SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

sábado, 30 de setembro de 2017

'Muita gente está pedindo', diz porta-voz do Clube Militar sobre intervenção do Exército

Com a crise política, a economia em um dos piores momentos de sua história e escândalos semanais de corrupção, muitos brasileiros estão se perguntando: chegou a hora de uma intervenção militar?
A última ditadura militar registrada no Brasil ocorreu entre 1964 e 1985. No período, foram cassados man
datos de políticos, jornais foram censurados e opositores foram presos, torturados e assassinados.
Ainda assim, o fantasma da intervenção militar volta para assombrar a sociedade brasileira vez ou outra. 
A mais recente aparição do assunto ocorreu quando o ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes perguntou em seu Twitterse os brasileiros querem uma intervenção militar. Após mais de 37 mil votos, o "não" venceu com 51%.
O porta-voz do Clube Militar, Coronel Ivan Cosme, avalia que os pedidos por uma intervenção são fruto da desesperança com a política.
"A questão da intervenção militar, que muita gente está pedindo, talvez seja até em função de uma desesperança que está se abatendo sobre o povo em função do que a gente vê nos nossos meios políticos."
Ivan Cosme ressalta que, em sua opinião particular, a intervenção não é o melhor caminho. "Não é que a intervenção não vai resolver. Até porque muitas pessoas estão se esquecendo que no mundo atual, globalizado, a intervenção leva ao isolamento da comunidade internacional".
O Clube Militar é uma associação civil que reúne membros do Exército, Marinha e Aeronáutica. Com sede no Rio de Janeiro, a entidade costuma realizar eventos no aniversário da ditadura.
O general do Exército Antônio Hamilton Martins Mourão, que defendeu uma intervenção militar para combater a crise enfrentada pelo Brasil, afirmou ao jornal Estado de S. Paulo que pretende presidir o Clube Militar.
1964
Apesar da crise política enfrentada pelo Brasil, o cenário atual é diferente de quando ocorreu o golpe militar, em 1964, avalia a professora de ciência política da Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ) Sônia Fleury
Ainda não temos esse cenário pela frente. Não há uma deterioração tão grande do país, da economia, e das próprias relações entre as forças sociais para justificar um golpe."
Ela ressalta que o momento da geopolítica mundial alterou-se bastante e que não há uma tensão social entre esquerda e direita como na década de 1960. Também não há mais a guerra fria e seu "incentivo para combater tudo que parecesse comunismo, sendo ou não".
"A elite está confortavelmente instalada no Governo, Congresso, Legislativo e Judiciário", afirmou a professora da FGV.

Para se manter igualada aos EUA, China cria maior drone de combate (FOTOS, VÍDEO

A China mostra as manobras do seu maior avião não tripulado Caihong 5.
O Diário Popular chinês publicou um vídeo que mostra a capacidade da aeronave de abater seus alvos táticos com alta precisão.
​Segundo dados da mídia, os testes bem-sucedidos abrem o caminho para missões reais do drone.
Caihong 5 (Arco-íris 5) é o maior drone de reconhecimento e de combate do país asiático. A aeronave, apresentada pela primeira vez em 2015, conta com envergadura de asas de 21 metros.
O drone é capaz de permanecer voando por 60 horas e atingir altitude de 10.000 metros.
Além das missões de reconhecimento, o Caihong 5 pode transportar até 24 mísseis ar-terra de alta precisão, bem como bombas aéreas de diferentes potências.
Os criadores da aeronave afirmam que o Caihong 5 é igual ao famoso MQ-9 Reaper estadunidense, que, por sua vez, é considerado o melhor drone de reconhecimento e ataque do mundo.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O debate sobre uma intervenção militar ganhou repercussão nos últimos

SIM-75%
NAO-20%
Pesquisa Feita Em Osasco Sp
PESQUISA DO TWITTER 
ESTA MUITO ERRADA 
SIM 47%
NÃO 53%

