sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Defesa indica criação do Comando e da Escola de Defesa Cibernética

A partir do próximo ano, o Exército Brasileiro começa a dispor de duas novas estruturas para fortalecer a política de segurança cibernética do país: o Comando de Defesa Cibernética e a Escola Nacional de Defesa Cibernética. Por meio da Portaria Normativa nº 2777, de 27 de outubro de 2014, publicada ontem (28) no Diário Oficial da União (DOU), o ministro da Defesa, Celso Amorim, estabelece a diretriz “para implantação de medidas visando à potencialização da Defesa Cibernética Nacional”.
No documento, o Ministério da Defesa define as atribuições do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), da Secretaria-Geral da pasta e do Exército para dar formato às propostas do Comando e da Escola de Defesa Cibernética.
Segundo o texto, cabe ao EMCFA supervisionar a implantação das medidas necessárias para criar o Comando e a Escola de Defesa Cibernética na Estrutura Regimental do Comando do Exército. O documento informa também que as duas estruturas são para o exercício dos militares das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), cabendo ao Estado-Maior Conjunto “as atividades de coordenação nos casos de operações” que envolvam as Forças Armadas juntas, “especificando-se, em atos próprios, os aspectos inerentes ao controle operacional”.
A portaria determina à Secretaria-Geral que adote “providências relativas à disponibilização de recursos orçamentários e de pessoal para a viabilização das medidas e para evitar a descontinuidade de projetos”, além de elaborar proposta de criação de infraestruturas de apoio ao pessoal que irá compor os quadros de trabalho do setor cibernético e enquadrar as tecnologias do setor cibernético dentre as prioritárias no âmbito da pasta. O documento, por fim, estabelece que cabe ao Exército “tomar providências necessárias para ativação” dos Núcleos do Comando de Defesa Cibernética e da Escola Nacional de Defesa Cibernética, além de coordenar e propor a estrutura organizacional e demais providências com o objetivo de implantar as duas entidades. A expectativa do Ministério da Defesa é de que as estruturas comecem a se consolidar em 2015.
FONTE: Ministério da Defesa
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Programa ‘Artémis’: início das entregas de torpedos F21 em 2016

A partir de 2016, os dez submarinos da Marinha Francesa (todos de propulsão nuclear, sendo seis de ataque e quatro lançadores de mísseis balísticos) começarão a ser equipados com o novo torpedo F21, desenvolvido no programa de armamento Artémis. A DGA francesa (Direção Geral de Armamento) confiou à companhia DCNS a concepção e produção do torpedo que tem como função destruir ou neutralizar navios de superfície e submarinos adversários. O diretor do programa Artémis, Jean-Mard Daubin, afirmou que o F21 é, provavelmente, um dos torpedos de melhor desempenho e com integração das tecnologias mais avançadas da atualidade. O programa Artémis está sendo exposto na feira Euronaval 2014.
O torpedo F21 substituirá o modelo F17 filoguiado atualmente em serviço na Marinha Francesa. Apesar das dimensões serem as mesmas, com seis metros de comprimento, 533 milímetros de diâmetro e propulsão com dois hélices, no interior nada se assemelha. O fio de guiagem (que conecta a arma ao submarino para atualização das informações do alvo) agora é de fibra óptica ao invés de um fio elétrico de cobre, o que aumenta a quantidade de informações trocadas entre o torpedo e o submarino lançador. O F21 também é dotado de um avançado sistema de autoguiagem acústica para detecção dos alvos de forma autônoma e de carga de bateria elétrica que permite um alto desempenho, com velocidade de 50 nós (acima de 90km/h), além de um alcance superior a 50kmO desenvolvimento do F21 começou em 2008 e a entrega dos primeiros torpedos está prevista para 2016. Os ensaios com um protótipo no Mediterrâneo começaram em 2013 e, no total, o programa compreende a entrega de 93 torpedos F21 a partir de 2016.
FONTE PODER NAVAL 
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

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PEDRO J D SILVA

Brazil Military Power 2015: Strategic Projects - Projetos Estratégicos


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MBDA - CVS302 Hoplite Land/Naval-Launched Precision UAV Missile


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DCNS apresenta o SMX®-Océan, um novo submarino convencional de águas azuis


