quinta-feira, 29 de março de 2012

Londres: Argentina não tem vontade nem capacidade para outra guerra


O ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Hammond, acredita que a Argentina não tem o desejo nem a capacidade militar para iniciar, como fez em 1982, outra guerra pela soberania das Ilhas Malvinas.
Hammond fez esta afirmação em declarações publicadas nesta quinta-feira no jornal britânico The Times, a poucos dias do 30º aniversário do início do conflito bélico que Argentina e Reino Unido travaram no Atlântico Sul.
"Não temos nenhuma prova que sugira que os argentinos têm a inclinação ou a capacidade para uma intervenção militar nas Falklands (Malvinas)", ressaltou o titular da Defesa, lembrando que a Argentina não compra novos aviões de combate desde 1982. Ainda assim, o ministro deixou claro que seu país está disposto a reforçar o arquipélago se for necessário.
Este aniversário do conflito foi precedido por uma escalada da tensão entre o Reino Unido e a Argentina devido à insistência de Buenos Aires em negociar a soberania das ilhas.
A mesma se agravou desde que em 2011 os países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil) acordaram impedir a entrada de navios com bandeira das Malvinas em seus portos.
No mês passado, o Reino Unido anunciou o envio às ilhas do destróier HMS Dauntless, equipado com mísseis antiaéreos, cujo desdobramento causou mal-estar na Argentina, que acusou o Reino Unido perante a ONU de militarizar a disputa pela soberania das ilhas. Buenos Aires também questionou a presença do príncipe William nas ilhas em fevereiro, como parte de uma instrução militar.
O conflito bélico de 1982, no qual morreram 255 militares britânicos e 650 argentinos, começou quando soldados argentinos da junta militar de Governo ocuparam as ilhas em 2 de abril e terminou com a vitória do Reino Unido em 14 de junho.segurança nacional

Pode ser muito para alguns, mas não para a Rússia


A Rússia celebra hoje o Dia do Submarinista. A frota de submarinos da Marinha russa está em uma situação difícil. Os próximos anos irão determinar o desempenho do programa nacional de armamentos e são críticos para o seu futuro.
O primeiro porta-mísseis do projeto 955 Borey, o submarino K-535 Yuri Dolgoruky, entrará em serviço na primavera-verão de 2012. O segundo, o K-550 Alexander Nevsky, estará pronto no outono. Também no outono se espera o lançamento do terceiro submarino, o Vladimir Monomakh. Ainda este ano deverá oficialmente começar a construção do quarto submarino estratégico.
O ritmo de construção está aumentando. O Yuri Dolgoruky levou 17 anos a entrar em serviço desde o início de sua construção. Para Alexander Nevsky e Vladimir Monomakh, este prazo será já de 8 anos.
A parte naval do escudo nuclear da Rússia está bastante bem equipada. No entanto, o que falta à Marinha russa hoje são submarinos multiuso, capazes de operar em diferentes condições e necessários para apoiar seus próprios submarinos estratégicos e destruir as embarcações inimigas.
“Pode ser muito para alguns, mas não para a Rússia” – é assim que se deve caracterizar o programa de construção de submarinos multiuso nucleares e a diesel para a Marinha russa. Ainda na atual década, a Marinha receberá entre 8 e 10 submarinos a diesel e 10 submarinos nucleares multiuso do projeto 885 Yasen.
Hoje, a Marinha russa possui 27 submarinos nucleares multiuso, dos quais não mais de 10-12 navios dos projetos 949A Antey (classe Oscar II) e 971 Schuka-B (classe Akula) poderão realmente continuar em serviço depois de 2020.
Como resultado, a frota perderá entre 26 e 30 dos 50 submarinos multiuso disponíveis, recebendo não mais de 20 em troca. O défice de 6-10 navios, possivelmente, não seria muito crítico, mas o seu número ainda hoje é extremamente insuficiente, especialmente considerando que muitos dos submarinos estão sendo reparados ou esperando reparação.
Entre as áreas principais onde a Marinha russa necessita de novos submarinos está o Extremo Oriente russo. Aqui é necessário considerar o potencial da Marinha do Japão que possui 18 submarinos modernos a diesel e que regularmente atualiza a sua frota de submarinos. A Marinha japonesa possui também modernas forças de superfície e aviões anti-submarino. A Frota russa do Pacífico é inferior à japonesa em quantidade e as forças de submarinos nestas condições são um dos mais importantes meios de manter o equilíbrio. Formalmente, a Frota do Pacífico também tem 18 submarinos multiuso nucleares e a diesel, mas uma parte significativa deles não estão aptos para combate. A Frota do Pacífico simplesmente não tem navios com menos de 15 anos. Para efeito de comparação, dos 18 submarinos japoneses, 15 entraram em serviço nos últimos 15 anos.
É possível compensar este défice mas isso requer um grande programa de reparação completa e modernização, bem como a construção mais intensiva de submarinos modernos – tanto nucleares como a diesel.Voz da Russia..Segurança Nacional