Ministro do STJ pergunta no Twitter se brasileiros querem intervenção militar

O ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes fez uma enquete pouco usual em seu Twitter nesta quinta-feira (28).
A enquete já conta com mais de 8 mil votos e, até o momento, o não está vencendo a votação popular. 
O debate sobre uma intervenção militar ganhou repercussão nos últimos dias após o general Antônio Hamilton Mourão afirmar que uma interferência da classe militar no Brasil seria possível, caso a crise política que o país atravessa não seja solucionada pelas próprias instituições.
Questionado por outros usuários, Og Fernandes se defendeu em uma série de postagens na rede social:
Caros seguidores, verifico que o país está muito polarizado e com os nervos à flor da pele. Faço enquestes em torno de temas no Twitter. Ao levantar o tema que dei RT (retuíte) antes da enquente, verifiquei uma insana busca de intenções no que era um gesto de auscultar os seguidores. Querem minha opinião? Meu dever é cumprir a lei. Sou seguidor da lei, da Constituição e da democracia no Brasil. Faço isso todo dia. Acalmem-se. De mim, não verão qualquer manifestação fora da lei. Obrigado aos (que) entenderam o intuito da enquete. Estamos numa democracia. Ouvir a opinião das pessoas é regra. Como juiz, continuarei a assegurar o direito de expressão."
O magistrado do STJ recebeu a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro em 2009, uma das mais altas honrarias da classe militar nacional. 
Vc é o juiz: o Brasil deve sofrer intervenção militar?

Não alinhados? Finlândia e Suécia participam de exercícios de guerra híbrida da OTAN

Finlândia e Suécia, únicos países da Europa Setentrional que não são membros da OTAN, estão inclusos na participação dos maiores exercícios de gestão de crises da Aliança. As manobras CMX17 acontecerão no início de outubro de 2017 como sinal de parceria com a OTAN.
A Finlândia anunciou a sua participação do CMX – exercício anual da OTAN de consulta e tomada de decisão – através de um comunicado de imprensa do Ministério das Relações Exteriores de seu país.
CMX significa Exercício de Gestão de Crises. As manobras CMX com países-membros da OTAN, Finlândia, Suécia e a UE serão realizadas entre 4 e 11 outubro, baseadas em um cenário militar fictício sem aplicação de força.
Além da OTAN e dos centros estratégicos de operações militares, espera-se que esses exercícios envolvam pessoal civil e militar em representações-participantes da OTAN e quartéis-generais. A Finlândia será representada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Defesa, o Estado-Maior e pela representação do país nórdico em Bruxelas.
O Ministério das Relações Exteriores finlandês não revelou detalhes do cenário e geografia dos exercícios, mas se referiu à OTAN como coordenadora das manobras. O ministério enviou explicação detalhada do CMX ao parlamento, mas pediu aos Comitês das Relações Exteriores e o da Defesa para guardá-la em segredo.
"A OTAN coordena estes exercícios, cria o seu cenário e decide que tipo da informação tem que ser classificada", disse Mikko Kinnunen, funcionário do Ministério das Relações Exteriores finlandês, ao jornal llta-Sanomat.
A participação da Finlândia nos exercícios rima bem com o Centro Europeu de Excelência para Combater as Ameaças Híbridas, estabelecido em Helsinque no início deste ano. O centro, que tem um orçamento anual de cerca de US$ 2,1 milhões (R$ 6,6 milhões), teria atingido sua capacidade de operação inicial no início de setembro. O Centro de Helsinque, com doze países participantes, é visto como um complemento aos postos semelhantes de Stratcom em Tallinn, Estônia, e Riga, na Letônia. 
A "guerra híbrida" é um termo vago que vem ganhando impulso nos últimos anos. Na maioria das vezes, é usado em referência a uma combinação de ameaças militares tradicionais e ameaças à segurança civil. Seus exemplos populares incluem disseminação de desinformação ou notícias falsas através de mídia social, ataques cibernéticos ou tropas anônimas denominadas normalmente de "pequenos homens verdes". Embora a guerra híbrida seja menos perturbadora em comparação com a guerra tradicional, afirma-se que foca especificamente nas fraquezas de um país e semeia insegurança entre a população local.
No ano passado, quando os planos para estabelecer esse centro em Helsinque foram anunciados pela primeira vez, o vice-secretário de Estado responsável pelos assuntos da UE, Jori Arvonen, disse que as ameaças à ciberguerra estavam aumentando e mudando, identificando a Rússia e o Daesh como "os que têm uma influência híbrida" na nação escandinava.
Em conexão com os exercícios CMX17, a UE está organizando manobra coordenada paralela de gestão de crises EU PACE 17. O exercício faz parte do desenvolvimento das relações UE-OTAN.
A Finlândia começou a participar do CMX em 1998 e neste ano será o 9º exercício dela. O Ministério das Relações Exteriores finlandês especialmente frisou que os exercícios têm em foco o apoio à parceria da Suécia e Finlândia com a OTAN. No ano passado, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, elogiou a importância do CMX para a Finlândia.
A Suécia, por sua vez, participa do CMX de vez em quando desde 1997.
Apesar do envolvimento crescente da Suécia e Finlândia nas operações da OTAN, Niistro disse em setembro que é muito provável que os países europeus renunciem à sua dependência da OTAN e à assistência dos EUA no futuro, dando passos rumo à garantia de segurança com seus próprios esforços. Para ele, esse processo seria muito longo.

