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quinta-feira, 27 de março de 2014

Umkhonto, Barak e MicaVL fora da futura corveta da MB


Através de diversas notas exclusivas Alide vem nos últimos meses acompanhando a evolução contínua do programa CV3 da Marinha do Brasil para a definição e o desenvolvimento das novas corvetas derivadas do casco da Barroso. Até aqui, uma das variáveis mais críticas ainda em aberto era justamente o sistema de misseis antiaéreos que virá a ser empregado na nova classe.
ALIDE apurou junto a suas fontes que a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha descartou três sistemas de mísseis da corrida: o sul-africano Umkhonto, o israelense Barak e o francês Mica VL para ficar um “shortlist” com apenas o sistema Evolved Sea Sparrow Missile (ESSM) da Raytheon americana e o Sea Ceptor do braço britânico da MBDA.
Espaço sempre foi uma questão muito crítica neste projeto uma vez que a nova corveta desloca cerca de 2400 toneladas e seu casco tem uma boca de apenas 13 metros. Este é um navio bem menor que as fragatas da classe Niterói e, mas assim mesmo, por determinação do Estado Maior da Armada deverá ter uma tripulação relativamente grande para os navios do seu segmento.
A vantagem inicial do sistema Barak, especialmente devido ao seu lançador ser o mais compacto, acabou não sendo suficiente para reproduzir na Marinha do Brasil o sucesso recente do sistema israelense na modernização das Type 22 da Marinha do Chile. O Umkonto da Denel apresentava como ponto a seu favor, o fato desta indústria sul-africana já ser uma parceira importante do Brasil no programa A-Darter, míssil que armará os futuros caças Gripen da FAB. Finalmente, foi justamente a escolha do caça sueco em vez do Rafale francês (que usa ao MICA como míssil de defesa aproximada) o que provavelmente causou o desinteresse da Marinha pelo MICA VL.
O Evolved Sea Sparrow
O RIM-162 ESSM é um derivado moderno do clássico sistema de defesa antiaérea naval americano RIM-7 Sea Sparrow. O ESSM foi desenvolvido pela US Navy e por nove dos onze países da NATO SeaSparrow Consortium: marinhas da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Noruega, Portugal, e Turquia. Escal é sempre uma vantagem dos grandes programas americanos, em 2012 a empresa comemorou a entrega do 2000º míssil ESSM e o executivo Ed Roesly, então Diretor do programa na Raytheon Missile Systems contou que:"Nós já entreguamos ESSMs há uma década, e esperamos ter uma linha de produção ativa para além de 2017".
Atualmente a Marinha do Brasil depende para a defesa aérea das fragatas da Classe Niterói do sistema Aspide, outra evolução italiana do Sea Sparrow original. É interessante notar que os lançadores Albatros dos Aspide usados nas Niterói são a versão italiana do lançador americano Mk.29 da Raytheon, o qual mediante uma atualização pode receber o ESSM no lugar dos Sea Sparrow. Se isto for verdadeiro para os Albatros também as Niterói poderia potencialmente ser equipados com o ESSM no final de sua vida útil além das corvetas.
O ESSM é aerodinamicamente bem distinto do seu predecessor apesentando um sistema de guiagem na cauda e asas estreitas ao longo do comprimento da fuselagem do míssil o que lhe garante uma grande manobrabilidade contra mísseis antinavio independentemente se eles vem rente ao mar ou em uma trajetória terminal vertical. Lançado verticalmente de diversos modelos de VLS como o lançador contyeirável MK 29, o MK 41 VLS, o MK 57 VLS, o MK 48 Guided Missile VLS, e o MK 56 Dual Pack ESSM Launching System. Uma grande vantagem do ESSM é que ele pode ser acomodado até quatro mísseis por tubo do VLS fazendo que mesmo um navio de pequeno porte possa carregar muitos mísseis para pronto emprego de uma só vez.
MBDA Sea Ceptor
Este sistema de defesa naval da gigante pan-europeia MBDA é parte da família CAMM (Common Anti-Air Modular Missile). Nesta família o Sea Ceptor é o modelo de defesa naval, uma versão lançada de terra para a defesa de bases aéreas e de unidades móveis do Exército, ambos os modelos devem estar operacionais até 2016. Existe ainda o potencial de se desenvolver uma versão ar-ar através de pequenas alterações técnicas para poder substituir mísseis como o onipresente AIM-9 Sidewinder. O envolvimento profundo da FAB no programa A-Darter, no entanto, torna esta última vantagem da família CAMM menos atraente no caso específico do Brasil. As Forças Armadas britânicas geraram este requerimento e estão adotando todos seus variantes objetivando extrair vantagens logísticas através de uma maior escala de produção e da padronização de meios militares entre as suas forças individuais. O argumento da MBDA é que esta padronização reduzirá todos os custos futuros de manutenção e modernização dos sistemas.
O alcance do Sea Ceptor é de 25km contra alvos existentes atualmente e contra aqueles que devem entrar em serviço em breve. Este conta com um sistema compacto de datalink bi-direcional que faz o míssil poder ser usado, não apenas contra aeronaves, mísseis, helicópteros e UAVs mas, também contra pequenos alvos na superfície como patrulheiros e lanchas. A MBDA prevê que configurações quadruplas do míssil padrão da família pode ser disparado indistintamente desde VLS americanos como o MK-41 ou de lançadores verticais Sylver que primariamente usados para a família Aster. Criado desde o início para ser integrado a uma grande variedade de radares 2D e 3D além de sensores óticos o míssil inglês dispensa o uso de radares de acompanhamento de alvos. Para reduzir as demandas sobre as plataformas de lançamento o Sea Ceptor usa o sistema a frio do tipo “soft launch” sendo guiado na sua trajetória por um radar ativo instalado no bico. A Royal Navy usará este míssil para substituir os antigos Sea Wolf na modernização de meia vida das fragatas Type 23 e os usará também nas novas fragatas Type 26, ora em desenvolvimento. A Marinha Neo-Zelandeza já anunciou que será o primeiro cliente de exportação do Sea Ceptor planejando coloca-lo no lugar dos Sea Sparrows do VLS Mk. 41 de suas duas fragatas ANZAC (MEKO 200ANZ).
Participação da indústria brasileira
Qualquer programa de defesa nacional segundo a Estratégia Nacional de Defesa exige a participação da indústria local de defesa e deve deixar um legado de transferência de tecnologia que alavanque as capacidades futuras da nossa indústria neste segmento. O player ou os dois players locais envolvidos ainda não estão totalmente claros, mas como a Avibras exibiu ativamente o sistema CAMM durante a LAAD do ano passado isso a coloca como a provável parte nacional do grupo do Sea Ceptor. Nesta concorrência não é obrigatória (como é no Prosuper) que a seleção de um parceiro nacional seja feita pela empresa detentora da tecnologia. Isso abre a possibilidade que este sócio local só venha a ser selecionado independentemente pela Marinha numa fase posterior à escolha do sistema de mísseis. Sabe-se, no entanto, que a americana Raytheon não estaria pré-associada à Odebrecht/Mectron nem a qualquer outra empresa de engenharia nacional, mas que neste momento ela negocia com um dos “suspeitos de sempre”... Façam suas apostas!
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Hermes 900 UAS Veja o vídeo do futuro vantes da Fab


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ELBIT SYSTEMS FECHOU O CONTRATO PARA O FORNECIMENTO DOS HERMESTM 900 UAS PARA À FAB

A Elbit Systems Ltd anunciou hoje que fechou um contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o fornecimento dos Hermes 900 Unmanned Aircraft System ("UAS" - VANT no Brasil). O anuncio do contrato não revela a quantidade de Hermes 900 que serão fornecidos dentro de dois meses.

