quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

X-47B (AV-1) UCAS-D Stealth Catapult Testing HD

A corporação Rostehnologuii e a companhia brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia assinaram um memorando de parceria


A corporação Rostehnologuii e a companhia brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia assinaram um memorando de parceria tecnológica, que prevê constituir uma joint venture de produção de helicópteros, equipamentos navais e sistemas de DAA.

A Rússia continua a reforçar suas posições no mercado de armamentos da América Latina, que anteriormente fora praticamente incessível para empresas de armamento russas.
Helicópteros
Alguns dias antes, ocorreu mais um acontecimento emblemático. A companhia Helicópteros da Rússia assinou o primeiro contrato de fornecimento de helicópteros Ka-62 à transportadora aérea brasileiraAtlas Taxi Aéreo. A companhia brasileira, que hoje utiliza helicópteros G-76 norte-americanos e Mi-171 russos, deve receber sete máquinas Ka-62 russas entre 2014 e 2016. O contrato inclui uma opção de fornecer mais sete helicópteros análogos. Enquanto o fornecimento de Mi-171 e de outras modificações de Mi-8 já não surpreende ninguém, a entrada de helicópteros ligeiros Ka-62 no mercado ocupado por fornecedores americanos e europeus de máquinas desta classe merece um destaque. Ao mesmo tempo, o Brasil continuará a receber helicópteros Mi-171. Recentemente, esta máquina venceu o concurso da companhia petrolífera brasileira Petrobras.
Perspectivas confusas para outros países da região
A Argentina, outro grande país da região, mostrou-se interessada em adquirir sistemas de DAA e helicópteros russos. Hoje em dia, a maior parte de armamentos argentinos é antiquada. Mas por razões econômicas, Buenos Aires não pretende comprar grandes volumes de armas. Os fornecimentos de equipamentos militares russos àquele país são por enquanto limitados a um número pequeno de helicópteros Mi-171E, utilizados, em particular, para voos da Argentina para a Antártida.
Atualmente, não se pode esperar qua a maioria dos países latino-americanos faça grandes encomendas de armamentos russos tanto por falta de ameaças externas, como devido à situação econômica que por enquanto deixa a desejar. Nos próximos 10 a 20 anos, a América Latina atrasará consideravelmente o volume de compras de armamentos russos em relação a países asiáticos. Na condição de manter o nível atual de cooperação com a Venezuela, é pouco provável que o volume de exportações militares russas aos países da região ultrapasse o indicador anual de 1-1,5 biliões de dólares. O estado de saúde de Hugo Chávez também faz duvidar de perspectivas da cooperação com aquele país. Além disso, a concorrência por parte da China irá crescer e, evidentemente, será mantida a influência dos Estados Unidos e países da Europa Ocidental.
Periodicamente, a Rússia poderá receber contratos de fornecimento de um número limitado de sistemas de armamento e material bélico não caros a países da região. Mas a assinatura de contratos de fornecimento de longo prazo de tipos caros de equipamentos militares é possível por enquanto apenas com a Venezuela e o Brasil. O Brasil está interessado em obter acesso a últimas tecnologias russas na esfera aeroespacial, em particular, ao projeto de caça de quinta geração. Além disso, os planos do Brasil de desenvolver um submarino atómico também exigem informações sobre últimas tecnologias estrangeiras nesta esfera. A Rússia, como mostra a cooperação com a Índia, é capaz de conceder tais informações.
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Mudança de gerações: o T-50 recebe seu armamento


Na primavera de 2013, o caça T-50 irá efetuar testes governamentais. De uma forma quase simultânea, juntamente com o novo aparelho está a ser criado o seu armamento. A Rússia está a testar a nova família de mísseis ar-ar, adaptada para o uso a partir de aviões de combate de quinta geração.