China responde aos avanços dos EUA na Ásia com sua arma mais assustadora (VÍDEO

Novo caça J-20 tem maior autonomia e capacidades de armamento que os caças furtivos norte-americanos F-22 e F-35, asseguram seus criadores.

Os caças furtivos chineses modernos de quinta geração Chengdu J-20 entraram oficialmente em serviço da Força Aérea do país, informa a agência Xinhua.
"Estes caças furtivos avançados entraram em serviço oficialmente", anunciou nesta quinta-feira (28) o Ministério da Defesa chinês.
O J-20 é um avião de combate de médio e longo alcance que fez seu primeiro voo de teste em 2011 e foi pela primeira vez demonstrado ao público no fim de 2016.
Este desenvolvimento das capacidades militares realizado pela China está ligado com o fato de os EUA posicionaram seus caças-bombardeiros furtivos de quinta geração F-22 e F-35 no Japão e na Coreia do Sul.
Nessa conexão, é "urgente que a China mostre seus avanços tecnológicos militares o mais cedo possível". Tal opinião tinha sido expressa anteriormente pelo Exército Popular de Libertação chinês.
Segundo especialistas, o J-20 é rival direto dos F-22 e F-35. Entretanto, este avião de combate chinês foi objeto de reiterados protestos de Washington, devido à clara semelhança de design com os caças estadunidenses em questão. Isso significa (para os EUA) que os caças chineses foram desenvolvidos na base de tecnologia roubada.
O caça da quinta geração do gigante asiático terá a velocidade máxima de 2.100 quilômetros por hora, 120 km menos que seus rivais norte-americanos. Não obstante, os criadores chineses asseguram que o J-20 tem maior autonomia e maior capacidade para combustível e armamento que os F-22 e F-35, enquanto outros detalhes de funcionamento deste avião permanecem secretos.

Satélite sino-brasileiro CBERS-4A deverá ser lançado em 2019

O satélite sino-brasileiro de recursos terrestres CBERS-4A deverá ser lançado em 2019 na China.
A informação foi dada em Pequim pelo vice-presidente executivo da China Great Wall Industry Corporation (CGWIC).
A empresa estatal é responsável pelo serviço de lançamento do equipamento de sensoriamento remoto produzido em parceria pelo Brasil e pela China.
Será o sexto satélite do Programa CBERS (sigla em inglês para Satélite de Recursos da Terra China-Brasil), um projeto em parceria entre o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial).
satélite pesa mais de duas toneladas (2080 kg), terá uma capacidade de transmissão de dados de 300 Mbit/s e deverá operar por três anos. O Brasil é responsável pela fabricação de 50% do CBERS-4a.
Programa CBERS
O Programa CBERS começou em 1988 e permitiu a produção de um sistema completo de sensoriamento remoto (espacial e terrestre) para fornecimento de imagens a ambos os países.
Segundo o gerente-geral adjunto da Divisão das Américas da CGWIC, Chen Kai, o Brasil é um dos sócios mais importantes da China no setor aeroespacial. "O Programa CBERS se converteu em um projeto exemplar da cooperação Sul-Sul em termos de alta tecnologia e um dos pilares da parceria estratégica entre Brasil e China," afirmou.
Foram lançados com sucesso o CBERS-1 (1999), CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007). O CBERS-3 foi perdido em uma falha no lançamento, ocorrida em dezembro de 2013.
O CBERS-4 foi lançado em dezembro de 2014 e continua em operação, sendo que o novo satélite deverá manter os serviços sem interrupção.
O CBERS-4A garantirá a continuidade do fornecimento de imagens para monitorar o meio ambiente, como a verificação de desmatamentos e de desastres naturais, da expansão da agricultura e das cidades, entre outras aplicações.