Rússia desenvolve equipamento para "soldados do futuro"


Na Rússia, está sendo desenvolvido um equipamento de combate para os “soldados do futuro” – um fato "blindado" de alta proteção. Os testes deste novo equipamento, que tem o nome de Ratnik (Guerreiro), deverão começar em junho próximo e, no ano que vem, poderá ser aprovado para utilização militar.
Se trata de um kit que inclui farda de proteção, equipamentos para comunicações, armamento e munições, assinala Vladimir Kormuchin, diretor-geral da companhia produtora, a Kirassa.
Da farda de proteção, que está sendo modernizada, fazem parte um macacão à prova de estilhaços, um colete à prova de bala, um capacete e outros equipamentos.
O equipamento de proteção da companhia Kirassa é feito em alutex, uma fibra especial. Trabalhos análogos estão sendo realizados também noutros países, tais como Alemanha, Itália, EUA e Israel. Os russos, utilizando técnicas e materiais sofisticados, já haviam desenvolvido outros kits de proteção. Se trata, em particular, do conjunto Permiatchka fabricado pela companhia Kirassa que desde 2002 tem sido adquirido pelo Ministério da Defesa, porém, em pequenas quantidades. Eis o que diz a respeito o diretor-geral da Kirassa, Vladimir Kormuchin:
"Este conjunto protege 90% do corpo humano contra estilhaços de minas, granadas e outro material explosivo. Além disto, ele garante proteção contra chamas durante, no mínimo, 15 segundos. O conjunto é feito em uma fibra com estrutura metálica desenvolvida no nosso país, a russar”.
A mesma fibra é utilizada na indústria atômica e na construção de foguetes. Sua particularidade consiste em que ela é 10 vezes mais leve e resistente que o aço. Além do macacão, o kit Ratnik compreende cerca de 20 elementos, entre eles um capacete de estrutura multilaminar e  um colete com placas cerâmicas à prova de bala. O novo conjunto protetor bloqueia a radiação ultravioleta e infravermelha, tornando o soldado “invisível”, mesmo na mira termovisora. O equipamento é considerado “leve” – o peso total de sua versão-padrão (macacão e colete de nível cinco de proteção) é inferior a 10 kg, e o da versão com colete de nível seis é de cerca de 20 kg. No entanto, os militares do Ministério da Defesa também estudaram os coletes de proteção fabricados no exterior. Eis o que diz a respeito Victor Baranets, observador militar do jornal Komsomolskaia Pravda:
"Um grupo de oficiais do Quartel-General das Tropas Terrestres viajou recentemente à Itália para ver o que se faz lá neste domínio. Constataram que os italianos avançaram muito, bem como os alemães e franceses. Essa viagem de oficiais russos foi uma visita de estudo mas, ao mesmo tempo, serviu para analisar".
Evidentemente, no processo da materialização do projeto Ratnik serão levadas em consideração as principais tendências mundiais existentes na fabricação de meios de proteção individual e de combate a curta distância..segurança nacional

