o pretexto de algum tipo de dissuasão, cerquem a península Coreana com armas estratégicas nucleares, a ameaça e chantagem à Coreia do Norte não são mais que "um covarde bluff".
As desenvolvidas forças nucleares do país castigarão com uma velocidade incrivelmente rápida qualquer um que recorra à chantagem nuclear", sublinhou o líder norte-coreano, citado pela agência.
Se os EUA optarem por uma provocação militar contra nosso Estado, estou disposto a enfrentá-los com muito prazer", disse Kim Jong-un, de acordo com KCNA.
Além disso, segundo a agência, o governo do país declarou que a Coreia do Norte é uma potência nuclear, no sentido verdadeiro da palavra, quer os outros o aceitem ou não.
Contemplando o lançamento do míssil balístico Hwasong-12, Kim Jong-un expressou sua satisfação pelo fato de ter sido criado outro sistema de mísseis perfeito que corresponde às ideias da estratégia e tática militar da Coreia do Norte, informa a agência.
A Coreia do Norte levou a cabo um novo lançamento de míssil na madrugada do dia 14 de maio, a partir da província de Pyongan do Norte, no oeste da península.
De acordo com a KCNA, o míssil atingiu a altitude máxima de 2.111 km e atingiu exatamente o alvo indicado no mar a uma distância de 787 km
Além disso, acrescenta-se que "Kim Jong-un ordenou que os cientistas e os engenheiros não se limitassem aos êxitos alcançados e continuassem desenvolvendo armas nucleares sofisticadas até que os EUA e seus aliados fizessem uma escolha certa".

Um prejuízo de US$ 1 bi: Perdeu! Seu computador agora é meu

O ataque cibernético que começou na última sexta-feira e continua causando estragos a mais de 200 mil usuários em cerca de 150 países deve ter causado um prejuízo de pelo menos US$ 1 bilhão. A estimativa é do presidente da Associação Brasileiras das Empresas de Software (ABES), Francisco Camargo.

O executivo, que falou com exclusividade à Sputnik Brasil, diz que o WannaCry, vírus utilizado no ataque, foi uma espécie de teste realizado aleatoriamente por hackers, que podem estar preparando um ataque maior ainda. A contaminação aconteceu a partir da infecção de computadores que rodam o antigo WindowsXP, o que levou a Microsoft a disparar um teste de correção e emitir um alerta global.
"Foi feito um teste em grande escala. Eles testaram o mercado, fizeram um ataque indiscriminado, usando uma vulnerabilidade do Windows. A maior parte das prefeituras, dos governos, mesmo nos países desenvolvidos, têm algumas áreas que são o primo pobre da brincadeira. Na Inglaterra, foi o SUS deles na área de saúde. Aqui na Prefeitura de São Paulo eles têm ainda 486 rodando, como em algumas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento)", diz o presidente da ABES, lembrando que a maior parte dos governos deve ter ainda o XP rodando. Além disso, observa, não basta atualizar o software, é preciso também atualizar o hardware.Camargo diz que a infecção não é detectada pelo usuário, uma vez que o vírus pode vir oculto em qualquer baixa de programa, como uma cópia de software ou de música ou por um spam e fica adormecido na máquina até receber o aviso de "despertar" dos "mestres", iniciando assim um processo que torna o computador uma máquina zumbi, infectando outros computadores em uma progressão geométrica. Alguns especialistas acreditam que o vírus explora uma falha nos sistemas da Microsoft e pode ter origem em documentos hackeados da NSA, agência nacional de segurança americana, que ficou famosa após a denúncia que bisbilhotava correspondências de líderes mundiais e mesmo aliados dos Estados Unidos, como a chanceler alemã Angela Merkel e da então presidente Dilma Rousseff.
O presidente da ABES diz que, uma vez formados, esses zumbis podem ser alugados para fazer novos ataques, aumentando exponencialmente a cadeia de contaminação. Foram os zumbis que foram usados para virar servidores de email e mandar até um milhão de emails por hora. O mundo virtual se parece muito com o mundo real. Se eu fosse bandido, primeiro definiria o alvo, a extensão geográfica, a receita e o custo previsto. Depois vou na Web que o Google não indexa, que tem um browser específico chamado Thor, e lá compro um malware, como o WannaCry, logo em seguida contrato a turma da pesada, uma armada de computadores zumbis, marco o dia e a duração do ataque. E aí você paga desde US$ 700 a US$ 700 mil, dependendo do tipo de ataque e da duração", explica o dirigente da ABES, para quem será muito difícil identificar quem são esses hackers e quanto foi movimentado em bitcoins para desbloquear as máquinas infectadas.
Segundo o Departamento de Segurança Interior dos EUA, os hackers pedem de US$ 300 em bitcoins para cada usuário em troca da devolução dos arquivos. O ataque não atingiu apenas usuários domésticos. Hospitais britânicos e gigantes com FedEx e Renault estiveram entre as vítimas. Na China, o governo estimava nesta segunda-feira que os ataques atingiram cerca de 30 mil instituições. O Serviço Europeu de Polícia (Europol), que realiza cerca de 200 operações por ano contra crimes cibernéticos, informou não ter registrado até hoje um ataque dessas proporções.
Para o presidente da ABES, as únicas armas que se têm para enfrentar esse ataque é a educação da população em relação à informática.
"Você tem que educar para não clicar em qualquer link, não abrir email, não fazer cópia pirata de programa, não baixar música, filme pirata, porque neles pode vir junto (o vírus)", finaliza Camargo. 