Primeiro satélite totalmente brasileiro será lançado em 2018

O Brasil continua construindo o primeiro de uma série de satélites de médio porte, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que deverá ser o primeiro satélite totalmente nacional - diferente do recém-lançado SGDC, que foi fabricado por uma empresa francesa.
Previsto inicialmente para ser lançado em 2010, a falta de verbas e de priorização governamental retardaram o projeto. Com isto, o primeiro satélite da série agora teve seu lançamento reagendado para 2018.
O Amazônia-1 terá a capacidade de fazer imagens de qualquer parte do planeta em até cinco dias, período necessário para dar uma volta completa ao redor da Terra.
Será o primeiro de três satélites que integram a Missão Amazônia, que consiste na construção da Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura-base para a fabricação de satélites de conteúdo nacional, e de câmeras capazes de fazer o sensoriamento remoto da superfície terrestre.
"Não tem no Brasil uma plataforma desse nível de complexidade e com essas características. Embora já tenhamos construído satélites antes, não tínhamos ainda o ciclo completo: projetar, integrar o satélite, testar, efetuar o lançamento e operar o equipamento. Passamos a dominar o ciclo completo de satélites estabilizados em três eixos. Conquistamos uma autonomia para o país," destacou o coordenador do programa, Adenilson Silva.
Tecnologia nacional
Os principais sistemas que vão compor a PMM (Plataforma Multimissão) são a estrutura mecânica, o suprimento de energia, o controle de altitude e o tratamento dos dados, a gestão de bordo, o controle térmico, a telemetria, telecomando e rastreio e a propulsão.
Tudo isso está sendo produzido por empresas brasileiras, sob a supervisão do Inpe. Cerca de 60% do investimento de R$ 270 milhões foi destinado à aquisição de componentes e sistemas produzidos por companhias nacionais.
O primeiro passo na fabricação de um satélite é a construção do modelo de engenharia, que visa validar e provar que o equipamento tem a funcionalidade para atender à demanda para a qual foi projetado. A segunda fase é a qualificação do equipamento para assegurar que ele é capaz de suportar as condições extremas do espaço. Depois de todo esse processo, é possível construir o modelo de voo, que é o que efetivamente será lançado.
Todo esse processo poderá ser reaproveitado para os satélites subsequentes da Missão Amazônia: o Amazônia-1B e o Amazônia-2, com uma economia significativa nos custos de construção dos modelos que se seguem.
Amazônia-1
Os dados gerados pelas câmeras do Amazônia-1 poderão ser utilizados no controle do desmatamento e de queimadas na Amazônia Legal, além do monitoramento de recursos hídricos, de áreas agrícolas, do crescimento urbano e da ocupação do solo.
Também servirão para atender a outras aplicações similares, como o monitoramento da costa brasileira, dos níveis dos reservatórios de água, de áreas de florestas naturais e cultivadas, e de desastres ambientais.
As informações obtidas ficarão à disposição da comunidade científica e de órgãos governamentais, além de usuários interessados em ter uma melhor compreensão do ambiente terrestre.

Apresentação dos UAV argentinos (FAA)

Tronador II - A Realidade Bruta (setembro de 2017)

Vale Apenas ver de novo Analise do Exercício Missilex 2017 pelo Jornalista Roberto Caiafa



quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Snowden: Herói ou Traidor

O Homem mais Procurado do Mundo

Drone - filme completo dublado

USAF vai enviar A-29 e AT-6 para combate no Oriente Médio

Lara Seligman
A Força Aérea dos Estados Unidos está avançando com os preparativos para levar duas aeronaves turboélice de ataque leve à disposição para lutar contra terroristas no próximo ano.
Os preparativos para a demonstração de combate, chamada Combat Dragon III, estão bastante adiantadas, especialmente porque a liderança da Força Aérea ainda não tomou uma decisão final sobre se avança com o exercício. A Força Aérea escolheu um comandante do esquadrão, uma designação e um desdobramento total de cerca de 70 pessoas, disse o coronel Mike Pietrucha, da Air Force Reserve, conselheiro de ataque leve do Air Combat Command (ACC).
O serviço decidiu levar quatro aviões — dois Embraer/Sierra Nevada Corp. A-29 Super Tucano e dois AT-6 Wolverine da Textron, disse Pietrucha.
“Estamos nos preparando como se estivéssemos partindo”, disse ele.
A Combat Dragon III seria a continuação da demonstração de ataque leve da Força Aérea que ocorreu neste verão na Holloman AFB, no Novo México. O objetivo do experimento de alto perfil foi avaliar quatro aeronaves de prateleira para a missão de contra-terrorismo de ataque leve: os principais candidatos Super Tucano e Wolverine, bem como dois concorrentes do “segundo escalão” — o Jet Scorpion da Textron e o Air Tractor AT-802L Longsword da L-3.
A Força Aérea lançou o relatório preliminar da experiência de ataque leve internamente no dia 21 de setembro, e a liderança espera tomar uma decisão final sobre quando avançar com a demonstração de combate até o final do ano, disse Pietrucha.
A indústria está a bordo; o último obstáculo restante é a identificação de um fluxo de financiamento, afirmou Pietrucha. A Força Aérea pode não ter que esperar que o Congresso atinja um acordo de orçamento para o ano fiscal de 2018 para encontrar recursos para a demonstração; pode solicitar financiamento suplementar para o exercício de 2017, ou potencialmente usar fundos da conta de operações de contingência no exterior, disse ele.
A Combat Dragon III provavelmente será muito mais cara do que a demonstração de ataque leve, que a Força Aérea executou com  menos de US$ 6 milhões pagos pela conta de demonstração e protótipos do orçamento. Pietrucha estimou que o experimento de combate custaria mais de US$ 100 milhões.
O conceito de uma demonstração de combate de ataque leve tem raízes no programa Combat Dragon II, durante o qual a Marinha dos Estados Unidos desdobrou um par de Broncos OV-10G fortemente modificados para o Oriente Médio para avaliar sua capacidade de vigilância e ataque leve. Apesar de bem sucedido, o Congresso bloqueou o programa.
Mas o tempo pode agora ser o ideal em comparação com o Combat Dragon II. Os caças de alta performance que atualmente ajudam o venerável A-10 Warthog a fornecer apoio aéreo aproximado para tropas no Oriente Médio estão desgastados de décadas de guerra. Uma nova frota de cerca de 300 aeronaves de ataque leve acessíveis projetadas para o ambiente de baixa ameaça aliviarão o fardo dos F-15, F-16 e outras aeronaves, permitindo que eles realizem as missões de ponta para as quais foram projetados, argumentam os oficiais.
Além disso, uma frota de ataque leve proporcionaria assentos muito necessários para o treinamento de pilotos, uma vez que a Força Aérea luta com a produção, absorção e retenção de pilotos.
A Combat Dragon III seria o próximo passo para um programa de aquisição. Para tripular o esquadrão, a Força Aérea está puxando aviadores dos esquadrões operacionais e da staff da Força Aérea, disse Pietrucha. Os critérios para a tripulação são os mesmos que para a demonstração Holloman: 1.000 horas de voo, tempo em aeronaves de combate ou ataque, qualificação de instrutor anterior ou atual e experiência de combate.
Pelo menos um país parceiro está interessado em participar, disse Pietrucha.
A experiência de combate aconteceria na área de responsabilidade do Comando Central dos EUA, mas a região seria decidida pelo comandante do Comando Central das Forças Aéreas dos EUA, o tenente general Jeffrey Harrigian. As aeronaves estariam destruindo alvos em apoio às forças dos EUA e da coalizão, assim como outros recursos da região, disse Pietrucha.
“Esperamos que essas aeronaves atuem como qualquer outra aeronave de ataque de combate que desdobramos, um recurso aéreo flexível que é atribuído com base no que o comandante da Combined Forces Air Component precisa atribuir para apoiar as operações que estão acontecendo”, disse ele.
A Força Aérea ainda não decidiu onde a demonstração de combate teria lugar, mas descartou várias opções. Por exemplo, as aeronaves não operariam da base aérea de Al-Udeid, no Catar, porque o aeródromo está muito distante. Elas também não operariam em áreas onde as defesas aéreas russas estão presentes, o que exclui certas regiões da Síria.
Durante a demonstração de combate, a Força Aérea avaliaria pela primeira vez a eficácia das armas de precisão de armas da aeronave, munições e armas de queda livre, disse Pietrucha. Os oficiais também analisarão a sustentabilidade de manutenção, o consumo de peças e a confiabilidade para o ambiente operacional.
“Estes são os tipos de coisas que queremos saber quando vamos trabalhar em uma operação em todo o teatro: onde podemos colocar essas aeronaves, como podemos mantê-las?”, disse Pietrucha.
A Força Aérea também examinará opções para usar as autoridades de aquisição rápida para adquirir as aeronaves mais rapidamente do que em um programa de aquisição normal, acrescentou. Se a Força Aérea avança com um programa de aquisição, o serviço provavelmente comprará a aeronave diretamente em vez de locá-los, porque eles serão usados em combate.
FONTEAviation Week

