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domingo, 13 de abril de 2014

Exercício Interagências no Comando de Operações Especiais


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AVIBRAS APRESENTA SUA VIATURA MULTITAREFA BLINDADA TUPI

Júlio Ottoboni
Correspondente DefesaNet - São José dos Campos

A Viatura Blindada Multitarefa Leve de Rodas da Avibras, o Tupi, que disputa com outros veículos uma concorrência voltada a abastecer o Exército brasileiro. Feito em tempo recorde, de apenas 4 meses, o protótipo será entregue para testes no próximo dia 15, no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), sediado no Rio de Janeiro. Ele é um forte candidato a fazer parte da frota do Projeto Estratégico do Exército.

O blindado 4x4 pesa 8 toneladas, mas é extremamente ágil e versátil para diversos tipos de terrenos. Inclusive seu projeto superou as expectativas previamente estabelecidas na concorrência. Entre abril e junho o veículo será submetido a diversos testes, inclusive de blindagem e resistência, junto aos peritos da armada. Os fuzileiros navais, que integram as Forças de Paz da ONU também demonstraram interesse no produto.

Em novembro provavelmente a decisão do ganhador da concorrência para o fornecimento de 30 a 32 veículos deste porte será divulgada. Informações não oficiais dão conta que o produto da Avibras leva grande vantagem sobre os demais, pois atendeu todos os requisitos e ainda superou algumas exigências, pois consegue carregar até 2,3 toneladas. O previsto em edital era até 1,3 toneladas.

O nome Tupi é uma homenagem a nação indígena que povoou inclusive a região em que a fábrica está instalada em Jacareí. A Avibras está construindo sua fábrica de número 4, num terreno contíguo a fábrica 2, onde serão produzidos os caminhões do sistema Astros 2020 e possivelmente essa nova viatura blindada leve.

O investimento nesta instalação nova gira em torno de R$ 100 milhões e está em plena construção. “A blindagem tem proteção balística para até 7,62 perfurante, também tem um sistema de suporte anti- minas, autonomia de 800 quilômetros com o uso de diesel, querosene aeronáutico e biodiesel e uma velocidade máxima de 100 quilômetros por hora, isso tudo com um sistema de vedação para ataques bacteriológicos e de áreas de radiação nuclear, pois temos um ótimo sistema de ar condicionado”, garantiu o gerente de desenvolvimento de negócios, Marcos Agmar de Lima Souza.

O carro ainda tem pneus com compensação de enchimento e sistemas lançador de granadas de fumaça entre muitas outras possibilidades, como levar uma metralhadora .50 em seu teto, tanto para operação manual como operada por controle remoto. Seu assoalho, além de reforçado com chapas de aço com revestimento cerâmico contraminas Stanag nivel 3A, pode ainda receber uma capa de proteção extra que protege inclusive o cardã e o chassi de explosões. Isso eleva o grau de segurança até o nivel 2B.

O tamanho do Tupi também conta muito neste processo de escolha. São 5,5 metros de comprimento, 2,2 metros de largura e 2,1 metros de altura. O que garante o seu uso urbano, inclusive em ações em favelas situadas em morros e locais de difícil acesso para uma viatura militar. Além de poder transitar facilmente pelas ruas, a blindado pode se transformar em ambulância, numa pick up, em versão com chassi alongado.

O modelo apresentado pela Avibras é para 5 passageiros. Ele foi concebido em parceria com a Renault Trucks Defense, tendo como base o Sherpa Light. A intenção da Avibras é avançar com o nível de nacionalização chegando a 60% em 2016. Toda a carroceria do veiculo é protegido por um produto da própria companhia contra corrosão e está customizado as diversidades e diferenças climáticas do Brasil. Sua tancagem é de 164 litros e situa-se numa área protegida. Seu motor é de 4 cilindros e 218 HP.