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DCNS apresenta o SMX®-Océan, um novo submarino convencional de águas azuis

A DCNS está apresentando na Euronaval 2014 um novo submarino de ataque de propulsão convencional (SSK) batizado de SMX®-Océan. O novo SSK é baseado no novo submarino de ataque francês de propulsão nuclear “Suffren” ou “Barracuda”, com inovações que proporcionam excelente desempenho.
Líder mundial em defesa naval e inovador em energia, o Grupo DCNS e seus 13.600 funcionários estão empenhados em aplicar o seu avançado know-how para ajudar a manter os oceanos seguros e protegidos. A especialização internacionalmente aclamada do Grupo é perfeitamente ilustrada pelo projeto SMX®-Océan.
Desempenho excepcional
Este inovador conceito de navio promete capacidades de autonomia e de desdobramento submersos que são sem precedentes para um submarino de propulsão-convencional. Com autonomia de até três meses, o SMX®-Océan poderia atravessar o Atlântico seis vezes sem emergir. Sua velocidade de trânsito é de até 14 nós.
Para atingir esse nível de desempenho, as equipes da DCNS desenvolveram e combinaram uma série de inovações, incluindo um sistema de propulsão independente do ar (AIP) de alta performance, utilizando células de combustível de segunda geração para autonomia submersa de até três semanas.
O SMX®-Océan é equipado com o mesmo sistema de combate e provisão para missões de forças especiais e o arranjo geral do SSN Barracuda.
Poder de fogo 4D: efetivo contra ameaças sob a água, na superfície e em terraCom um total de 34 armas incluindo torpedos, minas, mísseis antinavio, mísseis de cruzeiro e antiaéreos, o poder de fogo do SMX®-Océan será sem precedentes para um SSK. O conceito do SMX®-Océan também inclui lançadores verticais, outra grande inovação no design de um SSK, para fornecer uma capacidade de salva para ataques com mísseis de cruzeiro contra alvos terrestres.
Um submarino multifunção reconfigurávelO SMX®-Ocean oferece mais capacidades multifunção do que qualquer outro submarino de seu tipo. Ele pode operar sozinho ou como parte de um grupo de ataque ou outro desdobramento naval, e será o único submarino convencional com a capacidade de enviar forças especiais, mergulhadores de combate, veículos não tripulados subaquáticos (UUVs) e veículos aéreos não tripulados (UAVs).
Escolta de grupo de navio-aeródromoEquipado com datalinks táticos atendendo às normas internacionais, o SMX®-Ocean é ideal para papéis de escolta de grupo de porta-aviões em apoio às operações da coalizão em qualquer teatro de operações.Dados técnicos
Comprimento: 100 m
Altura: 15,5 m
Boca: 8.8 m
Deslocamento: 4.750 t
Máxima profundidade de operação: 350 m
Máxima velocidade, submerso: 20 nós
DIVULGAÇÃO: DCNS
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DCNS apresenta o XWIND® 4000, projeto de navio conceito inovador