Quinta geração: resultados intercalares
Os testes do novíssimo avião de caça russo já duram há mais de três anos. Recordemos que o primeiro voo do T-50 se realizou em janeiro de 2010. Neste momento, são quatro os aparelhos a realizar testes de fábrica e nos meses mais próximos eles passarão para cinco. Entretanto, os próprios testes estão a entrar numa nova etapa: os T-50 irão ser transferidos do aeródromo do Instituto de Pesquisa de Voo Gromov, em Jukovski, para o centro de testes de voo do ministério da Defesa em Akhtubinsk, no baixo Volga. Nessa base aérea terão já início os testes governamentais do aparelho que antecedem imediatamente a sua entrega aos militares e a entrada ao serviço. Todos os exemplares experimentais do T-50, e serão quatro os aparelhos planeados para 2013, já serão transferidos diretamente do aeródromo da fábrica para Akhtubinsk. Nesse polígono existem condições também para testes com utilização do armamento, o que permitirá considerar o T-50 como um avião de combate completo.
O fabrico em série do T-50 deverá começar em 2015-2016 (até lá ele deverá, provavelmente, receber a sua marca militar Su-??). Se, até finais dos anos 2010, a Força Aérea receber os planejados 50 aparelhos então, juntamente com os fornecimentos de Su-35S, Su-30SM e outros aviões novos e modernizados, isso permitirá substituir completamente o parque existente de Su-27 de fabrico soviético, cuja média de idade ultrapassa hoje os 25 anos. No total, a FA russa deverá receber nos anos 2010-20 cerca de 250 caças T-50.
As “mãos” do caça
Uma particularidade do avião de quinta geração é a localização interior do armamento, o que determinou a necessidade da criação de uma nova família de mísseis e de bombas teleguiadas. Ao combate aéreo são destinados os mísseis RVV-MD e RVV-SD de alcance, respetivamente, curto (até 40 km) e médio (até 110 km). A concepção desses mísseis, de acordo com os representantes da corporação Takticheskoie Raketnoie Voorujenie (Mísseis Táticos), deve estar terminada em 2012-2013. Neste momento, eles já estão a ser testados. Em perspectiva, nos próximos anos deverá ser igualmente criado um míssil de nova geração de longo alcance. Ele permitirá atingir alvos como bombardeiros estratégicos, aviões de abastecimento e aviões de vigilância aérea AWACS a 300 quilômetros de distância.
O T-50 também irá receber novos mísseis ar-superfície, dos quais alguns já estão a ser fabricados, como, por exemplo, o Kh-31PD, destinado a atingir estações de radar. No futuro, o caça irá ser equipado com um largo espectro de diversos meios de ataque, incluindo mísseis ligeiros antinavio e bombas teleguiadas de diferentes calibres.
Na prática, hoje já se pode falar do cumprimento do programa PAK FA (sistema de aviação futuro para força aérea tática) durante o qual a Força Aérea irá receber não apenas um avião novo, mas também novo armamento e uma nova infraestrutura terrestre para o uso e manutenção do T-50.
VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

China inaugura linha de trem-bala mais longa do mundo


A China inaugurou nesta quarta-feira a linha de trem-bala mais longa do mundo, ligando a capital, Pequim, no nordeste do país, à cidade de Guangzhou, no sudeste.
Com uma velocidade de 300 quilômetros por hora, o tempo de viagem no trajeto de 2.298 quilômetros foi reduzido de 20 horas para 8 horas.
A primeira composição da nova linha deixou Pequim às 9h desta quarta-feira.
Segundo as autoridades chinesas, a nova linha, que já tinha alguns trechos em operação, é "uma das mais avançadas tecnicamente do mundo".
A inauguração foi marcada para este dia 26 de dezembro para aproveitar as comemorações pelo aniversário de nascimento do ex-líder chinês Mao Tsé-Tung.
A China inaugurou suas primeiras linhas de trem-bala em 2007, e em 2010 já tinha a maior rede do mundo.
Polêmicas
Mas a expansão rápida da rede também vem sendo marcada por polêmicas.
Em julho do ano passado, uma colisão entre trens rápidos em Wenzhou provocou a morte de 40 pessoas e deixou quase 200 feridos.
O acidente provocou protestos populares, acusando as autoridades de colocar o desenvolvimento e o lucro acima da segurança dos passageiros.
O sistema de trens chinês também é alvo de denúncias de corrupção.
As autoridades esperam que a nova linha ajude a recuperar um pouco do prestígio e da reputação de um dos carros-chefe do desenvolvimento do país nos últimos anos. BBC 
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