Os aviões cargueiros Hercules C-130 e o KC-390 podem carregar duas unidades do veículo. O Tupi carrega 4 baterias, duas para uso do veículo e outras duas para os sistemas embarcados. Os equipamentos eletrônicos previstos vão desde computadores, sistemas de navegação inercial, sistemas comunicacionais, visualizador diurno-noturno etc. “Temos expectativas para uma versão civil e é muito provável que haja outra para transporte de valores.

Pela imensa variedade de aplicações, nós vemos que há um mercado potencial imenso para esse tipo de veículo ”, afirmou Souza. O Exército não liberou informações sobre quem está na disputa e quais são os fabricantes envolvidos. Sabe-se que uma outra companhia brasileira está no certame. A Avibras, caso seja confirmada como vencedora, conseguiria entregar o produto num prazo entre 6 e 8 meses. O montante de investimento e o valor da compra também são mantidos em sigilo.
FONTE DEFESA NET SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB

sábado, 12 de abril de 2014

ARMADA ESPANHOLA AVANÇA EM ÁREA DO INTERESSE DO BRASIL NA ÁFRICA

Roberto Lopes
Jornalista especializado em assuntos militares.
Em 2000 graduou-se em Gestão e Planejamento de Defesa
no Colégio de Estudos de Defesa Hemisférica
da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos, em Washington.
Autor de vários livros, em 2001 lançou, em Washington, a monografia
“Oportunidades para Civis na Condução dos Assuntos
da Defesa Nacional: o Caso do Brasil”.

A visita de uma fragata classe Descubierta, de 1.600 toneladas, ao importante porto angolano de Lobito, na província de Benguela, nesta primeira quinzena de abril, marca mais uma etapa do processo de estreitamento de relações que a Armada da Espanha empreende junto às nações africanas em geral – e às do litoral do Atlântico em particular.

A missão do barco “P-76 Infanta Elena” – de 101 tripulantes, dotado de mísseis anti-navio –, obedece a um planejamento amplo de Madri batizado de “Plano de Diplomacia para a Defesa”, de usar as Forças Armadas para consolidar laços internacionais – e a uma iniciativa específica para o chamado continente negro, denominada “Base de Parceria com a África”. A P-76 transporta 15 fuzileiros navais do destacamento das Ilhas Canárias, que farão demonstrações de sua técnica para militares de diferentes países africanos.

Justificativas para a ofensiva político-militar espanhola na África não faltam. As rotas marítimas da costa ocidental servem ao transporte de, ao menos, 10% de todo o petróleo, e de 25% do gás que a Espanha importa do lado oeste do continente – a maior parte desses produtos comprados à Nigéria. E os piratas marítimos estão agressivos. Em 2012 eles invadiram o navio-tanque “Mattheos I”, defronte ao litoral do Togo, e levaram de uma só vez 7.500 toneladas de gasoil (óleo combustível).

Mas na África o governo ibérico também persegue três objetivos que nada têm a ver com a segurança do seu comércio:
1 - habilitar-se como provedor de treinamento às forças navais locais;
2 - vender a essas marinhas os navios que está retirando da ativa; e,
3 - oferecer a elas barcos novos, projetados e fabricados pelo estaleiro Navantia, bem como aeronaves de treinamento e de patrulhamento costeiro.

 
O empenho dos espanhóis colide frontalmente com os interesses do governo brasileiro que, por meio da Marinha, também se candidata a servir como centro de treinamento para os militares africanos e fornecedor de embarcações militares.

No métier específico da exportação de unidades navais, o Brasil leva flagrante desvantagem diante dos espanhóis, já que sua indústria naval é menor e menos sofisticada que a do concorrente europeu. Os brasileiros oferecem um leque menor de produtos (navios) e têm mais dificuldade em alavancar o suporte financeiro requerido pelas encomendas dos clientes. Recentemente o governo nigeriano justificou o fato de ter comprado dois navios-patrulha oceânicos à indústria da China, argumentando que os chineses foram os que propuseram os menores preços e os menores prazos de entrega dos barcos.