Índia definirá compra de caças em poucos meses


ROBERTO CARLOS DOS SANTOS - Agência Estado
A Índia deve concluir o acordo para compra de 126 caças Rafale fabricados pela francesa Dassault nos próximos meses, informou, nesta quinta-feira, o ministro da Defesa indiano, M.M. Pallam Raju.
"Esperamos poder concluir o negócio o mais rápido possível", disse Raju, acrescentando que algumas decisões importantes ainda precisam ser tomadas - como detalhes sobre a fábrica que construirá os jatos na Índia e a transferência de tecnologia. O Ministério informou que, no dia 31 de janeiro, a Dassault saiu vitoriosa da concorrência para o fornecimento dos caças, ao oferecer o menor preço para o contrato. A empresa francesa derrotou a Eurofighter GmbH, que ofertou o modelo Typhoon.
Raju disse, ainda, que sua pasta publicará um texto destacando o plano de aquisições de defesa para os próximos 15 anos. "O documento vai incluir detalhes sobre as exigências das três Forças Armadas, para permitir que empresas locais possam planejar suas joint ventures e investimentos", acrescentou o ministro. As informações são da Dow Jones. segurança nacional

Força Aérea da Rússia Su 35 [HD]

SU-35S

O Su-35 previu um retorno à proposta brasileira

Russo Su-35 pode retomar a participação no concurso FX-2 brasileiro para o fornecimento de 36 aviões de combate. Na quarta-feira, Março 28, relata "Interfax"referindo-se ao vice-diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar (FSMTC) Alexander Fomin.
"A informação oficial sobre a realização do concurso, não temos, nem sabemos se é mais, se continua, e quem é o vencedor. Embora não exista uma informação clara. Se não continuou na forma de um novo concurso, ou a sua renovação, estamos prontos para cooperar com o Brasil parceiro ", - disse Fomin.
Segundo a "Interfax", no Brasil, também não exclui a possibilidade de maior participação no concurso de caça Su-35.
Inicialmente, a participação na competição brasileira, lançado em 2007, além do Su-35 foram admitidos três aeronaves: Rafale produção da empresa francesa Dassault, American F/A-18E/F Super Hornet da Boeing eo sueco JAS 39 Gripen produção Saab. Considerados os favoritos do concurso e do Rafale é mais barato e fácil de operar Gripen.
FX-2 da concorrência para o fornecimento de 36 aeronaves até 2015. Outros 84 carros foram indo para o Brasil para construir suas próprias licenças em 2024.
Na primavera de 2011, um concurso foi suspenso devido à falta de fundos. No entanto, em fevereiro de 2012, após o anúncio do vencedor do concurso indiano MMRCA Rafale para fornecer 126 aviões de combate multi-média, ministro da Defesa, Celso Amorim do Brasil (Celso Amorim), voou para a Índia para consultas sobre a competição. Conforme relatado, as informações do lado indiano era para ajudar o Brasil a determinar a fase posterior do concurso no FX-2.
Durante a viagem, Amorim à Índia vários meios de comunicação especularam que a competição será o brasileiro favorito é o Rafale. Além disso, a Internet veio o relatório da Comissão suíça concluiu que o sueco JAS 39 Gripen é não só muito mais fraca Rafale, mas ainda inferior à características F/A-18 Hornet desatualizado.
O lutador Su-35 é uma geração 4 + +, no entanto, exceto para as qualidades do stealth é totalmente compatível com a quinta geração. O avião russo é capaz de velocidades de até 2.500 quilômetros por hora e superar a 3,4 mil quilômetros.Raio de caça de combate de até 1,6 mil quilômetros.
No serviço com o Su-35 é de 30 mm de calibre arma. Além disso, a aeronave tem 12 pontos de suspensão para mísseis e bombas de vários tipos.
No início de março, os relatos de uma possível venda para a China do Partido dos 48 Su-35 mais de quatro bilhões de dólares. Em caso de concluir o negócio poderia se tornar o primeiro contrato de exportação na história da aeronave.Lenta.ru,..segurança nacional

RAFAEL - Spike


A família Spike de mísseis Rafael é formada por mísseis táticos precisos com alcance de 2,5-8 km. Os mísseis da família Spike são sistemas eletro-ópticos, multifuncionais, multiplataforma e com links de dados em tempo real. Os mísseis Spike podem ser usados por unidades de infantaria ou montados em veículos de combate, helicópteros e navios de guerra.