O excepcionalmente projetado navio conceito XWIND® 4000 apresentado pela DCNS na Euronaval deste ano traz todas as últimas inovações desenvolvidas por equipes de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Grupo. Essas inovações estarão disponíveis em navios de superfície da DCNS no curto e médio prazo futuro.
O navio totalmente digital
“O XWIND® 4000 foi projetado em torno do conceito de um navio ‘totalmente digital’”, explica o gerente de Marketing Philippe Sathoud. “Matrizes de tela plana para o sistema de combate e outros sensores são instalados em torno da superestrutura. Isto proporciona uma cobertura hemisférica sem precedentes e permite que todos os sensores operem ao mesmo tempo, sem gerar interferências entre os transmissores e receptores. Com essa configuração, os sistemas a bordo podem responder dinamicamente às ameaças, como o terrorismo, pirataria ou detectar ataques de saturação.”
Para melhorar as capacidades de detecção, identificação e engajamento da plataforma, UAVs (VANTs – Veículos Aéreos Não-Tripulados) de vigilância ou UAVs Armados são parte do projeto do sistema de combate. Estes sistemas offboard podem empregar uma ampla gama de optrônicos, radar ou cargas de guerra eletrônica, bem como foguetes ou mísseis. A DCNS é uma pioneira neste campo e o único projetista de navio de guerra que já oferece esta solução. Os UAVs permanecem sob ordens do comandante em todos os momentos e são controlados a partir do centro de operações.
O design do XWIND® 4000 totalmente digital inovador é também evidente nas interfaces dos sistemas homem-máquina intuitivas para dois centros nervosos do navio, telas sensíveis ao toque, comandos de voz e tecnologia Kinect™ na centro de operações, e visão de 360°, a tecnologia de realidade aumentada e interfaces de usuário semelhante aos smartphones no passadiço. Todos os sistemas digitais executados em uma arquitetura de data center seguro hospedando o sistema de combate e aplicações de gerenciamento de plataforma em um ambiente virtual que aloca recursos à medida que requisitos operacionais evoluem.
Maior eficiência energética
O conceito XWIND® também inclui um sistema de propulsão híbrido que é inovador de duas maneiras. Em primeiro lugar, o sistema de propulsão compacto (motores diesel, motor-gerador elétrico e engrenagens de redução) é abrigado em uma única “caixa” montado e testado na fábrica. Em segundo lugar, as baterias armazenam o excesso de energia produzida por alternadores do navio operando com a máxima eficiência e pode alimentar o motor elétrico para oferecer um modo completamente silencioso de propulsão, quando o navio está viajando a velocidades baixas. A economia de combustível é da ordem de 10%, e os custos de manutenção são 40% mais baixos, uma vez que existe menos desgaste dos motores diesel. Ao mesmo tempo, o sistema oferece discrição adicional e um menor impacto ambiental.
Projeto original 
O conceito de design XWIND® destaca a velocidade, agressividade e robustez do navio, três características principais de navios DCNS. O mastro reverso elegante e as superfícies laterais triangulares que ligam o casco central e os cascos laterais somam à impressão de velocidade. As superestruturas delgadas a ré e a fina e alta “barbatana de tubarão” também dão ao XWIND® suas linhas limpas, otimizando a localização dos sensores do sistema de combate.
A proa do navio, em especial a forma como os painéis de vidro se sobrepõem às superestruturas, cria uma aparência ameaçadora e, acima de tudo acomoda defesas contra ameaças assimétricas. Por fim, a impressão de robustez é reforçada pela estabilidade da forma do casco e as formas chanfradas na popa. A pintura cinza escura de carvão vegetal destaca as linhas apertadas e acentua ainda mais a impressão de velocidade e agressividade. ” A identidade visual única do XWIND® 4000 traz uma série de inovações, incluindo a integração dos UAVs, com uma ampla cabine de pilotagem permitindo que aeronaves não tripuladas e helicópteros possam ser operados simultaneamente. O design do navio é impulsionado pelos recursos inovadores que oferece”, diz o projetista da DCNS Laurent Elie. “Este navio conceito apresenta as melhores inovações desenvolvidas pela DCNS para sistemas navais de superfície.”
DIVULGAÇÃO: DCNS
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Euronaval 2014: características das corvetas ‘Tamandaré’ e do NPaOc-BR

Seguem as informações divulgadas sobre as corvetas da classe “Tamandaré” e sobre o NPaOc-BR:
Corvetas Tamandaré:
Deslocamento: aproximadamente 2.700 toneladas (carregado)
Comprimento: 103,4 metros
Largura: 11,4 metros;
Calado: 5,7 metros;
Guarnição: capacidade para alojar 165 pessoas, entre tripulantes, MEC’s e DAE
Velocidade máxima: 28 nós
Autonomia de 4.000 milhas náuticas a 14 nós
Helicóptero Orgânico: Aeronave de até 10 toneladas
Armamento (Provável): 4-8 VLS quádruplos para Mísseis Sea Ceptor, 4-8 Mísseis Superfície-superfície (MM40 ou ManSup), Canhão principal de 76 mm, Reparo duplo de 40 mm, 2 metralhadoras .50, 2 lançadores triplos de torpedo
NPaOc-BR
Deslocamento: aproximadamente 2.000 toneladas (carregado)
Comprimento: 103,4 metros
Largura: 11,4 metros;
Calado: 4 metros;
Guarnição: 125 pessoas, entre tripulantes, MEC’s e DAE
Velocidade máxima: 25 nós
Autonomia de 4.000 milhas náuticas a 12 nós
Helicóptero Orgânico: Aeronave de até 10 toneladas
Armamento (Provável): Canhão principal 76 mm, 2 metralhadoras de 20 mm e 2 metralhadoras .50
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A Marinha do Brasil na Euronaval