A Força Aérea Brasileira vai operar, a partir de então, com uma matriz combinada de VANTs, incluindo os novo Hermes 900, bem como Hermes 450, já em uso operacional na FAB. Tanto o Hermes 450 e os novo Hermes 900 irão realizar missões de  de monitoramento, proteção e segurança nos jogos da Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2014 no Brasil.  

Elad Aharonson, Gerente Geral - Elbit Systems UAS Division, comentou: "Estamos muito orgulhosos de fornecer nosso Hermes 900 à FAB, que é o oitavo cliente a ser equipado com esta plataforma líder no mercado. Temos a honra de permitir a FAB beneficiar-se das vantagens de operações de voo conjuntas, usando tanto o Hermes 450 e o Hermes 900, uma solução única para missões de inteligência, proteção das fronteiras, controle de perímetros de locais com infra-estruturas críticas, bem como programas de segurança de cidades e eventos de grande porte.

O Hermes 900, já em serviço na Força Aérea de Israel e também em outras forças armadas de ponta no mundo, oferece mais robusteza, altitude de vôo de 30.000 pés e uma grande capacidade de carga, adequado para o transporte de uma ampla gama de equipamentos, bem como capacidades para operar em condições climáticas adversas. O Hermes 900 é um VANT altamente autônomo, permitindo a decolagem e pouso automático e inclui aviônicos avançados e sistemas eletrônicos.

O sistema permite a missões de voo conjuntas com a Hermes 450, controlado e operado a partir da mesma estação universal de controle em terral, transmitir as imagens recolhidas, utilizando vários sistemas de comunicações”.

A subsidiária da Elbit Systems no Brasil, a AEL Systemas SA , fornecerá a FAB todo o  apoio técnico e de engenharia, bem como serviços de logística e manutenção. A empresa, sediada Porto Alegre tem cerca de 200 funcionários e está envolvida em muitos projetos de defesa do Brasil, tanto para FAB e como para o Exército Brasileiro, nas áreas de atualizações de plataforma e apoio logístico e técnico.
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quarta-feira, 26 de março de 2014

Optrônicos e Navegação Inercial Made in Brasil Safran Optovac inaugura linhas de montagem em SJC

No último dia 20 de março, a Optovac inaugurou em São José dos Campos (SP), modernas linhas de montagem de optrônicos e sistemas de navegação inercial destinadas a atender o mercado brasileiro e sul-americano. A empresa pertence ao grupo francês Safran Aerospace, Defense and Security, presente em 57 países desenvolvendo produtos de alta tecnologia, com destaque nos setores aeroespacial, de defesa e segurança. Na ocasião, Valerie Redron, CEO da Sagem Aeronáutica, recebeu no Parque Tecnológico da UNIVAP a Bruno Even, diretor-geral da Sagem, Henrique Nobre, diretor-técnico de optrônicos da Optovac, François Haas, presidente da Turbomeca do Brasil, Michel Provost, diretor de Assuntos Internacionais do Grupo Safran, Carlinhos de Almeida, prefeito de São José dos Campos, o secretário de Desenvolvimento Econômico Sebastião Cavali, autoridades, empresários, dirigentes do setor industrial de alta tecnologia da região, militares da Força Aérea, Marinha e Exército, convidados e a imprensa.
A Optovac consolida-se assim como uma fabricante nacional de optrônicos de 1ª linha, e seu produto de entrada no Brasil, após associar-se ao Grupo Safran, é o binóculo multifuncional de emprego militar JIM-LR, que deverá abrir as portas para outros avançados modelos de diferentes capacidades e empregos. A empresa também se capacitou para fabricar no Brasil o sistema de controle de voo (FCS) dos helicópteros EC725 atualmente sendo entregues as três forças. Com a absorção dessas tecnologias, após intenso treinamento de formação de mão de obra nas instalações do Grupo Safran na França, a Optovac credenciou-se para também prestar serviços de manutenção e suporte aos sistemas de navegação e piloto-automático tanto dos helicópteros da Aviação do Exército, da Aviação Naval e da Força Aérea Brasileira, como de aparelhos empregados na aviação executiva e em operações off-shore.
Um tour pelas instalações de montagem de optrônicos e de sistemas inerciais de navegação, mais uma visita aos laboratórios de desenvolvimento de novas tecnologias da empresa, localizados no Parque Tecnológico da UNIVAP, serviram para comprovar a seriedade dos investimentos realizados pelo grupo Safran na subsidiária brasileira, estimados em cerca de 10 milhões de reais. Na atualidade, a Optovac conta com uma força de trabalho altamente qualificada de 16 funcionários, número que deverá subir para 22 colaboradores até o final de 2014, e 44 pessoas até o final de 2015. Os convidados puderam conhecer e manusear a ampla linha de produtos optrônicos da Optovac, com destaque para um JIM-LR montado em tripé capaz de movimentar-se em dois eixos, e acoplado a uma interface de operação remota portátil ROS. O JIM-LR apresenta canal de visualização a cores, além dos modos termais, telêmetro laser, GPS integrado, compasso magnético digital e apontador/marcador de alvos a laser, pesando equipado com bateria pouco mais de 3 kg.Senhoras e Senhores, bom dia e bem-vindos. É um imenso prazer receber vocês para celebrar este evento. Hoje gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram e apoiaram para construir a nova optovac. Em primeiro lugar, quero agradecer à Turbomeca do Brasil e, particularmente, François Haas e Michel Provost, que nos apoiaram com amplo conhecimento do Brasil, oferecendo todo suporte para a realização desse projeto.Quero também agradecer ao Sergio Nobre que me recebeu na sua empresa e me trouxe ao Parque Tecnológico aqui na UNIVAP. Agradeço ao Município de São José dos Campos, em particular o Excelentíssimo Senhor Prefeito Carlinhos de Almeida, ao Secretário de Desenvolvimento Econômico Sebastião Cavali e Luciana Bravo. Todos me deram o apoio necessário para instalar a Optovac em São José dos Campos. Quero também agradecer ao Magnífico Reitor da Univap, Dr. Jair Cândido de Melo, que nos oferece um ambiente universitário de alta qualidade, ao Eduardo Bastos e sua equipe do Parque Tecnológico por nos proporcionar um espaço totalmente adequado às nossas necessidades.
A Optovac passou a ser filial da Sagem em junho de 2012. Tenho o imenso privilégio e o desafio de realizar o compromisso da Sagem no Brasil: consolidar uma Base Industrial Brasileira de Defesa em  optrônica e navegação inercial a fim de criar uma relação de confiança e transparência com nossos clientes. A primeira etapa da vida da Optovac foi a mudança de Osasco para uma nova planta estruturada  em São José dos Campos, em fevereiro de 2013. A inclusão da Optovac no grupo Safran abriu perspectivas para todos os funcionários da empresa. Efetuamos um treinamento dos técnicos e engenheiros da Optovac na França desde novembro de 2012, e todos voltaram dessa experiência com entusiasmo e sede de aprender. A primeira realização da Optovac foi a entrega para Helibras do primeiro sistema de controle de voo montado no Brasil para o helicóptero EC725. Graças à instalação dessa primeira linha de produção, conseguimos também capacidade de manutenção dos Pilotos Automáticos no Brasil, oferecendo aos nossos clientes, AvEx (Aviação do Exército), Marinha e Força Aérea Brasileira, suporte técnico adequado
Como anunciado em setembro de 2013, o segundo passo da implementação da Optovac foi a aquisição de capacidade industrial em optrônica. A Optovac realizou este compromisso com uma linha de montagem para integrar, fazer testes e oferecer manutenção ao produtos optrônicos, e particularmente o binóculos multifuncional JIM LR. Esta transferência iniciou a introdução progressiva no Brasil duma capacidade industrial de fabricação de câmera termal, visores de observação para helicópteros, visores de tiro para veículos blindados, visores para fragatas da Marinha, periscópios para o Scorpene, e mastro de ataque para o submarino nuclear.
Desejamos estabelecer uma base industrial de defesa em optrônica e navegação inercial juntos com nossos clientes para atender os requisitos dos programas do Brasil. Para ampliar as competências nessas duas tecnologias no Brasil, trabalhamos em parceria com Universidades e o programa Ciências sem Fronteiras.  A Optovac não é somente produção, também temos capacidade de realizar pesquisa e desenvolvimento. Optovac propôs cinco projetos para o programa Inova Aerodefesa e obteve subvenção econômica pela Finep para um deles. Em parceria com o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) e a Universidade de São Paulo (USP), desenvolveremos Sistemas de Navegação Inerciais para Veículos autônomos submarinos. A tecnologia desse sistema de navegação inercial é o giroscópio HRG, última geração da tecnologia vibrante.
A Optovac oferece também quatro projetos de parcerias com as Forças Armadas Brasileiras, navegação inercial, Cobra 2020, visores para helicópteros e mastro de ataque para submarino.
- A Optovac propõe, em suporte do protocolo França/Brasil, parceria com o Estado Maior do Exército para o programa Cobra 2020. Uma primeira etapa desse trabalho é a realização de ensaios do sistema Felin no Brasil com a assistência técnica da Optovac. Desejamos ser a integradora do sistema de modernização do combatente com introdução das tecnologias que o Brasil necessita.
- A Optovac oferece realização de ensaios do sistema Euroflir sobre os helicópteros da Aviação do Exército com objetivo de demonstrar performance e capacidade de evolução.
- Desejamos estabelecer parceria com a Aviação do Exército para desenvolver o visor de observação e de tiro do futuro.
- Oferecemos parceria com a Marinha para o desempenho do mastro de ataque do submarino nuclear brasileiro (SNBR).
Para dar vida a esses projetos, a Optovac contratou três engenheiros adicionais em 2013, e quatro serão chamados nos próximos meses. Desenvolvemos também competências a través de parcerias com Universidades e hoje somos parceiros de algumas das melhores Universidades do país como a USP, o INPE, a FATEC etc.

Quero aproveitar a oportunidade para anunciar que de 1º a 04 de abril de 2014, o Instituto Tecnológico de Aeronáutic (ITA), em conjunto com a Optovac, promoverá o Seminário de Tecnologias de Infravermelho Aplicadas à Defesa. Nosso objetivo é disseminar conhecimentos sobre essas tecnologias bem como suas aplicações, limitações e potencialidades. Espero que muitos possam participar.
Outro desafio para a Optovac em 2014 é a obtenção da certificação EN9100.
Antes de conhecermos as instalações da Optovac, gostaria, mais uma vez, de agradecer a todos presentes: as instituições, os parceiros, os clientes e funcionários pelo caminho que juntos percorremos e os projetos que ainda vamos construir. Agradeço em particular a Bruno Even e Hervé Bouaziz que me permitem viver uma experiência extraordinária em um país aberto, dinâmico e generoso, um país onde as pessoas tem sede de aprender e de crescer. Tenho certeza que poderemos desenvolver uma relação de confiança, transparente e de total parceria com nossos clientes. Confiança é fundamental para o sucesso da Optovac e para o sucesso dos programas do Brasil."
 Prezadas Senhoras, Senhores, Autoridades aqui presentes, Boa tarde. É um imenso prazer recebê-los, hoje, aqui na nova Optovac para comemorarmos mais um importante passo na vida da nossa empresa. Quando a Optovac foi incorporada a Sagem em junho de 2012, houve um compromisso, um comprometimento da Sagem. Mais do que pelo investimento no Brasil, aquele era um investimento no futuro. Pelo futuro da optrônica em toda América do Sul. E hoje, entre nossos clientes e amigos, marcamos esta nova etapa na história tanto da Sagem quanto da Optovac ao celebrarmos o compromisso realizado e o promissor futuro que se coloca diante de nós.
Pois como brasileiro, posso reconhecer: somos um povo difícil de entender, até. Não sabemos medir esforços. Não sabemos dizer “não” quando um novo desafio nos é proposto. Somos capazes de sonhar muito alto, mas de perseverar sempre. E antes de tudo, acreditamos no futuro. Quando a Optovac foi fundada em 1986 foi importante acreditar. Sempre acreditamos na força da inovação e da tecnologia como formas de mudar um país. Por isso investimos tanto. Ainda que uma pequena empresa, nossos feitos tecnológicos em óptica e optrônica para as áreas militares e espacial são prova desta filosofia e da vocação da Optovac pela inovação.
Ao analisarmos a própria história da Sagem, percebemos que de fato, há muito em comum. Guardando as devidas proporções, claro, mas para nós, a paixão pela tecnologia não se restringe a oportunidades pontuais, mas fazem parte do âmago, do “core”, de nosso negócio. Esta é a nossa sinergia. Hoje, a Optovac como parte da Sagem, renasce para este novo futuro. E aquilo que nos move é a inovação; é o que atrai nossos clientes; o que alicerça a sustentabilidade do nosso negócio em gerações ainda por virem. Somos uma empresa de alta tecnologia e fazemos parte de um grande grupo de alta tecnologia. Como parte desta estratégia nos mudamos para S. José dos Campos, cidade também com vocação científica e que nos acolheu extremamente bem.
Temos convicção ao afirmar que desenvolver uma relação de confiança e de total parceria com nossos clientes é fundamental e nosso objetivo Maior. Quando isto ocorre, todos ganham e o Brasil fica mais forte. Nossos clientes são tão importantes para nós, que consideramos como essencial a participação deles próprios em nossos desenvolvimentos. É quando compartilhamos desde os obstáculos tecnológicos de novas inovações, mas também os sucessos destes esforços e do conhecimento adquirido. Como resultado deste comprometimento; como fruto de nossos esforços e da confiança de nossos clientes, formalizamos cooperação com os principais centros de pesquisa militares de todas as 3 forças. Era a inédita e corajosa iniciativa da Finep com o Programa Inova Aerodefesa. Entre nossos principais parceiros estão o Centro Tecnológico do Exército, o Instituto de Estudos Avançados da Força Aérea e o Instituto de Pesquisas da Marinha. Na área civil, destacamos o Laboratório de Robótica da Univap, e o Laboratório de Veículos não-Tripulados da USP.Se antes deste Programa Inova Aerodefesa, o caminho para nossos objetivos passava somente pela Optrônica; com a celebração de mais um contrato com a Finep, nossa ambição por inovação tecnológica passará também pela área Navegação Inercial. Esta que é uma tecnologia estratégica com importantes aplicações a serem desbravadas nas áreas civil e em defesa. 
Também não descuidamos da capacitação humana, motor de novas inovações. Por isso nos são tão importantes programas como o Ciência Sem Fronteiras. Através deste programa, estamos enviando um recém titulado como mestre pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, para fazer seu doutorado em um Centro de Pesquisa na França com o apoio da Sagem. E o qual esperamos que venha a integrar no futuro, nosso Departamento de P&D. Trabalharemos com afinco para que até lá a Optovac  esteja muito, mas muito maior. Ainda no que se refere à capacitação humana, faço menção aos treinamentos realizados na Sagem, na França, de nossa equipe técnica e de P&D nas áreas de aviônica e de optrônicos. Permitam referir-me ainda às minhas próprias experiências tanto do ponto de vista técnico, conhecendo em profundidade os Centros de Pesquisas da Sagem; quanto do ponto de vista gerencial quando integrei, com muito orgulho, a turma 14 do Programa de Desenvolvimento Gerencial da Universidade SAFRAN.
Finalmente, externo minhas considerações especiais ao fundador da Optovac, Sérgio Nobre, quem ousou primeiro sonhar; aos colaboradores da Optovac que acreditando neste sonho, nos uniram desde então; à Sagem, por seu compromisso pela expansão deste sonho; e acima de tudo, aos nossos clientes, razão Primeira da celebração de hoje. Muito Obrigado. Uma boa tarde a todos."
Militares brasileiros travam contato com diferentes modelos de optrônicos produzidos pela Safran. Todos  poderão serem fabricados no Brasil para atender demandas de projetos como Sisfron, Proteger, etc, e a organizações como a Polícia Federal e Força Nacional de Segurança
Por Roberto Valadares Caiafa
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Rússia provimento Rumores de Buscando Base Militar na Argentina como "poderia ser provocante '