Corea del Norte difunde impresionantes imágenes de su poderío militar

Submarino Kazan: o pior pesadelo da Marinha dos EUA

O colunista da edição Zvezda, Mikhail Timoshenko, explica o que é o novo submarino nuclear russo do projeto 885m Yasen e por que o Ocidente o considera como "o adversário potencial mais formidável para a Marinha dos EUA".Kazan é um submarino polivalente. Em outras palavras, é destinado a fazer frente tanto aos porta-aviões e submarinos estratégicos inimigos, como aos principais objetivos bélicos da infraestrutura costeira.

Para levar a cabo este tipo de missões, o submarino está equipado com uma série de mísseis de cruzeiro, torpedos e um sistema digital de controle, detecção e orientação de armas. Além disso, é quase totalmente silencioso e pode detectar o inimigo antes de este se dar conta disso.História
O autor lembra que os primeiros submarinos multifuncionais russos de terceira geração, os Schuka-B, foram lançados na década de 80, e também provocaram o temor dos EUA. Para ter um contrapeso, Washington começou construindo os submarinos de ataque Seawolf, de 4,6 bilhões de dólares cada um.Segundo Timoshenko, é possível que toda a frota da OTAN seja capaz de destruir os Schuka russos, mas ao preço de uma "verdadeira devastação" de toda a infraestrutura costeira, assim como a perda de um par de porta-aviões.
Os EUA ficaram tão preocupados, que em 1991 o Congresso propôs exigir que a Rússia divulgasse todos os programas a longo prazo em matéria de construção de submarinos e ajudar o país eslavo a reequipar seus estaleiros para fabricação de objetos não-militares.
Os submarinos do projeto Yasen são os mais avançados da Marinha da Rússia, continua o autor. Todos os sistemas e mecanismos instalados neles são de produção nacional e nunca haviam sido usados antes.
Hoje em dia, outros quatro submarinos do projeto Yasen se encontram no estaleiro Sevmash. São eles o Novosibirsk, Krasnoiarsk, Arkhangelsk e Perm. Além disso, o início da construção do quinto submarino, Ulianovsk, está previsto para 2017.
Este projeto é a resposta russa aos submarinos nucleares americanos SeaWolf e Virginia", explica o autor.
O que há de novo
Os novos submarinos russos são muito diferentes de seus antecessores soviéticos. Assim, não dispõem de um casco leve instalado sobre o casco resistente, por isso são menos ruidosos em movimento. O casco leve dos Yasen cobre o casco resistente apenas na parte de vante, onde se encontra a grande antena esférica do sistema hidroacústico automatizado Amfora-Irtysh.
Além disso, o mastro central está também localizado no primeiro compartimento do submarino. Para poder colocá-lo aí, os engenheiros tiveram que deslocar os tubos de torpedo para o segundo compartimento, com cinco peças em cada bordo, junto com os 30 torpedos de reserva.O terceiro compartimento conta com os equipamentos auxiliares. O quarto abriga a área da tripulação, enquanto o quinto tem oito lançadores verticais (quatro de cada bordo), capazes de acomodar 24 mísseis antinavio Oniks, Biriuza e Kalibr-PL.
O sexto compartimento do submarino contém outra "joia do projeto 885m" – um reator de última geração, cujas tubagens do líquido de arrefecimento do primeiro circuito se encontram dentro do seu casco, o que aumenta consideravelmente a confiabilidade do sistema energético."Esta construção não só reduz o risco de acidentes e situações de emergência, mas também o ruído que gera o submarino. O navio será capaz de atingir altas velocidades sem a necessidade de usar bombas de circulação: uma das principais fontes de ruído", explica Timoshenko.
O sétimo compartimento abriga uma instalação de turbina a vapor e outros equipamentos de energia. No oitavo se encontra o motor de propulsão principal e o nono — a barra do leme do submarino.
Timoshenko prossegue, dizendo que no projeto dos novos submarinos russos são utilizados vários materiais de absorção de vibrações, enquanto todos os equipamentos são instalados sob revestimentos especiais, o que também reduz o ruído. Além disso, cada bloco é coberto com os seus próprios painéis de isolamento sonoro.
Os submarinos nucleares do projeto 885m Yasen estão equipados com um motor de baixo ruído, com sete pás em forma de sabre. O casco do submarino tem um comprimento de 139 metros e uma boca de 13 metros. No primeiro compartimento está a entrada para a cabine de salvamento que pode acomodar toda a tripulação do submarino, 64 pessoas.
Futuro
Antes de entrar em serviço da Marinha da Rússia, o submarino Kazan passará por vários testes no mar, que poderão ter lugar no início de 2018. E, na opinião do autor, "o novo submarino nuclear não vai ficar sem trabalho".
Parece que a frota submarina nacional conseguiu se livrar de seu passado recente, quando a ausência de tripulantes bem treinados coincidia com a falta de submarinos operacionais", destaca Timoshenko.
Desta forma, o alto nível de automação e a grande preparação dos tripulantes são o fundamento de todas as capacidades bélicas do novo submarino russo.