A Marinha do Brasil, com a introdução da Estratégia Nacional de Defesa, desencadeou um grande programa de reaparelhamento de meios e conquista de novas capacidades (Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil - PAEMB), inclusive na arena nuclear (propulsão do SN-BR), e vem trabalhando intensamente na base naval de Itaguaí, nos laboratórios de Iperó e outros sítios de pesquisas, visando manter a continuidade do desenvolvimento de novas tecnologias e a conclusão das obras necessárias. Ao mesmo tempo, a renovação da frota de superfície segue sendo discutida com fabricantes internacionais no programa conhecido como PROSUPER. Anunciado no início de 2011, a concorrência para a aquisição de cinco escoltas de 6.000 toneladas, cinco OPV de duas mil toneladas e um navio de apoio logístico de até 22.000 toneladas está contida dentro de um planejamento maior, conhecido por Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED) Em maio de 2012, em cumprimento ao disposto na END, o Ministério da Defesa aprovou o PAED, em cuja elaboração, além da articulação e do equipamento das Forças Armadas, foram considerados diversos aspectos e requisitos, tais como: pesquisa, desenvolvimento e ensino; força de trabalho decorrente da evolução do Plano; manutenção operativa; recuperação da capacidade operacional; harmonização dos projetos apresentados pelas Forças; preferência de aquisição de produtos de defesa no Brasil; e transferência de tecnologia, nos casos em que a aquisição fosse realizada no exterior.
Euronaval 2014A Marinha do Brasil chega a Euronaval 2014 recebendo as atenções da maioria dos grandes fabricantes e fornecedores de equipamentos navais de emprego militar, todos interessados no PROSUPER e outros programas da Força. A comitiva liderada pelo almirante de esquadra Julio Soares de Moura Neto, comandante da MB, percorreu os principais estandes da feira começando, significativamente, pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), destaque brasileiro no evento com seu projeto do Navio Patrulha Oceânico Brasileiro (NaPaOc-BR). A comitiva também contou com as presenças, dentre outros, do diretor-geral do Material da Marinha, almirante-de-esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão, do  chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, vice-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, e oficiais de alta patente. A comitiva da MB visitou todas as empresas e instituições presentes no Pavilhão Brasil (Emgepron, Defesa BR, Atrasorb, Indios, Clarion LAAD 2015, ABIMDE\APEX, Rustcon, Omnisys, RC Consultoria e Assessoria), e as principais empresas internacionais como DCNS, MBDA, Thales Group, Lockheed Martin, BAE Systems, entre outras.
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PRIMEIRO FUZIL DE TECNOLOGIA BRASILEIRA É PRODUZIDO EM ITAJUBÁ, MG

O primeiro fuzil 100% brasileiro passou a ser produzido em Itajubá (MG). A arma é resultado de três anos de pesquisa da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), que é ligada ao Ministério da Defesa. O fuzil IA2, calibre 556, já foi aceito pelas Forças Armadas. A expectativa é de que sejam fabricadas 200 mil armas.
O novo fuzil, que pode ser semi-automático e automático, é mais leve, pesa pouco mais de três quilos. A arma também é mais precisa. Ele é capaz de atingir um alvo a 600 metros de distância e pode dar mais de 600 tiros por minuto.

Ao todo, foram investidos cerca de R$ 50 milhões no projeto. Para construir a nova arma, a fábrica da empresa precisou ser modernizada em Itajubá. Oficinas foram reformadas e máquinas substituídas.
O IA2 é o mais moderno entre os 40 modelos de armamentos que são fabricados exclusivamente para o Exército na fábrica de Itajubá.