Rússia criará bombas eletromagnéticas capazes de paralisar equipamento inimigo

A Rússia criará munições radioeletrônicas capazes de tirar de combate o equipamento do inimigo através de ondas de rádio, comunicou à Sputnik o conselheiro do primeiro vice-diretor do consórcio russo Tecnologias Radioeletrônicas, Vladimir Mikheev.

Anteriormente, algumas mídias comunicaram que empresas do complexo russo industrial e de defesa teriam elaborado o potente míssil Alabuga, equipado com ogiva geradora de campo eletromagnético de alta potência, capaz de cobrir um território de 3,5 quilômetros e expulsar de combate todos os equipamentos eletrônicos do inimigo de uma só vez, tornando-os uma "pilha de sucata".
Mikheev explicou que Alabuga não é um tipo específico de arma: baseando-se no código em questão, entre 2011 e 2012, foi concluído um complexo de investigações científicas que definiram as principais direções de desenvolvimento de armas radioeletrônicas do futuro.
Foram realizados avaliação teórica complexa e trabalho prático em laboratórios e polígonos especializados, durante os quais foi definida a nomenclatura da arma radioeletrônica e seu impacto sobre o equipamento militar", disse ele.
O impacto pode variar de acordo com sua intensidade: "Começando com um simples efeito de interferência, retirando temporariamente a munição e equipamento do inimigo de combate, até a sua aniquilação radioeletrônica completa, ou seja, danificação dos principais componentes eletrônicos, placas, blocos e sistemas."
Depois da conclusão das pesquisas em questão, todos os dados obtidos foram arquivados, e o tema sobre armas radioeletrônicas foi definido como tecnologia crítica altamente secreta, frisou Mikheev.
"Hoje, podemos dizer que todos os experimentos foram utilizados para elaboração de armas eletromagnéticas: munição, bombas e mísseis com geradores magnéticos explosivos", ressaltou ele.
Experimentos parecidos estão sendo realizados por todas as potências mundiais, em particular, pelos EUA e pela China, concluiu ele.

Serviços secretos da Rússia incorporam o novo rifle Sniper Tochnost (VÍDEO

O Serviço Federal de Segurança (FSB), o Serviço Federal de Proteção (FSO) e a Guarda Nacional da Rússia aprovaram a incorporação do novo rifle russo Tochnost (que significa "precisão"), de acordo com o diretor do Instituto Central de Investigações Científicas de Engenharia de Precisão (TsNIITochMash), Dmitri Semizorov.
De acordo com a autoridade sênior, a sua empresa fabrica esses armamentos com modificações para os calibres 8.6x69 e 7.62x51, detalhando ainda que "os primeiros suprimentos serão feitos este ano".
Anteriormente, foi relatado que o Tochnost, um rifle baseado no rifle ORSIS T-5000 e capaz de operar munição convencional e perfurante, seria incorporado pelo Exército russo em 2020.
Alexei Schiokin, diretor do Departamento de Ciência Central de TsNIITochMash, disse que o rifle foi projetado para cumprir as "tarefas técnicas" das forças especiais russas durante suas atividades antiterroristas e de segurança nacional.

