segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Navio da ONG Sea Shepherd é danificado por onda gigante


Uma onda gigante tirou de combate um dos navios usados pela organização ambientalista Sea Shepherd. O navio teve o casco rachado, logo no início de sua nova campanha contra os navios baleeiros japoneses que trabalham na Antártida.
Após este revés, o capitão Alex Cornelissen, do navio Bob Barker, explicou à Agência Efe que agora sente "um pouquinho mais de pressão", embora tenha garantido que a Sea Shepherd prosseguirá com seu objetivo de defender as baleias.
O Bob Barker, um navio projetado para quebrar o gelo, forma junto com o Brigitte Bardot e o Steve Irwin a frota enviada em dezembro à região pela Sea Shepherd com o propósito de impedir que os navios baleeiros japoneses capturem nesta temporada 900 cetáceos com supostos "fins científicos".
Porém, na quarta-feira passada, uma gigantesca onda de seis metros abriu uma rachadura no casco e danificou um dos pontilhões do Brigitte Bardot, um navio equipado com potentes motores e adquirido há pouco tempo.
Este incidente ocorreu cerca de 2,4 mil quilômetros ao sudoeste do litoral do porto australiano de Fremantle, quando o navio, com 10 tripulantes a bordo, tentava acompanhar a embarcação japonesa Nisshin Maru.

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Agora, o Brigitte Bardot, que foi adquirido depois que o Ady Gil afundou em janeiro do ano passado, navega de volta a Fremantle para ser reparado, um trabalho "que durará meses", afirmou Cornelissen.
Além disso, o navio Steve Irwin, que já prestou ajuda à organização, vai escoltarao Sea Shepherd até o porto e depois voltará "o mais rápido possível" para se unir à campanha realizada pelo Bob Parker.
A oitava campanha do Sea Shepherd foi denominada como "Operação Vento Divino", como a dos pilotos kamikazes japoneses que combateram durante a Segunda Guerra Mundial.
Este nome tem o objetivo enviar aos navios baleeiros a mensagem de que serão perseguidos com "ferocidade", para tentar acabar com a temporada de caça às baleias.
O Japão, país com uma forte tradição baleeira, investiu US$ 29 milhões para reforçar a proteção de seus três navios comandados por Yushin Maru, que partiu este mês rumo à Antártida.
O Governo japonês aumentou a segurança nos navios por causa da estratégia agressiva desenvolvida pela organização ambientalista, que realizou abordagens, lançou bombas de efeito moral contra os navios e colocou seus ativistas atracados no casco dos baleeiros, ações que forçaram a frota japonesa a suspender em fevereiro a temporada anual de caças às baleias.
O capitão Cornelissen garantiu que o objetivo imediato é o de localizar a embarcação Nisshin Maru, embora tenha admitido que será "difícil", especialmente agora que a Sea Shepherd ficou sem o Brigitte Bardot, um navio que "é rapidíssimo".
A campanha também será realizada em uma das zonas mais remotas e inóspitas do planeta como são as águas antárticas, onde neste momento há "bastante gelo", além de ondas enormes, explicou o capitão do Bob Barker.
"A pequena frota japonesa está descendo rumo à região (antártica) e ainda há tempo porque não começaram sua campanha (de caça)", explicou Cornelissen em entrevista à Efe por telefone.
A caça comercial de baleias está proibida desde 1986, mas diversas exceções permitiram a países como Japão, Islândia e Noruega continuarem com as capturas.
No Japão a captura das baleias foi retomada em 1987 alegando motivos científicos e, desde então, no entanto, o consumo da carne destes mamíferos se reduziu nos restaurantes japoneses nos últimos anos.
A Austrália apresentou no ano passado um requerimento na Corte Internacional de Justiça contra a caça japonesa de baleias, por considerar que tem fins comerciais e não científicos, enquanto vários países latino-americanos pediram ao Japão que ponha fim a esta prática

Comando de Operações Terrestres-


Departamento de Ciência e Tecnologia


A defesa e o desenvolvimento do Brasil necessitam de um Exército forte e capaz de proteger um País continental como o nosso. Para fazer isso, a Força Terrestre precisa manter-se atualizada no campo da ciência, tecnologia e inovação. Nesse sentido, o Departamento de Ciência e Tecnologia é o órgão central de um sistema que envolve vários centros de pesquisa e que promove o desenvolvimento de uma indústria de defesa nacional com um caráter dual de seus produtos. A seguir, você encontrará mais informações sobre esse importante setor do Exército Brasileiro.