RIA Novosti) - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia rejeitou na quarta-feira como uma "mentira" provocador rumores de planos de Moscou para construir uma base militar na Argentina.
"Ficamos surpresos ao ver os relatórios circularam na internet alegando que a Rússia está a planear abrir uma base militar na Argentina", disse o porta-voz Alexander Lukashevich em comunicado.
"Esta mentira provocante não valeria a pena nossos comentários se não para as especulações de acompanhamento sobre como a Rússia vai desenvolver as relações com a Argentina no futuro", disse o comunicado.
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terça-feira, 25 de março de 2014

Nova Estação Espacial Tripulação se prepara para lançamento em foguete russo

RIA Novosti) - O lançamento de um foguete russo Soyuz levando três novos tripulantes para a Estação Espacial Internacional foi agendada para o início de manhã quarta-feira, a agência espacial russa Roscosmos, disse terça-feira.
O foguete Soyuz-FG vai decolar às 01h17, horário de Moscou a partir do centro espacial Baikonur, no Cazaquistão, ao mesmo rampa de lançamento que sediou histórico primeiro vôo espacial tripulado da Yury Gagarin, em 1961, disse Roscosmos.
A nave espacial Soyuz TMA-12M transportando cosmonautas russos Alexander Skvortsov e Oleg Artemyev, bem como o astronauta da Nasa Steven Swanson vai seguir um trajeto de vôo expresso e atracar com a estação de apenas seis horas depois.
A nova equipe é a realização de um amplo programa científico a bordo da estação e manter um blog espaço da sua vida diária, além de supervisionar as operações de manutenção, incluindo a descarga de um veículo de carga Progress russo e coordenar o encaixe do ATV-5 ofício Europeia reabastecimento.
A equipe também vai manualmente "lançar" um microssatélite peruano durante um próximo passeio espacial, lançando-o ao mar com a mão.
Um porta-voz disse que os militares russos com 18 aeronaves de busca e salvamento equipes estavam se preparando para o lançamento como uma precaução de segurança de rotina.
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UM DIA HISTÓRICO PARA O EB, GUARANI ENTRA EM SERVIÇO

Ricardo Fan
O Exército Brasileiro recbeu na data de hoje, 24 de março de 2014, as primeiras treze Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal, Média de Rodas (VBTP-MR), do Projeto Estratégico do Exército - Guarani.

As viaturas foram entregues à 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel/PR, para mobiliar uma das Companhias de Fuzileiros do 33º Batalhão de Infantaria Motorizado, Unidade orgânica da Brigada, que está em processo de transformação para 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado.

Na cerimônia de entrega dos blindados, Celso Amorim destacou que a entrada em operação dos Guarani “é um evento significativo, que representa este novo momento de reequipamento das nossas Forças Armadas”. Para o ministro da Defesa, a qualidade tecnológica e a empregabilidade do novo blindado reforça “a auto-estima dos nossos militares” e demonstra a “visão de futuro” do Estado Nacional.

Amorim reforçou que os Guarani têm uma grande presença militar, o que assegura um maior poder de dissuasão, “capaz de evitar ameaças ao nosso território e às nossas riquezas”. O ministro também elogiou o fato de o projeto ter sido desenvolvido e produzido no Brasil, já que sua exportação poderá se reverter em royalties para a Força Terrestre. “Tenho certeza que o Guarani será um sucesso no mundo inteiro”, afirmou.

Para o comandante do Exército, General Enzo Peri, o desenvolvimento do Guarani é um “projeto vitorioso”. A expectativa é que, ao longo de 20 anos, 2.044 blindados sejam fabricados e disponibilizados à Força Terrestre.

O Projeto GUARANI tem por objetivo transformar as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as Organizações Militares de Cavalaria Mecanizada. Para isso, estão sendo desenvolvidas novas famílias de Viaturas Blindadas de Rodas, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar a dissuasão e a defesa do território nacional.

A primeira viatura desenvolvida foi a Viatura Blindada para Transporte de Tropa Média de Rodas Guarani (VBTP-MR Guarani), possibilitando a substituição das viaturas URUTU e CASCAVEL, fabricadas pela ENGESA, que estão em uso há mais de 40 anos.

As viaturas incorporarão as seguintes inovações tecnológicas: baixa assinatura térmica e radar; capacidade de navegação por GPS ou inercial; proteção blindada para munição perfurante incendiária em especial anti-minas terrestres (que conta também com assentos suspensos no teto do veículo que visam diminuir os danos em caso de um impacto vindo por baixo).

O Guarani ainda traz diversos recursos tecnológicos de primeira linha. Dentre eles encontram-se o sistema automatizado de pressurização dos pneus, as suspensões independentes em cada uma das seis rodas, ar-condicionado com sistema de filtros contra armas químicas, biológicas e nucleares, sistema de Gerenciamento de Campo de Batalha, sistema de Consciência Situacional, torre automática com canhão 30mm, visão noturna, e reparo automatizado para metralhadora .50 ou 7,62mm.