A família também inclui os sistemas de mísseis Spike MR, LR e ER

As semelhanças entre os sistemas da quarta geração da família Spike significa que os mísseis compartilham características que, combinadas, são capazes de enfrentar qualquer desafio apresentado pelas forças inimigas. Eles possuem sensores eletro-ópticos CCD/IIR sofisticados para operar durante o dia e à noite e em condições climáticas adversas. Suas trajetórias direcionadas ascensionalmente permitem que a ogiva acerte o alvo com extrema precisão e em seu ponto mais vulnerável. Todos os membros da família Spike têm um baixo custo de ciclo de vida devido à comunalidade efetiva entre os membros, alta confiabilidade, facilidade de uso, e ferramentas de teste embutidas. Além disso, um pacote logístico de apoiocompletamente integrado (ILS) está disponível para a família Spike.

Spike MR e Spike LR - Sistemas de Mísseis de Precisão para Infantaria, Forças Rspeciais e Veículos de Combate

Spike MR e Spike LR são sistemas de mísseis leves portáteis de 4 ª geração. Eles foram especialmente concebidos para máxima eficácia em guerra urbana, guerra tradicional, apoio em terra e missões especiais. A alta probabilidade de sucesso contra alvos fixos e móveis é alcançada por meio de um avançado buscador eletro-óptico CCD / IIR, um rastreador sofisticado e um sistema de guiamento altamente preciso.

O Spike MR opera em modo Fire & Forget (dispare e esqueça), permitindo engajamento autônomo de médio alcance em até 2,5 km. O Spike LR opera em modo Fire & Forget Plus. O Spike LR pode derrotar alvos a uma distância de até 4 km. Além do modo básico Fire & Forget, um  de comunicação de dados de fibra óptica fornece ao atirador a capacidade única de atacar alvos ocultos, atualizar ou alterar alvos após o lançamento, alcançar precisão cirúrgica, evitar fogo amigo, realizar vigilância e avaliação de danos, e obter informações em tempo real. O Spike MR e o Spike LR possuem unidade de comando de lançamento (CLU), visão térmica (TS) e tecnologia de mísseis idênticas. Eles apresentam muitos benefícios em comum, incluindo elevada capacidade de sobrevivência, grande precisão e baixo custo de ciclo de vida. Ambos os mísseis são portáteis e podem ser disparados de dentro de espaços fechados.

Spike ER - Sistema Multifuncional de Mísseis para Veículos de Combate, Helicópteros e Navios de Guerra

O Spike ER é um sistema de mísseis multifuncional e multiplataforma com alcance de até 8 km. Além doseu modo básico de operação, Fire & Forget, o Spike ER tem a capacidade Fire, Observe & Update (dispare, observe e atualize). Ele compartilha os benefícios do sistema Spike LR, incluindo a habilidade de atualizar ou alterar alvos após o lançamento, evitar fogo amigo, efetuar a vigilância e avaliação dos danos e atacar alvos ocultos. Ele é projetado para ser montado em helicópteros, veículos de combate e navios de guerra. O sistema Spike ER também tem um modoFire & Steer (dispare e direcione), no qual o operador pode lançar o míssil sem direcionamento prévio e conduzi-lo manualmente para o alvo (LOAL). O Spike ER também pode ser abastecido com várias ogivas, sendo especialmente adequado para conflitos urbanos, gueras antiterror e conflitos de baixa intensidade. 

MBDA - MISTRAL Sistema de Defesa Aérea Leve


O Mistral 2 é um míssel terra-ar de curto alcance (6 km) capaz de interceptar uma vasta variedade de alvos aéreos, incluindo aqueles com baixo sinal infravermelho. Caracterizado por seu marcante índice de lançamentos de sucesso (93% dos mais de 3.700 lançamentos reais), alta eficiência contra alvos em movimento e aptidão contra aeronaves de asa fixa, helicópteros de baixa atitude, veículos aéreos não tripulados e mísseis de cruzeiro, assim como veículos terrestres em movimento e embarcações.

A MBDA desenvolveu uma série de sistemas de armas terrestres, navais e aéreas capazes de operar os mísseis Mistral 2 “Fire and Forget” com miras infravermelhas avançadas. Os sistemas do armamento Mistral são equipados com sensor fotográfico termal para operações noturnas e diárias, e pode ser equipado com o sistema identificação IFF.