F-X2 Foi aberta a temporada 2011- 2012. Será a última?


Da esquerda para a direita - Jan-Erik Lovgren, Gen Anders Silwer, Sen Blairo Maggi, Dan Jagblod e Bengt Janèr

Após um primeiro semestre morno, para não dizer gelado, com a própria Presidente Dilma Rousseff afirmando que o início das tratativas do F-X2 no seu governo, ocorreria só em 2012 a temporada 2011 iniciou.
Com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do senado Federal  realizando a primeira Audiência Pública sobre o Programa F-X2, com o Painel onde foi apresentado pela empresa SAAB e membros do governo sueco. Em especial a presença sempre correta do Gen Anders Silwer comandante da Força Aérea da Suécia.
Presentes ao Painel da SAAB:
  -  Bengt Janér – Diretor-Geral – SAAB Brasil;
  –  Dan Jangblad – Diretor Estratégico da SAAB;
  –  Brig. Anders Silwer – Comandante da Força Aérea Sueca; e
  –  Jan-Erik Lovgren – Vice-Chefe da Agência Sueca para Não-Proliferação e Controle de Exportação.
As próximas apresentações previstas são:
            18 Agosto Boeing  F/A-18 E/FSuper Hornet
            25 Agosto Dassault  Rafale
Gripen ultrapassa 160.000 Horas Voadas -Gripen NG avança com novos avionicos e displays Link
Determinante de sucesso – o Baixo Custo de Ciclo de Vida do Gripen NG Link
Caças gripen Suecos partem para Operação na Líbia Link
Palestra da SAAB AB proferida por Bengt Janer Audiência Pública – Câmara dos Deputados – 14 outubro 2009 Link

EUA vendem sistema de defesa antiaérea para Emirados Árabes




Os Estados Unidos assinaram uma venda de US$ 3,5 bilhões em um avançado sistema de interceptação de mísseis para os Emirados Árabes Unidos, parte de um acordo para acelerar militarmente seus amigos e aliados próximos ao Irã.
O acordo, assinado em 25 de dezembro e anunciado na noite de sexta-feira pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, "é um importante passo na melhora da segurança da região por meio de uma arquitetura regional de defesa contra mísseis", afirmou o secretário de imprensa do Pentágono, George Little, em comunicado.
O Congresso norte-americano foi notificado na proposta de venda em setembro de 2008 pela administração do ex-presidente George W. Bush. Na ocasião, o sistema construído pela Lockheed Martin Corp havia sido projetado para envolver mais mísseis, ter mais unidades com "controle de fogo", mais conjuntos de radar, tudo a um custo cerca de duas vezes superior aos Emirados Árabes Unidos.
O acordo representa a primeira venda externa dos chamados "Theater High Altitude Area Defense (THAAD)", ou defesa de áreas de alta altitude, o único sistema produzido para destruir mísseis balísticos de curto e médio alcance, tanto dentro como fora da atmosfera terrestre.
Os Estados Unidos, segundo o acordo entre os governos, irá entregar dois dispositivos THAAD, 96 mísseis, dois radares da Raytheon com mais de 30 anos de peças de reposição, além de suporte e treinamento com apoio logístico para os Emirados Árabes Unidos, disse Little.
"A aquisição deste sistema de defesa criterioso reforçará os ares dos Emirados Árabes Unidos e a sua capacidade de se defender de mísseis, reforçando a robusta cooperação de mísseis balísticos entre os Estados Unidos e os Emirados", afirmou.
A Lockheed Martin não estava imediatamente disponível para responder as solicitações sobre as datas das entregas dos THAAD, que fazem parte de uma defesa que está sendo construída pela administração de Barack Obama na Europa e Oriente Médio contra o aumento das capacidades de mísseis do Irã.