Com MD/ Com. Soc. 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada
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INVENTOR DO NANOSATÉLITE CHEGA AO BRASIL PARA AVALIAR PROJETOS

Depois de perder alguns de seus engenheiros aeroespaciais devido à explosão ocorrida na Base de Alcântara em 2003, o Brasil ainda está tentando compensar parte do tempo perdido, para se colocar entre as nações em condições de desenvolver satélites e colocá-los em órbita. Com esse objetivo, está recebendo desde sábado (22), até o dia 31, Jordi Puig-Suari, uma das maiores autoridades internacionais no desenvolvimento de satélites de pequeno porte – os nanosatélites.
Jordi Puig-Suari é, ao lado de Bob Twiggs, o inventor dos nanosatélites. Professor de engenharia aeroespacial da Universidade Politécnica da Califórnia, ele vem ao país para fazer a revisão crítica dos nanosatélites que estão sendo construídos e que, a partir de junho, serão colocados em órbita: o NanosatBR1, o Aesp-14, o Projeto Serpens, o ITASat, e o UbatubaSat. 
Com peso entre 1 e 5 quilos, os nanosatélites têm diversos tipos de aplicações. Em geral, são usados para sensoriamento remoto da superfície terrestre, por meio de fotografias de alta resolução, para a coleta de dados meteorológicos e hidrográficos, na medição do desmatamento, das irradiações atmosféricas e outros tipos de experiências científicas.
Os nanosatélites têm vantagens em relação aos satélites normais, disse Puig-Suari à Agência Brasil após desembarcar no país. “Antes de tudo, eles têm menor custo e, pela menor dimensão, é mais barato, fácil e rápido colocá-los em órbita. São mais fáceis de serem operados e, o mais importante: têm uma engenharia de sistema mais integrada” acrescentou.
Apesar de pequenos, os nanosatélites têm todas as partes dos grandes satélites: antenas, comunicação por rádio, sistema de controle de energia, painel solar, estrutura (uma espécie de esqueleto do satélite), computador de bordo, sistemas de posicionamento e de propulsão. “A diferença é que todas elas estão em apenas um compartimento”, disse o engenheiro aeroespacial.
Esse tipo de satélite pode fazer de tudo, tanto para fins comerciais, como científicos e industriais. A Nasa [agência espacial dos EUA] e a agropecuária norte-americana usam bastante esse tipo de tecnologia. “E a tendência é que esse uso seja cada vez maior [nessas e em outras áreas]. Até porque as tecnologias estão cada vez menores”, explicou Puig-Suari.
Geralmente, os nanosatélites são mais baratos também por não usarem equipamentos específicos para satélites, e sim aqueles que são encontrados com mais facilidade no mercado. Eles não são feitos para durar muito mais tempo do que os satélites de maior porte, mas têm melhor custo-benefício.
“Esses satélites tornam o acesso ao espaço mais simples. São mais fáceis de serem construídos e é mais rápido lançá-los. Com isso, o projeto avança mais rapidamente e, no caso do Serpens [Sistema Espacial para Realização de Pesquisas em Experimentos com Nanossatélites], isso ajudará na preparação de estudantes”, acrescentou o pesquisador.
O estímulo a estudantes é o que mais empolga o coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Espacial Brasileira (AEB), Jean Robert Batana. “O Projeto Serpens vai desmistificar a cultura espacial das universidades que têm o curso de engenharia aeroespacial. Os resultados e conhecimentos estimularão mais universidades e escolas, fazendo com que o Brasil entre em um novo patamar da atividade espacial”, disse Batana.
A velocidade com a qual as tecnologias são desenvolvidas é outro ponto que favorece os nanosatélites, podendo, inclusive, diminuir as diferenças com outros países já que, com elas, novos pontos de partida surgem a todo momento.
“Vislumbramos, em um futuro próximo, vários jovens criando pequenas empresas para fornecer componentes e estruturas ao mercado. E vamos recuperar um pouco da inteligência perdida em Alcântara”, acrescentou Batana. Segundo ele, esse projeto envolve mais de 100 estudantes de diversas universidades federais brasileiras.
O satélite do Projeto Serpens está sendo construído na AEB e custará R$ 3 milhões – valor que inclui os gastos com o satélite, quatro estações em terra (postos de comando) e 20 sensores que enviarão dados e se comunicarão com o satélite a partir de diversos pontos espalhados pelo país. A verba inclui a instalação de um laboratório na AEB.
“Começamos com esse projeto em agosto de 2013, e o lançamento será feito em um intervalo menor do que um ano”, comempora a professora da Universidade de Brasília UnB) Chantal Cappelletti, especialista em projetos de sistemas espaciais.
Dos nanosatélites que estão sendo desenvolvidos no Brasil, o primeiro a ser colocado na órbita será o NanosatBR1, em 1° de julho, por um foguete russo. Ele testará o comportamento de placas e circuitos em ambiente espacial e fará experimentos científicos de medição da ionosfera para auxiliar estudos sobre meteorologia e telecomunicações.
Os demais satélites serão colocados em órbita em setembro, por meio de uma parceria com o Japão, a partir da Estação Espacial Internacional (ISS). Todos estão em fase de produção em diversas universidades e institutos brasileiros – como a Federal de Minas (UFMG), de Santa Maria (UFSM), a UnB, a Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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segunda-feira, 24 de março de 2014

BRASIL E ÁFRICA DO SUL FORTALECEM COOPERAÇÃO NA ÁREA DE DEFESA

Brasil e África do Sul vão intensificar as ações de cooperação na área de Defesa. Nos próximos meses, será ampliada a oferta mútua de cursos de formação de praças e oficiais em escolas militares dos dois países. Também serão iniciadas tratativas e trocas de informações nas áreas de cibernética e de inteligência.

As medidas foram anunciadas pelos ministros da Defesa dos dois países, Celso Amorim e Nosiviwe Mapisa-Nqakula, durante reunião realizada nesta quinta-feira (20/03) na sede do Ministério da Defesa da África do Sul, em Pretória, capital do país. Para concretizar a parceria e assegurar o andamento das ações bilaterais, foi acertada a realização de uma reunião anual entre os ministros.
O detalhamento do quantitativo de vagas para formação de militares, assim como a definição da agenda de encontros para tratativas dos assuntos que integrarão o conjunto de ações de fortalecimento da cooperação serão realizados nos próximos meses.
Brasil e África do Sul mantém uma forte parceria bilateral em áreas diversas. Na Defesa, os dois países mantém intercâmbios de formação de oficiais, realizam exercícios militares conjuntos e desenvolvem, há quase uma década, projetos comuns de equipamentos de defesa.
Para Celso Amorim, Brasil e África do Sul são “parceiros ideais em defesa”. De acordo com o ministro, além de terem visões geopolíticas semelhantes, os dois países adotam postura independente no mundo, estão em estágios semelhantes de desenvolvimento, e também possuem desafios e necessidades comuns no campo tecnológico.
Míssil de quinta geração

O principal projeto militar bilateral é o míssil ar-ar de quinta geração A-Darter. Projetado para ser utilizado pela aviação militar de ambas as nações, o A-Darter encontra-se em sua fase final de desenvolvimento, etapa que inclui estudos para industrialização do equipamento.
O A-Darter é um míssil de curto alcance, projetado para atingir alvos aéreos em até 12 km. O equipamento tem componentes fabricados na África do Sul e no Brasil, com ampla transferência tecnológica e integração entre as indústrias dos dois países. A participação brasileira no projeto envolve as empresas Avibrás, Mectron e Opto. Pela parte sul-africana, a responsabilidade é da empresa Denel - estatal que responde pelos principais projetos de defesa do país.
 
Pela parte brasileira, a gerência do contrato de desenvolvimento do A-Darter cabe à Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (Copac) da Força Aérea Brasileira (FAB). Atualmente, o Brasil mantém nove militares na sede da empresa, nos arredores de Pretória, aos quais cabe a tarefa de acompanhar o atual estágio do projeto.
Segundo os engenheiros brasileiros e sul-africanos que trabalham na atual fase do projeto, o míssil deverá ser finalizado no segundo semestre de 2015. Os testes do equipamento já estão sendo realizados nos aviões Gripen da Força Aérea da África do Sul. Segundo especialistas, esse fato deverá acelerar a integração do armamento à aviação militar do Brasil, uma vez que o país contará, a partir de 2018, com versão mais moderna do Gripen, a NG, em sua frota.
Cooperação Sul-Sul
Desde 2006, quando foi assinado o contrato para desenvolvimento do equipamento, o Brasil enviou 64 profissionais civis e militares à África do Sul, a maioria engenheiros, para participar diretamente do projeto. “Esse é o tipo de cooperação sul-sul que procuramos”, celebrou o ministro Celso Amorim durante visita às instalações da Denel, local onde pôde ver o protótipo do A-Darter.
O projeto do míssil A-Darter foi citado expressamente durante a reunião bilateral entre Amorim e Mapisa-Nqakula como exemplo de parceria bem-sucedida. “A cooperação sul-sul é prioridade em nossa política externa”, disse a ministra sul-africana, ressaltando também a importância da troca de informações e da realização de exercícios militares conjuntos com as Forças.
Em comunicado divulgado à imprensa, os ministros mencionaram a disposição de Brasil e África do Sul em fortalecer a relação entre as indústrias de defesa dos dois países. Uma das possibilidades nesse campo é o desenvolvimento conjunto de um novo míssil ar-ar de longo alcance - até 100 km.
Os dois ministros também renovaram o compromisso estratégico de cooperar multilateralmente no âmbito da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (Zopacas), e por meio de exercícios navais no âmbito do IBSA-MAR, organismo que reúne os dois países mais a Índia. Mapisa-Nqakula mencionou as preocupações da África do Sul com as ameaças à segurança do Atlântico Sul, a exemplo das ações de pirataria. Ela ressaltou que a região é uma prioridade de seu país.
Congo

Ainda na reunião com Amorim, a ministra sul-africana parabenizou o Brasil pela atuação do general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz no comando da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas (ONU) da República democrática do Congo (Monusco, sigla em inglês). Segundo Mapisa-Nqakula, Santos Cruz tem realizado um “trabalho extraordinário, com entusiasmo e determinação” no restabelecimento da paz no país africano.
Em Pretória, Celso Amorim também manteve reunião com a ministra sul-africana das Relações Internacionais e Cooperação, Maite Nkoana-Mashabane. Os encontros são parte da viagem de quatro dias que Amorim realiza à África com o objetivo de estreitar a cooperação em defesa com os países do continente. A agenda inclui ainda encontros com ministros da defesa e outras autoridades de Moçambique, República Democrática do Congo e Angola.
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GUARANI - NOVAS CAPACIDADE COM PROTEÇÃO

Como suceder a uma geração de Veículos Blindados produzidos  no Brasil (Cascavel e Urutu),  que tornaram-se referência na classe, sucesso mundial de vendas e operados em vários continentes.
O emprego do Urutu na MINUSTAH, desde 2004, operando em regime 24/7/365, indicou que as novas demandas aos veículos blindados não seriam atendidas sem o desenvolvimento de uma nova viatura, com conceito atualizado e capaz de enfrentar  as novas ameaças, especialmente  os temidos IEDs (Artefatos Explosivos Improvisados).
Além de incrementar o conteúdo de sensores eletrônicos e elementos de Comando e Controle.  
Em 2006 o Departamento de Ciência e Tecnologia  lança o edital para as empresas nacionais e estrangeiras participarem do Projeto da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal, Média de Rodas (VBTP-MR). Uma das empresas que se apresentaram foi a IVECO, que já tinha apresentado a viaturas Centauro 8x8 ao Exército Brasileiro.
Escolhida em Dezembro de 2007 a IVECO, o contrato é assinado pelo  Gen Darke Nunes (DCT), e Alberto Mayer representando a IVECO.

Em 2009 na LAAD é apresentado um mock-up, em tamanho original. Já na LAAD 2011 foi apresentado o protótipo, uma estrutura foi testada contra  antiminas, na Alemanha, também em 2011 e em 2012,.
Uma viatura foi apresentada na exposição de EUROSATORY 2012, junho,, um contrato de produção de 86 viaturas Guarani foi apresentado no PAC Equipamento. e  primeira unidade experimental foi entregue em Dezembro de 2012.

Em  2013 é inaugurada a fábrica da IVECO Veículos de defesa, em Sete Lagoas, MG.  O Centro de Instrução de Blindados (CIBld) recebeu um lote de viaturas para experimentações doutrinárias.

Em Março de 2014 as primeiras viaturas Guarani produzidas dentro do PAC Equipamentos serão entregues a á 15ª Bda Infantaria Mecanizada.
O Projeto Especial  Guarani
 
O Projeto GUARANI foi incluído no Escritório de Projetos Especiais do Exército (EPEx), que assim o define: tem por objetivo transformar as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as Organizações Militares de Cavalaria Mecanizada. Para isso, estão sendo desenvolvida a Novas Família de Viaturas Blindadas de Rodas, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar a dissuasão e a defesa do território nacional.

O Centro de Instrução de Blindados, localizado em Santa Maria (RS) em 2013, e a 15ª Brigada de Infantaria Motorizada, transformada para Mecanizada, situada em Cascavel (PR), são as Organizações Militares que primeiro receberam a VBTP-MR Guarani e onde serão realizadas as experimentações doutrinárias. O protótipo da VBTP-MR está em avaliação no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), na cidade do Rio de Janeiro, onde é submetido a intensos testes para confirmar o atendimento dos requisitos operacionais e técnicos estabelecidos.

Há planos de uma subfamília média, com as versões de reconhecimento, de transporte de pessoal, morteiro, socorro, posto de comando, de artilharia antiaérea, central de tiro, oficina e ambulância, reconhecimento, anticarro, morteiro leve, radar, posto de comando e observação avançada.
Características Técnicas

A plataforma básica – chassi – é a versão 6x6, que, devido a sua modularidade, permite a migração, com facilidade, para uma versão 8x8, ampliando a possibilidade de obtenção de viaturas da subfamília média com diferentes versões.

Especificações Técnicas da VBTP-MR:
– transmissão automática;
– ar condicionado;
– capacidade anfíbia e de operação noturna; – capacidade para 11 militares;
– velocidade elevada em estrada e em terreno variado (Max. 100 km/h);
– transportabilidade por aeronaves tipo KC-390 e  Hercules C-130;
– proteção blindada STANAG 2 (munição perfurante incendiária, minas anticarro e IED);
– baixa assinatura térmica e assinatura radar;
– aviso de detecção por laser;
– capacidade de navegação por GPS ou inercial;
– baixa dependência logística e facilidade de manutenção;
– capacidade de deslocamentos a grandes distâncias (600 km de autonomia).
A complexidade tecnológica pode ser constatada nos diferentes sistemas que compõem uma viatura blindada, os quais são dotados de sofisticada tecnologia e de novos conceitos que lhe conferem modernidade, segurança e eficiência, virtudes indispensáveis no campo de batalha moderno, assimétrico e imprevisível. Seu sistema de comando e controle permitirá a aplicação do conceito de “consciência situacional” e empregará um software de gerenciamento do campo de batalha com interface com o Sistema C2 em Combate, comunicação externa sem fio, estrutura para tráfego de voz, dados e imagens, além de ser totalmente integrado à estrutura eletrônica da viatura e do sistema de armas.
O sistema de armas é apresentado em três versões de torre: manual; remotamente controlada, dotada de canhão 30 mm ou de metralhadoras; e dotada de arma de maior calibre, a ser usada na Viatura Blindada de Reconhecimento (VBR). Entre essas versões, destaca-se a torre REMAx, fabricada pela empresa ARES, localizada no município do Rio de Janeiro, em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), que permite o uso de metralhadora .50 ou 7,62 mm, além de quatro lançadores de granada 76 mm, sendo a primeira estação de armas remotamente controlada produzida e desenvolvida no Brasil, conferindo segurança e eficiência à guarnição da viatura, particularmente em operações urbanas. o adestramento da tropa.
Com previsão de índice de nacionalização de cerca de 90%, dualidade de emprego e modernas características técnicas, sua integração com os sistemas congêneres das demais Forças Armadas e de outros órgãos públicos possibilitará a realização de operações conjuntas e interagências em melhores condições.
A Célula de Sobrevivência
 
Uma decisão primordial tomada nas definições iniciais do projeto pelo próprio General Enzo e Gen Darke Nunes e o Ing. Pietro Borgo (IVECO Defence) de que a nova viatura teria os conceitos mais atuais em proteção.

Esta decisão fundamental tem suas penalidades no projeto, aumenta a altura do viatura, diminuiu a capacidade volumétrica útil do interior da mesma. Sobreviver no campo de batalha moderno não é somente resistir a impactos balísticos, mas aos temidos e traiçoeiros IEDs.

Mesmo que não cause a destruição do veículo, explodir 2 a 5 kg de TNT, causa uma onda de choque que  acelera em vários Gs o veículo. A experiência do Iraque e Afeganistão  mostrou que o próprio interior do veículo tornou-se uma armadilha. Cantos vivos, locais de difícil acesso e mobilidade nos interiores dos blindados tornaram o sofrimento das tropas.

Pior, é ser ferido por equipamento, ferramentas, munição, monitores, microfones ou qualquer coisa, que estiver solta ou não estar firmemente presa torna-se um objeto voador com perigo potencial às tripulações.

Assim o Guarani tem um refinado projeto de proteção à tripulação. Com detalhes de esmerada engenharia. Os detalhes podem ser observados nas fotografias abaixo:
Estão certos os infantes agora fuzileiros  do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, unidade orgânica da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel/PR, a primeira unidade a ser mobiliada com a Viatura Blinda de Transporte de Tropas Média de Rodas Guarani, de que o seu poder de luta cresceu de forma exponencial..  Tanto a unidade como a Brigada estão em processo de transformação de Motorizado parta Mecanizada.
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quinta-feira, 20 de março de 2014

Munição usada pela FAB é tema da estreia do FAB & Indústria de Defesa


O programa FAB & Indústria de Defesa que estreia nesta quinta-feira (20/03) mostra como é o processo de fabricação das munições empregadas nos armamentos da Força Aérea Brasileira (FAB). A equipe da FAB TV foi até a cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, para mostrar como são fabricadas as munições empregadas nas aeronaves e pelas tropas da FAB.Você vai acompanhar desde a produção da pólvora, a confecção dos cartuchos até o controle de qualidade dos produtos.
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terça-feira, 18 de março de 2014

Após caças, Saab agora vende mísseis ao Brasil

São Paulo - O Comando do Exército comprou um lote de mísseis antiaéreos RBS70, suecos, fabricados pela Saab. É o mesmo grupo empresarial que fornecerá, a partir de 2018, 36 caças Gripen NG para a Força Aérea Brasileira, um negócio de US$ 4,5 bilhões.
O contrato dos mísseis é menor, vale R$ 29,5 milhões e inclui lançadores portáteis, suporte logístico, simuladores, equipamentos de visão noturna, ferramental, treinamento de manutenção e cursos de operação, além, claro, do próprio míssil, do tipo Mk2.
Ao mesmo tempo, prossegue a operação entre o Ministério da Defesa e o governo da Rússia para aquisição dos Igla-S9K38, versão recente do míssil leve de porte pessoal, disparado por só um artilheiro - a rigor, um produto da mesma classe do RBS70. Dirigido por laser, tem capacidade entre 250 m e 8 km.
A negociação com o fornecedor russo é uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff, depois de reunião pessoal em Moscou com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev e o presidente Vladimir Putin, em dezembro de 2012. Em nota oficial, o Exército destaca que "não há relação direta entre os temas".
A acomodação dos modelos de mísseis na Força foi obtida pela dotação do Igla-S9K38, russo, para a Brigada de Infantaria Paraquedista. Já o RBS70/Mk2, sueco, será encaminhado para uso nos grupos da 1.ª Brigada de Artilharia Antiaérea e das Brigadas de Infantaria Mecanizada.
Pacote. Essa transação faz parte de um pacote maior, envolvendo três baterias (16 veículos semiblindados) do sistema de médio alcance Pantsir S1, destinado a cobrir alvos aéreos a 15 km de altura e 20 km de distância. É uma engenhosa combinação de mísseis e canhões duplos de 30 milímetros. A discussão abrange dois conjuntos do Igla e eventualmente uma joint venture para produzir a arma no País. Uma cláusula de transferência de tecnologia protege o acesso brasileiro ao conhecimento dos dois modelos. O investimento exige acima de US$ 1 bilhão.
O Ministério da Defesa enviará a Moscou nas próximas semanas um grupo que fará os ajustes finais na transação. Além dos militares, integram o grupo empresas como Odebrecht Defesa e Tecnologia, Embraer Defesa e Segurança, Avibrás Aeroespacial, Mectron e Logitech. Pelo governo, participaram analistas do Ministério do Desenvolvimento, do BNDES e da Agência de Desenvolvimento da Indústria.
A rigor, as empresas agregadas à missão que esteve na Rússia poderão receber incumbências de produção de partes e componentes. A fabricação local do Igla-S9K38 pode ficar a cargo da Odebrecht Defesa e Tecnologia, por meio da associada Mectron. Os radares caberiam à Bradar, da Embraer Defesa e Segurança, e propulsão e a fuselagem ficariam por conta da Avibras. Nenhuma das empresas comenta a informação.
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segunda-feira, 17 de março de 2014

AEB TENTARÁ COLOCAR EM ÓRBITA SEU PRIMEIRO NANOSSATÉLITE

Júlio Ottoboni 
Jornalista Científico
 

Depois de 10 anos de tentar lançar seu primeiro nanossatélite, uma categoria de satélites minúsculos e de ter fracassado no lançamento do microssatélite SACI, todos de uso científico, a Agência Espacial Brasileira (AEB) tentará colocar em órbita o segundo nanossatélite brasileiro e primeiro dentro do padrão denominado cubesat (satélite em forma de cubo), de produção nacional, o NanosatC-BR1.

Como são equipamento muito pequenos com até 10 quilos de peso, são levados como caronas em lançamentos de satélites grandes que terão órbita próxima ao utilizado pelos nanossatélites. No caso brasileiro, o aparelho será levado ao espaço entre abril e maio pelo lançador ucraniano DNEPR, um dos parceiros da empresa binacional Cyclone, que promete construir o lançador de satélites brasileiro,o VLS..

O NanosatC-BR1 é um pequeno satélite científico, com pouco mais de um quilo de peso, produzido em parceria entre o Centro Regional Sul, do Inpe, situado em Santa Maria e a Universidade Federal de Santa Maria, além da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e as empresas Emsisti, Innovative Solution in Space (ISS), empresa holandesa fornecedora da plataforma do cubesat, e a brasileira Lunus Aeroespacial.

No próximo mês serão feitos os últimos testes no modelo de voo. O equipamento levará a bordo um magnetômetro e um detector de particulas de precipitação para estudos geoespaciais. As informações obtidas serão importantes para estudos da magnetosfera, como as bolhas ionosféricas, e estudar interferências de ocorrências espaciais na Anomalia Magnética do Atlântico Sul, também conhecida como ‘falha do Atlântico Sul’. Além de obter dados para pesquisas sobre o eletrojato equatorial.

A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, será responsável por monitorar as órbitas do NanosatC-BR1. Também serão captados os sinais da rota pelo centro de rastreio instalado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). Esse último está em operação e recebe dados de vários cubesats lançados por outros países.

O primeiro nanossatélite nacional foi o Unosat-1, das universidades Norte do Paraná (Unopar) e Estadual de Londrina (UEL), que foi destruído no acidente com o VLS-1 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, em 2003.
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quinta-feira, 13 de março de 2014

O EXÉRCITO RUSSO TERÁ UM PÁRA-QUEDAS ÚNICO QUE PERMITE SALTAR ATÉ À ALTURA DE 50 METROS.

O número de pessoas que assistem no campo de vôo ao teste do pára-quedas é descomunalmente pequeno. Em vez de uma dezena de pára-quedistas, no avião embarcou uma única pessoa. Vladimir Nesterov, que já fez 13 mil saltos de pára-quedas, entre os quais quase 4 mil foram saltos de teste. Também desta vez a cúpula que está atrás dos seus ombros é o exemplar único do novo pára-quedas D-10P.
Normalmente o espaço de tempo que se passa entre o momento de decolagem e o momento de salto é igual a alguns minutos. Mas o avião com Nesterov a bordo decolou, fez uma virada e logo a seguir no céu surgiu uma cúpula. A altura do salto é tão somente 150 metros.
Mas o novo pára-quedas permite fazer saltos também de altura muito menor. Os testes efetuados com manequins, demonstraram que este pára-quedas permite saltar até à altura de 50 metros. Neste caso a descida continua menos de cinco segundos e se algo der errado,  não haverá tempo para o uso do pára-quedas de reserva. Por isso, enquanto os testes não forem concluídos, os saltos serão efetuados a partir de uma altura maior.
Hoje no mundo não existem análogos deste pára-quedas. O mínimo que mesmo os sistemas mais modernos exigem é 150 metros. Para os chamados base jumpers (amadores dos esportes extremos que saltam de objetos imóveis), a altura de 50 metros é muito pequena. Aliás, o pára-quedas D-10P é destinado não para eles, mas para o exército e para as unidades de socorristas. Se o desembarque é feito da altura muito baixa, o inimigo simplesmente não terá tempo para reagir e abrir fogo. E quanto aos socorristas, eles podem pousar bem perto dos que necessitam da sua ajuda, independentemente das condições do tempo.
A estrutura deste pára-quedas não tem nada de complicado, revela o pára-quedista de provas Vladimir Nesterov.
“Antes de saltar, fixamos o gancho de segurança na corda, que se encontra dentro do avião. Quando o pára-quedista salta, o cabo se tende e abre a cúpula do pára-quedas.”
Anteriormente, durante o salto abria-se em primeiro lugar o pequeno pára-quedas de estabilização. Agora os engenheiros retiraram-no. Aparentemente tudo é simples, mas isso é só à primeira vista, pois sem esta peça o pára-quedista dificilmente pode tomar a posição correta e os cabos podem entrelaçar-se na cúpula. Por isso, os engenheiros russos desenvolveram um tipo totalmente diferente de arrumação do pára-quedas no saco.
Ao par do pára-quedas D-10P, foi desenvolvida uma outra modificação – o D-12, cuja cúpula tem a forma de folha de uma planta, diz Mikhail Kuzyuk, diretor geral da companhia Rostekhnologii (Tecnologias da Rússia), que desenvolve estes pára-quedas.
“O D-10 é calculado para um peso 140 quilogramas, isto é, para o peso máximo possível no caso do desembarque aéreo. O modelo D-12, para 160 quilogramas. A velocidade deste pára-quedas é menor. A velocidade do pára-quedas D-10 é 5 metros por segundo, enquanto que do D-12, 4,5 metros por segundo. Este pára-quedas permite fazer o voo planado horizontal, além disso, a virada pode ser feita muito mais rapidamente.”
Tudo isso foi alcançado graças à forma incomum da cúpula e novos materiais, de que ela é feita. De acordo com os planos, os testes dos novos pára-quedas serão concluídos dentro de dois anos. Depois disso eles serão fornecidos as forças armadas.
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EUA começa exercícios Marinha em Mar Negro perto de Crimea

RIA Novosti) - Um destróier da Marinha dos EUA começou quarta-feira exercícios conjuntos com navios de guerra romenos e búlgaros no mar Negro, a cerca de 130 milhas da Crimeia, a agência de notícias Reuters.
A missão foi citada pela Casa Branca na semana passada como um sinal do compromisso dos Estados Unidos para a região em meio a contínuaturbulência na Ucrânia - que também faz fronteira com o Mar Negro - que ameaça dividir o país à parte.
Os exercícios, que ocorrem em águas territoriais romenos, foram programadas para começar terça-feira mas foram adiados devido a condições climáticas adversas.
O USS Truxtun, um Arleigh Burke-class destroyer, foi enviado na semana passada de seus deveres como acompanhante no grupo transportadora liderada pelo USS George HW Bush, que faz parte de os EUA 6 Frota com sede em Itália.
Costa da Roménia é tão perto quanto 130 milhas (220 quilômetros) a península da Criméia da Ucrânia, onde as tropas falta insígnia oficial mas portando armas e vestindo uniformes do exército russo apreenderam infraestrutura de chave e bases militares nas últimas semanas.
governo da Criméia declarou a independência terça-feira à frente de um referendo marcado para domingo sobre a questão da anexação pela Rússia.
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