Em compensação, o Ministério da Defesa do Brasil atende as autoridades das Forças Armadas da África com muito mais atenção e disponibilidade para receber estudantes africanos em suas escolas militares.

Desde o fim da década de 2000 navios de patrulha espanhóis fazem visitas regulares a portos da África ocidental. E isso a Marinha do Brasil também vem fazendo, aliás, desde a década de 1990. O problema é que, na metade final dos anos de 1990, diante da grave indisponibilidade de meios da esquadra, os almirantes brasileiros precisaram cancelar, temporariamente, as visitas que as corvetas classe Imperial Marinheiro faziam ao saliente noroeste da África, porque essas unidades precisavam ficar à disposição dos distritos navais para atender a eventualidade de um salvamento em alto mar.

Em 2011 e 2012 a Espanha doou duas lanchas de vigilância costeira às Armadas de Moçambique e do Senegal. O Brasil fez o mesmo com a Namíbia, em 2004. Construída na Holanda, na década de 1950, a corveta “Purus” serviu na força naval namibiana durante oito anos.

Em 2013 um site noticioso europeu chegou a anunciar que a Marinha de Angola ficaria com toda uma frota que os espanhóis haviam transferido para a reserva:o porta-aviões “Príncipe de Asturias”, e os navios de patrulha “P-61 Chilreu”, de 2.100 toneladas,e “P-27 Ízaro”, de 320 toneladas, além da antiga fragata “F-32 Diana”, da mesma classe da “Infanta Elena”, que foi adaptada para a guerra de minas. No mesmo lote estaria o navio de desembarque de carros de combate “L-42 Pizarro” – um veterano de quase 5.000 toneladas (na Marinha americana “USS Harlan County”), virtualmente inútil a uma força naval que não dispõe de tanques de guerra. Parte do pagamento dessas embarcações seria feito com petróleo.

A transação nunca se concretizou, mas os entendimentos entre as duas Marinhas também não pararam. Ao contrário.

Para defender o seu litoral de 1.600 quilômetros, a força naval de Angola dispõe de uma flotilha de lanchas porta-mísseis antiquadas, fabricadas na antiga União Soviética, além de barcos torpedeiros e de vigilância costeira, cujo estado de conservação é considerado duvidoso. Os almirantes angolanos estimam que, a longo prazo, precisariam de ao menos sete embarcações  capacitadas ao patrulhamento oceânico.

A pesar dos esforços da Marinha do Brasil, os almirantes angolanos têm dado mostras de que preferem estreitar seu relacionamento com a Armada espanhola, e fontes militares brasileiras admitem que eles façam uma oferta para ficar com a própria Corveta“Infanta Elena”, lançada em 1980, 1500t deslocamento, no momento em que ela for retirada da esquadra espanhola, o que deve acontecer ainda este ano.
Nota DefesaNet - Em dezembro 2013 circulou como rastilho de pólvora que Angola compraria o navio capitânea da Armada Espanhola, o porta-aviões R-11 Príncipe de Asturias, prestes a ser descomisionado após 25 anos de serviço. Incluia no pacote mais 2 Navios Patrulha, uma Fragata e um navio de apoio. As compras não se confirmaram.
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NEURON - PRIMEIRO VOO EM FORMAÇÃO DE UM DRONE

A companhia Dassault Aviation liberou no sábado, 12 ABR 14, detalhes e material referente ao voo em formação do  nEUROn,  unmanned combat air vehicle (UCAV), com um caça Rafale e um avião executivo Falcon 7X .

O voo ocorreu, em 20 MAR 14, e foi a primeira vez no mundo que um drone de combate voou em formação com outras aeronaves. Todo o voo durou 1 hora e 50 minutos, e percorreram uma área do Mediterrâneo que englobou várias centenas de quilômetros.

Eric Trappier, Chairman e CEO da Dassault Aviation afirmou, “Esta conquista reflete claramente nossa capacidade em tecnologias no “state-of-the-art”s. Nosso domínio tanto em aeronaves militares  como aeronaves civis enriquecem uma à outra, permitindo  que projetemos aeronaves excepcionais e capazes para  forças armadas e operadores de aeronaves executivas.

Organizar um voo em formação como este é um enorme desafio, pois cada manobra tem de ser pensada e planejada tendo em mente que são diferentes aeronaves, com características diferentes e têm de voar em um espaço confinado.

Um desafio extra foi controlar uma aeronave sem piloto voando próximo a a quarto outras aeronaves, todas pilotadas (Rafale, Falcon 7X e duas aeronaves “paquera” para as fotografias e vídeo). Engenheiros tinham de ter todos os detalhes planejados previamente e avaliar o risco de  interferência, incluindo turbulência aerodinâmica entre as aeronaves, sem mencionar a interferência eletromagnética (EMI), dos sistemas de comunicação com a base de controle do  nEUROn no solo.

About nEUROn

nEUROn é um programa europeu de um demonstrador de tecnologia para “unmanned combat air vehicle (UCAV), que tem a  Dassault Aviation como contratista principal  com a supervisão da DGA francesa. Ele antecipa o amanhã dos programas de defesa, inclui vários países da Europa (França, Itália, Suécia, Espanha, Grécia e Suíça).

O Programa nEUROn é um projeto para validar o desenvolvimento de tecnologias complexas incluindo todos os Sistemas de Missão: controle em voo a grande altitude e discreto (stealth), lançamento real de armamentos ar-terra desde a baia interna, integração de um ambiente  C4I, processos inovadores de colaboração industrial, etc. O demonstrador realizou o seu primeiro voo em 01 DEZ 2012, iniciando o processo de dois anos de testes. Desde então o  drone nEUROn tem realizado dezenas de voos de teste

Nota DefesaNet - Os VANTS, DRONES Aeronaves Remotamente Pilotadas, ou qualquer outro nome, estão avançando de forma significativa e a passos acelerados no campo de aeronaves militares, e afastando-se do conceito de meros equipamentos radiocontrolados.
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segunda-feira, 7 de abril de 2014

BR-SE - BRASIL ASSINA ACORDOS DE COOPERAÇÃO E DÁ PROSSEGUIMENTO À COMPRA DOS CAÇAS SUECOS

O Brasil deu hoje um importante passo para a concretização do processo de compra dos 36 caças Gripen NG para sua Força Aérea. O país assinou dois acordos considerados indispensáveis para o prosseguimento das negociações com a Suécia, nação que produz os aviões.

Necessários para garantir o amparo jurídico inicial da aquisição, os acordos também estabelecem parâmetros para as tratativas em curso sobre os contratos que serão firmados entre as partes, empresarial e governamental, envolvidas no negócio.

O primeiro, denominado acordo-quadro de cooperação em defesa, também permitirá que, além da parceria relativa aos caças, os dois países possam iniciar conversas acerca de outros projetos de interesse comum na área militar. O segundo trata da proteção de informações sigilosas entre as duas nações e cobre não somente o processo de aquisição dos caças, mas todas as iniciativas que vierem a ser desenvolvidas entre os países signatários.

Os dois acordos foram assinados na manhã de hoje pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), José Elito Siqueira, em cerimônia no castelo de Karlberg, sede da Academia Militar Sueca, na capital do país.

A assinatura dos documentos foi precedida por uma reunião bilateral entre Amorim e sua contraparte sueca, a ministra  Karim Enström. “Estamos dando um grande e importante passo em nossas relações”, disse o ministro brasileiro durante o encontro. “Temos agora a tarefa de transformar a proposta em contrato”, acrescentou.

Durante cerca de uma hora, Celso Amorim e Enström conversaram sobre o aprofundamento da parceria estratégica entre Brasil e Suécia no campo da defesa, e sobre a extensão dos projetos de interesse comum na área, incluindo a possibilidade de desenvolvimento industrial conjunto de armamentos, equipamentos aeronáuticos e soluções para fortalecimento da defesa cibernética.

Amorim reiterou à ministra sueca as condicionantes fixadas pelo Brasil para aquisição dos caças, sendo a principal delas a necessidade de irrestrita transferência tecnológica, com acesso a códigos-fonte da aeronave. Esse acesso permitirá, entre outros aspectos, que o país possa integrar, de forma independente, novos sistemas, equipamentos e funcionalidades ao avião.

Outro aspecto mencionado no encontro foi o direito de comercialização, pelo Brasil, dos Gripen NG que serão produzidos no país. Amorim ressaltou o entendimento de que esses direitos deverão abranger os países da América Latina, além das nações em desenvolvimento com as quais o Brasil possui estreita relação bilateral.

No atual estágio das negociações, prevalece a compreensão de que está mantido o compromisso inicial da oferta sueca de que a indústria brasileira deverá assumir, ao longo dos próximos anos, cerca de 80% do projeto e da produção das aeronaves destinadas ao mercado mundial.

Durante a reunião, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Juniti Saito, que também integrou a comitiva brasileira, observou à ministra Karim Enström que o parque industrial brasileiro está capacitado para absorver a tecnologia a ser repassada pela Suécia no projeto. “Posso garantir que estamos preparados e que vamos honrar todos os compromissos sobre confidencialidade de informações”, afirmou Saito.

Em comunicado conjunto divulgado após o encontro (Leia aqui a íntegra do documento na versão original em inglês), os ministros informaram a decisão de estabelecer parceria estratégica no setor de aeronáutica militar. Dentre outros temas, essa parceria deverá definir os termos da cooperação entre as forças aéreas dos dois países, incluindo o detalhamento do empréstimo que a Suécia fará ao Brasil de dez Gripens modelo C/D. Esses aviões deverão ser utilizados pela FAB, a partir de 2016, até a chegada dos primeiros caças NG, em 2018. (Veja aqui release sobre o assunto).

Enströn e Amorim também anunciaram que irão aprofundar o diálogo político em assuntos de defesa, assim como em outros temas de interesse mútuo. Para facilitar as tratativas relativas ao setor, será criada uma adidância militar brasileira em Estolcomo (a Suécia já possui adido militar em Brasília). Os ministros também discutiram a possibilidade de realização, no início de agosto desse ano, no Brasil, da primeira reunião do grupo de trabalho conjunto em cooperação militar.

Os acordos assinados hoje serão encaminhados para aprovação do Congresso Nacional brasileiro. As duas nações já possuem outros convênios específicos na área de defesa, firmados em 1997 e em 2000. Amorim afirmou que o governo se empenhará na aprovação dos pactos firmados hoje, mas observou, com a concordância da ministra sueca, que os acordos anteriores já oferecem uma base sólida para prosseguimento da parceria estratégica no setor aeronáutico.

Durante os dois dias em que esteve em Estolcomo, além da reunião com Karim Enström, Amorim foi recebido pela rainha Sílvia da Suécia e pelo ministro das relações exteriores do país, Carl Bildt. Ele convidou a ministra da Defesa a visitar novamente o Brasil no segundo semestre deste ano para dar continuidade aos trâmites sobre os caças, e outros assuntos relativos à cooperação em defesa.

Na parte da tarde, Celso Amorim proferiu uma palestra sobre a política brasileira de defesa a estudantes e convidados, no auditório do Colégio de Defesa Nacional e Instituto Sueco de Relações Internacionais.  

A decisão sobre a escolha dos caças Gripen NG, fabricados pelo empresa sueca Saab para equipar a FAB, foi tomada em dezembro do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. O processo de aquisição das aeronaves tem acompanhamento de um grupo interministerial criado no âmbito do Ministério da Defesa. Denominado F-X2, o programa prevê o desenvolvimento e incorporação à Aeronáutica de 36 aviões.
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