Segunda sonda começa a orbitar a Lua para desvendar mistérios


Concepção artística mostra a entrada da sonda na órbita lunar
Foto: Nasa/Divulgação

A segunda sonda lunar da Nasa, que estudará a composição do satélite da Terra, entrou na órbita lunar no domingo, como estava planejado, anunciou a agência espacial americana. "A Nasa recebe o Ano-Novo com uma nova missão de exploração", afirmou o administrador Charles Bolden.
As duas sondas Grail ("Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior", na sigla em inglês) já estão em órbita lunar, depois que a Grail-A atingiu a posição no sábado. A missão, com custo de US$ 500 milhões, elaborará pela primeira vez um mapa do núcleo da Lua.
Durante o trabalho de exploração, as sondas orbitarão a uma distância, uma da outra, de 200 km e, segundo os cientistas, as mudanças regionais na gravidade lunar farão com que diminuam ou aumentem levemente sua velocidade. Isto, por sua vez, modificará a distância que as separa e os sinais de rádio transmitidos pelas sondas medirão as variações menores. Desta forma, os pesquisadores poderão criar mapas do campo de gravidade.
Com esses dados, os cientistas poderão deduzir o que há debaixo da superfície lunar com suas montanhas e crateras, e poderiam entender melhor por que o lado oculto da Lua é mais abrupto que o lado visto desde a Terra. Outro dos mistérios que Grail poderia revelar, segundo Zuber, é se a Terra teve em outro tempo uma segunda lua menor. Há astrônomos que acreditam que algumas das marcas na superfície da Lua são resultado de uma colisão com um satélite menor.
Mistérios
Os cientistas acreditam que a Lua se formou quando um objeto mais ou menos do tamanho de Marte se chocou contra a Terra, logo depois da formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. "Na verdade, entendemos pouquíssimo como essa formação aconteceu e como ela se resfriou depois do incidente violento", disse Maria Zuber, cientista-chefe do Grail, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Um enigma persistente é o que faz o lado oculto da Lua ser tão diferente da face voltada para a Terra. Enquanto o lado "de cá" é cheio de planícies grandes e escuras, formadas por antigas erupções vulcânicas, o outro lado é praticamente um grande planalto. "Parece que a resposta não está na superfície", disse Zuber. "Achamos que a resposta está trancada no interior."
Zuber e sua equipe têm 82 dias para fazer as medições. Se as sondas, construídas pela Lockheed Martin e movidas a energia solar, resistirem além do próximo eclipse solar, em junho, a missão de 496 milhões de dólares pode ser prorrogada para realizar um mapeamento detalhado da superfície lunar, à altura de apenas 25 km.
AFP

China mira Lua em seus planos de nova superpotência espacial


Efe
 O Governo da China confirmou nesta quinta-feira, 29, que em menos de cinco anos levará pela primeira vez um veículo não-tripulado à superfície da Lua, um primeiro passo para que mais adiante seus astronautas pisem o satélite e o país siga os passos dos Estados Unidos e da Rússia no caminho para ser tornar a nova superpotência espacial.

O objetivo foi fixado no "Livro Branco sobre as Atividades Espaciais de 2011", um documento do Executivo chinês apresentado nesta quinta-feira em entrevista coletiva. No texto, o Governo estabelece outras metas da corrida espacial chinesa durante o Plano Quinquenal do período 2011-2015.

Dessa forma, indica que o programa lunar (um dos ramos mais importantes da investigação espacial chinesa, junto dos voos tripulados e os projetos para uma estação permanente no cosmos) será centrado em desenvolver com sucesso uma tecnologia que mais tarde permita levar astronautas ao satélite.

A China já conseguiu que dois de seus satélites ("Chang'e" 1 e 2) chegassem até a órbita lunar, em 2007 e 2010, embora estas sondas simplesmente tenham servido para recolher informações fotográficas do satélite e estavam programadas para retornar violentamente depois ao planeta Terra.

As sondas cumpriram a primeira etapa do programa, destaca o documento, detalhando que em meia década deverá ter início a segunda fase (o mencionado pouso na superfície da lua e passeios tripulados no satélite) para que a terceira inclua o recolhimento de material lunar e retorno à Terra dos veículos.

Não há data fixa para a chegada do satélite terrestre dos primeiros "taikonautas" (apelido com o qual frequentemente se alude aos astronautas chineses, já que espaço em mandarim é "taikong). Levando em conta que a China parece dividir este programa em fases de cinco anos, este fato histórico poderia ocorrer entre 2020 e 2025, meio século depois do que os Estados Unidos, o primeiro país a alcançar essa façanha.

A prospecção lunar é talvez a parte de maior destaque dos futuros planos espaciais da China, mas não a única: o Livro Branco assinala que o país também continuará programas de prospecção de planetas e asteroides, do Sol, e de buracos negros, entre outros corpos celestiais.

Também conduzirá experiências sobre microgravidade, vida no espaço, e promoverá a cooperação internacional no estudo do cosmos, assinalou, lembrando que já colaborou neste sentido com países como a Rússia e a Austrália.

Ao mesmo tempo, a China, que nesta semana também iniciou o funcionamento da "Bússola", seu sistema de posicionamento alternativo ao GPS americano, garantiu que nos próximos cinco anos aumentará o controle do lixo espacial e dos sistemas de alarme quando esses fragmentos caírem na superfície terrestre.

O Conselho de Estado insiste no documento que a prospecção espacial "é uma importante parte da estratégia geral de desenvolvimento da nação" para meia década 2011-2015, no qual a China procura seguir ascendendo em seu caminho a ser um país desenvolvido, com a inovação tecnológica como prioridade.

Esta corrida preocupa, no entanto, como na época ocorreu com a missão soviética, a principal potência espacial atual, os EUA, onde alguns políticos, oficiais do Exército e meios de comunicação veem com receio o caráter totalmente militar do programa espacial chinês.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país asiático Hong Lei quis nesta quinta-feira responder a esses temores, assegurando em entrevista coletiva que a China "sempre ressalta que seu objetivo é fazer uso pacífico do espaço, e procura cooperar internacionalmente neste campo".

China lançou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003 e desde então alcançou outros objetivos, como o primeiro "passeio" de um de seus cosmonautas fora da nave (2008) e o primeiro acoplamento de dois veículos (no mês passado), passo-chave para sua futura estação espacial permanente.

Para os especialistas, a China ainda está em uma fase muito preliminar no que diz respeito às tecnologias espaciais, comparável aos EUA e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) nos anos 60, mas avança de forma mais rápida do que fizeram na época as duas superpotências da Guerra Fria em sua corrida espacial.

Irã testa míssil de cruzeiro em exercício militar


AE - Agência Estado
A Marinha do Irã informou que testou um míssil de cruzeiro terra-terra nesta segunda-feira, durante exercícios de militares ra em águas internacionais perto do estratégico estreito de Ormuz, informou a agência oficial de notícias Irna. O míssil, chamado Ghader, palavra em farsi para capaz, foi descrito como uma versão melhorada de um míssil anterior.
Segundo a Irna, o míssil "atingiu seu alvo com sucesso" durante o exercício de guerra. Uma versão anterior do mesmo míssil de cruzeiro tinha um raio de alcance de 200 quilômetros, podia viajar a altitudes baixas e havia indicações de que poderia conter a presença naval norte-americana no Golfo Pérsico.
Os exercícios militares iranianos, que podem aproximar seus navios de embarcações da Marinha dos Estados Unidos que operam na mesma área, são a última demonstração de força do Irã após as crescente críticas internacionais por causa de seu programa nuclear.
Os 10 dias de exercícios ocorrem em meio a conflitantes comentários de autoridades iranianas sobre as intenções de Teerã de fechar o estreito de Ormuz e as advertências norte-americanas contra tal medida.
A última versão do Ghader foi entregue em setembro para a divisão naval da Guarda Revolucionária do Irã, que tem como função proteger as fronteiras marítimas do país. Na época, Teerã disse que o míssil era capaz de destruir navios de guerra.
"Na comparação com a versão anterior, o altamente avançado míssil Ghader recebeu atualizações em seu sistema de radar, comunicação com satélite e precisão quando ao alvo de destruição, assim como no alcance e mecanismo de evasão de radar", disse o contra-almirante Mahmoud Mousavi, porta-voz para os exercícios militares.
A televisão estatal mostrou imagens do lançamento do míssil e informou que ele tem capacidade de atingir alvos "a centenas de quilômetros de distância" do ponto de origem. A emissora informou que outros dois mísseis, com alcance menor, também foram testados nesta segunda-feira.
Os testes ocorreram apenas um dia depois de a Marinha iraniana ter feitos testes com o míssil terra-ar chamado Mehrab, altar em farsi, descrito como um míssil de médio alcance. As informações são da Associated Press. 

Irã provoca Estados Unidos com míssil após sanções americanas




RFI
Um dia após o presidente americano, Barack Obama, assinar uma lei que proíbe a entrada do petróleo iraniano nos Estados Unidos, Teerã reagiu com novas provocações. Neste domingo, lançou um míssil de médio alcance no Estreito de Ormuz, projetado para não ser reconhecido pelos radares antimísseis, e anunciou que testou pela primeira vez barras de combustível nuclear.

A tensão entre americanos e iranianos aumentou depois que uma lei foi promulgada no Pentágono, neste sábado, reforçando as sanções contra o setor financeiro do Irã. O Banco Central iraniano disse que vai "reagir com força e confiança".
O governo de Mahmoud Ahmadinejad realizou neste domingo novos exercícios militares navais, vistos como uma provocação direcionada aos americanos. Foi lançado ao mar um míssil de médio alcance totalmente produzido por iranianos. Segundo autoridades do país, os testes dos mísseis de longo alcance serão realizados nos próximos dias.
Na semana passada, o Irã ameaçou bloquear todos os petroleiros no Estreito de Ormuz, por onde passa um quarto do petróleo produzido no mundo.
Segundo analistas políticos de Washington, o presidente iraniano não pode aceitar as novas sanções sem comprar uma briga com os Estados Unidos. O Irã já é um país pobre e com poucas fontes de renda. Se ele não puder exportar o petróleo para economias ricas, como a americana e a europeia, a situação econômica e possivelmente política colocará o presidente Mahmoud Ahmadinejad em uma situação ainda mais delicada internamente.
Ação militar contra o Irã é possível
A União Europeia espera chegar a uma decisão sobre o aumento de sanções contra o Irã devido ao seu programa nuclear até final de janeiro, segundo informou hoje o porta-voz de assuntos estrangeiros do bloco, Michael Mann.
Estados Unidos e Israel dizem não descartar uma ação militar contra o Irã, se a diplomacia não conseguir resolver a questão nuclear do país. Teerã afirma que o seu programa nuclear é para fins pacíficos, mas o Ocidente não acredita nesta versão e a chama de "disfarce para construir uma bomba".
Neste domingo, mais uma provocação: o Irã anunciou que testou pela primeira vez barras de combustível nuclear contendo urânio natural. "Elas foram introduzidas no interior do reator de pesquisa nuclear de Teerã para verificar seu bom funcionamento", informou a Organização Iraniana de Energia Atômica.
Colaboração de Carolina Bonadeo, correspondente da RFI em Nova York.