SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

sábado, 30 de julho de 2011

CLA Está Pronto para Operações de Lançamentos de Grandes Foguetes


Tecnologicamente avançado e pronto para realizar lançamentos de grande porte. Essa foi a conclusão sobre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) manifestada ontem pelos ministros Nelson Jobim (Defesa),Paulo Bernardo (Comunicações) e Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) ao visitarem na manhã de ontem as instalações do CLA. A avaliação servirá como base para um relatório que será encaminhado pelo Ministério da Defesa para a presidente Dilma Rousseff com o objetivo de solicitar aumento do orçamento para investimento das atividades espaciais.

A presença dos ministros no Centro de Lançamento de Alcântara dissipou definitivamente a polêmica de que o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, poderia ser substituído por outro centro operacional, como vinha sendo especulado. De acordo com o ministro Nelson Jobim, a tecnologia já existente no CLA permite ao Brasil pensar na autonomia das atividades ligadas ao espaço, como, por exemplo, colocar em órbita os próprios satélites geoestacionários. Mas, para isso, ele reconhece que é preciso investir em operações com os Veículos lançadores de satélites (VLS), cujas atividades vão acontecer no CLA.

“Ter um programa espacial forte é fundamental para a autonomia do país, mas para isso temos que voltar nossos olhos para os nossos pontos centrais do Programa Espacial Brasileiro que se encontram no CLA e no programa Alcântara Cyclone Space (ACS)”, enfatizou Jobim.

“O que o Brasil
precisa é ter
capacitação e
autonomia, e o
desenvolvimento
do CLA é
fundamental”

Nelson Jobim
Ministro da Defesa

Recursos – Jobim ressaltou ainda que a visita ao Centro de Lançamento de Alcântara objetiva trazer novos recursos para o Programa Espacial como um todo, pois, no início deste ano, ocorreu um corte de R$ 50 milhões no orçamento destinado à Ciência e Tecnologia. Como reflexo do corte, foram reduzidos lançamentos previstos no cronograma anual do CLA, que de 14 passou para sete este ano.

“Com base no que observamos, percebemos aqui uma tecnologia forte, preparada para lançamentos complexos. No entanto, ainda é preciso fazer novos investimentos para acelerar nossas atividades. Essa visita é a base de um relatório para solicitarmos novos investimentos à presidente Dilma”, adiantou.

Sobre a tecnologia do CLA, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se disse impressionado não só com os recursos físicos, mas também com a preparação dos técnicos no CLA, o que deixa o governo bastante otimista com relação a futuros lançamentos. Quanto aos cortes no orçamento, o ministro classificou como ajustes necessários do governo, mas disse que está otimista com a possibilidade de novos recursos.

“Os programas de desenvolvimento, incluindo o espacial, são prioridades nos assuntos estratégicos brasileiros. No futuro, criaremos os nossos próprios satélites geoestacionários. Não temos nenhuma dúvida que a presidente Dilma vai dar sinal verde para novos investimentos”, observou Paulo Bernardo.

Programa – Para o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antônio Raupp, a visita ao CLA serviu para definir pontos atualmente prioritários do Programa Espacial Brasileiro, que é simbolizado pelo Centro de Lançamento e Alcântara Cyclone Space, que devem realizar lançamentos de grande porte no próximo ano no Maranhão.

“Os dois pontos fundamentais do programa são a ACS e o Centro de Lançamento de Alcântara. No próximo ano, a ACS deverá lançar o foguete Cyclone 4 e o CLA será responsável pelo lançamento do VLS, pois plataforma de lançamento encontra-se em fase de finalização”, destacou.

Raupp viajou no início do mês a Ucrânia, onde conheceu a tecnologia empregada no foguete Cyclone 4, que será lançado do CLA. “Eu voltei de lá muito otimista. O processo de fabricação do foguete está bastante adiantado e para nós, que somos responsáveis pelas instalações físicas do CLA, o programa ACS é uma de nossas prioridades”, definiu.

Sistemas – O novo sistema da Sala de Controle do Centro de Lançamento de Alcântara, que estava em fase de testes nos últimos lançamentos, foi inaugurado oficialmente ontem com a presença dos ministros, do presidente da AEB, Marco Antônio Raupp, e do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. A modernização da sala foi iniciada há três anos.

Ontem, foi simulado o funcionamento de todos os sistemas da Sala de Controle, como telemedidas, rastreio e de monitoramento de vôo. Os sistemas analógicos foram substituídos por digitais, o que minimiza questões de interferências nos lançamentos.

A comitiva visitou ainda a Casamata – sala de monitoramento do foguete – que também foi modernizada, e a Torre Móvel de Integração (TMI), que se encontra em fase final da interligação dos sistemas eletrônicos e de comunicação. Os ministros sobrevoaram a área onde está sendo construído o sítio de lançamento da ACS.

De acordo com o diretor do CLA, coronel Ricardo Rodrigues Rangel, a visita dos ministros consolida a importância do Centro para a autonomia do país. “Hoje com a conclusão da modernização do CLA, mostramos que estamos completamente preparados para lançamentos de grande porte. A visita dos ministros é um reflexo disso. Nós estamos preparados para fazer o primeiro vôo de qualificação do VLS em 2012”, enfatizou Rangel.

MAIS

Torre Móvel de Integração

Investimento:
R$ 44 milhões

Conclusão:
Inicio de 2012

Primeiro lançamento:
Primeiro semestre de 2012

SETORES MODERNIZADOS

Sala de Controle:
- desempenha as atividades de telemedidas, rastreio e monitoramento dos foguetes durante o lançamento

Casamata:
- setor responsável pelo monitoramento e preparação do foguete antes do lançamento

Modernização:
- substituição dos equipamentos analógicos para digital para otimizar as atividades de rastreio

CLA

O Centro de Lançamento de Alcântara – CLA, organização do Comando da Aeronáutica, é subordinado ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial – CTA e atua nas missões de lançamento e de rastreio de engenhos aeroespaciais, coleta e processamento de dados de suas cargas úteis, incluindo testes e experimentos científicos de interesse da Aeronáutica, relacionados com a política
nacional de desenvolvimento aeroespacial.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Petrobras – Gabrielli : "o maior plano de negócios do mundo" .


Executivo com maior tempo na presidência da Petrobras, José Sergio Gabrielli admitiu ontem pela primeira vez que pode voltar à política. Ele, que disputou a primeira eleição em 82 e a última em 90, sem nunca ter vencido, descartou "peremptoriamente" a possibilidade de uma candidatura à Prefeitura de Salvador em 2012. "Não nego que posso vir a ser candidato, mas é muito cedo para tomar decisão", respondeu, quando questionado se pretende concorrer ao governo da Bahia em 2014. Gabrielli já ultrapassou os seis anos e quatro meses de mandato de Joel Rennó, que até ontem tinha ocupado o poderoso cargo por mais tempo.Essa afirmação foi a única sobre política que Gabrielli fez na entrevista concedida ontem ao Valor para falar sobre o novo plano estratégico da companhia, de US$ 224,7 bilhões, o "maior plano de negócios do mundo", como o executivo faz questão de destacar. "Esse plano é mais do que o governo americano teve de orçamento em dez anos para levar o homem à lua, mais do que os aliados investiram durante a Segunda Guerra Mundial", afirma o executivo.

Com 688 projetos acima de US$ 25 milhões com maturidades diferentes, o plano mantém o horizonte mais longo até 2020. Muitos dos projetos serão cimentados apenas no fim da década, incluindo o início da produção em grande escala no pré-sal, quando a companhia planeja pular dos atuais 2,1 milhões de barris de petróleo/dia para quase 5 milhões de barris/dia em 2020, dos quais 2 milhões de barris no pré-sal. Esse processo vai exigir um extraordinário esforço de construção de sondas, plataformas de produção de diversos tipos e barcos de apoio. É também para 2020 que Gabrielli aponta ao defender as novas refinarias.

"Sem as [novas] refinarias a importação [do país] seria de 40% do mercado. E a Petrobras não é suicida. Não vamos perder 40% do nosso mercado", enfatizou.

Gabrielli mostra números que justificam o plano que, segundo ele, não teve nenhum atraso, apesar de ter sido apresentado três vezes ao conselho de administração. "É pura intriga. Não tem o vai e vem. Estamos falando no maior plano de negócios do mundo. Ninguém vai aprovar sem olhar com cuidado o que está fazendo. O processo de aprofundamento naturalmente tem uma aproximação entre diretoria e conselho de administração, que estão sempre interagindo. Estamos com um plano grande depois de crescer muito."

O executivo começou a responder sobre os efeitos, na Petrobras, da política industrial que o governo promete divulgar em breve lembrando o tamanho da frota de embarcações que a estatal vai ter em 2020. Cita, por exemplo, as encomendas de 65 sondas de perfuração em águas profundas, acima de 2 mil metros de lâmina d"água, quando atualmente a frota mundial é de 70 sondas do tipo. E diz que quem tem uma escala desse tamanho pode, e deve, abrir e expandir a indústria nacional. No total, a empresa vai adicionar 658 embarcações de portes e complexidade diversos à frota até 2015 e, em 2020, esse número terá aumentado para 810 embarcações.

O executivo ressalta ainda o "potencial gigantesco" de produção no pré-sal e as vantagens trazidas pelo salto na produção para a companhia desenvolver um parque de fornecedores nacionais. E frisa que é errado avaliar a questão considerando o fato de a companhia ser estatal, e com menos governança, segundo os críticos.

"A diferença não é por ser estatal nem [por ser] privada. É o tamanho, a escala", enfatiza. Gabrielli lembra em seguida os preços da última licitação para afretamento de sondas que ficaram pouco acima do mercado internacional e cita o exemplo da plataforma P-57, que, segundo ele, saiu em prazo menor do que seria se fosse feita no exterior a um preço igual. Com a escala das encomendas da empresa, a expectativa é pagar preços mais altos no início e preços decrescentes ao final das encomendas. "Nós temos uma situação diferenciada", enfatiza.

O mesmo argumento é usado para justificar o fato de a empresa ter perdido R$ 55 bilhões em seu valor de mercado no primeiro semestre deste ano. Primeiro ele lembra que a Petrobras fez uma capitalização "que foi a maior da história do mundo" e isso demanda tempo para o mercado "deglutir e para ajustar o portfólio dos acionistas". Segundo, discorre sobre as expectativas de preço e sobre a economia mundial.

Ele lembra que atualmente o preço de petróleo alcançou faixas parecidas com as de 2008, quando a cotação atingiu o pico de US$ 147, com a diferença de a economia mundial estar hoje "rateando". Tudo isso conjugado com uma nova realidade, a seu ver não muito bem entendida, que é o fato de o crescimento mundial depender cada vez mais do crescimento de países antes periféricos, como China, Índia, Brasil, África, e menos da Europa, Estados Unidos e Japão.

"Esse fenômeno altera as relações econômicas e políticas, mas econômicas em primeiro lugar, e isso se reflete nos mercados. A Petrobras, por outro lado, tem uma perspectiva de crescimento que, quem sabe fazer conta, vai ver que ela vai precisar de muito investimento. E é a longo prazo. Consequentemente, não é uma empresa que vai dar grande retorno e folga de caixa no curto prazo. Ela não pode ter o crescimento que ela está prevendo... ela não vai dar resultado no curto prazo, só dá resultado no longo prazo", avisa.

Os investimentos de US$ 53,4 bilhões destinados ao desenvolvimento da produção no pré-sal - equivalentes a 45,4% dos US$ 117,7 bilhões destinados à exploração e produção até 2015 - foram alvo de críticas de alguns analistas e elogiados por outros. Gabrielli gostou particularmente do relatório do BTG Pactual em que o analista Gustavo Gattass elogia o aumento dos investimentos no pré-sal em detrimento do pós-sal. "Dois anos atrás, teríamos dito que esse é um movimento um pouco arriscado", diz o relatório, que tem recomendação de compra para as ações.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Aspide 2000 melhorado com o mesmo sensor semi-ativo

Em 1994 foi iniciado o desenvolvimento do sistema Aramis de defesa terrestre. O Aramis/Aspide é um sistema de defesa aérea de defesa de área curta, com capacidade qualquer tempo, para defesa aérea a nível de brigada. O sistema é formado por um Posto de Controle de Bateria (Battery Control Post - BCP) com módulo operado por dois tripulantes em chassi 4x4. A antena de radar é montada em um mastro extensível de 10 metros de altura capaz de acompanhar 50 alvos a até 45km de distância. O sistema comanda até quatro lançadores de mísseis Aspide. O lançador não é tripulado e tem seis mísseis pronto para uso e pode ficar a até 5km do BCP. O sistema completo leva 8 minutos para ficar pronto para uso. Lançador pode usar o Aspide Mk 1 ou o Aspide 2000.O Aspide (Aspide-1A) iniciou como um projeto privado em 1969 baseado no AIM-7E Sparrow modificado com um sensor semi-ativo da Selenia (agora Alenia Marconi Systems, parte da EADS), motor de estagio único da SNIA-Vicosa, ogiva de 33kg da SNIA Difesa e Spazio e novos atuadores. O objetivo era ser uma alternativa ao Sea Sparrow para equipar os navios italianos e se tornou o sistema Albatros. Em 1971 passou a ser financiado pelo governo italiano. Foram estudados quatro variantes: o Aspide ar-ar para substituir o AIM-7E Sparrow e equipar os F-104S, SAM naval chamado Albatros, a versão superfície-ar para uso da Força Aérea Italiana chamada Spada e uma versão superfície-ar terrestre com o sistema Contraves Skyguard chamado Skyguard/Aspide. A versão SAM iniciou a produção em 1979. A versão ar-ar teve o projeto iniciado em 1974 e depois foi testado em 1981, 1985 e 1986, entrando em serviço nos F-104 italianos em 1988.O desenvolvido do Spada foi iniciado no fim década de 70 para equipar a Força Aérea italiana para defesa de base e outras aéreas chaves. Para diminuir o tempo e custo de desenvolvimento foi decidido usar componentes já existentes como o míssil Aspide Mk1 e o radar TIR. Os testes foram completados em 1977 com avaliação operacional entre 1982 e 1983.

Em 1986, um total de 12 sistemas foi comprado pela orça Aérea italiana com a primeira bateria operacional em 1983. Mais quatro sistemas foram comprados em 1991 para equipar um total de quatro batalhões. Em 1996, foi iniciado um programa modernização no sistema de comando e controle. A vida útil do sistema é de 24 anos e com possibilidade de ser aumentado em mais 12 apos modernizado ou restaurado.

Em 1986 a Força Aérea da Tailândia comprou um sistema Spada completo com quatro lançadores de seis mísseis entregues em 1988.

Os testes de vôo do Aspide Mk 1 iniciou em 1974 em testes de vôo cativo  com disparos operacionais em 1979. Os testes da versão SAM iniciou em maio de 1975.
O Aspide Mk 1 é similar em aparência ao Sparrow, menos as asas e barbatanas que são cortadas na variantes superfície-ar. O sensor semi-ativo usa técnicas de onda continua monopulso e tem capacidade home-on-jam. A espoleta é por radar ativo e os atuadores tem acionamento hidráulico.
O Aspide Mk 1 substituiu os Sparrow nos navios de várias marinhas. Foi instalado nos navios italianos da classe Garibaldi, Maestraly, Artigliere (LUPO) e Minerva.
O Albatros pode ser integrado em sistemas já existentes de acompanhamento e iluminação de alvos como o Alenia-Elsag NA-21 e NA-30 ou o Hollandse Signaalapparaten (Mk 2 Mod 9). O Radar Alenia Orion RTN-30X é dos mais usados e também equipa o sistema Spada. Está equipado com uma câmera de TV que ajuda na identificação dos alvos e avaliação dos disparos.

Um radar ativo para o Aspide Mk 1, chamado Idra 
operando na banda J , foi desenvolvido a partir de 1985, mas uma versão de baixo custo chamado Aspide Mk 2 foi adotado em 1990, mas que foi paralisado em 1996.
O Mk2 usa motor, ogiva e atuadores do Aspide, mas com sensor monopulso Pulso-Doppler AS3 da banda J com antena planar array e processador digital e datalink. Pode ser lançado contra alvos de longo alcance no modo passivo a até 40-50km, com atualização de meio curso. A ogiva é ativada quando alvo está a 6-8km. Em 1990 foi estudado a produção do Aspide MK2 com um sensor IDRA de baixo custo. O Mk2 seria a opção italiana se o AMRAAM não fosse adiante ou não fosse escolhido para o Eurofighter italiano.

O Aspide Mk3 (Aspide 2000) foi anunciado em 1993 com capacidade similar ao Mk2 mas com sensor semi-ativo e ogiva do Mk1. Em 1996, os programas Aspide Mk1 e Mk2 foram terminados para a versão ar-ar e a Alenia se junto no programa Meteor.

As versões SAM que estão sendo comercializadas são o Spada, Skyguard, Albatros e ARAMIS. O albatros tem alcance de 15km com teto de 8 mil metros. A versão Aspide 2000 com motor mais largo aumentou o alcance em quase 40%. Está em serviço no Skyguard da Tailândia.
Em 1995 foi iniciado o desenvolvimento do Aspide 2000 melhorado com o mesmo sensor semi-ativo do Aspide Mk 2 e a ogiva do Aspide Mk 1, mas com motor acelerador maior para aumentar o alcance. Foi oferecido para a Força Aérea Italiana como Spada 2000. O Aspide Mk 1 pode ser modificado para o Aspide 2000 que pode ser usado no Albatros, Spada e Skyguard já existentes. O Aspide 2000 tem motor maior, melhor ECCM, é mais rápido e consegue suportar aceleração lateral maior.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

IDAS - Interactive Defence and Attack System for Submarines


Após o cancelamento do programa Triton, devido ao cancelamento do programa Polyphem, a ARGE IDAS foi formado pela HDW, Diehl BGT Defence e Kongsberg para iniciar o programa IDAS (Interactive Defence and Attack system for Submarines) para criar um projeto similar ao Triton.
O IDAS é um míssil guiado por sensor infravermelho lançado de submarino para ser usado contra aeronaves lentas, embarcações e alvos na superfície. Com o sistema de mísseis IDAS um submarino submerso pode engajar com sucesso helicópteros anti-submarinos, pequenos navios de superfície e alvos próximos a costa.
O sistema IDAS consiste no míssil, com quatro mísseis levados em um canister de lançamento no tubo de torpedo, e o sistema de controle no centro de comando do submarino.
Os componentes do míssil são o sensor IIR do míssil IRIS-T, um datalink de fibra ótica ligando o míssil até o console de controle, e um motor foguete sólido de estagio único. O alcance é de aproximadamente 15 km. O míssil tem cerca de 2,5 metros de comprimento, 180 mm de diâmetro, 240mm de envergadura, peso de 120kg e cabeça de guerra de 13 kg. O alcance é de 15 a 20 km.
Mesmo usando um datalink de fibra ótica o IDAS tem capacidade de atuar de forma completamente autônoma com os computadores instalados no míssil. O operador pode intervir no curso da missão a qualquer hora, mantendo a capacidade de reconhecimento na rota e gravação dos dados de imagem.
O primeiro teste de disparo submerso foi iniciado ainda em 2006 pela WTD 71 Technical Centre for Ships and Naval Weapons. O primeiro disparo real do protótipo do IDAS foi em 15 de novembro de 2006 na Alemanha.
Em 29 de maio de 2008 o IDAS realizou um teste de voo com sucesso a partir do submarino alemão U33 da classe U 212A no mar Báltico. Durante o disparo o INS do míssil foi ajustado pelo inercial do submarino e foi ejetado pelo tubo de torpedo. Após abrir as asas e as barbatanas traseiras e o motor ter sido acionado ainda debaixo d'água, poucos segundos antes de emergir, o míssil voou sem problemas e transmitiu as imagens do sensor para o submarino pelo o fio de fibra ótica. A próxima fase será de desenvolvimento.....FOG-MPM DA AVIBRAS NA VERSÃO NAVAL, MARINHA TEM  PROGETO COM ESTER MISSIL 

Os donos do GPS


Cada um dos 32 satélites utilizados pelo GPS (Sistema de Posicionamento Global) custa cerca de R$ 100 milhões. Se as informações que eles passam não forem interpretadas corretamente, aviões podem cair, navios a caminho da Índia correm o risco de parar na América e, em vez de cavernas no Afeganistão, os mísseis americanos podem acertar o Vaticano. O responsável por operar máquina tão cara e evitar tragédias dessa magnitude pode ter pouco mais de duas décadas de vida. É o caso do aviador classe A do Segundo Esquadrão de Operações Espaciais da Força Aérea dos EUA Jareo Brumfield. Ele tem apenas 22 anos.

Jareo é um dos três operadores de sistema de satélite, fundamentais para a saúde do sistema que orienta nossos passos, voos e cruzeiros pela Terra. Ele controla satélites viajando a 14 mil km/h e repletos de peças que, a essa velocidade, seriam destroçadas caso fossem atingidas por uma meia de astronauta solta no espaço. “Toda informação que chega até os satélites passa por quem ocupa essa posição”, disse à ISTOÉ Marie Denson, segundo-tenente responsável pelas relações públicas na Base Aérea de Schriever, Colorado. É ali que fica o complexo de 16 km² onde é controlado todo o sistema.

Além de três profissionais como Brumfield, a sala de controle tem mais cinco cadeiras: uma é a do operador de rede, que cuida da comunicação entre a central e sistemas em terra; outra é a do analista de dados do sistema, responsável por checar e corrigir informações vindas do espaço; há ainda a do operador de veículos, profissional que entra em ação caso algum satélite saia da rota. Completam o time um chefe e um comandante. São três equipes que se alternam em turnos de oito horas.

Não é nada fácil ocupar uma dessas cadeiras. Os candidatos começam os testes 1,5 mil km distantes delas, na base aérea de Vanderberg, Califórnia. Durante seis semanas, recebem noções sobre GPS e como operá-lo. Os que passam por essa primeira peneira vão até Schriever. Dependendo do posto com o qual sonham, passam por treinamentos que duram entre 60 e 140 dias. E aí vira um funil. “Um teste final define os pouquíssimos aprovados”, afirma a segundo-tenente Marie.
Tanto critério na seleção se justifica. Esses profissionais têm nas mãos a responsabilidade de controlar os mais precisos relógios feitos por mãos humanas. Toda operação do GPS depende do sincronismo e da precisão absoluta dessa constelação de satélites bailando no espaço. Graças ao controle do horário, é possível aos operadores coordenar as máquinas para que, a todo tempo, seja possível “ver” quatro delas ao mesmo tempo em qualquer ponto da Terra (leia quadro abaixo). Um milésimo de segundo no espaço pode significar dezenas de milhares de quilômetros na superfície.

A escolha dos candidatos também passa por um processo que evita, por exemplo, a entrada de um sabotador. Mas a maior preocupação com segurança está longe do departamento de recursos humanos. Tudo no GPS é controlado por PCs, e computador é sinônimo de vulnerabilidade. As vacinas digitais mais poderosas do mundo têm dado conta desse recado, mas há outros perigos. Em um estudo publicado no começo deste ano, o professor Martyn Thomas, da Universidade de Oxford, mostrou que uma gambiarra numa antena poderia desordenar o serviço de GPS em todo o sul da Inglaterra, fechando aeroportos, interrompendo operações bancárias e, claro, levando motoristas para o lado errado. “A probabilidade de algo assim ocorrer é baixíssima. Parte dos satélites GPS hoje tem como funcionar independentemente do controle terrestre por até 180 dias”, pondera o professor-doutor João Francisco Galera Monico, do Grupo de Estudos em Geodésia Espacial da Unesp.

Na Base Aérea de Schriever são controlados dois tipos de GPS. Além desse cujos resultados aparecem em qualquer táxi, há um outro mais preciso, mas de uso restrito aos militares. Com ele, um destróier faz um míssil entrar numa chaminé há 2 mil km de distância. Essa versão mais completa não dá nem para comprar. Mas a primeira é de graça. E isso não significa falta de qualidade. Neste exato momento, há oito homens e mulheres empenhados em garantir isso.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

defense system -SPADA 2000-

 A-mectron Esta Preparando Uma missil Muito Parecido Com O Espide mais de Tecnologia Brasileira,do MAR-1ANTI RADAR  Da Mectron                       

domingo, 17 de julho de 2011

Tecnologia brasileira de ponta

O Apoena é um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) de baixa altitude e grande autonomia (Low Altitude Long Endurance (LALE) Unmanned Aerial Vehicle) desenvolvido para vários tipos de monitoramento aéreo. O projeto teve como foco a confiabilidade, onde a plataforma, hardware e software desenvolvidos foram baseados nas normas FAR 23, DO-160 e DO-178B, respectivamente. Existem duas versões: Apoena 1000, o qual foi otimizado para missões de monitoramento em uma determinada área, como mapeamento de terrenos e pesquisas geomagnéticas, sendo capaz de pousar em condições severas para outros UAVs como pistas estreitas e irregulares. Isto é possível graças à sua pequena envergadura (que é do mesmo tamanho de um eixo de caminhão), trem de pouso com alta absorção de impacto e características de estabilidade/controlabilidade. Por outro lado, o Apoena 3000 foi otimizado para missões de monitoramento de longas distâncias lineares, como costas e fronteiras, redes elétricas, oleodutos, tudo isto devido à sua grande autonomia e comunicação por link de satélite.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

ELTA-ELL-8265 RWL - Integrated Compact Radar Warning & Locating System

O Brasil não tem, progetista aeronaltico veja a embraer sõ a gora que sê deu conta darte de mais

brasil um paiz que não tem tecnologia militar propria


O Brasil não tem tecnologia propria para desenvolver um canhão, anti areio. Todos os armamentos é uma tecnologia ultrapassadas de outros Pais .A avibras,ser que consegue desenvolver o missil de cruzeiro(TM), porque isso só acontece no Brasil que vergonha desse Blefe. 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PROSUB - Cerimônia marca início da fabricação de novos submarinos no Brasil


O corte de uma chapa de aço, em cerimônia a ser realizada neste sábado (16), em Itaguaí (RJ), com a presença da Presidenta Dilma Rousseff, marca oficialmente o início da construção dos submarinos convencionais (S-BR) da classe Scorpène, de tecnologia francesa, no Brasil. A iniciativa faz parte do Acordo Estratégico Brasil-França que originou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil.

O evento – previsto para começar às 11h, na sede da Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP) – tem enorme importância simbólica para o País. A fabricação dos S-BR, como são chamados os quatro submarinos convencionais incluídos no PROSUB, representa o primeiro passo para a construção do submarino com propulsão nuclear brasileiro (SN-BR) – marco maior do programa, firmado entre o Brasil e a França, no final de 2008.
 
Considerado um dos mais complexos meios navais já idealizados pelo homem, o submarino com propulsão nuclear tem vantagens táticas e estratégicas significativas. Com enorme autonomia, pode desenvolver velocidades elevadas por longos períodos de navegação, aumentando sua mobilidade e permitindo a patrulha de áreas mais amplas no oceano. O modelo é considerado também extremamente seguro e de difícil detecção.

Parte dos equipamentos desenvolvidos para os quatro submarinos convencionais, de propulsão diesel-elétrica, poderá ser aproveitada no submarino de propulsão nuclear brasileiro, que será fabricado com os mesmos métodos, técnicas e processos de construção desenvolvidos junto aos franceses.

Esse processo de capacitação da indústria de defesa nacional, que envolve transferência de tecnologia e expressiva nacionalização dos equipamentos, permitirá que a qualificação obtida pelos profissionais brasileiros, sobretudo na fabricação do SN-BR, possa ser utilizada em vários outros segmentos da indústria nacional.

O submarino movido a energia nuclear é desenvolvido com tecnologia altamente sensível, dominada por um seleto grupo de países. Atualmente, apenas China, Estados Unidos da América, França, Inglaterra e Rússia detêm esse domínio tecnológico. Com o PROSUB, o Brasil passará a integrar essa lista, já que o SN-BR terá reator nuclear e propulsão desenvolvidos pelo próprio País.

Repasse de know how

Entre os acordos assinados com a França, o contrato de transferência de tecnologia é visto como o mais estratégico por especialistas brasileiros. Pelo acordo, os franceses terão de repassarknow how para determinadas indústrias fabricarem no Brasil itens usados nos submarinos.

Estima-se que cada um dos submarinos a ser produzido no Brasil contará com mais de 36 mil itens produzidos por mais de 30 empresas brasileiras. Entre esses equipamentos estão quadros elétricos, válvulas de casco, bombas hidráulicas, motores elétricos, sistema de combate, sistemas de controle, motor a diesel e baterias especiais de grande porte, além de serviços de usinagem e mecânica.

O estímulo, pelo PROSUB, à indústria de fornecedores nacionais, aliado ao grande processo de capacitação empreendido, é considerado o maior trunfo do programa. Entende-se que, uma vez capacitado e com parque industrial ativo, o Brasil não irá depender de outro país para fazer submarinos convencionais e de propulsão nuclear.

Nova empresa

Para viabilizar o programa de submarinos brasileiro foi constituída uma nova empresa, a Itaguaí Construções Navais (ICN), parceria entre a francesa DCNS e a construtora brasileira Norberto Odebrecht. A união foi formada com a participação da Marinha do Brasil, que detém golden share(direito de veto) sobre questões referentes à atuação da empresa. Caberá à ICN a construção de cinco submarinos.

Além da fabricação dos submarinos, o PROSUB contempla a construção de um estaleiro e de uma sofisticada base naval para abrigar as embarcações. As obras incluem também a instalação de uma Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM).

O local escolhido para as novas instalações foi a Ilha da Madeira, localizada no município de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A UFEM será alojada  num terreno situado ao lado NUCLEP, estatal encarregada de produzir as seções cilíndricas que formarão os corpos dos submarinos.

Cronograma

O evento deste sábado marca o início da construção da Seção de Qualificação, unidade na qual engenheiros, técnicos e operários brasileiros treinados na França poderão comprovar a absorção – com a posterior aplicação – dos conhecimentos técnicos e tecnológicos recebidos. A etapa representa, no calendário do PROSUB, o início efetivo da construção dos S-BR no Brasil.

Pelo cronograma de entregas, o prazo para o fim das obras civis é 2015. A inauguração da UFEM será feita em novembro de 2012. A conclusão do estaleiro é esperada para 2014. Já a base naval deverá ficar pronta seis meses depois. A previsão é de que o primeiro, dos quatro submarinos convencionais a serem construídos, esteja pronto em 2016 e após a realização dos testes de cais e mar seja entregue a MB em meados de 2017. Os demais submarinos convencionais serão entregues a cada ano e meio de defasagem e o primeiro submarino com propulsão nuclear em 2023.

O  Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil irá gerar, somente durante as obras de construção previstas, mais de 9 mil empregos diretos e outros 27 mil indiretos. Projeta-se para o período de construção dos submarinos, apenas na área de construção naval militar, a criação de cerca de 2 mil empregos diretos e 8 mil indiretos permanentes, com utilização expressiva de mão-de-obra local.

Além da Presidenta Dilma Rousseff, participarão da cerimônia na sede da NUCLEP o Ministro de Estado da Defesa, Nelson Jobim, Embaixador da França no Brasil, Yves Edouard Saint-Geours, o Ministro da Defesa da França, Gérard Longuet, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto e diversas autoridades civis e militares.

COMDEFESA - Satélites: Investimento Estratégico


Os satélites revolucionaram o conhecimento sobre observação e controle da Terra. Suas funções são de vital importância, visto que não se pode exercer algumas atividades sem a utilização destes, tais como: estudos meteorológicos e prevenção de catástrofes, atendimento às demandas de telecomunicações, monitoramento de ocupação terrestre e do desmatamento florestal, controle de fronteiras, entre outras.

Por essa razão, hoje o satélite – quando controlado pela nação que o utiliza – é considerado recurso estratégico de primeira necessidade a um país que pretende se consolidar como potência. Além disso, ter autonomia da construção, lançamento e operação de satélites traz à nação desenvolvimento, poder e soberania, e total controle das informações disponibilizadas.

Desde 1957, quando o primeiro satélite artificial foi lançado pela União Soviética, muitos países têm desenvolvido seus próprios engenhos para exploração do espaço e adquirir conhecimentos no ramo da ciência tecnológica espacial.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) iniciou o Programa Espacial Brasileiro em 1979, com uma missão visando o projeto, construção e operação de satélites puramente nacionais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Aeroespaciais (INPE), e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão ligado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), cabendo a estes a responsabilidade pelo estudo e desenvolvimento dos satélites, veículos lançadores e implantação de um centro de lançamentos brasileiro.

Criaram-se então os pioneiros satélites brasileiros chamados Satélites de Coleta de Dados, SCD-1 e 2, lançados respectivamente em 1993 e 1998 de uma base nos EUA. Estes engenhos tinham a função de captar e distribuir informações e dados diários de diversas regiões do País, de forma rápida e coordenada, permitindo a visão antecipada sobre o nível e a qualidade da água nos rios e represas, a quantidade de chuva, a pressão atmosférica, a intensidade da radiação solar e a temperatura do ar.

Desde então o Brasil não apresentou outro sistema próprio, tampouco novas tecnologias, ficando em posição de total dependência externa, por não deter o controle de nenhum satélite atualmente em utilização.

Segundo o Relatório FUTRON de 2009, o Brasil ocupa a décima colocação no índice de competitividade do setor espacial mundial, atrás de países como China e Índia. É necessário que a estratégia de desenvolvimento seja contínua, pois enquanto o Brasil cresce linearmente neste setor, os demais países apresentam maiores avanços, deixando o Brasil em posição inferior não só quanto ao atraso na continuidade dos programas como em distanciamento cada vez maior em relação aqueles que lideram o setor, com o agravante de perda continuada da posição conquistada.

No que diz respeito aos pilares para competitividade no setor espacial, é importante analisá-los separadamente para que se obtenha informações quanto a fragilidade de cada um deles, ou seja, da indústria financiando e desenvolvendo produtos e serviços espaciais; o capital humano capaz de utilizar e desenvolver novas tecnologias; e do Governo fornecendo infraestrutura, diretrizes estratégicas e investimentos.

De acordo com a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), o Brasil necessita de condições para criar e aplicar seus recursos espaciais em prol do País, contribuindo assim para a melhoria na qualidade de vida, por meio da geração de riqueza e oferta de empregos, aprimoramento científico, ampliação da consciência sobre o território nacional e melhor percepção das condições ambientais.

O ideal seria a indústria brasileira estar apta a fornecer não apenas as partes isoladas, mas também a manufatura de subsistemas e sistemas completos. Entretanto, os baixos níveis de investimento nos programas espaciais dificultam a base industrial em se firmar completamente nesse setor, visto que a maior preocupação da indústria refere-se ao retorno do investimento com o menor risco possível. E manter a sustentabilidade dos projetos, evolução e inovação, resultando no adensamento da cadeia produtiva da indústria aeroespacial no País. Acima de tudo, visa a preservação e estímulo do capital humano.

No que tange ao capital humano, segundo publicação da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), há um enorme déficit de mão de obra qualificada no setor espacial. Um exemplo disso é a insuficiência de formação de engenheiros no País, o que prejudica à continuidade dos projetos. Estima-se que de 150 mil alunos que ingressam anualmente nos cursos de engenharia, apenas 10 mil se formam com competência a atuar em setores complexos, como o espacial. A recém-criada Engenharia Espacial do ITA é vista de forma muito positiva – inclusive há necessidade de maior estímulo do Governo a tal iniciativa –, o que, entretanto, não é suficiente para atender a grande demanda de capacitação desses profissionais nos próximos anos.

Nota-se uma atuação mais forte no Brasil por parte do Governo. Mas os números são ainda aquém do desejado. Os países com maior destaque, se comparados ao Brasil, estão disparadamente mais avançados, o que reforça a necessidade de estratégias bem definidas, porém contínuas, de forma a engrenar o Brasil no setor espacial.

Atualmente os satélites em desenvolvimento no INPE são: CBERS – Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres (parceria entre o Brasil e a China) nas versões 3 e 4 que darão continuidade à essa parceria dos dois países; o Amazônia-1, de função voltada para o imageamento da região amazônica; o GPM-Brasil, para estudos meteorológicos; e o Sabia-mar (de cooperação com a Argentina), cujo objetivo é a observação dos oceanos.

As previsões dos primeiros lançamentos são: CBERS 3, setembro de 2012; o Amazônia-1 em 2013; e o CBERS 4 em setembro de 2014. Estima-se o gasto com a construção e lançamento destes satélites em torno de US$ 200 milhões, recursos que, segundo a Coordenação de Gestão Tecnológica do INPE, estão garantidos em parte pelo Governo para contratações na indústria de todas as partes necessárias ao seu desenvolvimento.

O Brasil deve aproveitar tais oportunidades de parcerias para inserir definitivamente a indústria nacional no setor espacial, dando apoio ao seu desenvolvimento tecnológico, bem como aumentando as chances de sucesso dos futuros projetos.

 Um grande desafio e oportunidade de alavancagem para o País é a união dos sistemas de monitoramento e controle de fronteiras terrestres e vigilância marítima em desenvolvimento pelo Exército Brasileiro (SISFRON) e Marinha do Brasil (SisGAAz), que, uma vez operacionalizados, poderão unir-se ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) da Força Aérea Brasileira, e ao Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM / SIVAM). A união desses sistemas, atrelada à utilização de radares e satélites controlados e operacionalizados exclusivamente pelo Brasil, começam a robustecer a soberania nacional.

Um país como o Brasil, em pleno crescimento, necessita de investimentos em capacitação de capital humano especializado, para atuação em projetos complexos e, especialmente, em tecnologias de satélite, que garantam a segurança e controle de seu território e de seu patrimônio natural, seja no auxílio ao controle das fronteiras; da Amazônia Azul - incluindo o pré-sal, reserva de petróleo e gás da Bacia de Campos; ou em atendimento a qualquer área sensível e estratégica, subsidiando as decisões do Governo

satelites brasileiros

http://www6.cptec.inpe.br/~grupoweb/Educacional/MACA_SSS/  amazonia-1

terça-feira, 12 de julho de 2011

Forças Armadas Brasileiras


Avibrás testa novo sistema de lançamento de misseis (ASTROS) - Exercito Brasileiro                                     

Brasil BRICadera


Os brasileiros, além de muitas outras coisas, se orgulham dos seus futebolistas que há vários anos demonstram a excelente mestria desportiva à nível mundial. Não importa quem seja o Campeão do Mundo oficial, pois, os brasileiros sempre são reconhecidos em todo o mundo do futebol.

Algo similar acontece com o armamento russo, tradicionalmente variado, eficiente, seguro e de preços muito competitivos, que há muito se tornou alvo de interesse na América Latina e, praticamente, em todo o mundo.

Atualmente, a Rússia empreende esforços notáveis no sentido de promoção de seus produtos de uso militar no mercado brasileiro. Esta tarefa fica a cargo da “Rosoboronexport”, a única exportadora russa de toda a gama de produtos e serviços militares ou de utilização "dual". E mais ainda, ao contrário de muitos outros países, a Rússia, além de celebração de contratos, oferece uma ampla variedade de serviços de manutenção pós-garantia, fornecimento de peças sobressalentes, reparação, modernização ou mesmo a produção sob licença de produtos de alta tecnologia militar no território nacional do Cliente.

A cooperação técnico-militar entre os nossos países data desde 1994, ano em que foi fechado o contrato de fornecimento ao Brasil do primeiro lote de sistemas de mísseis antiaéreos portáteis “IGLA”. Posteriormente, A Defesa Antiaérea (DAA) brasileira adquiriu mais três lotes destes sistemas, inclusive de “IGLA-C” modernizados. Em 2008, a “Rosoboronexport” participou na licitação brasileira com o helicóptero de ataque “Mi-35M”, tendo vencido a competição concorrendo com os helicópteros A-129 “Mangusta” italiano e EC-665 “Tiger” europeu. Atualmente, está sendo realizado o fornecimento de helicópteros russos para o Brasil.

A “Rosoboronexport” atuando numa estreita cooperação com a FAB procura fazer o máximo possível para a adaptação mais célere destas aeronaves para as novas condições operacionais visto que aos helicópteros russos no Brasil será atribuído o cumprimento de missões particularmente difíceis. A visita oficial ao Brasil do presidente da Federação da Rússia, Dmitri Medvedev, deu um forte impulso ao desenvolvimento das relações positivas entre os dois países. Durante a visita foi discutido um vasto leque de assuntos, inclusive relativos à ampliação da cooperação técnico-militar.

Hoje, às vésperas da realização no Rio de Janeiro da Exposição Internacional Latino-Americana “Latin America Aero & Defence” “LAAD 2011”, o Portal DefesaNet entrevista o chefe da delegação da “Rosoboronexport” Serguei Ladiguin sobre a participação da Empresa nesta feira de armamento.

DN - Senhor Ladiguin, o Brasil é para a Rússia um parceiro relativamente novo na área da cooperação técnico-militar. O que atrai a “Rosoboronexport” no nosso mercado e quais são as particularidades das propostas da sua Empresa?

Serguei Ladiguin - Junto com os outros estados do Brasi BRIC, ol é um dos países mais dinâmicos no mundo, além do mais, parece ser o único Estado do continente não exposto a ameaças militares externas. Todavia, as Forças Armadas brasileiras são as mais numerosas e as mais bem equipadas na América do Sul. Ademais, o Brasil faz parte dos vinte países do mundo com os maiores orçamentos militares. E um exército poderoso precisa do armamento moderno, seguro e eficiente. É material desta categoria que oferece a “Rosoboronexport”. Os produtos propostos, além de serem competitivos quanto às principais características técnicas e operacionais, apresentam evidente superioridade em termos de relação “preço – qualidade”.

Uma outra particularidade é que estamos sempre disponíveis para ajudar na integração dos modelos russos no sistema das Forças Armadas do Brasil.

E mais ainda, a “Rosoboronexport” propõe ao comprador potencial as tecnologias mais avançadas, ajuda na organização no território nacional de Centros técnicos para a manutenção do material adquirido, na sua reparação, modernização, produção licenciada, inclusive a realização de pesquisas técnico-científicas conjuntas. E isso resultará em maior envolvimento das empresas brasileiras, surgimento de novos empregos, assim com na criação de uma base sólida para a futura produção de mais avançados modelos de armamento e técnica militar no país.

E, finalmente, estamos muito atentos aos pedidos dos nossos parceiros brasileiros e sempre abertos a uma cooperação construtiva, transparente e mutuamente vantajosa.

DN - Que material de uso militar a “Rosoboronexport” planeja apresentar na Feira em Rio de Janeiro?
Serguei Ladiguin - Vamos apresentar os melhores equipamentos militares  que, sem dúvida, irão interessar não só os militares brasileiros, como também os nossos parceiros de outros países da América Latina.

Antes de tudo, trata-se do caça multifunção supermanobrável Sukhoi Su-35, aeronave de treinamento e ataque Yak-130. As aeronaves de asa rotativa serão representados por materiais e documentação relativos ao helicóptero de ataque e transporte Mi-35M, helicópteros de transporte militar Mi-17V-5 e Mi-171Sh, helicóptero de transporte pesado Mi-26T.

Um estande especial da nossa exposição é dedicado aos sistemas da DAA representados por Sistemas de mísseis AA (SMAA) de longo alcance “Antei-2500”, de alcance médio “Buk-M2E” e de curto alcance “Tor-M2E”, assim como por lançador portátil “IGLA-S” bem familiar aos militares brasileiros.

Levando em conta que o Brasil é uma das maiores potências navais, a delegação da “Rosoboronexport” vai apresentar a todos os interessados as características dos  navios lança-mísseis e navios de projeto 12418 "Molniya", projeto 21632 “Tornado”, fragata de projeto 11356.

Para ter idéia das capacidades da técnica automotiva russa cabe visitar o estande com o veículo blindado multifunção GAZ-2330 “Tigre” e o potente caminhão “URAL-4320”. Isto é  apenas uma pequena parte da nossa exposição.

DN - Serão apresentados  modelos reais?

Serguei Ladiguin - Presentemente, está sendo negociada com a parte brasileira a possibilidade de demonstração do helicóptero Mi-35M e do veículo blindado multifunção “Tigre” já adquiridos pelo Brasil.

DN - Hoje, no Brasil fala-se muito sobre a licitação FX-2 para aquisição de  até 120 caças com a participação da Rússia. Que aeronave será apresentada por seu país caso a Rússia participe na licitação?

Serguei Ladiguin - Se a FAB realmente pretende substituir o seu obsoleto parque de aeronaves de combate, o super-caça Sukhoi Su-35 proposto pela «Rosoboronexport» é um projeto muito atrativo e prometedor. O caça multifunção supermanobrável da geração 4++ destina-se para a conquista da superioridade aérea, ataques contra os alvos terrestres e navais, com qualquer tempo, de dia ou de noite. No seu desenvolvimento e produção foram aproveitadas as tecnologias da quinta geração,  que proporcionam um superioridade evidente em relação aos caças existentes de classe similar.

DN - Em que o Su-35 supera os concorrentes?

Serguei Ladiguin - A nossa aeronave é mais veloz (2400 km/h à altitude de 11 km) e tem uma maior razão potência/peso. O seu alcance de vôo é quase duas vezes maior (3600 km sem tanques externos). Concorde que para um país da dimensão do Brasil é um fator de extrema importância. Além disso, a capacidade operacional do Su-35 é substancialmente mais elevada que a dos concorrentes. O caça pode carregar 8 toneladas de armas em seus 12 pontos duros. O alcance de detecção de alvos do seu novo radar é de 1,5 a 2 vezes maior que o dos concorrentes, sendo este muito mais avançado quanto a várias outras características técnicas. A cabine do piloto foi desenvolvida para facilitar o seu trabalho e proporcionar-lhe a concentração máxima de atenção  no cumprimento de missões de combate.

Entretanto, este impressionante arsenal de vantagens permitirá ao comprador potencial poupar importantes somas monetárias. Veja só, quanto maior for o alcance da aeronave, tanto menos aeródromos serão necessários construir no território nacional. Quanto mais alta for a eficiência operacional de cada caça, tanto menor será a quantidade de aeronaves necessárias para o cumprimento das missões atribuídas. É por isso que, atualmente, a Força Aérea da Rússia está sendo equipada com os Su-35. Como se sabe, uma coisa má não tem procura.

DN - Recentemente, no Brasil foi aprovada nova Estratégia Nacional de Defesa, conforme a qual importação do material bélico obriga à transferência simultânea de tecnologias modernas que permitam proceder, de modo autônomo, à manutenção e produção de produtos de uso militar.

Seguei Ladiguin - A «Rosoboronexport» está pronta para realizar um vasto programa de transferência de tecnologias no âmbito de programas de offset. Estamos prontos para garantir o suporte do ciclo completo não só de manutenção técnica, reparos e modernização, mas mesmo de produção do Su-35 no Brasil. Por razões evidentes, muitos fabricantes de armamento se mostram pouco dispostos para proceder a uma cooperação tão profunda. Mas para a «Rosoboronexport» não se trata de palavras vãs. Já temos experiência real de transferência de tecnologias de produção de aeronaves do tipo Su-27 para a China e do tipo SU-30 para a Índia. E mais ainda, levando em conta o fato de que na construção desta aeronave já foram realizadas parcialmente as tecnologias da quinta geração, vemos, as perspectivas de cooperação com a Parte Brasileira no âmbito do programa conjunto de desenvolvimento do caça de nova geração com base na realização do projeto Su-35. Estou certo que tal abordagem atende integralmente os requisitos da Estratégia Nacional de Defesa do Brasil, relativos ao recebimento de tecnologias de ponta.

DN - E, finalmente, quanto a parâmetros de preços do Su-35.

Serguei Ladiguin - O custo de fornecimento de aeronave e os custos operacionais são uma das mais importantes vantagens competitivas do caça russo. A nossa análise e a constante competição contra fabricantes estrangeiros mostram que preço da proposta russa é substancialmente mais baixo. Por isso, tenho a certeza: a proposta da «Rosoboronexport», em caso de readmissão da Rússia na licitação, atende em maior grau os interesses do nosso parceiro latino-americano. Foi disso que partimos preparando os parâmetros de preços do Su-35 para nossos parceiros brasileiros.

DN - Que propostas constam da "carteira de helicópteros" da Rosoboronexport ?

Serguei Ladiguin - A variedade é ampla. São helicópteros de transporte militares Mi-17V-5 e Mi-171Sh, bem como o helicóptero de transporte pesado Mi-26T. Neste sentido os nossos países já têm uma experiência excelente. Estão próximos de ser finalizados os fornecimentos de helicópteros nos termos da licitação brasileira, que a «Rosoboronexport» ganhou, há dois anos atrás. Segundo os nossos planos, o último Mi-35M será entregue à FAB em dezembro do corrente ano.

Agora, propomos aos nossos parceiros o  Mi-171Sh em que foram aperfeiçoadas as melhores características dos modelos anteriores. Ademais, depois da instalação de modernas turbinas  e dos equipamentos, em  especial, de pilotagem, navegação e de comunicação, a aeronave adquiriu novas qualidades que possibilitam o cumprimento eficiente de um vasto leque de missões, tanto em tempo de paz como em tempo de guerra. O fornecimento deste helicóptero aos clientes estrangeiros começou em 2002. Todavia, hoje, mais de 400 aeronaves do tipo Mi-171 estão operando em mais de 30 países no mundo. A propósito, em fevereiro de 2005, a versão civil do helicóptero desta família, o Mi-171A, obteve o certificado de aeronavegabilidade brasileiro e veio a ser a primeira aeronave de asa rotativa russa com a certificação oficial na América Latina. O resultado não tardou a aparecer. No final do ano passado, o Mi-171A ganhou a licitação da Petrobras e vai trabalhar na Amazônia.

DN - E o Mi-17V-5de transporte militar?

Serguei Ladiguin - O helicóptero destina-se para transporte de cargas e grupos de desembarque na cabine e cargas de grandes dimensões externamente. Aversão com armamento do Mi-17V-5 é capaz de cumprir missões de apoio de fogo do Exército, de desembarque e evacuação. Em combate, 36 efetivos podem desembarcar em apenas 15 segundos. Em missões de evacuação, na cabine de carga podem ser instaladas 12 macas. A velocidade máxima do helicóptero é 250 km/h, alcance - até 600 km, teto prático - 6000 m. A aeronave opera de modo seguro de dia ou de noite, na faixa de temperaturas de -40°C a +40°C. Há grande procura deste helicóptero em todo o mundo.  Eis um exemplo. Neste ano, nos termos do contrato celebrado com a Índia, começa o fornecimento do lote de 80 Mi-17V-5.

DN - Sabe-se que a Rússia produz o Mi-26T, helicóptero de maior capacidade de carga no mundo.

Serguei Ladiguin - Este helicóptero de grande porte destina-se para o transporte de militares, cargas, evacuação aeromédica de feridos, assim como para o combate a incêndio, montagem dos equipamentos pesados, construção de pontes, torres de aço de linhas de transmissão elétrica, torres de sondagem, etc. Na versão de aeronave-cisterna, na sua cabine de carga aloja-se um conjunto de equipamento de abastecimento de combustível com dois módulos de tanques de capacidade de 15 mil litros de combustíveis. Além disso, o Mi-26T pode transportar veículos e cargas de grandes dimensões no interior da cabine ou exteriormente de peso total até 20 toneladas; ou até 82 soldados em assentos, ou até 60 feridos em macas. É o mais potente helicóptero no mundo comparável quanto à capacidade de carga com a aeronave de transporte norte-americana C-130 «Hercules».

O Mi-26 provou as suas possibilidades únicas em vários países do mundo. Durante as operações de socorro ao devastador terremoto na China, que causou a morte de mais de 60 mil pessoas, os Mi-26 se encarregaram da evacuação dos habitantes atingidos por aquela calamidade natural, transporte de feridos, alimentos, materiais médicos e máquinas de construção pesadas. No Afeganistão esta aeronave de asa rotativa evacuou do campo de batalha o abatido helicóptero de transporte militar pesado norte-americano de peso superior a 12 toneladas Chinook CH-47, tendo o transportado exteriormente a uma distância de 110 km do local da queda. Depois daquela operação a tripulação do Mi-26 recebeu agradecimentos pessoais do presidente dos EUA.

DN - Pelo visto, os policiais do nosso Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) gostaram do miniblindado russo "Tigre", um carro todo-o-terreno de alta velocidade e mobilidade.
Serguei Ladiguin - O «Tigre» russo não é um carro puramente policial. Igualmente, são produzidas versões de comando, ambulância e de reconhecimento. Acho que as empresas brasileiras podem participar na produção destes carros.

DN - O Brasil praticamente não tem inimigos externos. Porém, o país sempre precisa de sistemas de Defesa Antiaérea eficientes.

Seguei Ladiguin- Para este setor de Defesa a «Rosoboronexport» pode fornecer ao nosso parceiro os sistemas de mísseis AA «Antei-2500», «BUK-M2E», "TOR-M2E", além de lançadores portáteis “IGLA-S” já aproveitados por militares brasileiros.

O "TOR-M2E" é um sistema multicanal altamente automatizado de mísseis AA (de curto alcance na classificação russa ou de alcance médio, conforme a classificação brasileira), composto de quatro veículos de combate, capaz de destruir simultaneamente até 16 alvos aéreos vindos de qualquer direção à distância até 12 km e altitude até 10 km, de dia ou de noite, sob quaisquer condições ambientais. O sistema foi desenvolvido para repelir ataques intensos de aviões e  helicópteros, destruir elementos de armas de alta precisão em vôo (missão particularmente atual),  mísseis de cruzeiro, veículos aéreos não tripulados a alturas médias, baixas e extremamente baixas. Estes alvos não uma têm mínima chance de sobreviver, mesmo numa situação aérea complexa ou de uso intenso de diferentes contramedidas.

DN - Na Rússia este sistema, de um modo figurado, se chama de “braço de defesacurto”. Qual é, então, o "braço médio"?

Seguei Ladiguin  - É o  «BUK-M2E», um sistema multicanal de mísseis antiaéreos de alcance médio capaz de atacar simultaneamente até 24 alvos aéreos vindos de qualquer direção à distância até 45 km. O sistema destina-se para destruir as aeronaves da aviação tática e estratégica, mísseis de cruzeiro, helicópteros ou outros alvos aerodinâmicos em toda a faixa de altitudes do seu emprego (de 0,015 a 25 km) numa situação de uso ativo de contramedidas eletrônicas e de fogo inimigo intenso. O «BUK-M2E» é altamente eficaz no combate contra mísseis balísticos táticos, mísseis de aviação e outros tipos de armas guiadas com precisão (PGM) em vôo, assim como nos ataques contra alvos navais e alvos terrestres detectáveis por radares.

DN - E, finalmente, o “Braço comprido”.

Seguei Ladiguin  - É o famoso «Antei-2500». Este sistema é capaz de derrubar alvos à distância de 250 km e à altitude de 30 km. Destina-se para a cobertura de centros administrativos, industriais ou militares de especial importância e concentrações de tropas contra os ataques de grandes massas de meios de ataque aéreo modernos, inclusive todos os tipos de aviação e mísseis balísticos com alcance até 2500 km, assim como os mísseis de cruzeiro. Em outras palavras, estes sistema previne todos os tipos de ameaças aéreas a uma distância considerável das instalações protegidas. Todos os componentes do CMAA “Antei-2500” são montados sobre veículo de lagartas unificado com capacidade todo terreno, sendo o seu tempo de desdobramento e entrada em operação inferior a cinco minutos.

O Sistema da DAA (defesa Antiaérea) profundamente escalonada igualmente integra os lançadores portáteis de mísseis AA “IGLA-S” com o alcance de 5 km, bem familiares aos brasileiros.

Sobre as armas russas pode-se falar muito. Portanto, estamos esperando as visitas dos militares e especialistas na Exposição LAAD, Pavilhão 4, estande D-15 da  «Rosoboronexport». Estamos abertos para reuniões e negociações construtivas que permitirão discutir, além das característica técnicas do material bélico russo, as questões de serviço pós-garantia, fornecimento de peças sobressalentes, efetivação de revisões e modernização e mesmo de produção licenciada no território nacional do comprador.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Acompanhe ao vivo o lançamento do Atlantis

Também é possível acompanhar os preparativos pelo twitter da Nasa. 

Este último lançamento do Atlantis para uma missão de 12 dias será o número 135 do programa. A missão - conhecida STS-135 - tem como finalidade transportar a maior quantidade possível de provisões à Estação Espacial Internacional (conhecida pela sigla em inglês ISS), cuja utilização foi prolongada no ano passado até 2020.O Atlantis é o quarto ônibus espacial construído pelos Estados Unidos. Teve seu batismo espacial no dia 3 de outubro de 1985.  Ao regressar à Terra, terá realizado 33 voos; 14 deles à ISS, antes de ir para um museu.
A tripulação do Atlantis é formada por quatro astronautas americanos - contra sete normalmente - todos muito experientes, entre eles o piloto Chris Ferguson, de 49 anos, e o copiloto Doug Hurley, de 44 anos.
Depois que o Atlantis voltar à Terra, o programa de ônibus espaciais dos Estados Unidos terá fim de forma oficial, deixando a Rússia como o único país no mundo capaz de transportar astronautas ao espaço.
Empresas particulares competem para construir a próxima geração de naves espaciais americanas, mas é pouco provável que terminem de construir um veículo deste tipo antes de 2015.

(Com informações da AFP)