Sistemas Terrestres
A MBDA desenvolveu o ALBI para a defesa de unidades mecanizadas e blindadas. O ALBI se integra com um lançador duplo que pode ser montado em veículos de blindagem leve. Combina a mobilidade e proteção proveniente do veículo com a singular efetividade e rápido tempo de reação do míssil Mistral. O sistema pode ser montado e operado facilmente por apenas um soldado e pode entrar em ação em segundos após a parada do veículo. Dois mísseis podem ser disparados contra dois alvos diferentes com sucesso em menos de cinco segundos.

O ATLAS foi projetado para oferecer mobilidade, flexibilidade, alto poder de fogo e autonomia para as unidades de Defesa Aérea Mistral. O Atlas é um lançador duplo equipado com dois mísseis de pronto disparo. Poder ser instalado em uma vasta variedade de veículos de alta mobilidade (Hummer, UNIMOG, PINZAGAUER, etc.) ou disponível na forma de pedestais. Demora menos de quinze segundos para preparar os sistemas operacionais e menos de cinco segundos para entrar em ação contra dois alvos diferentes.

Os lançadores ATLAS e ALBI são equipados com visores termais de 4ª geração IR, possibilitando a detecção de alvos aéreos a distâncias além 15 km, podendo também possuir o dispositivo de identificação IFF. Eles podem ser coordenados através de um MCP.

O míssil Mistral também tem funcionalidades nos Veículos de Combate Multifuncionais (VCM) desenvolvidos pela MBDA em cooperação com a Rheinmetall Defense Eletronics, da Alemanha. O sistema foi projetado para atender a crescentes requerimentos por um sistema de armamento de alta mobilidade que possa ser adaptado a diferentes missões. Este primeiro desenvolvimento, que está preparado para uma produção em série, está focado na defesa aérea e carrega quatro mísseis Mistral de pronto lançamento e mais quatro outros mísseis como reserva. O sistema automático de configuração para defesa aérea foi validado por inúmeros testes de lançamento do Mistral, assim como sua capacidade de ação, possibilitando em poucos segundos o acionamento contra dois alvos em direções opostas. Os sucessos destes testes demonstram as habilidades de contra ataque dos VCMs. Como plano futuro, as capacidades dos VCMs serão extendidas para lançamentos de mísseis contra blindados e bunkers.

Sistemas Navais
O sistema de lançamentos de mísseis de defesa aérea Mistral 2 pode servir como a principal forma de defesa aérea para navios de guerra de classes menores, como patrulhas e cargueiros, ou como complemento para as capacidades já existentes de embarcações maiores, como fragatas e porta-aviões. Para operar os mísseis Mistral 2 em plataformas diferentes, a MBDA propõe duas formas de lançadores de baixo custo de operação fácil e rápida recarga.

O SIMBAD-RC é um lançador duplo de peso leve equipado com dois mísseis de pronto lançamento Mistral 2. Montado em um lançador fixo e controlado em uma sala de operações, é projetado essencialmente para a defesa antiaérea de embarcações de patrulha ou carga. Irá substituir o sistema SIMBAD de operação manual que está em serviço em muitas forças navais do mundo.

O TETRAL vem sendo desenvolvido para prover a defesa antiaérea de embarcações de patrulha a até fragatas.  Montado em um lançador fixo e controlado em uma sala de operações, o TETRAL é equipado com quatro mísseis de pronto lançamento Mistral 2 e tem capacidade de ação automática. O sistema já está operando em algumas corvetas.

O SIMBAD RC e o TETRAL são equipados com visores termais de 4ª geração IR, possibilitando a detecção de alvos aéreos a distâncias além de 15km. Para a proteção de embarcações de guerra, particularmente em águas litorâneas, de baixa velocidade ou quando estão atracadas, elas se tornam vulneráveis a diversos perigos, principalmente a navios de menor tamanho. Para isso, a MBDA está trabalhando com outro fornecedor para a entrega de um lançador híbrido de míssil Mistral a ser incorporado neste cenário.