Ele será o sucessor do FAL, que ainda é usado nas Forças Armadas brasileiras e que pesa um quilo a mais. A diferença entre os dois também está na utilidade. O novo fuzil é mais apropriado para combates com distâncias menores entre os inimigos.
O fuzil calibre 556, de exclusivo do Exército, tem custo estimado a partir de R$ 5,5 mil. Outra arma da mesma família do IA2 está em fase de testes. A arma, ainda mais potente, terá calibre 762.
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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Polish Special Forces | 2014


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Russian FSB SPETSNAZ Tactical


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Spice 250 bombs - The israeli


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Spetsnaz Russian Elite


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Russia Spetsnaz Army


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Russian military NASTY SUPPRISE in a box for US military


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IRON DOME - RAFAEL APRESENTA VERSÃO NAVAL

Texto do Defense Update

Tradução, edição e adaptação – Nicholle Murmel
A Rafael, fabricante do do Iron Dome, pretende levar o sistema de interceptação de artilharia para o mar, a fim de proteger navios de superfície de uma variedade de ameaças, incluíndo armas de tragetória balística e ataques diretos. A versão naval do sistema, batizada de C-Dome, é projetada contra perigos tanto em águas azuis quanto litorâneas, engajando diversos alvos ao mesmo tempo. Assim como nos cenários de C-RAM, as situações no mar exigem tempo de reação curto, daí a necessidade de sistemas de engajamento automáticos ou semi-automáticos.

Para lidar com as ameaças marítimas, o C-Dome inclui lançador para dez foguetes lançados verticalmente. Os interceptadores Tamir se mostraram eficientes em milhares de interceptações em combates recentes contra vários tipos de artilharia.

O C-Dome pode ser integrado até mesmo em embarcações pequenas como  navios de batrulha litorânea, corvetas menores e mesmo plataformas de petróleo. O sistema usa o próprio radar de vigilância da embarcação e não exige radar de controle de fogo. O comando e controle do C-Dome são integrados dentro do sistema de combate do navio, o que facilita a fluidez da operação.

Diferente da configuração do Iron Dome, o lançamento vertical dos Tamir garante cobertura em ângulo azimutal. As interceptações mais recentes mostraram agiladade dos foguetes em manobras, facilitando o abatimento dos alvos em cenários difícieis e em ataques em ondas. Os interceptadores têm um sensor de proximidade que maximiza a letalidade da ogiva, aumentando a taxa de destruição completa dos alvos.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Omnisys apresenta soluções para o setor naval

Estreante na feira internacional Euronaval 2014, a Omnisys, empresa brasileira de alta tecnologia sediada em São Bernardo do Campo (SP), participa do evento que reúne os mais importantes players da indústria naval do mundo. A feira começou hoje e vai até a próxima sexta-feira (31), em Paris. A Omnisys apresentará suas mais recentes soluções para o segmento naval, incluindo equipamentos de guerra eletrônica, sistemas de controle de máquina leme e radares de uso militar e civil.
Tendo participado de importantes eventos fora do Brasil, a Omnisys estará no pavilhão da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), espaço exclusivo para empresas nacionais do setor.
Luiz Henriques, diretor geral e fundador da empresa, disse que a Omnisys é líder no mercado brasileiro de eletrônica aplicada para fins militares. O executivo lembra que a organização mantém sólida parceria com a Marinha do Brasil e está preparada para atender aos mais complexos requisitos das Marinhas de outros países.Também foi uma das primeiras empresas de engenharia eletrônica brasileira a fornecer soluções de alta tecnologia para aplicações civis, militares e espaciais não apenas para no País, mas também para outras nações da América Latina, Europa e Ásia. Atua em segmentos chaves de radares de gestão do tráfego aéreo, radares meteorológicos, radares de trajetografia, guerra eletrônica e mísseis para o domínio naval. Progressivamente novas áreas estão sendo adicionadas ao seu escopo.
A empresa exibirá na Euronaval 2014 o seguinte portfólio de produtos:
 - Defensor: Equipamento de suporte à guerra eletrônica destinado a interceptar e identificar os sinais eletromagnéticos em torno da embarcação.
 - Sistema de Controle da Máquina Leme (SCML): Sistema destinado a controlar (em modo manual ou automático) a máquina leme do navio.
- Radares: A Omnisys é a única empresa brasileira que oferece  soluções completas em radares de vigilância do espaço aéreo, fundamentada em tecnológicas avançadas e na sua grande capacidade industrial. Também realiza a instalação, integração e testes de aceitação em campo, apoio aos voos de homologação, garantia e suporte técnico dos radares de vigilância do espaço aéreo no Brasil e América Latina.
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Brasil assina contrato para aquisição de 36 caças Gripen NG

