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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Vídeo: ataque naval russo contra alvos na Síria


O Ministério da Defesa russo divulgou vídeo mostrando o lançamento de mísseis de cruzeiro (3M-54 Kalibr ou SS-N-27A” Sizzler pela nomenclatura da OTAN) a partir de suas unidades navais navegando no Mar Cáspio.
O míssil 3M-54 Kalibr possui variantes para emprego a partir de submarinos (convencional ou nuclear) e unidades de superfície. Dentre estas últimas o míssil é empregado pelas corvetas da classe Gremyashchy, o segundo lote das corvetas classe Buyan, as fragatas classe Admiral Gorshkov e classe Admiral Grigorovich.
Mais de 600 mortos
“No dia 20 de novembro a frota do Mar Cáspio lançou 18 mísseis de cruzeiro contra sete alvos localizados nas províncias de Raqqa, Idlib e Aleppo. Todos os alvos foram atingidos com sucesso”, informou o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu .
Ainda segundo Shoigu, o Estado Islâmico sofreu perdas consideráveis em função da ofensiva russa, acrescentando que o fluxo de terroristas para a Síria foi reduzido e muitos deles estão abandonando o campo de batalha.
Nos últimos quatro dias a Força Aérea Russa executou 522 missõe de combate, lançando mais de 100 mísseis de cruzeiro e 1.400 toneladas de bombas de tipos diversos.
O ministro também acrescentou que os ataques múltiplos com mísseis de cruzeiro na província de Deir ez-Zor matou mais de 600 militantes.
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A caça no céu do Brasil (Parte 3


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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Novos submarinos russos superavançados: O pior pesadelo da Marinha dos EUA

Segundo o analista, o melhor exemplo disso é o submarino nuclear de ataque K-329 Severodvinsk, do Projeto 885 Yasen, cuja construção começou em 1993, mas cuja entrada em serviço se deu apenas em 2014.
Apesar do fato de a entrega da embarcação ter sido repetidamente adiada devido a problemas financeiros e de que muitos de seus componentes tornaram-se obsoletos, o Severodvinsk ainda é "o submarino mais capaz da frota russa", de acordo com Majumdar.
A este propósito, o autor lembrou as palavras ditas no ano passado pelo contra-almirante norte-americano Dave Johnson, diretor executivo do programa Naval Sea Systems Command (NAVSEA), durante um simpósio na Virgínia. 

Segundo o artigo da National Interest, o Severodvinsk incorpora muitas das tecnologias de automação da URSS desenvolvidas durante os anos 1970 e 1980 com os barcos do Projeto 705 da classe Lira, mais conhecida pelo codinome usado pela OTAN, “classe Alfa”.

Construídos com cascos de titânio e reatores resfriados a metal líquido, os submarinos da classe Alfa foram as mais rápidas embarcações operacionais já construídas, bem como as que chegavam às maiores profundidades de mergulho.
O Severodvinsk, porém, tem uma estrutura mais leve do que os submarinos de outras classes soviéticas. Com 13.800 toneladas e 119 metros de comprimento, ele pode atingir até 40 nós de velocidade debaixo d’água e é muito mais silencioso que seus antecessores, segundo nota o analista militar. 

Além disso, outra característica única do Severodvinsk é a incorporação de um sistema de sonar esférico chamado Irtysh-Amfora. Como resultado, a embarcação dispõe de oito tubos de torpedo, metade deles sendo de 650 mm e a outra metade, de 533 mm. Estima-se que os submarinos da classe Yasen podem transportar até 30 torpedos.

Apesar de todas as qualidades, diz Majumdar, a Marinha russa não parou no tempo em que o Severodvinsk foi lançado e pretende receber uma versão melhorada do submarino de ataque em 2016. Batizada em homenagem à cidade russa de Kazan, a nova embarcação será equipada com sensores e sistemas de armas aperfeiçoados em relação ao Severodvinsk, sendo também mais silenciosa do que este, de acordo com o analista.
A Marinha russa planeja adquirir ao menos oito submarinos da classe Yasen, sendo que quatro já foram encomendados. A terceira embarcação da série, batizada de Novosibirsk, foi entregue em julho de 2013.
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