Horten Ho 229

O Temido encouraçado bismarck 64 anos depois

Submarino alemão Tipo XXI

Submarino alemão da classe Tipo VII

Radar SABER M60 e M200, tecnologia nacional de ponta à serviço das forças armadas

'Show do Milhão': Temer abre cofres públicos para barrar segunda denúncia na Câmara

Diante de uma nova denúncia contra si, o governo do presidente Michel Temer (PMDB) voltou a abrir os cofres públicos para garantir os votos que podem levar ao arquivamento do segundo processo, oferecido no início do mês pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Até o dia 22 de setembro, o Executivo empenhou um valor mensal de R$ 800,6 milhões, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. O valor corresponde à liberação de emendas aos parlamentares, com o compromisso do Palácio do Planalto.
Em comparação aos demais meses de 2017, o valor empenhado em setembro só perde para os meses de junho e julho – nos quais, coincidentemente, tramitou a primeira denúncia feita pela PGR contra Temer. À época, empenhou-se R$ 2 bilhões e R$ 2,2 bilhões, respectivamente.
Embora previstas em lei, a liberação de emendas em proporções tão dissonantes ao longo do ano demonstram que o governo está “reaquecendo” a “máquina de empenho e pagamento de emendas”, na opinião de Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas.
As emendas são impositivas, mas a liberação é feita de forma estratégica", avaliou.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, negou que os empenhos tenham relação com a votação na Câmara, afirmando que eles dizem respeito à "capacidade dos deputados de conseguir nos órgãos setoriais o compromisso de que suas emendas serão pagas".
No dia 14 de setembro, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer e outras oito pessoas – dentre as quais os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, além do dono da JBS Joesley Batista – pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Todos negam as acusações.
Já lida no plenário da Câmara, a denúncia agora tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), onde o presidente da República terá prazo de dez sessões do Plenário para apresentar sua defesa. Em seguida, a CCJ deverá, no prazo de cinco sessões do Plenário, votar o parecer do relator, ainda a ser designado. 
Independentemente do parecer, o plenário da Câmara deverá decidir se autoriza ou não a abertura de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Temer, como determina a Constituição. A primeira denúncia, por corrupção passiva, acabou arquivada.

Ministério da Defesa russo ordena modernização de seu 'Windows militar

O Ministério da Defesa russo lançou uma licitação para desenvolver a nova versão do seu sistema operacional especializado Baguet, usado no controle dos sistemas de armamento russos em tempo real.
Os trabalhos para conclusão da nova versão do sistema operacional, 4.0, serão finalizados em novembro de 2019. As versões anteriores do sistema foram desenvolvidas pelo Instituto de Investigações Sistemáticas da Academia de Ciência da Rússia, por isso é provável que essa organização ganhe o direito de atualização da versão anterior, explicou o portal russo CNews.
Os Baguet formam uma família de sistemas operacionais de tempo real, utilizados em módulos eletrônicos e informáticos dos sistemas de armas russos como, por exemplo, os módulos de pontaria dos aviões de combate ou os radares.
A nova versão deverá ser compatível com os novos processadores russos da série VM, utilizados nos sistemas industriais ou de alto rendimento.
O Baguet 4.0, previsto para substituir o seu antecessor desenvolvido em 2008, utilizará múltiplos núcleos de processadores e terá sistemas integrados de autocontrole e restauração de falhas.
O período de reação aos eventos externos deve ser entre 1,5 e 200 microssegundos. Ressalta-se que o sistema deve garantir um alto nível de viabilidade.
Além do próprio sistema, o contrato do ministério prevê o desenvolvimento da infraestrutura auxiliar para seu funcionamento. Entre os componentes solicitados estão os compiladores de linguagem de programação C e C ++, interface visual e base de dados.

Buzinaço em apoio ao General Mourão (Foi São Paulo Capital)

Super Tucano x AT-6 Wolvenire - Quem vence?

A difícil situação da Rússia

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Opinião: novo míssil iraniano é reação de defesa

Passados alguns dias depois dos ataques verbais dos EUA contra o Irã, em Teerã foi realizada um desfile militar em que os iranianos demonstraram o seu potencial e as últimas elaborações na área de defesa. O Irã apresentou o míssil balístico Khorramshahr capaz de transportar várias ogivas.
A distância do voo de 2.000 km o permite atingir grande número de países do Médio Oriente, incluindo Israel.
Em entrevista à Sputnik Persa, o especialista em assuntos do Oriente Médio e redator-chefe do jornal Iran Press, Emad Abshenas, disse que o míssil balístico iraniano se trata de uma reação de defesa. Ele acredita ser pouco provável que o Irã fique de braços cruzados à espera de um ataque, enquanto os EUA equipam até os dentes os inimigos do Irã na região e o primeiro-ministro israelense ameaça atacar o país com mísseis:
Em meio à retórica agressiva e ataques crescentes por parte do presidente norte-americano, muitos pensavam que o Irã não resistiria ou recuaria. Mas o Irã não somente se recusou a recuar, mas demonstrou o seu novo míssil balístico Khorramshahr. Agora a questão é a seguinte: até que ponto os EUA podem agravar as relações já tensas", frisou o especialista.
Para o especialista, como mostra a experiência, quando um país recua devido à pressão dos EUA, o governo norte-americano faz todo o possível para aumentar a pressão e ganhar mais preferências. "O Irã continua inabalável, e acha que são os EUA que têm que definir a sua posição quanto ao Acordo Nuclear: cumpri-lo ou proceder com as verborreias."
A apresentação do novo míssil estava marcada para a Semana da Defesa Sagrada e, como sempre, o Irã demonstrou os avanços militares e na esfera de defesa. Não foi por acaso que o míssil recebeu o nome Khorramshahr. A cidade de Khorramshahr passou a ser designada “cidade sangrenta” depois da libertação durante a guerra contra o Iraque; para os iranianos é símbolo da vitória desta guerra injusta.
O especialista ressaltou que o Irã, antes da guerra contra o Iraque, possuía armas potentes e novíssimas, mas a maior parte delas ficou ineficaz no decorrer das ações militares. Depois da guerra, o Irã percebeu claramente que, para assegurar a sua segurança, deveria elaborar o seu próprio programa e lançar produção de armas, acrescentou.
Abshenas relembrou os antecessores do novo míssil iraniano:
Todas as armas podem ser divididas em duas categorias: de ataque e de defesa. Ao mesmo tempo, há armas, como, por exemplo, bomba atômica, que são usadas na maioria dos casos para conter. Por enquanto, ninguém, com exceção dos EUA, usou armas nucleares para atacar inimigo, e possui-las significa conter e precaver o inimigo. Mísseis balísticos se encaixam nesta categoria de armas, ou seja, são destinadas para precaver o rival."
Oficialmente, o Irã anunciou a criação de dois tipos de mísseis, entre os quais são:
— Shahab-1 e Fateh com alcance de 300 km
— Shahab-2 com alcance de 500 km
— Zulfiqar com alcance de 700 km
— Qiyam com alcance de 800 km
— Shahab-3, Emad, Qader, Sejjil, Khorramshahr com alcance de 2.000 km
— míssil de cruzeiro Soumar com alcance de 2500 km
"Todos estes mísseis representam grande ameaça para os países que planejam algo ruim contra o Irã. Os Khorramshahr podem transportar ao mesmo tempo três ogivas com o peso total de até 1.800 kg."
O especialista ressaltou que enquanto outros países ameaçam o Irã, ele vai continuar desenvolvendo e apresentando à comunidade mundial seus armamentos modernos – isso de maneira alguma viola o Acordo Nuclear.
Só resta assinalar que o programa de míssil não viola as disposições do Acordo Nuclear. Para diminuir a tensão, o Irã durante muito tempo não deu passos que pudessem causar preocupação da oposição esperando que as sanções financeiras e econômicas fossem canceladas. Contudo, os EUA não estão prontos para cumprir a sua parte das obrigações, e nestas circunstâncias não podem acusar o Irã de ações que, possivelmente, não agradem a alguém, mas não violam o Acordo Nuclear de maneira alguma. Conforme os acordos internacionais, o Irã tem o direito de desenvolver o seu potencial militar e de defesa e vai responder à política das sanções e ameaças com a criação de armas modernas mais potentes."
O redator-chefe do jornal Iran Press reforça: "Enquanto os EUA estão equipando os inimigos do Irã na região e Israel está ameaçando o Irã quase que diariamente com ataques militares, não se pode esperar que o Irã fique de braços cruzados. É claro que nestas circunstâncias o Irã deve aumentar o seu potencial militar para, de um lado, criar algum balanço, por outro, prevenir um possível ataque dos inimigos. Infelizmente, algumas pessoas, incluindo Donald Trump, entendem apenas o idioma da força."