A Força Aérea Brasileira assinou com a empresa sueca SAAB o contrato para aquisição de 36 aviões de caça Gripen NG. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019, e a última em 2024. A assinatura aconteceu nesta sexta-feira (24/10), nas instalações da COPAC (anexo ao prédio do Comando da Aeronáutica, em Brasília – DF).
O contrato envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras. O investimento total será de aproximadamente 13 bilhões de reais.
"Nós iremos transferir tecnologia e a capacidade de projetar e construir caças", afirmou Hakan Buskhe, presidente da SAAB. A Embraer irá assumir um papel de liderança na fabricação local dos aviões, mas haverá também a participação de outras empresas brasileiras, como a AEL, Akaer, Atech e SBTA. "Vai ser um salto, não apenas para a Embraer, mas para a nossa indústria em geral", completou o Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva, Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
O Brasil também participará do desenvolvimento do Gripen NG e será responsável pelo desenvolvimento da versão para dois pilotos. A encomenda brasileira envolve 28 unidades monoplaces (para um piloto) e 8 biplaces (para dois tripulantes).
O desenvolvimento e produção do Gripen NG possibilitará ainda a geração de milhares de empregos diretos e indiretos no país.
De acordo com o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), a assinatura ocorreu após dez meses de intensas negociações contratuais. "Nós atualizamos a proposta. Trouxemos os requisitos para um cenário mais moderno", explicou.As negociações foram iniciadas depois do anúncio do Gripen NG como vencedor da concorrência chamada de Projeto F-X2, realizado no dia 18 de dezembro de 2013. “Naquele primeiro momento a gente já estabeleceu um cronograma para a assinatura do contrato”, conta o Brigadeiro Crepaldi. A previsão era assinar antes do fim do ano. A assinatura na semana do Dia do Aviador (comemorado em 23 de outubro) também foi motivo de comemoração. "É muito simbólico para nós".
O Gripen NG foi selecionado após análises de aspectos operacionais, técnicos, logísticos, de custos e de transferência de tecnologia. O relatório elaborado pela COPAC teve 33 mil páginas e incluiu análises das indústrias, dos projetos e de uma equipe formada por pilotos, engenheiros, oficiais de logística e de outras especialidades.
Marco tecnológico
A Suécia opera versões mais antigas do caça Gripen desde 1997 e já fez exportações para República Tcheca, Hungria, África do Sul, Tailândia e para a escola de piloto de testes do Reino Unido. Mas o Gripen NG, por enquanto, será recebido somente pela Suécia e pelo Brasil.
A aeronave incorpora tecnologias como o radar Raven ES-05, capaz de identificar alvos aéreos ou de superfície a um ângulo de 100 graus da sua antena, um sensor de busca infravermelho e datalink, que possibilita a troca de informações entre caças sem o uso de rádio. Quando entrar em serviço na FAB, o Gripen NG também será o único caça do Hemisfério Sul capaz de voar a velocidades supersônicas por longas distâncias, o chamado supercruzeiro.
"Há mais de 18 anos nós esperamos por esse momento. E com certeza vai inaugurar uma nova era operacional para a aviação de caça no Brasil", disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani.As 36 aeronaves multimissão serão utilizadas pela Força Aérea Brasileira em atividades de defesa aérea, policiamento do espaço aéreo, ataque e reconhecimento. A primeira unidade aérea a receber o novo modelo deverá ser o 1° Grupo de Defesa Aérea, com sede em Anápolis (GO). O Esquadrão está sem aeronaves desde dezembro de 2013, quando foram aposentados os caças Mirage 2000. Atualmente, a defesa aeroespacial brasileira é realizada por jatos F-5EM.
Gripen C/D
Após a assinatura da aquisição dos novos Gripen NG, prosseguem as negociações da FAB com a Força Aérea da Suécia para a cessão temporária de caças Gripen nas versões C/D. As aeronaves, usadas, são menos avançadas que o Gripen NG, mas já superam os F-5EM atualmente em uso. O plano seria utilizar os Gripen C/D até o recebimento das aeronaves novas.
Fonte: Agência Força Aérea,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB