SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Avibras é montar o Falcão:

falcâoUm veículo aéreo não-tripulado está em desenvolvimento em São José dos Campos. É o primeiro do Brasil na categoria de reconhecimento e uso estratégico. O Vant, como é conhecido, é comandado por controle remoto e usado em sistemas de vigilância, espionagem e até em guerras.


scorpion


A equipe de 25 técnicos e engenheiros estuda sistemas norte-amoericanos da década de 90 para estudar a melhor forma de fazer o Vant brasileiro. A primeira etapa do projeto, em parceria com o CTA, começou em 2005 e foi até o início desse ano. Nesse tempo, foram definidos o sistema de navegação e de controle e o gasto foi de R$ 27 milhões.



Nessa segunda fase, o objetivo da Avibras é montar o Falcão: o primeiro veículo aéreo não tripulado brasileiro, para reconhecimento. Nele, serão instaladas câmeras e sensores. O Falcão voará a 180 km por hora, a 4,5 km de altura e poderá carregar até 150 quilos de carga. Ele terá o dobro do tamanho dos protótipos norte-americanos.



O Falcão está sendo desenvolvido para atender a Força Aérea Brasileira. A principal característica de um veículo aéreo não tripulado é justamente não ter que colocar pilotos em missões consideradas perigosas.



O primeiro voo de ensaio deve acontecer no meio do ano que vem. A segunda fase do projeto está orçada em R$ 17 milhões e será finalizada em 2011. Quando estiver concluído, o Falcão poderá ser comercializado e o preço de mercado deve ficar entre R$ 15 e R$ 20 milhões.
O Google criou o site Chile Person Finder para ajudar a localizar pessoas desaparecidas após o terremoto que atingiu o Chile na madrugada deste sábado.




Qualquer pessoa pode entrar no site e cadastrar informações sobre a saúde e a segurança de quem está no país, ou consultar os dados pelo nome de pessoas.



Até as 15h50, cerca de 2.000 entradas já estão disponíveis para visualização no site, que serve também como meio de comunicação entre familiares e amigos de quem está no Chile, mas não consegue se comunicar de outra forma.



O Google alerta que não há checagem de informações, por isso, há o risco de se encontrar nomes falsos e entradas criadas por pessoas mal intencionadas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A Avibrás Aeroespacial, principal fabricante de produtos militares do País, vai ganhar um sócio: o governo federal. O grupo, de São José dos Campos, terá a participação do sistema financeiro da União na proporção de 15% a 25% – isso ainda está sendo discutido.




Não haverá aporte direto de dinheiro. Na forma prevista na Lei 11941/09, a presença dos recursos será efetivada por meio da conversão das dívidas da Avibrás. O anúncio da primeira parceria público-privada do setor de Defesa é esperado para abril.

tatra lançador de foquete


A Avibrás está em regime de recuperação judicial desde julho de 2008. O valor do processo, cerca de R$ 500 milhões, foi superado pelo cumprimento de um rico contrato firmado com a Malásia, para fornecimento de baterias, munições e equipamentos de apoio da última geração do lançador de foguetes Astros-II, carro-chefe do grupo.

tatra


Esse sistema de armas brasileiro é o principal recurso dissuasório da força terrestre malaia na região de tensão permanente no sudeste asiático.



A quarta etapa da encomenda foi entregue em sigilo há apenas dois meses. Uma bateria completa, das carretas lançadoras à central de comando, mais 12 veículos blindados 4 x 4, embarcaram no porto de Santos dia 29 de dezembro de 2009.



Segundo o presidente do grupo, engenheiro Sami Hassuani, “as contas estão em dia: os compromissos trabalhistas foram quitados e, a dívida com os fornecedores está paga; abrimos 600 vagas”. A participação do governo tem tamanho – 1,2 mil páginas, soma do texto principal e dos 12 documentos anexos.



O faturamento do grupo formado por quatro unidades acomodadas em duas instalações, está crescendo. Foi de R$ 60 milhões em 2007, bateu em R$ 250 milhões em 2009, “e tem potencial para chegar aos R$ 500 milhões até dezembro”, avalia Sami. Segundo o executivo, a Avibrás pode vender cerca de 1,4 bilhão por ano trabalhando nos seus mercados tradicionais, do Oriente Médio até a Ásia, além de abrir praças novas na América Latina e África. Hassuani não confirma, mas os governos de Angola e da Colômbia teriam revelado interesse na linha Astros-II e nos foguetes ar-terra Skyfire, de 70 mm.



O Astros-II que a Malásia está recebendo é a quinta geração tecnológica do projeto, desenvolvido permanentemente desde que o lançador foi apresentado em 1980. O painel é digital, a navegação é operada por GPS e sinais de satélite, a central de comunicação é criptográfica. O veículo, uma carreta com tração integral sobre o qual a plataforma de disparo – de foguetes com raio de ação entre 9 e 150 km – com cabine é montada, é o Tatra, da República Checa. O blindado 4×4 de Comando, Controle e Comunicações, também é novo. Pesa 14 toneladas e recebe todas as informações de combate – dos dados meteorológicos às ameaças de ataque. “Podemos entrar com ele e seus derivados, inclusive versões da classe 8×8, para completar a família de carros couraçados sobre rodas que o Exército está interessado em formar.”



A próxima etapa é um ambicioso programa, o Astros 2020. “Trata-se de um conceito novo, sustentado pelo conhecimento já adquirido”, explica Sami. Vai exigir investimentos estimados em R$ 1,2 bilhão, dos quais cerca de R$ 210 milhões aplicados no desenvolvimento. “Ele vai se integrar com o míssil de cruzeiro AV-TM, de 300 quilômetros de alcance, na etapa de testes e certificação”, explica Hassuani para quem “o empreendimento 2020 vai permitir ao Exército, por exemplo, integrar o Astros com a defesa antiaérea, criando um meio de uso comum para as plataformas, os caminhões, parte dos sensores eletrônicos e os veículos de comando”.Ele vai se integrar com o míssil de cruzeiro AV-TM, de 300 quilômetros de alcance, na etapa de testes e certificação”..."




Considero este míssil de vital importância dentro do pacote de reequipamento de nossas forças armadas.



Além de elevar o nível de nosso poderio militar na região, a tecnologia desenvolvida poderá ser utilizada no projeto de novos mísseis com maior alcance e com maior grau de sofisticação.

MISTÉRIO NO VÔO 1907

MISTÉRIO NO VÔO 1907


Por Profª Andréia Teles. 01/11/2006 às 23:26





Os relatos e indícios são preocupantes...



Não vim aqui expor nenhum tese conspiradora a respeito dos fatos ocorridos recentemente cuja relevância se estende na morte de 154 pessoas e do sofrimento de suas famílias. No entanto, não podemos deixar de reparar em alguns detalhes específicos que devem ser analisados pelas autoridades competentes.



Sabemos que no suposto acidente, entre as vítimas haviam mulheres, algumas crianças até mesmo um pastor da Assembléia de Deus. No entanto, haviam outros passageiros que me despertaram a atenção. Um certo grupo que estava no avião, o famoso grupo da pescaria, eram indivíduos bastante conhecidos do meio médico-científico, conhecidos pelo trabalho na área de engenharia genética, até mesmo desenvolvimento de alta tecnologia. Outros membros que também me chamaram bastante a atenção foram os membros do ministério da defesa, e outros cientistas brasileiros na área de antropologia, biologia e genética.



Outro passageiro que chamou bastante a atenção, foi o norte americano sem história que também estava no avião. E ninguém sabe quem é, a não ser o próprio seguro social nos Estados Unidos que o identificou como um simples transeunte americano. Só não consigo imaginar, o que um mendigo americano fazia neste avião.

                                  foto tirada por passagero antes de morrer 

E daí vem a bomba. Alguns boatos, informaram sobre certas pesquisas realizadas na região, assunto do governo, segredo de Estado. Não se sabe exatamente do que se tratava, apenas que vários cientistas brasileiros estavam trabalhando no desenvolvimento de um novo tipo de combustível baseado em vírus. Isso mesmo, produção de energia baseada na manipulação genética de vírus, o MIT - Instituto Tecnológico de Massasuchets estavam desenvolvendo algo parecido para criar baterias de Laptops mais potentes, revestiram os vírus com moléculas de óxido de cobalto e partículas de ouro e em seguida os alinharam para formar minúsculos fios que servem como o anodo na bateria. A equipe de oito pessoas do MIT descreveu o trabalho em uma das edições de abril do jornal Science.



No entanto, o que se sabe do desenvolvimento da pesquisa brasileira, não limitava-se a apenas uma simples bateria de notebook, mas em um fonte de energia limpa e auto suficiente, auto geradora, e a um custo baixíssimo.


                                          fotos reais
A solução do século estava dentro do avião que caiu em função de uma manobra irresponsável de dois pilotos americanos inconseqüentes? Parece meio absurdo, como escaparam de morrer desta forma? A soma de coincidências neste caso ultrapassa a barreira da realidade e do bom senso.



Foi uma grande coincidência que no avião estivesse um famoso repórter americano pra divulgar a verdade com o acidente. Também foi coincidência o fato de que o avião americano desligou o transponder para que não fosse possível a localização da altitude do avião. Que não foi possível que os controladores de vôo não conseguissem comunicar nem com um avião nem com o outro. Porque o Boing da GOL não respondeu o chamado do rádio? Querem saber minha opinião? Porque todos já estavam mortos, devido a provável bomba de gás que estava a bordo com o passageiro americano desconhecido.



Porque a Excel Air fez questão de filmar o LEGACY no momento da decolagem? Imagino que para comprovar que ele não estava avariado quando subiu. Mas não foi o LEGACY que colidiu com o vôo 1907, se fosse ele estaria em pedaços. Estamos diante de uma grande armação. Após isso o avião simplesmente caiu, o LEGACY não estava lá por acaso, era simplesmente o maior "laranja" da história.



Observem a lista dos passageiros, vão ver os nomes dos nossos heróis brasileiros que foram assassinados pelo governo americano ou pela empresa Cambrios Technologies, na Califórnia, que comercializa tecnologia biológica em todo planeta. Nossos membros do Ministério da Defesa, sabem do que estou falando. Seus homens estavam lá pra proteger estas pessoas e suas> pesquisas, ou talvez mais uma coincidência? Só o que espero é que nosso governo admita os fatos que ocorreram, e puna com severidade os responsáveis pelo ocorrido.



Email:: andreiateles@trix.com
Brasil-Denel poderá desenvolver míssil A Marinha do Brasil mantém o interesse no míssil naval sul africano Umkhonto, do tipo superfície-ar (SAM), em especial na proposta de novas versões de longo alcance (LR-long range).




O Umkhonto é um produto da Denel Dynamics, e está em serviço tanto na Marinha Sul Africana como na Marinha da Finlândia. A Denel Dynamics é uma subsidiária da estatal Denel.



O Umkhonto é um míssil de guiagem infravermelha (IR), e a Denel faz referências em catálogo informando seu alcance ” na faixa de 12.000 metros”, e alcance efetivo de 8.000 m. Esta primeira versão do SAM é por vezes referida como o Umkhonto-IR.



Sabe-se que a Marinha do Brasil está procurando um SAM com um alcance de mais de 30km, mas menos de 50 km(SAMs de longo alcance têm alcance maior que 50 km – por exemplo, o RIM-67C Standard SM-2 tem um alcance relatado de 40 milhas náuticas, ou cerca de 76 km, enquanto o RIM-67B Standard SM-2 ER pode chegar a 75 milhas náuticas, ou cerca de 142 km).



Existe um projeto para desenvolver uma versão do Umkhonto-IR com maior alcance, referido como o Umkhonto-ER, significando, em português, “alcance estendido”. Esta seria também uma arma de guiagem por IR. Há também um projeto de longo prazo para desenvolver uma versão com alcance ainda maior, designada o Umkhonto-R, que será guiada com um radar de busca. Isto exigirá o desenvolvimento de uma cabeça de busca com radar, pois a orientação IR torna-se impraticável para um SAM a partir de uma certa distância, o que significa que o Umkhonto-R exigirá um processo de desenvolvimento mais demorado.



A seqüência de engajamento para o Umkhonto-R provavelmente seria da seguinte forma: após a detecção do alvo e lançamento do míssil, o SAM será dirigido para o alvo por comandos a partir do navio de guerra, ativando seu buscador de radar quando dentro do alcance, para travamento, e em seguida a intercepção do alvo.



Em contraste, a seqüência de engajamento para o Umkhonto-IR é (e para o Umkhonto-ER seria): o navio de guerra detecta um alvo com seu radar de aquisição e lança o míssil contra ele, o SAM utiliza o seu subsistema de navegação inercial a bordo e até um ponto futuro, onde o sensor IR pode adquirir o alvo e travar-se nele.



Sem um intervalo de alcance definido para o Umkhonto-ER, várias gamas tem sido sugeridas por várias fontes para o Umkhonto-R: 20 km, 25 km e 30 km. Terá de ser um míssil com corpo maior para que o Umkhonto possa atingir qualquer um destes alcances.



Acredita-se que o Departamento de Defesa Sul-Africano está apto à fornecer financiamento para o projeto Umkhonto-R, mas não o suficiente para permitir um desenvolvimento puramente nacional do programa, num prazo razoável.



Assim, a Denel está aparentemente em busca de parceiros internacionais para participar do programa e, de volta a 2008, o grupo tinha proposto à Marinha do Brasil que cooperasse com o desenvolvimento do Umkhonto-R. Isso iria seguir o precedente criado pela atual cooperação entre a Denel Dynamics e da Força Aérea Brasileira (FAB), no desenvolvimento do missíl ar-ar A-Darter.



No final do ano passado, um almirante brasileiro visitou a Denel Dynamics para discussões sobre o programa Umkhonto. O Brasil tem um programa para adquirir fragatas de grande porte, com deslocamento de cerca de 6.000 t , que seriam armadas a com SAM.

A cooperação com a Denel Dynamics no desenvolvimento do Umkhonto-R constituirá uma oportunidade para os brasileiros ganharem experiência na concepção e desenvolvimento de tecnologia.



No entanto, aparentemente existe um problema de prazos. A Marinha do Brasil pretende escolher suas novas fragatas ainda este ano ou (mais provável) no próximo ano, em 2012. Isto significaria que elas poderiam entrar em serviço em 2017. No entanto, parece que a Denel Dynamics, segundo o almirante brasileiro, precisaria de dez anos para desenvolver conjuntamente o Umkhonto-R, com entrada em serviço por volta de 2020.



Para resolver o problema, o Brasil poderia adotar o Umkhonto-ER, como primeiro passo e depois mudar para o Umkhonto-R.
Royal Engineers ter disparado sua mais recente arma em sua batalha contra os talibãs, pela primeira vez - um tubo de explosão que socos passagem segura por suspeita de cintos de IED.




The Python rocket is a trailer-mounted, rocket-propelled mine-clearing system pulled behind the Trojan armoured engineer tank. O foguete Python é um trailer montado, foguete de remoção de minas sistema puxado atrás do tanque engenheiro Trojan blindados. The Python system fires a snake of high explosives. O sistema dispara uma cobra Python de explosivos.



The detonation, across a suspected IED field in a dry river bed – wadi – north of Patrol Base Wahid, shook the ground either side of the detonation, and created a huge cloud several hundred metres high. A detonação, através de uma área suspeita de IED em um leito de rio seco - Wadi - norte da Patrulha Base Wahid, sacudiu o chão ou outro lado da detonação, e criou uma enorme nuvem várias centenas de metros de altura.



“It takes your breath away. "É de tirar o fôlego. You feel the vehicle rock, and in awe of what has just happened. Você sente o rock do veículo, e no temor de que acaba de acontecer. You see the flash, hear the bang and then feel the shock wave,” said Staff Sergeant Mark Eastley, 35, from Devon, from 30 Armoured Engineer Squadron. Você vê o flash, ouvi o estrondo e depois sentir a onda de choque ", disse o sargento Mark Eastley, 35, de Devon, a partir de 30 blindados Engineer Squadron.