Sistemas Aéreos
Com base no míssil Mistral 2 “Fire and Forget” e sua mira infravermelha avançada, a MBDA tem desenvolvido o ATAM, o primeiro sistema de mísseis ar-ar com suporte para helicópteros a entrar em serviço.

O ATAM é um sistema de mísseis de peso leve que possibilita aos helicópteros a capacidade de interceptar outros helicópteros ou aviões a distâncias superiores a 6km até em alta atitude. Veículos de blindagem leve também podem ser alvos dos mísseis ATAM.

O sistema é composto por dois lançadores duplos, provendo quatro mísseis de pronto lançamento aos helicópteros que pode ser disparado pelo sistema de carga de mísseis. É importante ressaltar que pode ser integrado a qualquer modelo de helicóptero de transporte, carga ou ataque.

Armado com o sistema ATAM, de uso simples e de manutenção fácil, o helicóptero terá uma capacidade de autodefesa integrada, assim como capacidade de operar missões de combate ar-ar enquanto protege outros helicópteros e forças terrestres.

Status de Programa
O MISTRAL tem suas aplicações nas forças terrestres, navais e aéreas, sendo selecionado por mais de 40 forças armadas de 27 países. Mais de 17.000 mísseis foram produzidos
segurança nacional

RAFAEL - Iron Dome


O Iron Dome da Rafael - o primeiro sistema combinado contra mísseis, artilharia e morteiros e de defesa aérea de muito curta distância com provas dadas em combate a nível mundial. Eficaz, inovador e economicamente acessível, o Iron Dome é a vanguarda em termos de neutralização de mísseis (alcance de 70 km ou superior) e de morteiros de curto alcance ao mesmo tempo que disponibiliza uma resposta de mísseis VSHORAD (até 10 km) em relação a ameaças de defesa aérea comuns.

Seleccionado pelo Ministério da Defesa israelita, o Iron Dome é actualmente responsável pela camada próxima da protecção de defesa aérea e contra mísseis estratificada de Israel. O Iron Dome foi escolhido como o sistema que oferece a solução de defesa mais abrangente a um amplo leque de ameaças num ciclo de desenvolvimento relativamente curto e a um custo baixo por alvo destruído. O sistema é operado pela Força Aérea israelita.

Em Abril de 2011, o Iron Dome alcançou o estado de comprovado em combate após ter interceptado com êxito mísseis Grad disparados contra o sul de Israel a partir da Faixa de Gaza.

O Iron Dome disponibiliza detecção, identificação e intercepção rápida de mísseis e morteiros com alcances de 70 km ou mais, e contra aeronaves, helicópteros, veículos aéreos não tripulados (UAV) e munições guiadas de precisão (PGM). O sistema é eficaz em todas as condições meteorológicas incluindo nuvens baixas, chuva, tempestades de areia ou nevoeiro. O Iron Dome proporciona uma defesa robusta e selectiva. O sistema identifica e responde a ameaças apenas em áreas defendidas, desta forma evitando lançamentos desnecessários e reduzindo de forma significativa os custos. Um único lançador Iron Dome pode proteger a área de uma cidade de até dimensão média.

O Iron Dome inclui um interceptor único com uma ogiva especial que detona qualquer alvo no ar no espaço de segundos. O sistema pode lidar com múltiplas ameaças simultaneamente.
Componentes do Iron Dome

·                  Radar de Detecção Móvel e de Rastreio - Radar Multi-Missão (MMR)
·                  Unidade de Controlo e de Gestão de Batalha
·                  Sensores
·                  Unidade de Lançamento de Mísseis Móvel (MFU) com 20 interceptores Tamir

Vantagens do Iron Dome

·                  Operação em todas as condições meteorológicas diurnas/nocturnas
·                  Gestão selectiva de ameaças de salvas na área defendida.
                   Os alvos fora da área defendida são ignorados.
·                  Ogiva de ameaça detonada na sua trajectória.
·                  Ameaças destruídas fora da área defendida em voo.
·                  Possibilidade de ligação a Imagem de Situação Aérea (ASP) de escalão alto.
·                  Permite classificação de famílias de ameaças de alvos.
·                  Bateria de sistema facilmente transportável e móvel.
·                  Interceptores sem necessidade de manutenção com um ciclo de vida de 15 anos.
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