“This explosion, although loud, was an act to clear safe passage for British and Afghan soldiers through the belts of roadside bombs that kill civilians and soldiers” "Esta explosão, apesar de alto, foi um ato claro de uma passagem segura para os soldados britânicos e afegãos através dos cintos de bombas que matam civis e soldados"



“We are clearing this belt of death so that civilians and their families can begin to live without fear of being blown to pieces by a cowardly and dishonorable enemy that is happy to kill indiscriminately,” said Lt Col Matt Bazeley, CO of 28 Eng Regiment, who oversaw the use of Python. "Estamos limpando este cinto de morte para que os civis e suas famílias podem começar a viver sem medo de ser destroçado por um inimigo covarde e desonroso que tem o prazer de matar indiscriminadamente", disse o Tenente-Coronel Matt Bazeley, CO, de 28 de Eng Regiment , que supervisionou o uso de Python.



All families in the area were contacted to ensure that no civilians came near the blast. Todas as famílias da área foram contatados para garantir que os civis não chegou perto da explosão.



“It's not an aggressive tool. "Não é uma ferramenta agressiva. It is a tool to save military and civilian lives. É uma ferramenta para salvar vidas civis e militares. It makes the routes safe,” said Lt Jim Viney, 24, from 26 Eng Reg, who is commander of the Trojan troop. Ele faz as rotas seguras ", disse o tenente Jim Viney, 24, a partir de 26 Reg Eng, que é o comandante da tropa de tróia.



As the weapon fired, a series of rockets lifted the hose out of its barrel, shooting it over the Trojan tank, into the air and laid it over a long strip of ground. Como a arma disparou, uma série de foguetes levantou a mangueira de fora de seu barril, atirando-o sobre o tanque de Tróia, no ar e colocou-a sobre uma longa faixa de terra. Seconds later the hose exploded, creating a flash, followed by a thump and a cloud. Segundos depois a mangueira explodiu, criando um flash, seguido por uma batida e uma nuvem.



“The kit provides a breaching capability. "O kit oferece uma capacidade de ultrapassar. Its primary employment to date will be clearance of known IED areas to provide a safe route,” said Staff Sgt Eastley. Seu emprego primária até à data serão conhecidos apuramento das áreas de IED para proporcionar uma rota segura ", disse o sargento Eastley.



The 150 Royal Tank Regiment and Royal Engineer soldiers on the convoy reacted positively to the successful use of Python. Os 150 Royal Tank Regiment e soldados Royal Engenheiro no comboio reagiram positivamente ao uso bem sucedido do Python. “It's going to be very effective,” said LCpl Simon Whitemore, one of a 'Barma' team – men who walk in front of vehicles to check the ground for possible IEDS. "Vai ser muito eficaz", disse Simon LCpl Whitemore, um de uma "equipe Barma '- os homens que andam na frente dos veículos para verificar o terreno para IEDS possível.



“It will save us getting out and combing the ground for IEDS all the time, so there is less risk to our lives,” said LCpl Whitemore, from 1 Royal Tank Regiment. "Isso vai nos salvar sair e pentear o terreno para IEDS todo o tempo, portanto há menos risco para nossas vidas", disse LCpl Whitemore, a partir de 1 Royal Tank Regiment.



1 Royal Tank Regiment's 24 Viking Armoured Personal Carries are providing force protection for the Engineers convoy, which consists of anti-mine and bridge building equipment. 24 Viking 1 Royal Tank Regiment's blindados Carries pessoais estão fornecendo proteção da força para o comboio de engenheiros, que consiste em anti-minas e equipamentos para construção da ponte.



In addition, The Royal Engineers used Trojan – which is fitted with a large plough on the front – to clear safe passage through a suspected IED belt to the north west of Showal, the Taliban's 'seat' of governance. Além disso, os engenheiros da Royal usado de Tróia - que é equipado com um arado grande na parte da frente - para limpar a passagem segura através de um cinto de suspeita de IED para o noroeste da Showal, sede do Talibã "de governação. It was the first time that the plough had been used on active operation in Afghanistan. Foi a primeira vez que o arado tinha sido usado em operação ativa no Afeganistão.



“I was confident the kit worked but it was going through the back of my mind: are we going to hit an IED?” said Sapper Gwynfor Hughes, 24, from Prestatyn, North Wales, who was the Trojan's driver. "Eu estava confiante o kit funcionou, mas ele estava indo pela parte de trás da minha mente: estamos indo bater um IED?", Disse Sapper Gwynfor Hughes, 24, a partir de Prestatyn, Gales do Norte, que foi motorista do Trojan.
Britânica interceptou uma embarcação nas proximidades do arquipélago


Em 28 de Janeiro, o Destroyer HMS York  avistou uma corveta da Argentina, o ARA Drummond, cerca de 10 milhas marítimas dentro do perímetro de exploração de petróleo nas redondezas do arquipélago no Atlântico sul.A equipe britânica alertou a embarcação e exigiu a sua mudança de rota.




Segundo as fontes militares britânicas, o comandante do ARA Drummond respondeu afirmando ter se “equivocado e cometido um inocente erro de navegação” pedindo desculpas pelo erro logo após.


ARA Drummond envolvido no incidente




O corveta Argentina foi localizada a cerca de 65 ilhas marítimas em uma área chamada “Área de Conservação”.



É nessa área que ocorre a polémica exploração de petróleo. Embora não seja uma incursão ilegal, a entrada de navios argentinos neste perímetro não colabora para minimizar o estado de tensão que tende a se elevar a cada ato sequenciado e declarações das autoridades.



Um porta-voz do Ministério britânico da Defesa minimizou o incidente, acrescentando que a conversa de rádio foi “amigável”.



Quarta-feira passada, o Ministério da Defesa britânico anunciou que o HMS York permanecerá na região e que um submarino seria enviado para as Falklands / Malvinas para patrulhar a área.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

novo míssil nacional hibrido seria a nova opisâo da marinha do brasil novo míssil nacional Projeto ousado para as Forças Armadas brasileiras pode chegar a 150Km de alcance




O projeto ainda sem nome é chamado internamente de “híbrido de míssil com foguete” e trata-se de um artefato do tipo superfície-superfície. Com aplicações de caráter terrestre e naval, o novo produto deve ser oferecido ao Exército Brasileiro e à Marinha do Brasil.



O “híbrido” é, na realidade, um foguete nos primeiros estágios. No último, se transforma em uma cabeça de guerra guiada, o que causa essa dúvida quanto a nomenclatura da arma.



O projeto vem sendo desenvolvido há alguns anos. Atualmente, a parte de propulsão já está pronta, enquanto a cabeça de guiagem vem sendo desenvolvida há cerca de seis meses e deve estar concluída daqui a outros dez.



A princípio o foguete/míssil será guiado por GPS, Glonass ou Galileo, mas outra alternativa de guiagem também está sendo desenvolvida para garantir a precisão da arma mesmo se o acesso a esses sistemas for negado pelos países de origem na ocasião de algum conflito. Os detalhes desse sistema alternativo, porém, ainda não foram divulgados.



A precisão do “híbrido” é estimada dependendo da qualidade do link com os satélites de posicionamento. Se esse link for bom, a precisão chega a menos de 1 metro. Alguns cálculos e testes estão sendo feitos para determinar e aperfeiçoar o alcance. A última e maior estimativa está por volta dos 150km.



Uma plataforma estabilizada para o lançamento deste foguete a partir de navios também está em desenvolvimento. Ela levaria em conta os movimentos da embarcação, produziria um padrão e assim estabilizaria em dois eixos a plataforma para o lançamento ideal do híbrido.
Como seria uma nova guerra etre britânico ê argentinos
Planos de guerra O jogador luta do lado inglês (nas telas abaixo, com as forças azuis) e tem que enfrentar ondas de aeronaves de ataque argentinas (em vermelho) armadas com mísseis antinavio Exocet.




Um detalhe interessante da missão é que o Brasil fez uma aliança com a Argentina, como descreve a tela abaixo:





Num momento em que o Brasil dá apoio à Argentina na questão das Malvinas, o Fleet Command ajuda a pensar como seria uma nova Guerra pelas Malvinas, agora que a Royal Navy não possui mais o Sea Harrier para garantir a superioridade aérea sobre a Frota.
Teste de Mergulho de Submarino Scorpène da Malásia Concluído com Sucesso


PETALING JAYA: o primeiro submarino da Malásia, o Scorpène, classe KD Tunku Abdul Rahman, foi submetido a testes subaquáticos com sucesso no Mar do Sul da China ontem.O ministro da Defesa, Datuk Seri Dr Ahmad Zahid Hamidi, disse que uma equipe técnica estava a bordo durante o mergulho do submarino para acompanhar seu progresso debaixo d’água.




- O mergulho foi concluído com êxito Às 4h da tarde. Esteve tudo de acordo, disse o Dr Ahmad Zahid em um SMS.



Os testes foram realizados na base da Marinha Real da Malásia em Teluk Sepanggar, Sabah.



Dias antes, foi noticiado que o KD Tunku Abdul Rahman era incapaz de mergulhar após um defeito mecânico ter sido descoberto por engenheiros.



O problema forçou o adiamento de seu teste em águas tropicais, o qual deveria ter sido concluído no final do mês passado.



Na semana passada, Zahid disse que o defeito técnico, que afetou o sistema de válvulas de alta pressão de ar do submarino, tinha sido corrigido pelo construtor e pelo empreiteiro ao abrigo de um contrato de garantia.



O submarino chegou a Malásia em setembro do ano passado. Um segundo submarino, o KD Tun Abdul Razak, deverá chegar em 31 de maio.



Ambos os submarinos foram adquiridos por um total de RM3.4 bilhões e conjuntamente fabricados por estaleiros franceses e espanhois.



Teste de Mergulho de Submarino Scorpène da Malásia Concluído com Sucesso



Parte da imprensa brasileira correu para malhar o Scorpène francês quando os malaios anunciaram que o submarino não submergia.



Isso aconteceu no meio da campanha contra o caça francês Rafale, em provável campanha de cunho político e comercial.



Agora que a situação virou, será que darão o mesmo destaque?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quando as Malvinas foram da argentinas
Desde dezembro de 1981, Leopoldo Fortunato Galtieri era o presidente da Argentina e comandante-em-chefe do exército. Aos 55 anos, esse filho de imigrantes italianos pobres podia se orgulhar de ter chegado ao auge do poder. Entretanto, o ditador não vivia uma gestão tranqüila: a economia, a bem da verdade, estava em ruínas – a inflação ultrapassava 150% ao ano, os sindicatos se agitavam e a população reclamava. Além disso, a guerra suja contra o terrorismo deixara um gosto amargo. Fazer com que esse momento fosse esquecido tornara-se essencial para assegurar sua permanência no poder. Leopoldo Galtieri definitivamente precisava de uma jogada de impacto. E o almirante Jorge Anaya, comandante-em-chefe da marinha, tinha uma a lhe propor: a reconquista das ilhas Malvinas.




Os britânicos, que ocupavam desde 1833 essa antiga possessão espanhola, situada a 480 milhas náuticas da costa argentina, batizaram-na de ilhas Falkland. Mas Buenos Aires nunca deixou de reivindicá-las, colocando sua recuperação como uma grande causa nacional. Ora, em 1983 a soberania britânica nas ilhas completaria 150 anos. Um chefe de Estado argentino que lograsse conquistá-las antes dessa fatídica data certamente iria garantir um lugar privilegiado no panteão nacional! Como escrevera o jornal Convicción, em 27 de janeiro de 1982: “Se, tendo ganhado a guerra contra o terrorismo, conseguirmos agora recuperar as Malvinas, a história irá perdoar nossas burrices econômicas”. De fato, soava um pouco ingênuo...




Com mãos-de-ferro, Margaret Thatcher partiu para a ofensiva e surpreendeu os argentinos



A empreitada não parecia apresentar a menor das dificuldades pois aquele posto avançado do Reino Unido era guardado somente por 67 homens da marinha real. Além disso, durante 15 anos os argentinos negociaram com Londres a devolução das Malvinas e tinham a impressão de que seus interlocutores não estavam mesmo muito interessados em conservar aquelas ilhas desoladas, que custavam à Coroa muito mais do que rendiam. O diálogo fracassou apenas porque os 2 mil insulares fizeram questão absoluta de permanecer sob a administração britânica.



Mesmo assim, os militares argentinos pensavam que os ingleses não iriam criar dificuldades em reconhecer o fato consumado de uma ocupação. Além disso, contariam com a benevolência dos Estados Unidos, que acreditavam precisar da Argentina para sustentar sua campanha anticomunista na América Latina. Restava ainda uma última consideração, que não deixava de ter sua importância em um país onde o machismo permanecia como um conceito familiar: o primeiro-ministro britânico à época era uma mulher, Margaret Thatcher, e ninguém em Buenos Aires esperava que o sexo fraco desse prova de ter um espírito belicoso.



E assim aconteceu: em 2 de abril de 1982, uma vanguarda de 3 mil soldados argentinos desembarcou nas Malvinas. Depois de uma feroz e honrosa resistência, as poucas dezenas de marines foram dominados. A bandeira argentina tremulava sobre a residência do governador, e os principais portos das ilhas foram rapidamente ocupados por outros 9 mil soldados que desembarcaram. O presidente Galtieri se tornava naquele instante o homem mais popular de seu país.




Integrantes da 5a. brigada do exército inglês aterrissam no navio Sea King



Problemas previsíveis



Algumas rebarbas, apesar de tudo, apareceram. Excetuando-se algumas tropas de elite, os “libertadores” vinham, em sua maioria, das províncias subtropicais do norte da Argentina e não suportavam os ventos polares que sopram nas Malvinas e fazem as temperaturas cair para -20oC. Além disso, em Stanley, os royal marines capturados foram fotografados deitados com o rosto no chão, dominados por seus vencedores, e essas imagens deram a volta ao mundo. Tal ultraje ajudaria a despertar o velho leão inglês entorpecido do outro lado do Atlântico. Para finalizar, os argentinos aportaram suas tropas nas ilhas da Geórgia do Sul, a 900 milhas a sudoeste das Malvinas, lugar que nunca fora possessão argentina, nem mesmo espanhola.



A verdade é que a invasão tomou Londres de surpresa. Mas nada aconteceu como o governo de Galtieri previu. No dia seguinte, 3 de abril, Margaret Thatcher fez um discurso extremamente firme e obteve unanimidade na Câmara dos Comuns, que integra o parlamento inglês. “Devo dizer a esta Câmara que as ilhas Falkland e suas dependências continuam sendo território britânico. Nenhuma agressão, nenhuma invasão mudará isso. O governo tomará as providências para que essas ilhas sejam libertas da ocupação e retornem à administração britânica o mais rápido possível”, declarou.



Em seguida, a primeira-ministra anunciou que sua frota já se preparava para ir ao Atlântico Sul. A partida aconteceu em 5 de abril, com os porta-aviões Hermes e Invincible à frente, escoltados por 11 fragatas e destróieres, três submarinos, um navio de assalto anfíbio e o paquete de cruzeiro Camberra, transportando 3 mil homens da 3a brigada de royal marines. Naturalmente, a operação era muito arriscada. Afinal, o objetivo estava a 8 mil milhas dali e as provisões teriam de ser alongadas ao máximo. Além disso, por causa das condições meteorológicas do inverno austral, qualquer desembarque se tornaria impossível até o final de maio e as operações terrestres seriam inexecutáveis depois do final de junho. Enfim, a perda de um só porta-aviões comprometeria irremediavelmente a operação.




Principal responsável pela guerra, o ditador argentino dá declarações à imprensa em abril de 1982



Já os argentinos tinham pelo menos cinco submarinos operantes no Atlântico Sul. Compreende-se melhor, então, por que Arkadi Gouk, espião londrino da KGB – a polícia secreta soviética – previra em seu relatório a Moscou que os ingleses iriam perder a batalha que se anunciava. Os argentinos estavam igualmente convencidos disso, mas duas coisas os incomodavam: desde o dia 3 de abril, Londres tinha conseguido que o Conselho de Segurança das Nações Unidas votasse a resolução 502, exigindo que a Argentina evacuasse as Malvinas imediatamente e sem nenhuma condição; e os Estados Unidos condenaram formalmente a invasão, colocando à disposição dos ingleses sua base na ilha Ascensão, no meio do caminho entre as Malvinas e a Grã-Bretanha, o que facilitaria consideravelmente as operações da força-tarefa inimiga. Enquanto esta rumava em direção às Malvinas, contatos diplomáticos indiretos eram feitos entre Londres e Buenos Aires, com o secretário de Estado americano Douglas Haig servindo de intermediário. Thatcher exigia a retirada das ilhas como prerrogativa a qualquer acordo, e a junta argentina não podia realizá-la sem perder todo o capital de popularidade adquirido em 2 de abril. Rompido o diálogo, uma pequena unidade de marines e do Special Air Service (Serviço Especial Aéreo), sustentada por um bombardeio naval, desembarcou dia 25 de abril perto da base de Grytviken, na Geórgia do Sul, obrigando a guarnição argentina à rendição.



Mais surpresas desagradáveis aconteciam à medida que a força-tarefa britânica se aproximava das Malvinas. Em 2 de maio, o cruzador argentino General Belgrano foi torpedeado pelo submarino nuclear Conqueror e afundado com 320 membros da tripulação. Nas próprias Malvinas começava-se a sentir o peso da réplica britânica: a pista de vôo de Stanley foi destruída pelo bombardeiro Vulcain, vindo da ilha de Ascensão, e as posições argentinas eram submetidas a bombardeamentos navais intermitentes. Em 4 de maio, os argentinos conseguiram uma pequena reação ao acabar com o destróier inglês Sheffield, afundado por um míssil Exocet lançado de um Super Etendard. Mas, no combate aéreo, a vantagem voltava para o grande leão: os aviões Harrier eram mais modernos, mais manejáveis e mais bem equipados que os Mirage III e os Skyhawk argentinos. Além disso, em 15 de maio, uma incursão-surpresa de comandos SAS sobre a ilha de Bourbon causou a destruição dos 11 aviões argentinos que estavam estacionados no local.



E as notícias diplomáticas só pioravam para Buenos Aires: em 30 de abril, o presidente americano Ronald Reagan, influenciado por Thatcher, declarou que a invasão argentina era inadmissível e que os Estados Unidos responderiam favoravelmente a qualquer demanda britânica de material militar. Em Londres, a opinião pública e a imprensa sustentavam a posição da primeira-ministra, que aparecia a muitos como “o único homem do governo”, e aqueles que tentaram frear seu ardor patriótico compreenderiam rapidamente por que ela era chamada de “a Dama de Ferro”.



Desde 19 de abril, na ilha de Ascensão, um estado-maior especial tentava determinar o local mais apropriado para retomar a posse das Malvinas. Participaram desse encontro o almirante Wood-ward, comandante naval da expedição, o comodoro Clapp, responsável pelas operações anfíbias, o general Moore, chefe das tropas terrestres, e o general Thompson, comandante da 3a brigada de royal marines. Todas as hipóteses foram imaginadas: desde uma série de ataques-surpresa sobre as ilhas até um desembarque de maior envergadura mais próximo à capital, Stanley. Esse último plano foi rejeitado por ser muito arriscado pois dispunham então de apenas 3 mil homens.



Rendidos, os argentinos são escoltados pelos ingleses perto de Goose Green, em 2 de junho



O contra-ataque



Comandos ingleses desembarcaram secretamente nas ilhas para recolher informações. Concluíram que perto da embocadura norte do estreito das Malvinas, a noroeste da ilha oriental, a baía de San Carlos era grande o suficiente para permitir um desembarque anfíbio. Além disso, era muito mal defendida e seus acessos não estavam minados. Claro, ela ficava a cerca de 100 km de Stanley, mas nem tudo podia ser perfeito. Em 12 de maio, os britânicos decidiram: a reconquista das Malvinas começaria por San Carlos.



Lançada à 1h30 da manhã de 21 de maio, a operação “Corporate” teve de enfrentar apenas 12 horas depois a aviação argentina, que interveio com força, afundando as fragatas Ardent e Antelope. Mas já era tarde demais para evitar o desembarque, e a invasão inglesa se ampliou inexoravelmente em direção ao sul nos dias que se seguiram: em 29 de maio, no istmo de Darwin, 450 homens do batalhão de pára-quedistas atacaram os 1.600 argentinos da guarnição de Goose Green, infligindo-lhes duras perdas e obrigando-os a capitular. É importante lembrar que os royal marines e os pára-quedistas britânicos eram profissionais muito bem treinados, enquanto seus adversários eram, em sua maioria, sumariamente formados, mal enquadrados, pouco combativos e maltratados por seus oficiais, sofrendo cruelmente de frio e até mesmo de fome. Seu armamento era excelente, mas eles estavam mal entrincheirados, com quase nenhuma mobilidade e particularmente vulneráveis aos tiros da artilharia.

Desde os primeiros bombardeios, os heróis se faziam raros e as rendições se multiplicavam. Em parte foi por isso que o general Menendez, comandante-em-chefe das forças argentinas, não ordenou uma contra-ofensiva terrestre sobre San Carlos: tinha pouca confiança na capacidade de manobra de suas unidades. Além disso, pensou que San Carlos fosse apenas uma distração, que o verdadeiro desembarque seria feito em Stanley, onde suas melhores tropas permaneceram concentradas.



Os britânicos tiveram todo cuidado em consolidar suas posições a oeste antes de iniciar a longa marcha em direção a Stanley. Não seria um passeio tranqüilo, pois os aviões argentinos conservavam o domínio dos ares, diante de uma aviação inglesa numericamente inferior, que podia apenas patrulhar brevemente acima das ilhas. Em 25 de maio, os Mirage argentinos afundaram o destróier Coventry e o porta-contêineres Atlantic Conveyor, enquanto os aviões a hélice Puccara atacaram os helicópteros de transporte britânicos, sem os quais o corpo expedicionário não podia deslocar sua artilharia e seu equipamento pesado.



Mas os pilotos argentinos não conseguiram desviar o curso da guerra, pois, à medida que o conflito se prolongava, os melhores dentre eles eram abatidos e seus substitutos se mostraram claramente menos eficientes. Atacavam de preferência os destróieres e as fragatas, que eram troféus prestigiosos, mas só iriam comprometer a expedição britânica se conseguissem afundar sistematicamente os navios de transporte. Voavam baixo para evitar os radares, mas suas bombas eram reguladas para serem lançadas em alta altitude e atingiam freqüentemente o alvo sem explodir. Os mísseis Exocet fizeram terríveis estragos, mas os argentinos possuíam apenas cinco deles. E os serviços secretos britânicos, com a cooperação dos franceses, tomaram todas as providências para que o inimigo não obtivesse outros. Os Harrier britânicos, a partir de então equipados com o último modelo de míssil Sidewinder, fornecido em caráter de urgência pelos americanos, lhes infligiram perdas consideráveis. Mas o verdadeiro ponto fraco da estratégia argentina continuava a ser a coordenação ar-terra-mar: praticamente nenhuma. Tanto que o exército permanecia imóvel e a marinha não saía mais de seus portos depois da desventura do cruzador General Belgrano.

No início de junho, a 3a brigada de royal marines do general Thompson, reforçada por pára-quedistas e integrantes avançados da 5a brigada de Welsh Guards, Scots Guards e Gurkhas – que acabava de desembarcar em San Carlos –, tomou o caminho de Stanley. Um destacamento avançava ao norte por Teal Inlet (ver mapa), um segundo ao sul por Fitzroy – que cairia em 4 de junho –, enquanto, ao centro, um batalhão foi transportado em helicópteros até o monte Kent. Os obstáculos eram imensos: as estradas estavam destruídas; a chuva e a lama transformaram as pistas em lodaçais; a BBC (British Broadcast Corporation, sistema público de comunicação inglês) anunciava os ataques previamente; o envio de mais munições era malfeito; os calçados de marcha eram permeáveis; e os lança-mísseis Blowpipe se revelaram ineficazes contra os aviões argentinos.



Em 8 de junho, a aviação argentina provocou uma carnificina ao bombardear em Bluff Cove os navios de desembarque Sir Galahad e Sir Tristan. Mas, na guerra, a vitória é daquele que comete menos erros pesados. A partir de 12 de junho, as tropas britânicas, saindo dos pontos de apoio conquistados nos montes Kent, Longdon, Harriet e Two Sisters, reduziram sistematicamente as posições inimigas em torno de Stanley.



As regras clássicas da arte militar exigem que se tome a ofensiva apenas quando se têm três contra um, mas os britânicos decidiram deflagrar o combate final com a proporção inversa, um contra três. Em 14 de junho, em face de bombardeios aéreos, terrestres e navais, o general Menendez julgou mais prudente hastear a bandeira branca. Naquele dia, 12 mil argentinos se renderam a 4.500 britânicos, que começariam a repatriá-los cinco dias mais tarde, com atenções e cuidados que deixariam os vencidos sem palavras.



Enquanto a bandeira de Sua Majestade tremulava novamente sobre as Falkland, em Buenos Aires o ditador Galtieri era deposto. A vitória iria devolver as Malvinas aos argentinos, mas a derrota lhes deu uma recompensa muito maior: lhes devolveu a democracia.
britânicas reforça segurança nas Malvinas com submarino-Londres, 24 fev (EFE).- O Reino Unido pôs mais um submarino à disposição da defesa militar das ilhas Malvinas, informa hoje o jornal “The Times”, que afirma que que o equipamento ainda não chegou à zona.


                                                                             

Além disso, a fragata britânica HMS York vai permanecer nas águas do arquipélago, segundo confirmou o Ministério de Defesa, em Londres.



A defesa aérea das ilhas foi reforçada no ano passado com a chegada de quatro caças Typhoon, destaca o jornal.



Segundo fontes britânicas, o primeiro-ministro, Gordon Brown, e o Ministro de Exteriores, David Miliband, vão esperar a manifestação da ONU, para onde o Governo argentino levou a disputa, antes de entrar em contato com Buenos Aires.



Fontes diplomáticas britânicas disseram ao “The Times” que a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, está forçando o conflito por razões de política interna.



“É sobretudo uma campanha de relações públicas, não um esforço legal ou diplomático sério”, disse uma das fontes ao periódico.



O “The Times” informa ainda que entre os habitantes das Malvinas há uma sensação de “decepção” pela nova disputa em torno da soberania e pelo início da prospecção petrolífera em águas do arquipélago.



“Reina a impressão de que (o Governo argentino) está nos utilizando, como fez várias vezes antes. Quando um Governo (argentino) atravessa dificuldades, tende a desviar a atenção ao tema das Malvinas, que acredita que pode unir o povo”, disse ao periódico Jan Cheek, membro da Assembleia Legislativa das ilhas.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Embraer transfere tecnologia do Tucano para a Colômbia


A Embraer está desenvolvendo um programa de offset (compensação comercial, industrial e tecnológica) para o governo da Colômbia, em contrapartida à venda de 25 aeronaves Super Tucano para a Força Aérea Colombiana (FAC) em 2005. Esta é a primeira experiência efetiva da Embraer como ofertante de programas de offset, uma exigência cada vez mais frequente em compras externas na área de defesa.Segundo a FAC, a Embraer se comprometeu em cumprir obrigações de offset no valor total de US$ 237,81 milhões. O montante corresponde a 100% do valor do contrato de venda das aeronaves pela Embraer e prevê, entre outras iniciativas, a modernização da frota de 14 aeronaves Tucano (versão anterior ao Super Tucano), compradas pela FAC no início dos anos 90, e a criação de um Centro de Certificação aeronáutica, nos moldes do que existe no Brasil, com o IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial), órgão do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), responsável pela certificação de aeronaves militares.




A empresa colombiana FSC e as brasileiras Sygma e DCA-BR (Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação aeronáutica) trabalham juntas na estruturação do primeiro centro de certificação aeronáutica da Colômbia. Segundo o diretor da Sygma, Manoel de Oliveira, seis engenheiros colombianos já participam de um programa de pós-graduação em engenharia aeronáutica e gestão, no Instituto Tecnológico de aeronáutica (ITA).



“O objetivo do governo colombiano é criar as condições para a formação de um sistema de certificação de alto nível, como o brasileiro, para que seus produtos possam ser reconhecidos e exportados para o mundo”, comentou Oliveira.



Segundo o subdiretor de Engenharia da FAC, que trabalhou dois anos no Brasil na estruturação do programa de offset colombiano, coronel Ricardo Castro, o acordo de compensações com a Embraer já está bastante adiantado e até o momento três projetos foram aprovados. “Esses projetos cobrem 95% do total das compensações acordadas, sendo que um deles já está em execução e os demais em processo de definição de aspectos de ordem legal e técnica.”



Os detalhes de cada projeto, segundo Castro, ainda não podem ser revelados porque existe um acordo de confidencialidade com a Embraer. A fabricante brasileira de aeronaves não comentou o assunto, mas seu vice presidente para o Mercado de Defesa, Orlando Neto, chegou a confirmar, em entrevista concedida anteriormente ao Valor, que a empresa estaria trabalhando no desenvolvimento de 15 projetos de offset com a Colômbia.



Numa primeira fase a indústria aeronáutica colombiana quer se tornar uma fornecedora de partes e peças e a Embraer surge como cliente potencial. “O governo da Colômbia tem como objetivo fortalecer a sua indústria aeronáutica para que no futuro ela tenha mais autonomia e vigor para atuar no mercado aeroespacial internacional”, comentou o diretor da Sygma.



Na modernização da frota de Tucano da FAC, segundo o subdiretor Ricardo Castro, está prevista a troca do trem de pouso das aeronaves e a modernização da cabine. Em relação ao projeto de criação do sistema de certificação aeronáutica colombiano, o subdiretor comenta que autoridades civis e militares colombianas estão envolvidas e no caso do Brasil, o IFI.



O programa de offset na Colômbia teve um impulso a partir da compra dos aviões Super Tucano da Embraer, ocasião em que o governo daquele país acelerou a implementação da sua política de compensações na área de defesa. “Temos como objetivo desenvolver a indústria do nosso país em todos os níveis, gerando fontes de emprego qualificado, assim como o aumento das exportações e o incremento da auto-suficiência do país no setor aeronáutico”, disse Castro.



O Brasil, de acordo com o oficial da FAC, vem desempenhando um papel muito importante no processo de aprendizagem e de implementação dos programas de offset na Colômbia, especialmente os relacionados às propostas apresentadas pela Embraer. “Mas também recebemos informação e capacitação nessa área de países como a Espanha, o Chile, entre outros”, disse.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Kentron/Denel sul-africana anunciou o desenvolvimento da Precision Guided Munition (KPGM), ou Denel Precision Guided Munition (DPGM), agora chamada de Umbani. A Umbani consiste de kits para transformar bombas convencionais em de armas guiadas. Os kits atuais são projetados para equipar as bombas americanas da série Mk 80 (Mk 81, Mk 82 e Mk 83) que receberão sensores, asas e motores para aumentar o alcance e a precisão.




O kit de armas é modular, com opções de usar asas para aumentar o alcance, ou motor foguete de aceleração. Os kits de precisão podem ser sensores TV, IR, laser semi-ativo, radar de onda milimétrica e GPS. No caso da guiamento por satélite GPS está disponível kits com código P e C/A. Uma espoleta radar pode ser usada para ativar a ogiva por proximidade e ter efeito de área com ogiva pré-fragmentada. O algoritmo pode incluir a capacidade de identificação automática de alvos. Os kits podem dar capacidade "dispare-e-esqueça" e um datalink pode ser adicionado para dar capacidade "man-in-the loop".



O alcance pode chegar a 120km e a precisão a 3 m. A arma pode ser lançada a baixa altitude e com um motor acelerador e asas pode aumentar o alcance, sendo disparada no moto "toss".



Os kits podem ser escolhidos de acordo com a missão, alvo e defesas locais. Pode atacar bases aéreas inimigas (abrigos de aeronaves, perfurar pistas, negação de pista e pátio estacionamento), interdição (atacando defesas aéreas, colunas de veículos, instalações) e apoio aéreo aproximado.



A Umbani é baseada na tecnologia usada na bomba planadora Raptor e no demonstrador de tecnologia Mupsow.



A Umbani concorre com outros kits de armas como a JDAM e JSOW americana, PGM britânica e AASM francesa, e outros sistemas mais caros como o Popeye israelense.

Umbani.




A Denel deve iniciar os testes do kit de bombas guiadas Umbani, mas está interessada que novos participantes internacionais se juntem ao programa. A arma pode ser usada em praticamente qualquer aeronave de combate atual e deve ser integrada inicialmente nos JAS-39 Gripen da África dos Sul.
Visitantes discutir na frente da Defesa, Pesquisa e Organização do Desenvolvimento Akash superfície de médio alcance para o ar do sistema de mísseis, no DefExpo-Índia de 2010, em Nova Deli, Índia, terça-feira, 16 fevereiro, 2010. The world's top weapons makers, vying to feed India's voracious appetite for arms, brought their helicopters, night vision goggles and mine-proof vehicles to New Delhi this week in hopes of winning a share of the nation's expanding defense budget. Os principais fabricantes de armas do mundo, competindo para alimentar o apetite voraz da Índia por armas, trouxeram seus helicópteros, óculos de visão noturna e minas veículos prova a Nova Deli, esta semana, na esperança de ganhar uma parte do orçamento de defesa da nação em expansão.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, participou ontem de almoço com empresários e analistas políticos no Council of the Americas, em Nova York, e foi questionado sobre a preferência do governo brasileiro por comprar caças franceses para as Forças Armadas. Ele voltou a dizer que a transferência de tecnologia é fundamental. Acrescentou que em 20 dias deverá ter uma decisão. E que o presidente Lula receberá um relatório com uma avaliação sobre a compra.- Dei aqui a mesma resposta que darei ao secretário (de Defesa dos EUA) Robert Gates, caso ele me pergunte sobre o assunto: ao Brasil não interessa apenas a compra de aviões, e sim uma ampla transferência de tecnologia – disse, acrescentando: – O Brasil não é apenas um comprador de produtos. Para nós, importa o desenvolvimento nacional, sobretudo o das Forças Armadas, para as novas funções que estão assumindo. Queremos parcerias que redundem em empresas nacionais e na criação de empregos no Brasil.









Saab Gripen NG

Jobim segue para Washington segunda-feira, onde se reunirá com Gates, no Pentágono. O ministro não deu detalhes sobre a pauta, mas disse que o encontro foi pedido pelo secretário americano. Segundo Jobim, a preocupação brasileira sobre o uso pelos EUA de bases militares na Colômbia é um “assunto relativamente superado”.






- Na reunião de Quito, os americanos assumiram compromissos com garantias formais e, para nós, esse assunto foi relativamente superado. Acho que para os equatorianos também. Resta apenas a Venezuela aceitar as garantias americanas
Em um momento de intensificação do conflito pela soberania das ilhas, assessor de Lula revela a ZH que aguarda orientações





A revelação é de Marco Aurélio Garcia, o principal assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para política externa: o Brasil está a postos para prestar o necessário apoio diplomático à Argentina a fim de solucionar, a favor do país vizinho, um problema de 177 anos que vive um momento de agravamento da tensão – a disputa com a Grã-Bretanha pelas Ilhas Malvinas.



– As Malvinas fazem parte do território argentino, e deveria haver uma solução o mais rápido possível para esse problema – disse ele a Zero Hora.



A Argentina descarta a opção militar e promoverá a partir de segunda-feira uma ofensiva diplomática em busca de apoio no conflito, intensificado pela iminente exploração de petróleo no arquipélago – em posse dos britânicos desde 1833. O premier britânico, Gordon Brown, teve de negar que seu país estaria se preparando para um confronto armado. Mas assinalou: está disposto a defender sua soberania em relação às ilhas.



Garcia diz esperar pelos movimentos argentinos e acredita que o assunto será tratado no encontro dos países do Grupo do Rio, que se realiza segunda e terça-feira no México.



– Temos de acompanhar as ações da diplomacia argentina, mas o Brasil é solidário nas questões bilaterais e multilaterais. Provavelmente teremos na reunião em Cancún a invocação desse tema e, então, veremos com eles qual o melhor mecanismo para encaminhar isso – disse.



Argentina e Grã-Bretanha se envolveram em uma guerra 28 anos atrás – mais precisamente, a partir de 2 de abril de 1982. Garcia define o episódio como “uma tentativa desastrada da ditadura argentina”, que, segundo ele, “terminou por agravar essa situação”:



– Ficou sempre este espinho encravado nas relações entre os dois países.



E o Brasil ajudaria a desencravar o tal espinho?



– Claro, mas precisamos seguir a orientação dos argentinos. Vamos ver que medidas podem ser adotadas.



O fato é que as Malvinas, conforme o próprio Garcia, “ganharam atualidade”. A Grã-Bretanha planeja enviar às ilhas uma plataforma da empresa petrolífera Desire Petroleum para iniciar a perfuração 160 quilômetros ao norte do arquipélago. Se a operação for bem-sucedida, será a primeira vez que petróleo jorrará nas ilhas.



A Argentina não aceita essas prospecções. Na semana passada, a presidente Cristina Kirchner baixou um decreto pelo qual todos os navios que passarem por águas territoriais argentinas terão de contar com autorização prévia antes de se dirigir às Malvinas. Objetivo: criar obstáculos ao transporte de equipamentos para a extração petrolífera – o que elevaria os custos.



O sociólogo Vicente Palermo, autor do livro Sal nas Feridas, sobre a guerra de 1982, acredita que “a teimosia do governo e a cega obsessão de recuperar as ilhas reforçam a desconfiança dos 3 mil moradores das ilhas (os kelpers, descendentes de escoceses, galeses e irlandeses) com a Argentina”. Isso, diz ele, “complica a reaproximação”. Tudo porque o decreto de Cristina dificultaria o abastecimento dos kelpers – sua base econômica se limita à pesca e à criação de ovelhas.



Entrevista: “A palavra brasileira é importante”



Edgardo Sargiotto, veterano da Guerra das Malvinas



Veteranos das Malvinas consideram o apoio do Brasil importante para a Argentina recuperar algum dia a soberania sobre as Ilhas Malvinas. É o que diz o argentino Edgardo Sargiotto, 47 anos, soldado durante a guerra e hoje ex-presidente e tesoureiro da Fundação Malvinas, de apoio aos veteranos. Dezenas de veteranos se suicidaram, mergulhados em depressão após a guerra. Confira os principais trechos da entrevista, concedida ontem por telefone:



Zero Hora – Como você vê esta elevação nas tensões entre Argentina e Grã-Bretanha?



Edgardo Sargiotto – As Malvinas são umas ilhas pequenas no meio do oceano. Se há alguém que brigue tanto por elas, como Grã-Bretanha, é porque há um interesse. Agora, está claro que é o petróleo e a pesca.



ZH – Pessoalmente, como você se sente?



Sargiotto – Fico triste, porque fomos recuperar algo que é nosso, não fomos usurpar uma ilha. Neste momento, também vamos perder, porque países poderosos, como EUA, vão ficar do lado da Grã-Bretanha. Minhas esperanças são muito reduzidas. Vamos ver o petróleo passar para outros países.



ZH – Marco Aurélio Garcia diz que o Brasil apoiará a Argentina. O que você acha disso?

Sargiotto – Creio que o Brasil e a maioria dos países latino-america serão solidários conosco. É importante defender uma porção da América Latina.



ZH – A ajuda do Brasil pode levar a Argentina a recuperar as Malvinas?


Avibras pode vender astro2 de defesa de costa para argentina sistema lança missil de cruzeieo alcance 150 km A 300 km  
Sargiotto – O país mais importante da região é o Brasil, é o líder latino-americano, política e economicamente. Suas palavras vão pesar muito em uma eventual decisão das Nações Unidas.
Israel apresenta frota de aeronave não tripulados que poderia alcançar Irã


TEL NOF, base aérea de Israel - A Força Aérea de Israel apresentou neste domingo uma grande frota de aviões que dispensam pilotos e conseguem permanecer no ar por um dia inteiro alcançando até mesmo o Golfo Pérsico, deixando o rival Irã na alça de mira.



Os Heron TP têm uma envergadura de 86 pés (26 metros), mesmo tamanho de um Boeing 737, fazendo dele a maior aeronave não-tripulada no exército de Israel. Os aviões podem voar pelo menos 20 horas consecutivas e serão utilizados principalmente para a vigilância e transporte de cargas diversas.



A cerimônia de inauguração da frota ocorreu em uma base aérea, no centro de Israel. O avião não tripulado lembra seu antecessor, o Heron, mas pode voar mais alto, chegando a uma altitude de mais de 40.000 pés (12.000 metros), e permanecem mais tempo no ar.



Com a inauguração do Heron TP, estamos realizando o sonho da Força Aérea - disse o general Amikam Norkin, chefe da base que irá operar os aviões. - O Heron TP é uma descoberta tecnológica e operacional - destacou.



As autoridades israelenses se recusaram a dizer qual o tamanho da nova frota e se os aviões foram concebidos para serem utilizados contra o Irã, mas ressaltou que as novas aeronaves são versáteis e poderiam se adaptar a novas missões. A fabricante do avião, a empresa estatal Israel Aerospace Industries, afirmou que é a frota é capaz de atingir o Golfo Pérsico, o que colocaria o Irã dentro de sua escala.



Israel acredita que o Irã está tentando desenvolver armas nucleares e por várias vezes insinuou que poderia atacar o país caso os esforços diplomáticos para conter o programa nuclear falhassem.



Funcionários da Defesa israelense disseram que o Heron TP poderia ser uma ferramenta útil contra o Irã, cujos líderes têm repetidamente defendido a destruição do Estado judeu. Além de proporcionar vigilância, a aeronave pode bloquear as comunicações do inimigo, bem como auxiliar na comunicação entre o controle de terra e a tripulação de aviões da força aérea. Os funcionários pediram anonimato.

O Heron TP esteve em desenvolvimento há cerca de uma década, mas o primeiro avião entrou em ação durante a ofensiva de Israel contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza, pouco mais de um ano atrás.



Testemunhas palestinas há muito tempo reclamam que aviões não tripulados israelenses dispararam mísseis na Faixa de Gaza, antes e durante a ofensiva de Israel. O país nunca confirmou que seus aviões não tripulados são capazes de disparar mísseis.



Israel começou a usar aviões no início de 1970, e sua frota tem aumentado constantemente desde então.


IAI UAV Eitan


NOVO


O VANT (UAV) da empresa israelense Israel Aircraft Industries, modelo Heron 1 foi testado e adquirido pela Polícia Federal do Brasil. Segundo informes seriam 4 unidades. Há duas versões do modelo Heron a 1 e o TP. O modelo TP é a versão de maior alcance apresentada recentemente pela IAI e agora introduzida na Força Aérea Israelense.



Ambos os modelos são da características MALE (Medium Altitude Long Endurance), apropriadas para emprego militar ou vigilância estratégica.



As principais especificações dos modelos Heron 1 e TP são:



• Várias Configurações Operacionais;

• Capacidade de operar em condições meteorológicas adversas;

• Operação simples e confiável;

• Capacidade de usar 4 sensores simultaneamente;

• Comunicação por satélite para maior autonomia (SATCOM);

• Dois sistemas para operação simultânea Automatic Takeoff and Landing (ATOL);

• Sistema eletrônico de bordo redundante e no estado da arte, e

• Trem de pouso retrátil
Brasil interessado no míssil de cruzeiro BrahMos




A BrahMos Aerospace, joint-venture russo-indiana criada para o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro supersônico (BrahMos), está em conversações avançadas com ao menos quatro países para vender o sistema militar, disse hoje (17) uma autoridade indiana.



“Nós estamos em processo de obter as necessárias permissões (para as vendas)“, disse A. Sivathanu Pillai, presidente da BrahMos Aerospace na Defexpo 2010, feira de defesa que acontece esta semana em Nova Déli.



Um executivo sênior da empresa, que pediu para não ser identificado, afirmou que havia sérias negociações com a África do Sul, Brasil e Chile para uma versão naval do míssil, e com a Indonésia para a versão terrestre.



O BrahMos é considerado o mais rápido míssil de cruzeiro do mundo (cerca de 1 km por segundo), e cada unidade tem custo estimado de 3 milhões de dólares. Com desenvolvimento iniciado em 2001, seu alcance é de aproximadamente 280 km, com ogiva convencional de 200 kg.



Nosso Comentário:



Fica a notícia vinda direto da Defexpo India 2010 e permanece a dúvida. A Marinha do Brasil estaria mesmo negociando uma versão naval do míssil russo-indiano Brahmos para seus navios e, quem sabe até, submarinos? Fica faltando saber como ficaria nossa indústria com essa interessante alternativa.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Autor: Coronel Engenheiro Marco Antonio Sala Minucci




CORONEL ENGENHEIRO MARCO ANTONIO SALA MINUCCI, diretor do Instituto de Estudos Avançados do Ministério da Defesa – IEAV Os brasileiros foram pioneiros da aviação civil. Agora, depois de mais de um século e muitos avanços tecnológicos, a humanidade está chegando a um novo estágio nas viagens espaciais, e o Brasil também pode ser um dos pioneiros dessa nova etapa. A tecnologia de propulsão a laser desenvolvida no Instituto de Estudos Avançados (IEAv), organização da Força Aérea Brasileira, deverá diminuir o custo de escaparmos da Terra e chegarmos à Lua — ou a Marte.Numa viagem espacial, a parte mais difícil é escapar do campo gravitacional que nos mantém presos à Terra. Se tivermos um meio eficiente de arrebentar esse grilhão e atingirmos o espaço, metade dos problemas da viagem espacial estará resolvida. Os foguetes tradicionais, por exemplo, têm de carregar imensas quantidades de combustível e de oxidante para escapar da gravidade. Com isso, só 5% do peso de decolagem de um foguete pode ser gasto com carga útil. Sobra pouco espaço para aquilo que você quer levar ao espaço.



Com a nossa tecnologia, a energia para empurrar o foguete não vem desse mesmo combustível, mas sim de um feixe laser instalado no solo e apontado para a traseira da nave. Lembra quando você era criança e pegava uma lupa para focalizar a luz do sol e queimar uma folha seca? O princípio é o mesmo, só que numa escala muito maior. A parte de trás de nosso veículo vai ter espelhos que vão focalizar esse laser de alta potência num único ponto. Ao passar por esse ponto, o ar é instantaneamente aquecido, criando um plasma e empurrando o veículo.









UM PEQUENO IMPULSO NOS LEVARÁ À LUA, OU ATÉ MARTE. A IMAGINAÇÃO SERÁ O LIMITE





Em vez de 5%, vamos poder usar 50% de nosso peso com coisas úteis. Além disso, o custo de colocar algum material em órbita vai diminuir de US$ 20.000,00/kg para US$ 200/kg. É um meio muito rápido e barato de atingir o espaço. Depois que conseguirmos escapar da gravidade terrestre, um pequeno impulso consegue nos levar até a Lua ou talvez até Marte. A imaginação, então, será o limite.



É uma tecnologia que vai revolucionar a viagem espacial. Ela foi pensada na década de 70, mas só agora está sendo testada por uma parceria do IEAv com a Força Aérea dos Estados Unidos. Os testes que conduzimos em nosso laboratório são únicos no mundo.



A tecnologia é tão revolucionária que durante muito tempo ouvimos dizer que ela não funcionaria, que era coisa dos filmes do Flash Gordon. Hoje, comprovamos sua eficácia em laboratório. Numa visão otimista, em cinco anos poderemos estar testando a nave. É importante divulgarmos os resultados dessa pesquisa, pois o dinheiro vem do contribuinte. E ele também tem o direito de vibrar um pouquinho com as nossas conquistas.